PPC - Ciências Sociais - Bacharelado - Matriz: 2013
PPC - CIÊNCIAS SOCIAIS BACHARELADO - matriz - 2013.pdf
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS - ICS
COLEGIADO DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – BACHARELADO
PROJETO PEDAGÓGICO
CIÊNCIAS SOCIAIS - BACHARELADO
Maceió
Março/2013
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS - ICS
COLEGIADO DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – BACHARELADO
CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS - BACHARELADO
Projeto pedagógico reformulado para
fins de atualização teórico-metodológica
e adequação às diretrizes curriculares
nacionais.
Pró-Reitoria de Graduação
Prof. Dr. Amauri da Silva Barros - Pró-reitor
Coordenadoria de Cursos de Graduação - CCG
Prof. Dr. Alexandre Lima Marques da Silva – Coordenador
Diretor do Instituto ou Unidade Acadêmica
Prof. Dr. Evaldo Mendes da Silva
Vice-Diretor do Instituto ou Unidade Acadêmica
Prof. Dr. Emerson Oliveira do Nascimento
Responsável pela Revisão do Projeto Pedagógico:
José Anchieta Bezerra de Melo - Técnico em Assuntos Educacionais/PROGRAD
Comissão de Elaboração do Projeto:
Elder Patrick Maia
Emerson Nascimento
Evaldo Mendes da Silva
Fernando de Jesus Rodrigues
João Batista Bitencourt
João Vicente Costa Lima
Nádia Meinerz
Ranulfo Paranhos
Silvia Aguiar Carneiro Martins
Maceió
Março/2013
2
Sumário
1.
IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL .................................................................................... 5
2.
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ............................................................................................ 5
3.
INTRODUÇÃO AO CURSO ................................................................................................ 9
4.
OBJETIVOS...................................................................................................................... 14
5.
METODOLOGIA ............................................................................................................... 15
6.
PERFIL DO EGRESSO..................................................................................................... 17
7.
HABILIDADES E ÊNFASES ................................................. Erro! Indicador não definido.
8.
CAMPOS DE ATUAÇÃO .................................................................................................. 19
9.
MATRIZ CURRICULAR .................................................................................................... 20
10. ORDENAMENTO CURRICULAR ..................................................................................... 22
11. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS ........................................................................................ 24
12. ESTÁGIO SUPERVISIONADO ......................................................................................... 61
13. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ..................................................................... 62
14. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................................................. 63
15. AVALIAÇÃO ..................................................................................................................... 65
16. INFRAESTRUTURA ......................................................................................................... 67
ANEXO 1. REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO .................................... 68
ANEXO 2 – REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ... 73
3
1.
IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL
INSTITUIÇÃO: Universidade Federal de Alagoas
CAMPUS: A.C. Simões
UNIDADE ACADÊMICA: Instituto de Ciências Sociais
CNPJ: 24.464.109/0001-48
ENDEREÇO: Av. Lourival Melo Mota, s/n, Tabuleiro dos Martins - Maceió - AL, CEP: 57072900.
CIDADE/UF: Maceió/ AL
TELEFONE DA COORDENAÇÃO: +55 82 3214.1324
SITE: http://www.ufal.edu.br/unidadeacademica/ics/graduacao/bacharelado
EMAIL: coordenação.csob@ufal.br
SITE DA UNIVERSIDADE: www.ufal.edu.br
TELEFONE DA REITORIA: + 55 82 3214-1051
TELEFONE DA PROGRAD: + 55 82 3214-1084
MANTENEDORA: Ministério da Educação (MEC)
4
2.
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
INSTITUIÇÃO MANTENEDORA:
Ministério da Educação (MEC)
Município-Sede: Brasília – Distrito Federal (DF)
Dependência: Administrativa Federal
INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR:
Razão Social: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CNPJ/MF: 24464109/0001-29
Endereço: Av. Lourival de Melo Mota S/N – Campus A. C. Simões
Tabuleiro do Martins
CEP: 57072-970 – Maceió/AL
Telefone: (82) 3214-1001
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Sociais
Denominação do Curso: Ciências Sociais - Bacharelado
Modalidade: Presencial
Título ofertado: Bacharel em Ciências Sociais
Portaria de Reconhecimento: Resolução nº 49-B/93 CEPE/UFAL em 09/08/1993
Ato de Renovação de Reconhecimento: Portaria Nº 286 de 21/12/2012 publicada em
27/12/2012.
Turno de funcionamento: integral
Integralização do Curso: 8 semestres - 4 anos (mínimo) à 14 semestres - 7 anos
(máximo)
Vagas anuais: 40
Regime: semestral
Formas de ingresso: Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM); Sistema de Seleção
Unificada (Sisu); Reopção e Transferência.
Carga Horária: 2540 horas
5
Perfil do Egresso:
O Bacharel em Ciências Sociais atua na busca da compreensão do funcionamento dos
sistemas sociais, estabelecendo relações entre seus agentes e a dinâmica das
transformações políticas e sociais. Em sua atividade, articula a teoria social, a pesquisa
e a prática profissional para a compreensão de questões relevantes do contexto social,
político e cultural, podendo subsidiar a formulação, execução, acompanhamento e
avaliação de políticas públicas e programas em órgãos governamentais. Coordena e
supervisiona equipes de trabalho, elabora pareceres, projetos e laudos sobre assuntos
sociais e culturais. Em sua atuação, considera as ciências sociais como prática que
compõe a identidade nacional.
Campo de Atuação:
O Bacharel em Ciências Sociais pode atuar como pesquisador em Instituições de
Ensino Superior; em órgãos públicos e organismos internacionais na elaboração de
políticas e programas sociais; em movimentos e organizações sociais; em empresas e
institutos de pesquisas. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria
ou prestando consultoria.”
Colegiado: A definição do Colegiado do Curso ocorre conforme Regimento Geral da
UFAL de 30/01/2006, Título II Capítulo V, Seção II, Art. 25 e Portaria N° 559 de 28 de
junho de 2001. O colegiado é renovado periodicamente, de dois em dois anos, sendo
constituído por cinco professores do Instituto de Ciências Sociais, dentre eles o
coordenador e o vice-coordenador, um funcionário e um representante discente.
Membros Titulares
RANULFO PARANHOS DOS SANTOS FILHO – Coordenador
GABRIEL AUGUSTO MIRANDA SETTI – Vice-Coordenador
JOAO BATISTA DE MENEZES BITTENCOURT
FERNANDA RECHENBERG
BRUNO CESAR CAVALCANTI
Membros Suplentes
NADIA ELISA MEINERZ
SILOE SOARES DE AMORIM
6
PAULO DECIO DE ARRUDA MELLO
ALICE ANABUKI PLANCHEREL
SILVIA AGUIAR CARNEIRO MARTINS
Representantes dos Técnico-Administrativos
Titular: ARIELLE DARINE ACIOLI QUIRINO
Suplente: ANA PAULA CAVALCANTE DE LIMA
Representantes dos Discentes
Titular: AMANDA BALBINO
Suplente: LUCIANE CRISTINE DOS SANTOS
Núcleo Docente Estruturante: Criado em abril de 2012, o núcleo atende à resolução
nº 1 de 17 de junho de 2010 da CONAES (Comissão de Avaliação da Educação
Superior) e à regulamentação do Fórum de Colegiados e em avaliação pelo CONSUNIUFAL. O NDE do Curso de Ciências Sociais-Bacharelado é composto pelos
professores:
Prof. Dr. Elder Patrick Maia Alves
Prof . Dr. Emerson Oliveira do Nascimento
Prof. Dr. Joao Vicente Ribeiro Barroso da Costa Lima
Prof. Dr. João Batista de Menezes Bittencourt
Prof. Dr. Evaldo Mendes da Silva
Profª. Drª. Sílvia Aguiar Carneiro Martins (presidente)
Corpo Docente:
- Alice Anabuki Plancherel
- Fernando de Jesus Rodrigues
- Amaro Xavier Braga Junior
- Gabriel Augusto Miranda Setti
- Arim Soares do Bem
- João Batista de Menezes Bittencourt
- Belmira Rita da Costa Magalhães
- João Vicente Costa Lima
- Bruno César Cavalcanti
- Júlio Cezar Gaudêncio da Silva
- Elder Patrick Maia Alves
- Luciana da Conceição Farias Santana
- Emerson Oliveira do Nascimento
- Nádia Elisa Meinerz
- Evaldo Mendes da Silva
- Paulo Décio de Arruda Mello
- Evelina A. Fernandes de Oliveira
- Rachel Rocha de Almeida Barros
- Fernanda Rechenberg
- Ranulfo Paranhos dos Santos Filho
7
- Ruth Vasconcelos Lopes Ferreira
- Tania Nobre de Medeiros
- Siloé Amorim
- Wagner Neves Diniz Chaves
- Sílvia Aguiar Carneiro Martins
Demais Funcionários: O Curso de Ciências Sociais – Bacharelado conta com um
Técnico em Assuntos Educacionais (TAE) e um técnico administrativo, o qual é
compartilhado com o Curso de Ciências Sociais - Licenciatura.
8
3.
INTRODUÇÃO AO CURSO
As origens do Curso de Ciências Sociais – Bacharelado datam de meados da
década de 1980, quando o Curso de Licenciatura em Estudos Sociais foi
reconhecido pela Portaria Nº 176, de 10 de março de 1985, publicada no Diário
Oficial de 11 de março de 1986. O curso fazia parte do então Departamento de
Estudos Sociais e conferia aos formandos a habilitação em Educação, Moral e
Cívica.
Com a definição de uma nova política acadêmica na Universidade Federal de
Alagoas – UFAL, em 1992, os projetos pedagógicos dos cursos de graduação já
existentes passaram por um processo de adaptação, visando, principalmente, a
adoção do sistema seriado anual em substituição ao sistema de crédito semestral
até então em vigor. Além disso, dirigiam-se ao antigo curso inúmeras críticas, tais
como ao seu caráter generalizante, à dificuldade em configurar uma identidade mais
precisa no espaço acadêmico da Universidade e ao desgaste sofrido pela disciplina
Educação Moral e Cívica – foco da habilitação do Curso de Estudos Sociais - no
contexto da sociedade brasileira do período. Nessa época, o referido curso já havia
sido extinto em praticamente todas as universidades brasileiras.
Face à Lei 8.663, de 14 de junho de 1993, que revogou a obrigatoriedade das
disciplinas Moral e Cívica, Organização Social e Política e Estudos Brasileiros no 1º,
2º e 3º graus, a Universidade Federal de Alagoas, através de seus Conselhos
Superiores, suspendeu o vestibular para o Curso de Licenciatura em Estudos
Sociais, com habilitação em Educação Moral e Cívica, tendo sido as 40 (quarenta)
vagas do referido curso, remanejadas para o Curso de Ciências Sociais. Aos alunos
já matriculados foi dada a opção preferencial de reopção nas vagas existentes nos
demais cursos, em caráter de excepcionalidade, independentemente de área.
O Curso de Ciências Sociais teve a sua implantação autorizada pelo
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE/UFAL, em 09 de agosto de 1993,
com a resolução Nº. 49 – B/93. As atividades foram iniciadas em 1994, vinculadas
ao recém-criado Departamento de Ciências Sociais, que na época integrava o
Instituto de Filosofia Comunicação e Artes (ICHCA). Foram ofertadas, no mesmo
9
curso, duas habilitações distintas, o bacharelado e a licenciatura em Ciências
Sociais.
Em 2000, o Colegiado do Curso de Ciências Sociais enviou ao Ministério da
Educação (MEC) a documentação necessária ao reconhecimento do Curso, de
acordo com os novos padrões estabelecidos pela Portaria Nº 877/97 daquele
mesmo órgão. Em 10 de janeiro de 2002, o parecer conclusivo da Comissão de
Especialistas de Ensino em Ciências Sociais enviado ao nosso curso recomendou o
reconhecimento do curso através da Portaria Nº. 475, de 22 de fevereiro de 2002
(DOU de 25.02.2002).
Ao lado do reconhecimento e da consolidação do Curso de Ciências Sociais,
há que se ressaltar a implantação, em 2003, do Programa de Mestrado em
Sociologia, como passos fundamentais para a consolidação do curso de Ciências
Sociais. Com a criação do mestrado, foram abertas novas possibilidades de
desenvolvimento, com a criação de linhas de pesquisa para abrigar projetos de
investigação específicos, investimento na qualificação do corpo docente e busca de
um aprofundamento de estudos voltados à formação acadêmica dos alunos.
No ano de 2006, em virtude da reforma institucional da Universidade Federal
de Alagoas - UFAL, o antigo Departamento de Ciências Sociais transformou-se em
Instituto de Ciências Sociais (ICS), conquistando, portanto, mais autonomia e
demonstrando, com isso, tanto o crescimento do curso, como a consolidação de sua
proposta. A oferta do curso em regime anual nas habilitações de bacharelado e
licenciatura foi realizada até o ano de 2007.
A partir de 2008, com a adesão da Universidade Federal de Alagoas ao
Programa REUNI do Ministério da Educação, o Instituto de Ciências Sociais deu um
passo decisivo na particularização das habilitações oferecidas, através da criação de
dois cursos independentes que passaram a funcionar em turnos distintos,
(Bacharelado diurno e Licenciatura noturno) ambos em regime semestral. A criação
dos dois cursos também representou um ganho significativo no que diz respeito à
ampliação do corpo docente.
Diversas avaliações foram realizadas desde 2008 sobre os projetos
pedagógicos de ambos os cursos, especificamente no que diz respeito às diferenças
de perfil dos cursos, ao índice de repetência e dificuldades dos alunos em
integralizarem as grades curriculares, à limitação numérica dos professores para
10
atender os dois cursos (considerando o investimento na pós-graduação e nas
atividades de pesquisa e extensão), a circunscrição da escolha do curso pelos
alunos mais à sua disponibilidade para o turno do à vinculação ao perfil profissional.
Ao longo dos anos de 2010 e 2011, especialmente nos espaços destinados ao
planejamento acadêmico foi discutida a reformulação do projeto pedagógico do
curso, considerando quatro eixos principais de mudança: racionalização do trabalho
docente e da carga horária; a flexibilização do curso na direção de uma maior
autonomia do aluno em relação à sua formação; ênfase na formação metodológica e
na dedicação à inserção profissional dos alunos; a atualização dos conteúdos. A
realização da reforma no ano de 2012 foi prevista do Projeto de Desenvolvido da
Unidade (PDU), aprovado na plenária do ICS em 23 de dezembro de 2011.
O presente projeto é fruto da dedicação dos professores, alunos e
funcionários do ICS em debater conceitualmente esses eixos, em estudar os
projetos pedagógicos de outros cursos de bacharelado oferecidos em outras
Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), bem como da disposição da Próreitoria de Graduação da UFAL em subsidiar pedagógica e legalmente esse
trabalho. As definições em torno dessas alterações, bem como a elaboração do
projeto propriamente dito, foram impulsionadas pela visita de Renovação do
Reconhecimento do Curso, em maio de 2012. De modo geral, as alterações
propostas visam uma maior adequação do curso às Diretrizes Curriculares
Nacionais, especificamente à consolidação do perfil do egresso e das habilidades e
competências a serem desenvolvidas. Em relação aos eixos mencionados, estão
sumarizadas abaixo as principais modificações realizadas.
A oferta do curso em regime integral é a primeira das iniciativas de
racionalização do trabalho docente, tendo em vista as metas em curto prazo de
incremento da oferta de pós-graduação, bem como da integração das atividades da
graduação à pós-graduação. Ela incide diretamente na rotina dos professores
possibilitando que as disciplinas comuns aos dois cursos sejam ofertadas no mesmo
horário e espaço. Também com essa justificativa na necessidade de racionalização,
alterou-se a carga horária de referência das disciplinas de 80 horas para 60 horas.
Nesse caso, trata-se de uma medida de adequação do projeto pedagógico ao
número de horas que efetivamente é cumprida ao longo do semestre e da garantia
de espaço no calendário para reposição de aulas, em situações que o professor
11
esteja afastado para fins de participação em atividades acadêmicas fora da
instituição.
Desse modo, o curso trabalhará com o calendário de 15 semanas,
acrescidas das datas previstas para reavaliação e prova final.
O projeto pedagógico em vigor entre 2008 e 2012 previa uma formação
obrigatória até a metade do curso, garantindo uma base teórica sólidas nas três
áreas que compõe as ciências sociais: antropologia, ciência política e sociologia. A
partir da metade do curso o aluno deveria dirigir a sua formação a uma dessas
ênfases1, cursando disciplinas eletivas específicas de acordo com cada área. Havia
um explícito desequilíbrio de carga horária entre as disciplinas obrigatórias e eletivas
temáticas. As últimas eram ofertadas com a metade da carga horária das primeiras.
Além disso, havia duas eletivas teóricas de 80 horas que se tornavam obrigatórias a
partir da escolha da ênfase. A flexibilização proposta no presente projeto se
expressa nos seguintes objetivos: a)aumentar a oferta de disciplinas eletivas por
parte do copo docente, b)equiparar a carga horária das disciplinas obrigatórias e
eletivas e c)extinguir as ênfases com vistas à construção de uma trajetória
acadêmica menos cerceada pelos limites disciplinares. A construção de uma
autonomia dos alunos para escolher como será a sua formação a partir da segunda
metade do curso está amparada pela manutenção nos primeiros dois anos da
dedicação exclusiva dos alunos às disciplinas estruturantes do curso.
O terceiro eixo da reformulação é a ênfase na formação metodológica com
vistas à capacitação dos alunos para a inserção profissional. Ele diz respeito tanto
ao aumento no número de disciplinas (de duas no projeto antigo para seis na versão
atual) quando na construção de uma regulamentação interna para realização do
estágio supervisionado. No primeiro aspecto destaca-se o incremento das
estratégias didáticas voltadas à prática de pesquisa, considerando um estudo
aprofundado das diferentes técnicas de investigação das ciências sociais,
independente da área para qual o aluno dirija a sua formação. Essa opção se
justifica pela compreensão de que além das afinidades particulares, há um grande
peso da demanda do mercado no que diz respeito às possibilidades de
empregabilidade dos egressos de ciências sociais. No segundo aspecto, há que se
destacar que até o ano de 2012 o estágio obrigatório vem sendo realizado nos
1
Nesse projeto também era oferecida a ênfase em arqueologia, considerando a presença na UFAL
de um importante núcleo de arqueologia e da manutenção do vínculo com a instituição de um
professor de arqueologia transferido para a Universidade Federal de Pernambuco.
12
moldes clássicos de transmissão do conhecimento das ciências sociais, através da
inserção dos alunos nas pesquisas em andamento dos docentes. Nesse sentido, o
estágio opera mais nos moldes da iniciação científica do que da preparação para
inserção profissional propriamente dita. Há que se compreender que essa prática
espelha história do curso de ciências sociais, fortemente vinculado à academia.
Nesse sentido, a regulamentação aqui elaborada tem como objetivo não apenas a
transmissão do ofício do cientista social, mas a abertura de um campo profissional,
através de um contato mais intenso do próprio curso com instituições públicas,
empresas
privadas,
organizações
não
governamentais,
partidos
políticos,
movimentos sociais e demais entidades que nas quais as competências do cientista
social possam ser desenvolvidas.
Quanto à atualização dos conteúdos, as principais mudanças se referem à
reorganização das ementas, considerando a alteração no número de disciplinas
obrigatórias por área. Destaca-se também a inserção nas disciplinas teóricas dos
principais debates contemporâneos em cada uma das áreas e a incorporação de
novas referências tanto nas bibliografias básicas quanto complementares. Nesse
sentido, o curso procura refletir a ampliação da produção teórica em língua
portuguesa no campo das ciências sociais, bem como o aumento no número de
traduções de obras internacionais. Além disso, a próprias alterações no quadro de
docentes e de suas temáticas de interesse impulsionaram a criação de novas
disciplinas eletivas, bem como da ampliação das bibliografias de referência.
13
4.
OBJETIVOS
4.1 GERAL
Propiciar aos estudantes uma formação teórico-metodológica sólida em torno
dos eixos que formam a identidade do curso (Antropologia, Ciência Política e
Sociologia) e fornecer instrumentos para estabelecer relações com a
pesquisa e a prática social.
4.2 ESPECÍFICOS
Criar uma estrutura curricular que estimule a autonomia intelectual, a
capacidade analítica dos estudantes e uma ampla formação humanística;
Partir da idéia de que o curso é um percurso que abre um campo de
possibilidades com alternativas de trajetórias e não apenas uma grade
curricular;
Estimular a produção de um projeto pedagógico que explicite os objetivos
do curso, a articulação entre disciplinas, as linhas e núcleos de pesquisa,
as especificidades de formação, a tutoria e os projetos de extensão;
Estimular avaliações institucionais no sentido do aperfeiçoamento
constante do curso.
14
5.
METODOLOGIA
O Curso trabalha com uma concepção de ensino-aprendizagem orientada para a
mediação entre teoria e prática, entre o desenvolvimento da capacidade intelectual,
da sensibilidade social e de habilidades técnicas. Cientes de que a formação do
cientista social demanda uma intensa imersão teórica, fundamentada principalmente
na leitura de referências clássicas e contemporâneas, o Curso procura orientar suas
práticas de ensino, na sala de aula como fora dela, para as possibilidades de
aplicação desses conhecimentos no desenvolvimento de pesquisas de distintas
naturezas e de atividades de intervenção. Nesse sentido, se preconiza tanto uma
aproximação dos professores em relação à realidade social experimentada pelo
corpo discente, considerando as potencialidades locais no que se refere à
investigação do cientista social e o estreitamento das relações entre graduação e
pós-graduação (especificamente o mestrado em sociologia) quanto à aproximação
dos alunos com as atividades de pesquisa dos professores e dos núcleos de pósgraduação, aos quais estes se encontram vinculados.
A proposta metodológica do curso de Ciências Sociais – Bacharelado –
articula as diferentes propostas teórico-metodológicas da matriz curricular, no
sentido de contribuir com a formação do cientista social enquanto pesquisador. O
Curso de Ciências Sociais – Bacharelado – oferece disciplinas orientadas à
formação do profissional pesquisador, fazendo imersão teórica nos conteúdos
propostos, associando esse conhecimento à atividades práticas de pesquisa e
análise do meio social, intelectual, cultural, político e econômico. Essa formação
requer atualização continuado do conhecimento, associado à perspectiva histórica.
Metodologicamente falando, o Curso de Ciências Sociais - Bacharelado visa a
análise, diagnóstico, sistematização e conjectura de propostas às questões sociais,
bem como, questões de cunho intelectual e teórico. Nesse sentido, a grade
curricular do Curso prevê que o ensino/aprendizagem seja desenvolvido através da
interdisciplinaridade, associando conteúdos teóricos a atividades práticas, sem
deixar de lado os princípios éticos e o compromisso com o desenvolvimento da
sociedade.
Podemos definir, metodologicamente, a forma de ensino/aprendizagem do
Curso de Ciências Sociais-Bacharelado em duas formas básicas:
15
a) Aulas teóricas: desenvolvido a partir de aulas expositivas, com
apresentação dos conteúdos previstos na grade curricular. Cabe ao docente
conduzir as aulas e optar pelo métodos de avaliação a exposição dos conteúdos,
cujos níveis de intensidade e graus de dificuldades e aprofundamento são definidos
pela especificidade de cada disciplinas estudada.
b) Aulas práticas: à medida que o discente vai avançando nos semestres do
Curso, aumenta a carga de disciplinas que versem sobre conteúdos de métodos e
técnicas de pesquisa e com isso aumenta a necessidade associar conhecimento
teórico à prática de pesquisa. Além do que, as atividades de estágio obrigatório força
o discente a lidar diretamente com a prática de realização de levantamentos,
diagnósticos e pesquisas, em função dos seus objetos de estudos.
16
6.
PERFIL DO EGRESSO
O Curso de Ciências Sociais-Bacharelado prepara o egresso para atuar como
pesquisador e também como professor de ensino superior, mediante a realização de
uma pós-graduação disciplinar, nas áreas de Antropologia, Ciência Política e
Sociologia. Assim, dependo da trajetória acadêmica realizada pelo egresso, ele
poderá aproximar-se mais de uma dessas três áreas ou atuar de forma versátil,
articulando conhecimentos e habilidades específicas de cada uma delas. Desse
modo, o perfil do egresso contempla uma formação suficientemente ampla, que lhe
possibilite traçar uma trajetória acadêmica ou inserir-se profissionalmente em
diferentes ramos.
Ainda que não exista um campo profissional bem delimitado em relação às
competências do cientista social, a formação de bacharel lhe possibilita atuar em
instituições públicas, especialmente em atividades relativas à gestão, além de
empresas privadas, entidades filantrópicas e organizações não governamentais.
Nesses espaços, ele está habilitado para elaborar, analisar e avaliar diferentes
modalidades de projetos sociais, bem como avaliar o impacto de transformações
histórias e culturais específicas. Também a serviço desse tipo de instituições, o
bacharel
em
Ciências
Sociais
tem
qualificação
necessária
para
realizar
levantamentos estatísticos e documentais, bem como pesquisas de mercado e
opinião pública.
Considerando especificamente a interface com outros campos profissionais, o
bacharel em Ciências Sociais pode atuar no planejamento e execução de ações de
formação, nas quais o conhecimento antropológico, sociológico ou político venha ser
empregado como incremento nos processos de qualificação e formação continuada.
Outra
possibilidade,
nesse
sentido,
seria
a
colaboração
em
equipes
multidisciplinares que desenvolvem ações de intervenção junto a populações em
situação de vulnerabilidade social.
Por fim, cabe destacar que o perfil do cientista social contempla a realização
de consultorias e assessorias no âmbito de movimentos sociais, associações
comunitárias, partidos políticos bem com das já referidas instituições públicas,
empresas privadas, entidades filantrópicas e organizações não governamentais.
17
7.
HABILITAÇÕES E ÊNFASES
O Curso de Ciências Sociais-Bacharelado, tem a função pedagógica de
habilitar o seu egresso para que seja:
pesquisador na área acadêmica e não acadêmica;
domínar bibliografia teórica e metodológica básica;
tenha autonomia intelectual;
possua capacidade analítica;
apresente competência na articulação entre teoria, pesquisa e prática
social;
compromisso social.
18
8.
CAMPOS DE ATUAÇÃO
O Bacharel em Ciências Sociais atuará em planejamento e execução de
pesquisa, eaboração de projetos e diagnósticos sociais, consultoria, assessoria a
empresas públicas e privadas, órgãos da administração pública direta ou indireta,
associações, organizações governamentais e não governamentais, partidos
políticos, movimentos sociais, etc.
19
9.
MATRIZ CURRICULAR
As Diretrizes Curriculares estabelecidas pelo MEC, através de sua Portaria
Nº 17, de 13 de março de 2002, estabelecem que os Cursos de Ciências Sociais
devem se organizar em torno de três eixos: Formação Específica, Formação
Complementar e Formação Livre.
O Curso de Ciências Sociais-Bacharelado tem uma carga horária mínima
exigida de 2.540 horas, cuja integralização prevista deve ser feita em no mínimo
quatro anos e no máximo sete anos. Como requisito obrigatória, a carga horária
exigida está subdividida em: 1.380 de disciplinas obrigatórias; 440 horas de
disciplinas eletivas; 180 horas de Estágio Supervisionado; 180 horas para Trabalho
de Conclusão de Curso; e mais 180 horas de Atividades Complementares.
A Formação Específica é aquela fornecida no âmbito do próprio Instituto de
Ciências sociais, compostas por disciplinas obrigatórias e eletivas ligadas às áreas
de
Antropologia,
Ciência
Política
e
Sociologia.
São
disciplinas
teóricas,
metodológicas ou que contemplam os desdobramentos temáticos no interior das
referidas áreas ou estimulando o diálogo entre elas. Essa formação compreende
1.380 horas, sendo 960 horas de disciplinas obrigatórias e 360 horas de disciplinas
eletivas.
A Formação Complementar é aquela fornecida por outras unidades
acadêmicas, e que possibilitam ao aluno conhecer algumas das diferentes interfaces
do Curso de Ciências Sociais-Bacharelado, bem como explorar as possibilidades de
diálogo com outras áreas. Parte da carga horária complementar é constituída por
disciplinas obrigatórias, referidas nas competências básicas direcionadas pelo
Curso. A outra parte é composta por disciplinas eletivas, selecionadas conforme o
interesse dos próprios alunos em considerando os seus interesses de aproximação
com as diferentes áreas do conhecimento que constituem a universidade. O aluno
deverá escolher pelo menos três disciplinas em outros cursos, a partir de uma
avaliação do Colegiado do Curso, em relação de sua contribuição para a formação
do aluno. Essa formação compreende 500 horas, sendo 380 horas de disciplinas
obrigatórias e 120 horas de disciplinas eletivas.
A Formação Livre é composta pelas atividades de Estágio Supervisionado,
Trabalho de Conclusão de Curso e Atividades Complementares. Nessas o aluno
20
aprofundará o conhecimento disciplinar adquirido através do contato com a prática
no campo profissional e na pesquisa acadêmica. Essas atividades possibilitam ao
aluno o contato mais direto com as atividades relacionadas às diferentes áreas das
Ciências Sociais. Na mesma linha da valorização da autonomia na formação
acadêmica, elas pressupõem um engajamento ativo do aluno no desenvolvimento
das diferentes áreas, na escolha de temáticas de investigação e da apropriação dos
conhecimentos adquiridos para realização de interfaces profissionais. Essa
formação compreende 540 horas, sendo 180 horas de Estágio Supervisionado, 180
horas de Trabalho de Conclusão de Curso e 180 horas de Atividades
Complementares.
Em suma, a matriz pretende combinar uma formação de sólida base teóricometodológica e humanista às especializações necessárias ao exercício de
atividades no mercado de trabalho. Dessa forma o eixo de formação específica
procura conjugar um núcleo de conhecimento teórico e humanista a especializações
que permitam a construção de trajetórias alternativas e individualizadas. Desse
modo, além da possibilidade de ter uma formação geral em Ciências Sociais, o
curso de Bacharelado possibilita ao aluno orientar seus estudos para uma das três
áreas que estruturam o curso, quais sejam: Antropologia, Ciência política e
Sociologia.
Essa ênfase será construída pelo próprio aluno através dos
investimentos de estudo e das escolhas referidas acima.
Ela será comprovada
mediante o histórico escolar do aluno e pode auxiliá-lo a posicionar-se de forma
mais clara, nas situações em que a inserção profissional distingue o perfil de
antropólogo, cientista político ou sociólogo.
21
10.
ORDENAMENTO CURRICULAR
ORDENAMENTO CURRICULAR DE CIÊNCIAS SOCIAIS-BACHARELADO
REGIME SEMESTRAL
Carga horária
Período
Código
Disciplina
CSOB162
CSOB164
1
Leitura e Produção de Texto
Língua Estrangeira I
CSOB163 Fundamentos Históricos e Filosóficos das
SociaisSim
CSOB165 Ciências
Introdução
à Filosofia
CSOB166 História Geral e do Brasil
CSOB167
CSOB168
CSOB169
2
CSOB164
CSOB170
CSOB171
Antropologia 1
Ciência Política 1
Sociologia 1
Língua Estrangeira 2
Metodologia das Ciências Sociais
História de Alagoas
CSOB172
Antropologia 2
Ciência Política 2
CSOB174 Sociologia 2
CSOB175 Introdução à Estatística
CSOB176 Psicologia Social
CSOB173
3
CSOB177
Antropologia 3
Ciência Política 3
CSOB179 Sociologia 3
CSOB180 Pesquisa Quantitativa
Eletiva Complementar
CSOB178
4
CSOB198
5
Pensamento Social Brasileiro
Eletiva Específica
Eletiva Específica
CSOB201 Pesquisa Qualitativa
Eletiva Complementar
CSOB202
6
7
8
Projeto de Pesquisa
Eletiva Específica
Eletiva Específica
Eletiva Específica
Eletiva Complementar
Seminários de Monografia
Eletiva Específica
Eletiva Específica
Obrigatória
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Semanal
Teórica
Prática
Semestral
Total
03
02
03
03
03
03
02
03
03
03
0
0
0
0
0
60
40
60
60
60
14
14
0
280
03
03
03
02
03
03
03
03
03
02
03
03
0
0
0
0
0
0
60
60
60
40
60
60
17
17
0
340
03
03
03
03
03
03
03
03
03
03
0
0
0
0
0
60
60
60
60
60
15
15
0
300
03
03
03
03
03
03
03
03
03
03
0
0
0
0
0
60
60
60
60
60
15
15
0
300
03
03
03
03
03
03
03
03
03
03
0
0
0
0
0
60
60
60
60
60
15
15
0
300
03
03
03
03
03
03
03
03
03
03
0
0
0
0
0
60
60
60
60
60
15
15
0
300
03
03
03
03
0
0
60
60
06
06
0
120
03
03
0
60
22
03
03
0
60
TOTAL
2.000
OUTRAS ATIVIDADES
Estágio Supervisionado
Trabalho de Conclusão de Curso
Atividades Complementares
Sim
Sim
Sim
12
12
-
0
0
-
12
12
-
180
180
180
06
06
0
540
23
11.
EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
11.1
DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA
ANTROPOLOGIA I (60h)
EMENTA: Objeto, divisões e subdivisões da Antropologia. Antropologia e colonialismo. A
formação da Antropologia científica: evolucionismo cultural do século XIX e seus limites.
Franz Boas e o surgimento da Antropologia Moderna. Cultura e etnocentrismo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASTRO, Celso (org). Franz Boas. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2010.
CASTRO, Celso (org). Evolucionismo Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1987.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DA MATTA, Roberto. Relativizando: uma Introdução à Antropologia Social. Rio de Janeiro:
Rocco, 1997.
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. 2ª edição. Bauru: Edusc, 2002.
KUPER, Adam. Cultura – a Visão dos Antropólogos. Bauru: EDUSC, 2002.
LARAIA, Roque. Cultura, um Conceito Antropológico. 24ª edição. Rio de Janeiro: Zahar,
2009.
LEVI-STRAUSS, Claude. Raça e historia. 3. ed. Lisboa: Presença, 1980.
ANTROPOLOGIA II (60h)
EMENTA: O funcionalismo e a Antropologia Social Britânica. A Antropologia e a Escola
Francesa de Sociologia. Culturalismo e materialismo no desenvolvimento da Antropologia
Norte-Americana.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BENEDICT, Ruth. Padrões de Cultura. Trad. Alberto Candeias. Lisboa: Edições „Livros do
Brasil‟, s.d.
MALINOWSKI, B. Argonautas do Pacífico Ocidental. Col. Os Pensadores. São Paulo, Abril
Cultural, 1978.
MAUSS, Marcel. Sociologia e antropologia. Cosac & Naify, 2003. 535 p.
MEAD, Margaret. Sexo e Temperamento. 3ª edição. São Paulo: Perspectiva, 1988.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AZCONA, Jesús. Antropologia – História. Trad. Lúcia M.E. Orth. Petrópolis: Vozes, 1992.
24
BERNARDI, Bernardo. Introdução aos estudos etno-antropológicos. Lisboa: Edições 70,
1982.
CALVINO, Ítalo.1993. Porque ler os clássicos São Paulo: Companhia das Letras.
CARDOSO DE OLIVEIRA, R. 1988. Sobre o pensamento antropológico. Rio de Janeiro:
Biblioteca Tempo Universitário 83, Tempo Brasileiro, MCT, CNPq.
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru: EDUSC, 2002.
ANTROPOLOGIA III (60h)
EMENTA: Antropologia e o processo de descolonização. Levi-Strauss e o estruturalismo
francês. Desdobramentos da disciplina na Inglaterra e no EUA. Marxismo e Antropologia.
Antropologia Simbólica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COPANS, Jean. Críticas e Políticas da Antropologia. Lisboa: Edições 70, 1974.
CARVALHO, Edgar Assi. Godelier – Antropologia. São Paulo: Ática, 1981.
DOUGLAS, Mary.Pureza e Perigo. São Paulo: Perspectiva, 2010.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989.
LEVI-STRAUSS, Claude. O Pensamento Selvagem. Campinas: Papirus, 2007.
SAHLINS, Marshall. Cultura e Razão Prática. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.
SAHLINS, Marshall. Cultura na Prática. Rio de Janeiro: editora da UFRJ, 2007.
TURNER, Victor. O Processo Ritual. Petrópolis: Vozes, 1974.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIANCO, Bela Feldman. Antropologia das Sociedades Contemporâneas. São Paulo: editora
da UNESP, 2010.
DA MATTA, Roberto (org.) Edmund Leach – Antropologia. São Paulo: Ática, 1981.
ERIKSEN, Thomas Hylland; NIELSEN, Finn Sivert. História da Antropologia. Petrópolis:
Vozes, 2010.
GEERTZ, Clifford. O Saber Local. Petrópolis: Vozes, 2000.
LEVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003.
LEVI-STRAUSS, Claude. Estruturas Elementares do Parentesco. Petrópolis: Vozes, 2007.
SAHLINS, Marshall. Cultura na Prática. Rio de Janeiro: editora da UFRJ, 2007.
SAHLINS, Marshall. Ilhas de História. Jorge Zahar Editor
25
CIÊNCIA POLÍTICA I (60h)
EMENTA: Estudo analítico dos princípios teóricos da modernidade. Contribuições clássicas
da teoria política moderna. Contratualismo clássico. Teoria da partição dos poderes.
Federalismo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MACHIAVELLI, Niccolo. O Príncipe. 13. São Paulo: Centauro, 2008.
HOBBES, Thomas. Leviatã ou a matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil.
São Paulo: Ícone, 2003.
LOCKE, John. Dois tratados sobre o governo. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. O contrato social. Porto Alegre: L&PM, 2007.
MONTESQUIEU, Charles de Secondat. Do espírito das leis.: Abril Cultural, 1973.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
WEFFORT, Francisco C (Org.). Os clássicos da política. 10. ed. São Paulo: Ática, 2005. 1v.
PAINE, Thomas; HAMILTON, Alexander; TOCQUEVILLE, Alexis de.Escritos políticos. 2.ed.:
Abril, 1979.
CIÊNCIA POLÍTICA II (60h)
EMENTA: Estudo das principais correntes de pensamento e autores situados entre as
primeiras décadas do século 19 e as primeiras décadas do século 20. Liberalismo e
utilitarismo. Marxismo. Elitismo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
TOCQUEVILLE, Alexis de. A Democracia na América. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
MILL, John Stuart. O governo representativo.3. ed. São Paulo: IBRASA, 1995.
MARX, Karl. O 18 Brumário de Luís Bonaparte. 2. ed. São Paulo, SP: Martin Claret, 2008.
SCHUMPETER, Joseph Alois. Capitalismo, socialismo e democracia.Rio de Janeiro: Zahar,
1984.
WEBER, Max. Economia e sociedade. 5. ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília,
2009.
BIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTAR:
DAHL, Robert Alan. Um prefácio a democracia econômica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1990.
MICHELS, Robert. Sociologia dos partidos políticos.Brasília: Ed. da UnB, 1989.
WEBER, Max. Ciência e política. São Paulo: Martin Claret, 2001.
WEFFORT, Francisco C (Org.). Os clássicos da política. 10. ed. São Paulo: Ática, 2005. 2v.
26
CIÊNCIA POLÍTICA III (60h)
EMENTA: Estudo das principais correntes de pensamento e autores da teoria política
contemporânea a partir do segundo pós-guerra. Pluralismo. Neomarxismo. Neoliberalismo.
Neorepublicanismo. Teorias da democracia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DOWNS, Anthony. Uma Teoria Econômica da Democracia. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 2004.
DAHL, Robert Alan. Um prefácio a teoria democrática. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1989.
OLSON, Mancur. A Lógica da Ação Coletiva. São Paulo: Editora da Universidade de São
Paulo, 1999.
HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. Rio de Janeiro:
Tempo Brasileiro, 2003.
LIJPHART, Arend. Modelos de Democracia: Desempenho e Padrões de Governo em 36
Países. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2003.
BIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTAR
SARTORI, Giovanni. A teoria da democracia revisitada. São Paulo: Ática, 1994.
HABERMAS, Jürgen. A inclusão do outro: estudos de teoria política. São Paulo: Loyola,
2004.
PATEMAN, Carole. Participação e Teoria Democrática. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
SOCIOLOGIA I (60h)
EMENTA: Referências históricas e teórico-metodológicas dos pensamentos sociológicos de
Karl Marx e Georg Simmel.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARX, Karl; SANT'ANNA, Reginaldo. O capital: crítica da economia política. 11. ed. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2006 2011 2 v.
WHEEN, Francis. O Capital de Marx: uma biografia. Rio de Janeiro: J. Zahar, c2006
MARX, Karl. Contribuição a crítica da economia política. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes,
1983
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2007.
MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. Lisboa: Ed. 70, [1993].
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Obras escolhidas. São Paulo: Alfa-Omega, [19- ]. 3v
MARX, Karl. Critica da filosofia do direito de Hegel: 1843. São Paulo: Boitempo, c2005.
HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Fenomenologia do Espírito. Petrópolis: Vozes, 2005.
27
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SIMMEL, Georg. La ley individual y otros escritos. Buenos Aires, AR: Ediciones Paidos,
2003.
SIMMEL, Georg. Questões fundamentais da sociologia: indivíduo e sociedade. Rio de
Janeiro, RJ: Jorge Zahar, 2006.
VANDENBERGHE, Frédéric. As sociologias de Georg Simmel. Belém, PA: EDUFPA; Bauru,
SP: EDUSC, c2005.
TEDESCO, João Carlos; TEDESCO, João Carlos; CECCHET, Renan. Georg Simmel e as
sociabilidades do moderno: uma introdução. Passo Fundo, RS: Ed. Universidade de Passo
Fundo, 2006.
SIMMEL, Georg. Imágenes momentáneas; sub specie aeternitatis. Capellades [Espanha]:
Gedisa Editorial, 2007.
WAIZBORT, Leopoldo. As aventuras de Georg Simmel. 2. ed. São Paulo: Ed. 34, 2006.
SOCIOLOGIA II (60h)
EMENTA: Referências históricas e teórico-metodológicas dos pensamentos sociológicos de
Emile Durkheim e Max Weber.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DURKHEIM, Émile. Lições de sociologia. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2002
DURKHEIM, Émile. Sociologia e filosofia. São Paulo: Ícone, 2004.
DURKHEIM, Émile. O suicídio: estudo de sociologia. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Martins Fontes,
1996.
DURKHEIM, Émile, 1858-1917. Da divisão do trabalho social. 2. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1999.
COHN, Gabriel. Crítica e resignação: Max Weber e a teoria social. 2. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2003.
FILIPE, Rafael Gomes. De Nietzsche a
electiva. Lisboa: Instituto Piaget, 2004. 455 p.
Weber: hermenêutica
de
uma
afinidade
WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. 5. ed.
Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
WEBER, Max; GERTH, Hans Heinrich; MILLS, C. Wright. Ensaios de sociologia. 5. ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2002
WEBER, Max. A ética protestante e o "espiríto" do capitalismo. São Paulo: Companhia das
Letras, 2004.
WEBER, Max. História geral da economia. São Paulo: Centauro, 2006.
28
RINGER, Fritz K. A metodologia de Max Weber: unificação das ciências culturais e
sociais. São Paulo: EDUSP, c1997.
WEBER, Max; COHN, Gabriel. A "objetividade" do conhecimento nas ciências sociais. 1. ed.
São Paulo, SP: Ática, 2006.
SOCIOLOGIA III (60h)
EMENTA: Introduzir formas de pensamento relevantes para as investigações sociológicas,
surgidas a partir da segunda metade do séc. XX.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALEXANDER, Jeffrey C. Las teorias sociologicas desde la segunda guerra mundial: análisis
multidimensional. Barcelona: Gedisa Editorial, 2000.
GIDDENS, Anthony. Política, sociologia e teoria social: encontro com o pensamento social,
clássico e contemporâneo. Universidade Estadual Paulista - Campus Marília, 1998.
GIDDENS, Anthony; TURNER, Jonathan H. Teoria social hoje. São Paulo, SP: UNESP,
1996.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas linguisticas: o que falar quer dizer. São Paulo:
EDUSP, 1996.
BOURDIEU, Pierre; MICELI, Sergio ((org.)). A economia das trocas simbolicas. 6. ed. São
Paulo: Perspectiva, 2007
BOURDIEU, Pierre; WACQUANT, Loïc J. D. Una Invitación a la sociología reflexiva. 2. ed.
Buenos Aires: Siglo veintiuno, 2008.
BOURDIEU, Pierre; (Trad.). O poder simbólico. 9. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ELIAS, Norbert. Os alemães: a luta pelo poder e a evolução do habitus nos séculos XIX e
XX. Rio de Janeiro: Zahar, c1997.
ELIAS, Norbert. Escritos & ensaios. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2006.
ELIAS, Norbert. Introdução à sociologia. Lisboa: Edições 70,
ELIAS, Norbert. O processo civilizador. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994 2v.
ELIAS, Norbert; SCHRÖTER, Michael (Org.). A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: J.
Zahar, 1994.
ELIAS, Norbert. A sociedade de corte: investigação sobre a sociologia da realeza e da
aristocracia de corte = Die höfische gesellschaft.Rio de Janeiro: J. Zahar, 2001.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS (60h)
EMENTA: Estudo das principais correntes filosóficas que fundamentaram a modernidade
européia: Racionalismo e Empirismo. Os antecessores intelectuais das Ciências Sociais:
Montesquieu, Rousseau e Comte. Positivismo versus Romantismo: os legados de Comte e
29
Dilthey. Transformações sociais, políticas e culturais ocorridas na Europa a partir do século
XVI: O Iluminismo e o apogeu da razão; O embate Civilização x Cultura; a Revolução
industrial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COMTE, A. Curso de Filosofia Positiva (1ª lição) In: Coleção Os Pensadores, São Paulo:
Abril Cultural, 1983.
DURKHEIM, Émile. "Montesquieu e Rousseau: Pioneiros da Sociologia". (Tradução: Julia
Vidili). São Paulo: Madras, 2008.
ELIAS, N. A Sociologia – As questões postas por Comte. In: ______. Introdução à
Sociologia. Lisboa: Edições 70, 2008.
GADAMER, Hans-Georg. Verdade e Método – traços fundamentais de uma hermenêutica
filosófica. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SCRUTON, R. Breve história da Filosofia moderna. Rio de Janeiro: Ed. José Olympio, 2008.
WEBER, Max. História geral da economia. São Paulo: Centauro, 2006.
RINGER, Fritz K. A metodologia de Max Weber: unificação das ciências culturais e
sociais. São Paulo: EDUSP, c1997.
GIDDENS, Anthony. Política, sociologia e teoria social: encontro com o pensamento social,
clássico e contemporâneo. Universidade Estadual Paulista - Campus Marília, 1998.
METODOLOGIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS (60h)
EMENTA: Epistemologia e fundamentos de sociologia do conhecimento. Envolvimento e
distanciamento do pesquisador e as condições de objetividade do conhecimento sociológico.
Condicionantes sociais e biográficos da ciência. Articulação entre formulação/reflexão de um
problema de pesquisa, manuseio dos métodos e escolhas de técnicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
POPPER, Karl Raimund. Lógica das ciências sociais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro; Rio
de Janeiro: Ed. da UnB, 1978.
WEBER, Max; COHN, Gabriel. A "objetividade" do conhecimento nas ciências sociais. 1. ed.
São Paulo, SP: Ática, 2006.
ELIAS, Norbert; SCOTSON, John L. Os estabelecidos e os outsiders: sociologia das
relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar,
c2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
POPPER, Karl Raimund. Conhecimento objetivo: uma abordagem evolucionária. Belo
Horizonte, MG: Itatiaia, 1999.
30
BOURDIEU, Pierre; WACQUANT, Loïc J. D. Una Invitación a la sociología reflexiva. 2. ed.
Buenos Aires: Siglo veintiuno, 2008.
BOURDIEU, Pierre; BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-Claude. Ofício de
sociólogo: metodologia
da
pesquisa
na
sociologia. Petrópolis
(RJ):
Vozes,
2004. DURKHEIM, Émile. O suicídio: estudo de sociologia. São Paulo: Martins Fontes,
2000.
WEBER, Max. Metodologia das Ciências Sociais. Campinas, SP – Cortez, 2001.
GEERTZ, Clifford. O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa. 7. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
RINGER, Fritz K. A metodologia de Max Weber: unificação das ciências culturais e
sociais. São Paulo: EDUSP, c1997.
PENSAMENTO SOCIAL BRASILEIRO (60h)
EMENTA: Introdução ao desenvolvimento histórico do pensamento político e social
brasileiro. A produção do conhecimento científico sobre a realidade brasileira. Clássicos do
pensamento político e social brasileiro: Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque
de Holanda.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FREYRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala. São Paulo: Global Editora Editora, 2005.
HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1987.
PRADO Jr., Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1961.
MICELI, Sérgio. (org.) O que ler na Ciência Social Brasileira (1970‐ 1955). Vol. 2.
Sociologia. São Paulo: Editora: Sumaré; ANPOCS / Brasília: CAPES, 1999.
BRANDÃO, Gildo Marçal. Linhagens do Pensamento Político Brasileiro. São Paulo: Hucitec,
2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALMEIDA, Maria Hermínia T. “Dilemas da Institucionalização das Ciências Sociais no Rio de
Janeiro”. in. MICELI, Sérgio. (org.) História das Ciências Sociais no Brasil, (vol. 1). São
Paulo: Editora Sumaré; FAPESP, 1995. (pp.188‐ 216).
RICÚPERO, Bernando. Sete Lições sobre as Interpretações do Brasil. São Paulo: Alameda,
2007.
PESQUISA QUANTITATIVA (60h)
EMENTA: A constituição das ciências sociais enquanto ciências empíricas. Métodos e
técnicas quantitativas de pesquisa nas ciências sociais. Limites disciplinares e potencial
interdisciplinar do método de quantificação nas ciências sociais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
31
BABBIE, Earl. Métodos de Pesquisas em Survey. Belo Horizonte – MG: Editora UFMG,
2005.
LEVIN, Jack & FOX, James Alan.Estatística para Ciências Humanas. São Paulo: Pearson
Brasil, 2012.
BOUDON, R. Métodos Quantitativos em Sociologia. Petrópolis: Vozes, 1971 (Coleção
Métodos Quantitativos em Ciências Sociais).
AGRESTI, Alan & FINLAY, Bárbara. Métodos Estatísticos para as Ciências Sociais. São
Paulo: Penso-Artmed, 2012.
BIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTAR:
ALMEIDA, Alberto Carlos. Como são feitas as pesquisas eleitorais e de opinião. Rio de
Janeiro: Editora FGV, 2002.
ROSENTAL, Claude. & FRÉMONTIER‐ MURPHY, Camille. Introdução aos Métodos
Quantitativos em Ciências Sociais. Editora Instituto Piaget. Lisboa – Portugal, 2001.
PESQUISA QUALITATIVA (60h)
EMENTA: Princípios, conceitos, métodos e técnicas da pesquisa qualitativa. A pesquisa
qualitativa nas Ciências Sociais. Interpretação e análise de dados qualitativos nas Ciências
Sociais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. Rio de Janeiro:
Vozes, 2006.
GIBBS, Graham. Análise de dados qualitativos. Porto Alegre, Bookman, 2009.
HAGUETTE, Teresa Maria Frota.
Petrópolis, Vozes, 2005.
Metodologias qualitativas na sociologia. 10ª edição,
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHARMAZ, Kathy. Construção da teoria fundamentada: guia prático para análise qualitativa.
Porto Alegre: Artmed, 2009.
FLICK, Uwe. Qualidade na pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009.
FLICK, Uwe. Uma introdução à pesquisa qualitativa. tradução Sandra Netz. Porto Alegre :
Bookman , 2004.
PEREIRA, Júlio Cesar. Análise de dados qualitativos: estratégias metodológicas para as
ciências da saúde, humanas e sociais. 3. ed. São Paulo: EDUSP: FAPESP, 2001.
PROJETO DE PESQUISA (60h)
EMENTA: Elaboração prática de um projeto de pesquisa. Discussão de todas as etapas de
uma proposta investigação em ciências sociais: o recorte de uma temática de interesse; a
32
construção de um problema de pesquisa, a exploração bibliografia e empírica do tema, a
adequação das técnicas de pesquisa e a reflexão sobre as implicações éticas.
SEMINÁRIO DE PESQUISA (60h)
EMENTA: Acompanhamento das investigações de Trabalho de Conclusão de Curso.
Apresentação por parte dos alunos das estratégias metodológicas em curso; discussão das
dificuldades encontradas pelos mesmos na execução dos projetos; exposição dos
resultados obtidos e das projeções em torno da estruturação do texto/produto final.
11.2
DISCIPLINAS ELETIVAS DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA
Antropologia
ANTROPOLOGIA URBANA (60h)
EMENTA: A cidade como campo de investigação antropológica. Cultura e fenômeno urbano.
Cotidiano, violência e segregação social. Territórios, identidades e formas de sociabilidade.
Etnografias e experimentos metodológicos em Antropologia urbana.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MAGNANI, José Guilherme. Festa no Pedaço: cultura popular e lazer na cidade. São Paulo:
Hucitec e Unesp, 2003.
OLIVEN, Ruben. Urbanização e Mudança Social no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1984.
VELHO, Gilberto; KUSCHNIR, Karina (Org.) Pesquisas urbanas: desafios do trabalho
antropológico. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CANEVACCI, Massimo. A cidade polifônica – ensaio sobre a antropologia da
comunicação Urbana. Tradução: Cecília Prada. Col. Cidade Aberta. São Paulo, Studio
Nobel, 1993.
DURHAM, Eunice. A caminho da Cidade. São Paulo: Perspectiva, 1984.
OLIVEN, Ruben George. A antropologia de grupos urbanos. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.
VELHO, Gilberto. Desvio e Divergência. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
VELHO, Otávio (org). O fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.
ANTROPOLOGIA DAS RELIGIÕES (60h)
EMENTA: Contribuições teóricas dentro de orientações clássicas e contemporâneas no
campo de estudos sobre religião. Pretende-se focalizar orientações teóricas que refletem
diferentes abordagens antropológicas sobre práticas de religiosidades.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
33
DURKHEIM, É. As Formas elementares da Vida Religiosa. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
GEERTZ, C. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e
Científicos Editora S.A., 1989.
WEBER, M. Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1982.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BOURDIEU, P. A. Economia das trocas Simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 2007. ELIADE,
Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
EVANS-PRITCHARD, E. E. Antropologia Social da Religião. Rio de janeiro: Campus, 1978.
EVANS-PRITCHARD, E. E. Bruxaria, Oráculos e Magia entre os Azande. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Ed., 2005.
WEBER, M. A Ética protestante e o Espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1999.
ANTROPOLOGIA DO CORPO E DA SAÚDE (60h)
EMENTA: antropologia médica norte-americana e o paradigma do Embodiment; tradição
francesa de antropologia da doença e representações sociais; estudos ciência e tecnologia
no campo da saúde. Abordagem dos principais eixos temáticos sobre os quais se organiza o
campo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CSORDAS, Thomas. Corpo/Significado/Cura. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.
HELMAN, Cecil. Cultura, Saúde e Doença. Porto Alegre: ArtMed, 2003.
LAPLANTINE, François. Antropologia da Doença. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAMARGO Jr, K. Sobre palheiros, agulhas, doutores e o conhecimento médico: o estilo de
pensamento dos clínicos. Cadernos de Saúde Pública, vol.19, no.4, 2003.
CRUZ, Simone; LÓPEZ, Laura; ETCHEVERRY, Daniel; VIERA, Miriam Steffen. Saúde da
População Negra como Ação Afirmativa. Porto Alegre: Metrópole, 2008.
DINIZ, Débora. O que é Deficiência? São Paulo: Braziliense, 2007.
GERSCHMAN, Silvia; SANTOS, Maria Angélica Borges dos. O Sistema único de saúde
como desdobramento das políticas de saúde do século XX.
LATOUR, Bruno. Os objetos têm história? Encontro de Pasteur com Whitehead num banho
de ácido láctico. Hist. cienc. saude-Manguinhos. vol.2, n.1, 1995.
LEAL, Ondina Fachel. Sangue, Fertilidade e Práticas Contraceptivas. Corpo e Significado.
Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2001.
MENEZES, Rachel. Em busca da Boa Morte – Antropologia dos Cuidados Paliativos. Rio de
Janeiro: Fiocruz: Garamond, 2004.
MARTIN, Emily. A mulher no Corpo. Rio de Janeiro: Garamond, 2004.
34
ETNOLOGIA INDÍGENA (60h)
EMENTA: o campo e a abordagem da etnologia indígena. Teorias do contato interétnico.
História indígena, etno-história e sócio-cosmologia ameríndia. Etnologia indígena no
nordeste brasileiro.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CUNHA, Manuela Carneiro. História dos índios no Brasil. 2. ed. São Paulo: Companhia das
Letras: Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo: Secretaria Municipal de
Cultura,1992
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. O indio e o mundo dos brancos. Brasília, 3. ed., : Ed. da
UnB, 1981.
OLIVEIRA FILHO, Pacheco de (org.) Sociedades indígenas e indigenismo no Brasil.
Estudos críticos e propositivos para abordagem as sociedades indígenas e ao indigenismo
no Brasil. Rio de Janeiro, Marco Zero, UFRJ, 1987.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARABOSA, M.
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A.
Direito
antropológico
e
terras indígenas no
Brasil. Plêide:,
MOTA, Clarice Novaes da. Os filhos de Jurema na floresta dos espíritos: ritual e cura entre
dois grupos indígenas do nordeste brasileiro. Maceió: EDUFAL, 2007. 273 p.
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Identidade, etnia e estrutura social. São Paulo: Pioneira,
1976.
RIBEIRO, Darcy. Os índios e a civilização: a integração das populações indigenas no Brasil
moderno. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1982.
SANTILLI, Márcio. Os brasileiros e os índios. São Paulo: Editora Senac, São Paulo, 2000.
ANTROPOLOGIA VISUAL (60h)
EMENTA: O contexto de formação e desenvolvimento da Antropologia Visual. Os usos da
imagem e seus significados na prática dos estudos antropológicos. As diferentes interrelações entre o uso de registros etnográficos imagísticos (fílmicos, fotográficos e sonoros) e
a produção de conhecimento antropológico. Antropologia visual e metodologia da pesquisa
etnográfica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDRADE, Rosane de. Fotografia e antropologia: olhares fora-dentro. 2. ed. São Paulo:
Estação Liberdade; EDUC FAPESP, 2005. 132 p.
COLLIER J. J. Antropologia visual: a fotografia como método de pesquisa. Coleção
antropologia e sociologia. São Paulo 1973. EPU EUSP.. P 113 a 154
MARTINS, J. S.; ECKERT, C.; NOVAES, S. C. O imaginário e o poético nas Ciências
Sociais. Bauru, SP: Edusc, 2005, pp.57-71.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
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PESSIS, Anne-Marie. Registro visual na pesquisa em ciências humanas. Recife: Ed. da
UFPE, 2000. 124p.
MACHADO, Arlindo. Pré-cinemas & pós-cinemas. 4. ed. Campinas, SP: Papirus, 2007.
MARTINS, José de Souza. Sociologia da fotografia e da imagem. São Paulo, SP: Contexto,
2008.
SAMAIN, Etienne. “Ver” e “Dizer” na tradição etnográfica: Bronislaw Malinowski e a
fotografia. In: Horizontes Antropológicos nº2, Antropologia Visual. PPGAS/UFRGS, 1995.
[Disponível em http://www6.ufrgs.br/ppgas/ha/pdf/n2/HA-v1n2a04.pdf]
ECKERT, Cornelia e ROCHA, Ana Luiza C. “Etnografia na rua e câmera na mão”. Revista
Studium, Instituto de Artes Campinas SP, v. 8, p. 1-10, 2002 [disponível em
http://www.studium.iar.unicamp.br/oito/2.htm]
ESTUDOS DE GÊNERO E SEXUALIDADE (60h)
EMENTA: Os estudos de gênero e sexualidade como subcampo da pesquisa antropológica.
Diferentes abordagens teóricas e metodológicas dos estudos de gênero. Teorias
essencialista e construtivista. Teorias sobre a diferenciação sexual. Contextos de relações
socioculturais entre indivíduos marcados por gênero e sexualidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade – A vontade de Saber; O uso dos Prazeres; O
cuidado de si. São Paulo: Graal, 1984.
HEILBORN, Maria Luiza; BRANDÃO, Elaine. Sexualidade: o olhar das ciências sociais. Rio
de Janeiro, Jorge Zahar, 1999.
BUTLER. Judith. Problemas de Gênero. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FOUCAULT, Michel. Ética, Sexualidade e Política. Rio de Janeiro :
Universitária, 2006.
Forense
HOLANDA, Heloisa Buarque de. Tendências e Impasses: feminismo como crítica cultural.
Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
LOURO, Guacira Lopes. O corpo Educado. Belo Horizonte, 2001.
ROSALDO, Michele. LAMPHERE, Louise. A mulher, a cultura e a Sociedade. Rio de
Janeiro, Paz e Terra, 1979.
SIMÕES, Millena Luzinete; FUNCK, Susana Bórneo. Saberes e Fazeres do Gênero: entre o
local e o global. Florianópolis: UFSC, 1996.
ANTROPOLOGIA E CULTURAS POPULARES (60h)
EMENTA: Debates e contextos envolvendo a discussão sobre cultura popular; Relação
entre cultura popular, folclore e nacionalismo; modernismo e cultura popular; políticas
públicas, memória e patrimônio.
36
BIBILIOGRAFIA BÁSICA:
BOURDIEU, Pierre. Coisas Ditas. São Paulo: Brasiliense, 1990.
BRANDÃO, Carlos. R. O que é folclore. São Paulo: Brasiliense, 1989.
BRANDÃO, Theo. 1962. Folguedos Natalinos. Maceió. DAC.
CANCLINI Nestor Garcia. 1983. As culturas populares no capitalismo. SP: brasiliense.
CARVALHO, José Jorge de. 1992 "O lugar da cultura tradicional na sociedade moderna".
Em: Seminário Folclore e Cultura Popular. RJ: FUNARTE. pp. 23-38.
CAVALCANTI, Maria Laura V. C. Reconhecimentos: antropologia, folclore e cultura popular.
Rio de janeiro: Aeroplano Editora, 2012.
CUCHE, Denys. 2002. A noção de cultura nas Ciências Sociais. Bauru: Edusc. pp. 146-156.
GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes: o cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido
pela Inquisição. SP: Companhia das Letras, 1993.
IPHAN. 2006. “Os sambas, as rodas, os bumbas, os meus e os bois: a trajetória da
salvaguarda do patrimônio cultural imaterial no Brasil, 1936/2006”. Brasília: IPHAN.
THOMPSON, E. P. Costumes em comum: estudos sobre cultura popular tradicional. SP:
Companhia das Letras, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BAKHTIN, Mikhail. 1993. A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto
de François Rabelas. Hucitec/EdUnB, São Paulo/Brasília.
BURKE, Peter. 1989. Cultura popular na idade moderna. São Paulo: Cia. das Letras.
CAVALCANTI, Maria Laura V. C. Cavalcanti. 2001. “Cultura e saber do povo: uma
perspectiva antropológica”.
ORTIZ, Renato. - Cultura popular: românticos e folcloristas. Texto 3, Programa de PósGraduação em Ciências Sociais, Puc-SP, 1988.
SEGATO, Rita Laura. 1992. “A antropologia e a crise taxonômica da cultura popular”. Em:
Seminário Folclore e Cultura Popular. RJ: FUNARTE. pp. 13-21.
VILHENA, Luiz Rodolfo. Projeto e missão: o movimento folclórico brasileiro 1947-1964. Rio
de Janeiro: Funarte e FGV, 1997.
ANTROPOLOGIA E RITUAIS (60h)
EMENTA: Teorias do ritual: a contribuição da escola sociológica francesa e da antropologia
social inglesa; ritual e sociedade: análise dos dramas sociais. Terminologia e conceitos na
investigação antropológica de rituais: ritual e simbolismo, ritual, magia e religião, rito e mito,
ritual, performance e eficácia, os ritos de passagem.
BIBILIOGRAFIA BÁSICA:
DURKHEIM,
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religiosa. São Paulo: Martins Fontes.
As
formas
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MAUSS, Marcel. [1925]. 2003. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac Naify.
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DA MATTA, Roberto. 1979. Carnavais, Malandros e Heróis: para uma sociologia do dilema
brasileiro. Rio de Janeiro: Editora Guanabara. (ED. Rocco, 1997.)
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relato do empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné e
Melanésia. São Paulo: Abril Cultural.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FRAZER, James. 1982. O ramo de ouro. Rio de Janeiro: Zahar.
PEIRANO, Mariza. 2003. Rituais: ontem e hoje. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.
SEGALEN, Martine. 2002. Ritos e rituais contemporâneos. Rio de Janeiro: FGV.
TURNER, Victor. 2008. “Dramas sociais e metáforas rituais”. In: Dramas, campos e
metáforas: ação simbólica nas sociedades humanas. Niterói. EDUFF.
VAN GENNEP, Arnold. [1909]. 1978. Os ritos de Passagem. Petrópolis: Vozes.
ANTROPOLOGIA DO CONSUMO (60h)
EMENTA: A antropologia do consumo como área específica da reflexão antropológica.
Sociedade de consumo e cultura do consumo. Crítica das abordagens economicistas do
consumo. Principais abordagens em antropologia do consumo. Antropologia do consumo e
cultura material. Consumo de bens e identidades culturais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
APPADURAI, Arjun. A vida social das coisas – as mercadorias sob uma perspectiva cultural.
Niteroi: Editora da Universidade Federal Fluminenese, 2008.
BARBOSA, Lívia; CAMPBEL, Colin (Orgs.) Cultura, consumo e identidade . Rio de Janeiro:
FGV Editora, 2006.
CANCLINI, Néstor G. Consumidores e Cidadãos – conflitos multiculturais da globalização.
Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1999.
DOUGLAS M. & ISHERWOOD, Baron. O Mundo dos Bens – para uma antropologia do
consumo. Trad. Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2004.
FEATERSTONE, Mike. Cultura do Consumo e Pós-modernismo. Trad. Júlio Assis Simões.
São Paulo: Nobel, 1996.
LIPOVETSKY, Gilles e ROUX, Elyette O luxo eterno: da idade do sagrado ao tempo das
marcas. Trad. Maria Lúcia Machado. São Paulo: Cia. das Letras, 2005.
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MILLER, Daniel e SLATER, Don. “Etnografia on e off-line: cibercafés em Trinidad” in Revista
Horizontes Antropológicos – Publicação do Programa de Pós-Graduação em Antropologia
Social da UFRGS. Ano 10. Nº 21. Porto Alegre: PPGAS /UFRGS, janeiro/junho de 2004, pp.
41-66.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARBOSA, Livia. A Sociedade de Consumo. Rio e Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.
BAUDRILLARD, Jean. A Sociedade de consumo. São Paulo: Elfos, 1995.
BAUMAN, Zygmunt Vida para consumo – a transformação das pessoas em mercadoria. Rio
de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2008.
CASTRO, Ana Lúcia de Culto ao corpo e sociedade - mídia, estilos de vida e cultura de
consumo. 2ª edição ampliada. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2007.
CAVALCANTI, Bruno César “Costume, tradição, consumo: notas sobre identidade cultural e
mercado” in Olhares Intinerantes – reflexões sobre artesanato e consumo da tradição. São
Paulo: Cadernos Artesol. nº 1. 2005.
McCRACKEN, Grant. Cultura & Consumo – novas abordagens ao caráter simbólico dos
bens e das atividades de consumo. Trad. Fernanda Eugenio. Rio de Janeiro: Mauad, 2003.
MILLER, Daniel. Teoria das Compras – o que orienta as escolhas dos consumidores. São
Paulo: Nobel, 2002.
ETNOGRAFIA: METODOLOGIAS E POLÍTICAS DO TRABALHO DE CAMPO (60h)
EMENTA: Orientações teóricas no desenvolvimento da pesquisa antropológica. Abordagens
na pesquisa empírica: comparação, tipologia, estudos de comunidade, laudos
antropológicos. Definições e alcances do objeto e do universo de uma investigação. O
trabalho de campo, suas ferramentas e etapas. Tratamento de dados. Estilos de narrativa
etnográfica, relatórios de pesquisa e escritura final do texto antropológico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BECKER, Howard S. Problemas de inferência e prova na observação participante.
In:_____________ Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Hucitec, 1993,
pp. 47-64.
CLIFFORD, James A Experiência Etnográfica – antropologia e literatura no século XX. Rio
de Janeiro: Editora da UFRJ,1998.
LAPLANTINE, François A Descrição Etnográfica. São Paulo: Terceira Margem, 2004.
MAGNANI, José Guilherme C. Quando o campo é a cidade: fazendo antropologia na
metrópole. In Na Metrópole - textos de antropologia urbana. São Paulo: FAPESP/EDUSP,
1996, pp.13-53.
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de O Trabalho do Antropólogo. 2ª Edição. São Paulo: UNESP,
2006.
SILVA, Glaucia et al. Antropologia Extramuros – novas responsabilidades sociais e políticas
dos antropólogos. Brasília: Paralelo 15, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
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AUGÉ, Marc. O Sentido dos Outros – atualidade da antropologia. Petrópolis: Vozes, 1999.
BECKER, Howard S. Uma teoria da ação coletiva. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1985.
FONSECA, Cláudia. Antropólogos para quê? O campo de atuação profissional na virada do
milênio In: Wilson Trajano Filho e Gustavo Lins Ribeiro (Orgs.) O campo da antropologia no
Brasil. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2004, pp. 69-91.
GOLDENBERG, Miriam A Arte de Pesquisar – como fazer pesquisa qualitativa em Ciências
Sociais. Rio de Janeiro: Record, 1997.
MORELLI, Rita C. L. Introdução: contextualização teórica, relato do trabalho de campo e
apresentação dos capítulos. In: _____________ A Indústria Fonográfica – um estudo
antropológico. Campinas: editora da UNICAMP, 1991, pp. 9-45.
PERLONGHER, Néstor O Negócio do Michê – a prostituição viril em São Paulo. São Paulo:
Brasileinse, 1987.
TONKE, Lask (Org.) O guru, o iniciador e outras variações antropológicas. Riode Janeiro:
Contra Capa, 2000.
TÓPICO DE ANTROPOLOGIA I (60h)
EMENTA: a ser definida de acordo com interesses de pesquisa e aprofundamento teóricos
específicos dos professores da área de antropologia do ICS.
TÓPICO DE ANTROPOLOGIA II (60h)
EMENTA: a ser definida de acordo com interesses de pesquisa e aprofundamento teóricos
específicos dos professores da área de antropologia do ICS ou professores visitantes.
Ciência Política
ESTUDOS AVANÇADOS EM TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA (60h)
EMENTA: O debate agência, estrutura e instituições. Instituições formais e informais.
Cultura política e capital social. Discussões sobre a temática da Teoria Política na
contemporaneidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ELSTER, Jon. Peças e engrenagens das ciências sociais. São Paulo: Relume-Dumara,
1994.
ELSTER, Jon. Ulises desatado: estudios sobre racionalidad, precompromiso y restricciones.
Barcelona: Gedisa, 2002.
DOWNS, Anthony. Uma teoria economica da democracia. São Paulo: EDUSP, 1999.
HARRISON, L. E. & HUNTINGTON, S. P. (orgs) A Cultura Importa. Rio de Janeiro: Editora
Record, 2002.
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PUTNAM, Robert D.; LEONARDI, Roberti; NANETTI, Raffaella. Comunidade e democracia:
a experência da Itália moderna. 5. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2006.
HALL, P. A. & TAYLOR, R. C. R. “As Três Versões do Neo-Institucionalismo”. Revista Lua
Nova, n. 58, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AVRITZER, L. “Cultura Política, Atores Sociais e Democratização”. Revista Brasileira de
Ciências Sociais. n. 28, 1995, p. 109-122.
THÉRET, B. “As Instituições entre as Estruturas e as Ações”. Revista Lua Nova, n. 58, 2003.
PRZEWORSKI, A.; ALVAREZ, M. E.; CHEIBUB, J. A. & LIMONGI, F. “Democracia e Cultura:
uma visão não culturalista”. Lua Nova, n. 58, 2003, p. 9-35.
INSTITUIÇÕES POLÍTICAS BRASILEIRAS PÓS-1988 (60h)
EMENTA: A Constituição de 1988 e as reformas recentes do Estado brasileiro.
Presidencialismo de Coalizão. Relação entre os poderes pós 1988. Análise dos sistemas
partidário e eleitoral brasileiro. Comportamento legislativo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AVELAR, Lúcia & CINTRA, Antônio (Org.). Sistema Político Brasileiro: Uma introdução. São
Paulo: Fundação Konrad-Adenauer/Editora da Universidade Estadual de São Paulo, 2004.
AMES, Barry. Entraves à democracia no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2003.
AMORIM NETO, Otávio. Presidencialismo e Governabilidade nas Américas. Rio de Janeiro:
Fundação Konrad-Adenauer/FGV, 2006.
FIGUEIREDO, Argelina & LIMONGI, Fernando. Executivo e Legislativo na nova ordem
constitucional. Rio de Janeiro: FGV, 1999.
INÀCIO, Magna & RENNÒ, Lúcio (Orgs.). Legislativo brasileiro em perspectiva comparada.
Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.
CARVALHO, Maria Alice; ARAÚJO, Cícero & SIMÕES, Júlio Assis (Orgs.). A Constituição
de 1988: passado e futuro. São Paulo: Editora Hucitec/ANPOCS, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MAINWARING, Scott. Sistemas partidários em novas democracias: o caso do Brasil. Porto
Alegre/Rio de Janeiro: Mercado Aberto/FGV, 2001.
MELO, Carlos Ranulfo. Retirando as cadeiras do lugar: migração partidária na Câmra dos
Deputados (1985-2002). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.
SANTOS, Fabiano. O poder legislativo no Presidencialismo de Coalizão. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2003.
LAVAREDA, Antônio. A democracia nas urnas: o processo partidário-eleitoral brasileiro. Rio
de Janeiro: Rio Fundo, 1991.
BENEVIDES, Maria Victoria & VANNUCHI, Paulo (Org.). Reforma política e cidadania. São
Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2003.
41
INSTITUIÇÕES POLÍTICAS COMPARADAS (60h)
EMENTA: Teorias e doutrinas sobre regimes políticos. Correntes e tendências em política
comparada. Estudos comparados de sistemas políticos, governos e instituições partidárias e
eleitorais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AVELAR, L. & CINTRA, A. O. (Org.). Sistema político brasileiro: uma introdução. 2ª Ed. Rio
de Janeiro: Konrad-Adenauer-Stiftung; São Paulo: Ed. UNESP, 2007.
NICOLAU, Jairo Marcolini. Sistemas eleitorais: uma introdução. 4. ed. Rio de Janeiro: Ed.
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SARTORI, Giovanni. Partidos e sistemas partidários. Ed. da UnB; Rio de Janeiro: Zahar,
1982.
HOFMEISTER, Wilhelm. Reformas políticas en América Latina. Rio de Janeiro: Konrad
Adenauer, 2004.
ANASTASIA, Maria de Fatima Junho. Governabilidade e representação política na América
do Sul. Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer; São Paulo: UNESP; 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FILGUEIRAS, Fernando. Corrupção, democracia e legitimidade. Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2008.
MELO, C. R. & SAEZ, M. A. A democracia brasileira: balanço e perspectivas para o século
21. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.
LIMA JUNIOR, Olavo Brasil de. Democracia e instituições políticas no Brasil dos anos 80.
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AMES, Barry. Os entraves da democracia no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2003.
NICOLAU, Jairo Marconi; POWER, Timothy. Instituições representativas no Brasil: balanço e
reforma. Belo Horizonte: Editora UFMG, Rio de Janeiro: IUPERJ, 2007.
FILOSOFIA POLÍTICA (60h)
EMENTA: A indagação sobre a política. Filosofia política versus ciência política. A
constituição pública do poder. Liberdade, Estado e Poder. Ética, moral e democracia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BENOIT, Hector; FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Ética e política no mundo antigo. Campinas,
SP: UNICAMP, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, 2001.
BOBBIO, Norberto; BOVERO, Michelangelo. Sociedade e estado na filosofia politica
moderna. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
KYMLICKA, Will. Filosofia política contemporânea. São Paulo: M. Fontes, 2006.
BOBBIO, Norberto; VIROLI, Maurizio; VERSIANI, Daniela Beccacia (Trad.) Diálogo em torno
da república: os grandes temas da política e da cidadania. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CORBISIER, Roland. Filosofia, politica e liberdade.. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1978.
BORON, Atilio (Org.) Filosofia política moderna. São Paulo: CLACSO, 2006.
BOBBIO, Norberto; BOVERO, Michelangelo (org.). Teoria geral da política: a filosofia política
e as lições dos clássicos. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
SOUZA, Jesse (Org.) Democracia hoje: novos desafios para a teoria democrática
contemporânea. Brasilia: Editora UnB, 2001.
BITTAR, Eduardo Carlos Bianca. Doutrinas e filosofias políticas: contribuições para a
história das idéias políticas. São Paulo: Atlas, 2002.
REFORMAS ADMINISTRATIVAS (60h)
EMENTA: Organização político-administrativa dos governos. Estrutura organizacional da
Administração Direta. Governabilidade e governança. Reformas administrativas no Brasil.
Processo de formulação de políticas públicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PEREIRA, Luiz C. Bresser; CARDOSO, Fernando Henrique. Reforma do estado para a
cidadania: a reforma gerencial brasileira na perspectiva internacional. Ed. 34; ENAP, 1998.
REZENDE, Flávio da Cunha. Por que falham as reformas administrativas? Rio de Janeiro:
Editora FGV, 2004.
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos e SPINK. Peter K. (orgs.). Reforma do Estado e
administração pública gerencial. Tradução de Carolina Andrade. 4ª ed. Rio de Janeiro:
Editora FGV, 2005.
DINIZ, Eli. Globalização, reforma do estado e teoria democrática contemporânea. São Paulo
em perspectiva, 15(4) 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LAFER, Celso. JK e o Programa de Metas (1956-61): processo de planejamento político no
Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2002.
MATIAS-PEREIRA, José. Administração Pública Comparada: Uma Avaliação das Reformas
Administrativas do Brasil, EUA e União Européia. RAP. Revista Brasileira de Administração
Pública, v. 42, p. 61-82, 2008.
SANTOS, Wanderley Guilherme dos. Mitologias institucionais brasileiras: do Leviatã
paralítico ao Estado de natureza. Estudos Avançados, 1993, vol.7, n.17, pp. 101-116.
NOGUEIRA, Marco Aurélio. As possibilidades da política: idéias para a reforma democrática
do Estado. Paz e Terra, 1998.
PEREIRA, Luiz C. Bresser. Crise econômica e reforma do estado no Brasil: para uma nova
interpretação da America Latina. São Paulo: Ed. 34, 1996.
43
REPRESENTAÇÃO E ESTUDOS LEGISLATIVOS (60h)
EMENTA: Representação política e instituições. Estudos legislativos. Instituições legislativas
em perspectiva comparada. Legislativos nacionais, supranacionais e subnacionais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AVELAR, Lúcia & CINTRA, Antônio (Org.). Sistema Político Brasileiro: Uma introdução. São
Paulo: Fundação Konrad-Adenauer/Editora da Universidade Estadual de São Paulo, 2004.
FIGUEIREDO, Argelina & LIMONGI, Fernando. Executivo e Legislativo na nova ordem
constitucional. Rio de Janeiro: FGV, 1999.
INÀCIO, Magna & RENNÒ, Lúcio (Orgs.). Legislativo brasileiro em perspectiva comparada.
Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.
MELO, Carlos Ranulfo. Retirando as cadeiras do lugar: migração partidária na Câmara dos
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Editora UFMG, 2003.
ANASTASIA, Maria de Fatima Junho. Governabilidade e representação política na América
do Sul. Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer; São Paulo: UNESP; 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FIGUEIREDO, A. C. & LIMONGI, F. “Mudança Constitucional, Desempenho do Legislativo e
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SANTOS, F. “Patronagem e Poder de Agenda na Política Brasileira”. Revista Dados. Vol.
40, n. 3, 1997, p.465-492.
PARTIDOS E ELEIÇÕES (60h)
EMENTA: Emergência da democracia de massa. Representação política e instituições. Os
diferentes sistemas partidários e regimes eleitorais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SARTORI, Giovanni. Partidos e sistemas partidários. Ed. da UnB; Rio de Janeiro: Zahar,
1982.
MICHELS, Robert. Sociologia dos partidos políticos. Brasília, DF: Ed. da UnB, 1998.
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DOWNS, Anthony. Uma teoria economica da democracia. São Paulo: EDUSP, 1999.
DUVERGER, Maurice. Os partidos politicos. Rio de Janeiro: Zahar, 1970.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MIGUEL, Luis Felipe. “Representação política em 3-D: elementos para uma teoria ampliada
da representação política”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol.18, n.51, p.123-140.
MAINWARING, Scott e TORCAL, Mariano. “Teoria e institucionalização dos sistemas
partidários após a terceira onda de democratização”. Opinião Pública, vol.11, no.2, p.249286.
ALCÁNTARA SÁEZ, Manuel e FREIDENBERG, Flavia. “Partidos políticos na América
Latina”. Opinião Pública, vol.8, no.2, p.137-157.
DEMOCRACIA E MOVIMENTOS SOCIAIS (60h)
EMENTA: Estudo sobre os movimentos sociais. Movimentos sociais e democracia.
Movimentos sociais, Estado e a produção de demandas sociais. Redes de Movimentos
Sociais e globalização. Movimentos sociais na ordem brasileira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOURDIEU, Pierre. Contrafogos 2: por um movimento social europeu. Rio de Janeiro, RJ:
Jorge Zahar Editor, 2001.
LEONELLI, Domingos; OLIVEIRA, Dante de. Diretas já: 15 meses que abalaram a ditadura.
2. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004.
ZARTH, Paulo Afonso; MOTTA, Márcia (Org.). Formas de resistência camponesa:
visibilidade e diversidade de conflitos ao longo da história: concepções de justiça e
resistência nos Brasis. São Paulo, SP: UNESP, 2008.
GOHN, Maria da Gloria Marcondes. Movimentos sociais e educação. 6. ed. rev. São Paulo:
Cortez, 2005.
GOHN, Maria da Gloria Marcondes. Movimentos sociais no início do século XXI: antigos e
novos atores sociais. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MOISES, Jose Alvaro. Alternativas populares da democracia: Brasil, anos 80. Petrópolis:
Vozes: CEDEC, 1982.
NOGUEIRA, Arnaldo José França Mazzei. A liberdade desfigurada: a trajetória do
sindicalismo no setor público brasileiro. São Paulo, SP: Expressão Popular, 2005.
ABERS, Rebecca e BÜLOW, Marisa Uon. “Movimentos sociais na teoria e na prática: como
estudar o ativismo através da fronteira entre estado e sociedade?”. Sociologias, 2011,
vol.13, no.28, p.52-84.
GOHN, Maria da Glória. “Abordagens teóricas no estudo dos movimentos sociais na
américa latina”. Caderno CRH, 2008, vol.21, no.54, p.439-455.
45
METODOLOGIA QUANTITATIVA EM CIÊNCIA POLÍTICA (60h)
EMENTA: O que são e para que servem os métodos quantitativos; modelagem de bancos
de dados; tipos de variáveis; medidas de tendência central; medidas de dispersão; testes
estatísticos de diferença de médias; testes de correlação; o questionário.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BABBIE, Earl (1999). Métodos de pesquisa tipo survey. Belo Horizonte: Ed. UFMG.
BARBETTA, Pedro Alberto (2007). Estatística aplicada às ciências sociais. Florianópolis:
Ed. da UFSC.
BISQUERRA, Rafael, SARRIERA, Jorge Castellá & MARTÍNEZ, Francesc (2004).
Introdução à Estatística: enfoque informático com o pacote estatístico SPSS. Porto AlegreRS: Editora Artmed.
DAVIS, J. A. (2000). Levantamento de Dados em Sociologia: uma análise estatística
elementar. Rio de Janeiro – RJ: Zahar Editores.
FONSECA, Jairo Simon, MARTINS, Gilberto de Andrade & TOLEDO, Geraldo Luciano
(1995). Estatística Aplicada. São Paulo: Editora Atlas.
HAIR Jr., Joseph F. et al (2005). Análise multivariada de dados. 6. ed., Porto Alegre:
Bookman.
MINGOTI, S. A. (2005) Análise de Dados através de métodos de Estatística Multivariada:
Uma abordagem aplicada. Belo Horizonte, Editora UFMG
PESTANA, Maria H.; GAGEIRO, João N (2005). Análise de dados para Ciências Sociais:
com a complementaridade do SPSS. 4. ed. Portugal: Sílabo.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHALMERS, Alan F. (2009) O que é Ciência Afinal? 2a Ed. São Paulo: Brasiliense.
SCHMITTER, Philippe C (2002). The ‘Ideal’ Research Proposal. Mimeo.
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Models. 5th edition. New York: McGraw-Hill.
BUSSAB, Wilton de Oliveira; BOLFARINE, Heleno (2005). Elementos de amostragem. 1.ed.
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Portugal: Sílabo.
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VAN EVERA, Stephen. (1997), Guide to Methods for Students of Political Science. Ithaca:
Cornell University Press.
46
VIOLÊNCIA URBANA E SEGURANÇA PÚBLICA (60h)
EMENTA: Conceitos e causas da violência urbana. Violência difusa, estigmas e construção
social do crime. Cidade e violência. Mecanismos de erradicação e circunscrição da
violência.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MISSE, Michel. Crimes e violência no Brasil contemporâneo: estudos de sociologia do crime
e da violência urbana. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2006.
ADORNO, Sérgio. A criminalidade violenta urbana no Brasil: um recorte temático. Revista
Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais: BIB, n.º 35, 1993.
SOARES, Luiz Eduardo. Notas sobre a problemática da segurança pública. Políticas sociais:
acompanhamento e análise. IPEA, 2001.
SOARES, Gláucio Ary Dillon. Homicídios no Brasil: dados em busca de uma teoria. Buenos
Aires: Clacso, 1999.
PINHEIRO, Paulo Sérgio. Crime, violência e poder na socidade contemporânea. São Paulo:
USP/Núcleo de Estudos da Violência, 1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SOARES, Luiz Eduardo. Violência e política no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: RelumeDumará, 1994.
VELHO, Gilberto & ALVITO, Marcos (Orgs.). Cidadania e violência. Rio de Janeiro: Editora
da UFRJ: FGV, 1996.
BEATO, Cláudio Chaves. Ação e estratégia das organizações policiais. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 1996.
POLÍTICA E EDUCAÇÃO (60h)
EMENTA: A política educacional no contexto das políticas públicas. A organização dos
sistemas de ensino: contextos internacionais, nacionais e subnacionais. A legislação
educacional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DIAS SOBRINHO, José. Avaliação: políticas educacionais e reformas da educação superior.
São Paulo: Cortez, 2003.
DE TOMMASI, Livia; WARDE, Mirian Jorge; HADDAD, Sergio. O Banco Mundial e as
políticas educacionais. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1998.
SAVIANI, Dermeval. Da nova LDB ao FUNDEB: por uma outra política educacional. 3. ed.
São Paulo: Autores Associados, 2008.
AZEVEDO, Janete Maria Lins de. A educação como política pública. 3. ed. Campinas:
Autores Associados, 2008.
NEVES, Lúcia Maria Wanderley. Educação e política no Brasil de hoje. 3. ed. São Paulo:
Cortez, 2002. 2005.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
OLIVEIRA, Romualdo Portela de; CATANI, Afrânio Mendes. Constituições estaduais
brasileiras e educação. São Paulo: Cortez, 1993.
ROCHA, Marlos Bessa Mendes da. Educação conformada: a política pública de educação
no Brasil : 1930-1945. Juiz de Fora: UFJF, 2000.
CUNHA, Luiz Antonio. Educação, estado e democracia no Brasil. 5. ed. São Paulo: Cortez;
Niterói: EDUFF, 2005.
TÓPICO DE CIÊNCIA POLÍTICA I (60h)
EMENTA: a ser definida de acordo com interesses de pesquisa e aprofundamento teóricos
específicos dos professores da área de ciência política do ICS.
TÓPICO DE CIÊNCIA POLÍTICA II (60h)
EMENTA: a ser definida de acordo com interesses de pesquisa e aprofundamento teóricos
específicos dos professores da área de ciência política do ICS ou professores visitantes.
Sociologia
SOCIOLOGIA DA VIOLÊNCIA (60h)
EMENTA: Abordagens teóricas e pesquisas sobre o fenômeno da violência e suas
transformações. Dinâmicas de controle social e as lógicas de auto-controle. Estado e
controle do uso força física.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MISSE, Michel. Crime e violência no Brasil contemporâneo : estudos de sociologia do crime
e da violência urbana. RJ: Lumen Juris, 2006.
SALES, Mione Apolinario. (In)visibilidade perversa: adolescentes infratores como metáfora
da violência. São Paulo: Cortez, 2007.
CLASTRES, Pierre. Arqueologia da violência: pesquisas de antropologia política. São Paulo,
SP: Cosac & Naify, 2004.
FOUCAULT, Michel. Segurança, território, população: curso dado no Collège de France
(1977-1978). São Paulo (SP): Martins Fontes, 2008.
WIEVIORKA, Michel. Em que mundo viveremos?. São Paulo: Perspectiva, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
YOUNG, Jock. A sociedade excludente: exclusão social, criminalidade e diferença na
modernidade recente. Rio de Janeiro: Revan, c2002. 314.
Costa, Jurandir Freire. Violência e psicanálise . Rio de Janeiro : Graal, 1986.
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FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 32. ed. Petrópolis: Vozes, c1987.
WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. 5. ed.
Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília, 2009.
GIDDENS, Anthony. O Estado-Nação e a violência: segundo volume de uma crítica
contemporânea ao materialismo histórico. São Paulo: EDUSP, 2001.
SOCIOLOGIA DA JUVENTUDE (60h)
EMENTA: Abordagens teóricas e pesquisas especializadas sobre estruturas de poder
geracionais. Definição de juventude como fenômeno histórico singular.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GROPPO, Luis Antonio. Juventude: ensaios sobre sociologia e história das juventudes
modernas. Rio de Janeiro, RJ: DIFEL, 2000.
EUGENIO, Fernanda; ALMEIDA, Maria Isabel Mendes de (Org.). Culturas jovens: novos
mapas do afeto. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar, 2006.
CASTRO, Lúcia Rabello de; CORREA, Jane (Org). Juventude contemporânea: perspectivas
nacionais e internacionais. Rio de Janeiro: Nau, 2005.. 326
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABRAMOVAY, Miriam. Juventude e sexualidade. Brasília: UNESCO, 2004.
CACCIA-BAVA, Augusto; FEIXA, Carles; GONZÁLEZ CANGAS, Yanko (Org.). Jovens na
América Latina. São Paulo: Escrituras, 2004. 327p.
LEITE, Ligia Costa; LEITE, Maria Esther Delgado; BOTELHO, Adriana Pedreira
((org.)). Juventude, desafiliação e violência. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2008.
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cidadania nas cidades da periferia de Brasília. Rio de Janeiro : Garamond, 2002.
ARIES, Philippe. Historia social da criança e da familia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara,
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PROST, Antoine; VINCENT, Gerard; ARIES, Philippe; DUBY, Georges. História da vida
privada: da Primeira Guerra a nossos dias. : Companhia das Letras, 1992.
SOCIOLOGIA AMBIENTAL (60h)
EMENTA: Abordagens teóricas e pesquisas especializadas sobre dinâmicas humanas que
gravitam em torno das disputas pela administração econômica e controle da alteração do
ambiente, e as interfaces com outras esferas da vida, incorporando a dimensão ambiental,
segundo a Lei 9.795/1999.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
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MORAES, Antonio Carlos Robert. Meio ambiente e ciências humanas. 4. ed. Annablume,
2005
FERRARA, Lucrecia D'Alessio. Olhar
ambiental. São Paulo: EDUSP, 1993.
periférico: informação,
linguagem,
percepção
WALDMAN, Maurício. Ecologia e lutas sociais no Brasil. SP: Contexto, 2002.
HOGAN, Daniel J; VIEIRA, Paulo Freire (Org). Dilemas socioambientais e desenvolvimento
sustentável. Campinas, SP: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MOUTINHO, Paulo; PINTO, Regina P. Ambiente complexo, propostas e perspectivas
socioambientais. São Paulo, SP: Contexto, 2009
SANCHEZ, Luis Enrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo:
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BURZTYN, Marcel; BEZERRA, Maria do Carmo; Brasil. Ciencia e tecnologia para o
desenvolvimento sustentavel. Brasilia, DF: Ibama, 2000.
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exclusão social. São Paulo: Studio Nobel: EDUSP: FAPESP, 1999.
LEFF, Enrique (Coord.). A complexidade ambiental. São Paulo: Cortez c2003.
SOCIOLOGIA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS (60h)
EMENTA: Abordagens teóricas e pesquisas especializadas sobre dinâmicas humanas
condicionantes da formulação, implementação e impactos da ação do estado sobre parcelas
dos grupos humanos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BENDIX, Reinhard. Construção nacional e cidadania: estudos de nossa ordem social em
mudança. São Paulo: EDUSP, 1996.
HENDERSON, Hazel. Além da globalização: modelando
sustentável. São Paulo: Cultrix, 1999.
uma
economia
global
GIDDENS, Anthony. A constituição da sociedade. 2. ed. : Martins Fontes, 2003
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DOMINGUES,
José
Maurício. Aproximações
à
América
contemporâneos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, c2007
Latina: desafios
FALEIRO, Airton; VIANA, Gilney Amorim; SILVA, Marina; DINIZ, Nilo ((org.)). O desafio da
sustentabilidade: um debate socioambiental no Brasil. São Paulo: Fundação Perseu
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HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. 2. ed. Rio de
Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003. 2 v
IANNI, Octavio. Estado e capitalismo. 2a ed. rev. e ampl. São Paulo: Brasiliense, 1989.
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Sem, Amartia. DESENVOLVIMENTO como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras,
1999.
SOCIOLOGIA DA CULTURA (60h)
EMENTA: A função dos símbolos na modelação dos padrões sociais. Técnica e Expressão.
Abordagens teóricas e pesquisas especializadas sobre produção, circulação e consumo de
expressões.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ADORNO, Theodor W.; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos
filosóficos. Rio de Janeiro: Zahar,
WEBER, Max; GERTH, Hans Heinrich; MILLS, C. Wright. Ensaios de sociologia. Rio de
Janeiro: Zahar, c1946.
HABERMAS, Jürgen. Mudança estrutural da esfera pública: investigações quanto a uma
categoria da sociedade burguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003.
BENJAMIN, Walter; BARBOSA, Jose Carlos Martins; BAPTISTA, Hemerson Alves. Charles
Baudelaire: um lirico no auge do capitalismo. 2. ed. Brasiliense, 1991.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre a literatura e história da
cultura. 7. ed. São Paulo, SP: Brasiliense, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CASSIRER, Ernst. Ensaio sobre o homem: introducao a uma filosofia da cultura
humana. Martins Fontes, 1994
ELIAS, Norbert. A sociedade de corte: investigação sobre a sociologia da realeza e da
aristocracia de corte = Die höfische gesellschaft.Rio de Janeiro: J. Zahar, 2001.
ELIAS, Norbert. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993 2v
WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. 5. ed.
Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília, 2009.
MARTÍN B., Jesús. Dos meios as mediações: comunicação, cultura e hegemonia. 4.ed. Rio
de Janeiro: UFRJ, 2006.
GARCIA CANCLINI, Nestor. Consumidores e
globalizacão. 4. ed. Rio de Janeiro: UFRJ, 2001.
cidadãos: conflitos
multiculturais
da
ORTIZ, Renato. A moderna tradicao brasileira. 5.ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
MERCADO DE SIMBOLIZAÇÕES E ESTRUTURA DAS EMOÇÕES (60h)
EMENTA: Abordagens teóricas e pesquisas especializadas sobre relações entre lógicas do
mercado capitalista e as estruturas de símbolos e afetividades dos grupos humanos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
51
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre a literatura e história da
cultura. 7. ed. São Paulo, SP: Brasiliense, 1994.
ELIAS, Norbert. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994 2v.
FREUD, Sigmund. Totem e Tabu. Edição Standard Brasileira. Rio de Janeiro: Imago Editora
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JAMESON, Fredric. A cultura do dinheiro: ensaios sobre a globalização. 3. ed. Petrópolis:
Vozes, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FERGUSON, Niall. A lógica do dinheiro: riqueza e poder no mundo moderno 1700 2000. Rio de Janeiro: Record, 2007.
ELIAS, Norbert. Mozart: sociologia de um gênio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. O anti-Édipo: capitalismo e esquizofrenia. Lisboa,
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WINNICOTT, D. W. Natureza humana. Rio de Janeiro: Imago, 1990.
BECK, Ulrich; GIDDENS, Anthony; LASH, Scott. Modernização reflexiva: política, tradição e
estética na ordem social moderna. São Paulo: Ed. UNESP, 1997
TAVARES, Maria da Conceição; FIORI, Jose Luis. Poder e dinheiro: uma economia política
da globalização. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997
ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX: dinheiro, poder e as origens de nosso tempo. Rio
de Janeiro: Contraponto; São Paulo: UNESP, 1996.
SENNETT, Richard. A Cultura do novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 2006
MORIN, Edgar; SARDINHA, Maura Ribeiro. Cultura de massas no século XX: o espírito do
tempo - 1 : neurose. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1962.
LIMA, Luiz Costa. Mímesis e modernidade: formas das sombras. 2. ed. Rio de Janeiro:
Graal, 2003.
SOCIOLOGIA URBANA (60h)
EMENTA: Abordagens teóricas e pesquisas especializadas sobre cidade. Estrutura Social e
Estrutura Urbana.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
WACQUANT, Loïc J. D. Os condenados da cidade: estudos sobre marginalidade
avançada. 2. ed. Rio de Janeiro: Revan, 2005.
SASSEN, Saskia. As cidades na economia mundial. São Paulo: Studio Nobel, 1998.
KOWARICK, Lucio. Capitalismo e marginalidade na America Latina. 4.ed. Rio de Janeiro:
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ARANTES, Antonio Augusto. O espaço da diferença. São Paulo: Papirus, 2000.
LOJKINE, Jean. O Estado capitalista e a questão urbana. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LEPETIT, Bernard; SALGUEIRO, Heliana Angotti. Por uma nova história urbana. São Paulo:
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SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século
XXI. 12. ed. Rio de Janeiro: Record, 2008
SANTOS, Milton. Economia espacial: críticas e alternativas. 2. ed. : EDUSP, 2003.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: tecnica e tempo, razão e emoção. 2. ed. São Paulo:
Hucitec, 1997.
CASTELLS, Manuel; CAETANO, Arlene (Trad.). A questão urbana. 4.ed. rev., acompanhada
de um posfácio (1975). Paz e Terra, 2009
VELHO, Gilberto. Individualismo e cultura: notas para uma antropologia da sociedade
contemporânea.
SOCIOLOGIA DA RELIGIÃO (60h)
EMENTA: Abordagens teóricas e pesquisas especializadas sobre o fenômeno religioso.
Secularização e direções contemporâneas das práticas religiosas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DURKHEIM, Emile. As formas elementares da vida religiosa. SP: Martins Fontes.
ELIADE, Mircea. Imagens e símbolos: ensaios sobre o simbolismo mágico-religioso. São
Paulo: M. Fontes, 2002.
WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. 5. ed.
Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. O messianismo no Brasil e no mundo. 3. ed. São Paulo:
2003. Alfa-Omega 440p
BASTIDE, Roger. O sagrado selvagem e outros ensaios. São Paulo: Companhia das Letras,
2006. 275 p.
MAUSS, Marcel. Sociologia e antropologia. Cosac & Naify, 2003. 535 p.
PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos orixás. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
EVANS-PRITCHARD, E.E. Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Rio de Janeiro:
Zahar, 2005.
VIEIRA, David Gueiros. O protestantismo, a maçonaria e a questão religiosa no
brasil. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1980.
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SOCIOLOGIA DO TRABALHO (60h)
EMENTA: Abordagens teóricas e pesquisas especializadas sobre trabalho. Padrões de
divisão social do trabalho. Modernização técnica e formas do trabalho. Reestruturação
produtiva e mercado de trabalho. Organização dos trabalhadores.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARX, Karl; SANT'ANNA, Reginaldo. O capital: crítica da economia política. 11. ed. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2006
ANTUNES, Ricardo L. C. Adeus ao trabalho?: ensaio sobre as metamorforses e a
centralidade do mundo do trabalho. 12. ed. Campinas, SP UNICAMP.
OFFE, Claus. Trabalho e sociedade: problemas estruturais e perspectivas para o futuro da
"Sociedade do Trabalho". Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1991. 2 v.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Offe, Claus. Capitalismo desorganizado : transformações contemporâneas do trabalho e da
política. Brasiliense, 1989.
HARVEY, David. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005.
ANTUNES, Ricardo L. C. O caracol e a sua concha: ensaios sobre a nova morfologia do
trabalho. São Paulo, SP: Boitempo, 2005.
OLIVEIRA, FRANCISCO DE. A ERA da indeterminação. São Paulo: Boitempo, c2007.
SOCIOLOGIA DO CONHECIMENTO (60h)
EMENTA: O nível simbólico como limite social do conhecimento humano. Estrutura social e
estrutura de pensamento. Lutas simbólicas e os limites socioculturais da universalidade do
conhecimento humano.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MANNHEIM, Karl. Ideologia e utopia. 4.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas linguisticas: o que falar quer dizer. São Paulo:
EDUSP, 1996.
FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciencias humanas. 7. ed.
São Paulo: Martins Fontes, 1995.
Jorge Zahar, 2003.
ELIAS, Norbert. Introdução à sociologia. Lisboa: Edições 70, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BACHELARD, Gaston. A formação do espirito cientifico: contribuição para uma psicanálise
do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
CANGUILHEM, Georges. O normal e o patologico. 3a ed. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1990.
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CASSIRER, Ernst. Ensaio sobre o homem: introducao a uma filosofia da cultura
humana. Martins Fontes, 1994.
WEBER, Max (2001). Metodologia das Ciências Sociais. Campinas, SP – Cortez.
BURKE, Peter. Uma história social do conhecimento: de Gutenberg a Diderot. Rio de
Janeiro.
TÓPICO DE SOCIOLOGIA I (60h)
EMENTA: a ser definida de acordo com interesses de pesquisa e aprofundamento teóricos
específicos dos professores da área de sociologia do ICS.
TÓPICO DE SOCIOLOGIA II (60h)
EMENTA: a ser definida de acordo com interesses de pesquisa e aprofundamento teóricos
específicos dos professores da área de sociologia do ICS ou professores visitantes.
Outras
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS (60h)
EMENTA: Estudo dos fundamentos da Língua Brasileira de Sinais com noções práticas de
sinais e interpretação, destinado às práticas pedagógicas na educação inclusiva.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de Língua de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro: UFRJ, Departamento de Linguística e Filologia, 1995.
COUTNHO, Denise. Libras e Língua Portuguesa: semelhanças e diferenças. João Pessoa
Editor: Arpoador, 2000.
FELIPE, Tanya A. Libras em contexto: curso básico, livro do estudante cursista. Brasília:
Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos, MEC, SEESP, 2001.
LOPES FILHO, Otacílio (org.) Tratado de fonoaudiologia. São Paulo: Roca, 1997.
QUADROS, Ronice M., KARNOPP, Lodernir Becker. Línguas de sinais brasileira: estudos
lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
BIBLIGOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SACKS, Oliver W. Vendo Vozes: uma viagem a mundo dos surdos. São Paulo: Companhia
das Letras, 1998.
SALLES, Heloísa M. M. Lima et. al. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos
para uma prática. 2 v. Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos. Brasília, MEC,
SEESP, 2005.
55
11.3
DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR
INTRODUÇÃO À FIOLSOFIA (60h)
EMENTA: Abordagem introdutória de temas e autores estratégicos para a compreensão do
que sejam questões filosóficas. Platão: nascimento de um novo saber; dialética e teoria do
conhecimento; Idéia e verdade. Aristóteles: a estrutura inteligível e objetividade; o saber
como sistema. Visão preliminar de intersecções temáticas, por via de autores escolhidos:
relação entre saber e poder; verdade e moralidade; razão e história.
BIBLIOGRAIA BÁSICA:
COTTINGHAM, J. A Filosofia de Descartes. Lisboa: Edições 70, 1990. DESCARTES, René.
Obra escolhida. São Paulo: Difel, 1962.
______Discurso do método. Lisboa: Edições 70, 1987.
______Princípios de filosofia. Lisboa: Edições 70, 1971. DESCARTES. Coleção "Os
Pensadores”. São Paulo: Abril Cultural, s/d.
HUME, David. “Investigação acerca do entendimento humano”. São Paulo: Abril Cultural.
Coleção "Os Pensadores”.
KANT, Immanuel. Prolegômenos, progressos da metafísica. Lisboa: Edições 70, s/d.
_______Crítica da razão pura. São Paulo: Abril Cultural, s/d.
KOYRÉ, A. Considerações sobre Descartes. Lisboa: Ed. Presença, 1986.
LEBRUN, G. Sobre Kant. São Paulo: Ed. Iluminuras, s/d.
MONTEIRO, João Paulo. Hume e a epistemologia. Lisboa: Imprensa Nacional / Casa da
Moeda, 1984.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BASTOS, C. L. Filosofia da ciência. Petrópolis: Vozes, 2008.
DOMINGUES, I. Epistemologia das ciências humanas. Tomo I, São Paulo: Loyola, 2004.
TEIXEIRA, Lívio, Ensaio sobre a moral de Descartes. São Paulo: Faculdade de Filosofia,
1955.
HISTÓRIA GERAL E DO BRASIL (60h)
EMENTA: Análise das principais transformações sociais, econômicas, políticas e culturais
do mundo moderno e contemporâneo, tanto no que diz respeito à história geral como da
história brasileira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COSTA, Emília Viotti da. Da
Paulo: EDITORA UNESP, 2011.
monarquia
à
república: momentos decisivos. São
HOBSBAWM, Eric J. A era dos extremos. O breve século XX. 1914-1991. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
56
GOMES, Ângela de Castro (org.). A república no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Nova
Fronteira/FGV/CPDOC, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
KRANTZ, Frederick. A outra História. Ideologia e protesto popular nos séculos XVII e XVIII.
Rio de Janeiro: Zahar, 1990.
MOTA, Carlos Guilherme (org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000).
São Paulo: SENAC, 2000.
HISTÓRIA DE ALAGOAS (60h)
EMENTA: A formação histórica do Estado de Alagoas e suas peculiares enquanto
localidade pertencente à Capitania de Pernambuco. A emancipação de 1817. Os embates e
problemas econômico-sociais da Província no século XIX. O lugar político, econômico e
social de Alagoas no cenário nacional na Contemporaneidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRANDÃO, Moreno. História de Alagoas. Maceió: SERGASA, 1981.
DIEGUES JR., Manuel. O Bangüê nas Alagoas – traços da influência do sistema econômico
do engenho de açúcar na vida e na cultura regional. Maceió: EDUFAL, 2006.
LINDOSO, Dirceu. Formação da Alagoas Boreal. Maceió: Cataventos, 2000.
SANT‟ANA, Moacir Medeiros de. Contribuição à história do açúcar em Alagoas. Recife:
Museu do Açúcar/IAA, 1970.
TENÓRIO, Douglas Apratto. A metamorfose das oligarquias. Curitiba: Hdlivros, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALMEIDA, Luis Sávio de. Chrônicas alagoanas (vol.II) - notas sobre poder, operários e
comunistas em Alagoas. Maceió: EDUFAL, 2006.
CAETANO, Antonio Filipe Pereira (Org.). Alagoas e o Império Colonial Português: Ensaios
sobre Poder e Administração. Maceió: Cepal, 2010.
LINDOSO, Dirceu. A Interpretação da Província. Maceió: Edufal, 2009.
VERÇOSA, Élcio de Gusmão. Cultura e educação nas Alagoas: história, histórias. 2 ed.
Maceió: EDUFAL, 1997.
MACIEL, Osvaldo (org.) Operários em movimento: documentos para a história da classe
trabalhadora em Alagoas (1870-1960). Maceió: Edufal, 2007.
INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA (60h)
EMENTA: Introdução às noções básicas de estatística e às técnicas quantitativas no âmbito
das Ciências Sociais. Desenvolvimento de exercícios aplicados visando a elaboração de
pesquisa de campo ou estudo de caso, com ênfase na interpretação estatística dos
resultados relacionada a parâmetros qualitativos vinculados ao objeto de trabalho. Noções e
57
uso do SPSS.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ROSENTAL, Claude. & FRÉMONTIER‐ MURPHY, Camille. Introdução aos Métodos
Quantitativos em Ciências Sociais. Editora Instituto Piaget. Lisboa – Portugal, 2001.
TRIOLA, M. F. Introdução à Estatística. São Paulo: LTC, 2009.
BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística Aplicada às Ciências Sociais (5a edição revisada).
Editora da UFSC. Florianópolis (SC), 2003.
BISQUERRA, Rafael, SARRIERA, Jorge Castellá & MARTÍNEZ, F. Introdução à Estatística:
enfoque informático com o pacote estatístico SPSS. Editora Artmed. Porto Alegre (RS),
2004.
MARTINS, G.A. & DONAIRE, D. Princípios de estatística. São Paulo: Atlas, 1987.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
TORRES, N.R. & SCHIFFER, S.R. Notas de aula. Apostila FAUUSP: São Paulo, 1987,
mimeo. VIEIRA, S. & HOFFMANN, R. Elementos de estatística. São Paulo: Atlas, 1986.
DAVIS, J. A. Levantamento de Dados em Sociologia: uma análise estatística elementar. Rio
de Janeiro – RJ: Zahar
GUJARATI, Damodar. Econometria Básica. Rio de Janeiro – RJ: Editora Campus,
Estatística Geral e Aplicada. Apostila.
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO (60h)
EMENTA: Experiências de leitura de diferentes gêneros de textos; escrita e reescrita de
textos acadêmicos, fundamentadas nos conceitos de linguagem como atividade interlocutiva
e de texto como unidade básica significativa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo, Parábola Editorial,
2005.
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. Rio de Janeiro, Lucerna, 2001.
BOGO, Orlando. Gramática: leitura crítica. Curitiba, HDV, 1988.
CITELLI, Adilson. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1994.
COSCARELLI, Carla Viana; MITRE, Daniela. Oficina de leitura e produção de textos. Belo
Horizonte: Editora da UFMG, 2007.
FARACO & TEZZA, C. Prática de textos para estudantes universitários. Petrópolis, Vozes,
1992.
INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto. São Paulo: Scipione, 1998.
KLEIMAN, Ângela. Oficina de leitura: teoria e prática. Campinas, Pontes, 1993.
KOCH, Ingedore V. Desvendando os segredos do texto. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 2003.
KOCH, Ingedore G. Villaça. A coesão textual. 5a ed.. São Paulo: Contexto, 1992.
58
KOCH, Ingedore G. Villaça. O texto e a construção de sentidos. São Paulo: Contexto, 2000.
_____. & TRAVAGLIA, L. C. Texto e coerência. São Paulo, Cortez, 1989.
_____ & ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo:
Contexto, 2006.
LEITE, Marli Quadros. Resumo. São Paulo, Paulistana Editora, 2006. LIMA, Renira Lisboa
de M. O ensino da redação: como se faz um resumo. Maceió, EDUFAL, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane & ABREU-TARDELLI, Lília Santos. Resumo.
São Paulo, Parábola Editorial, 2004.
MARCUSCHI, Luiz Antonio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São
Paulo: Parábola, 2008.
OLIVEIRA, Jorge Leite. Texto acadêmico: técnicas de redação e de pesquisa científica.
5.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
PLATÃO & FIORIN. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo, Ática, 1995.
_____. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo, Ática, 2001.
TERRA, Ernani. Curso Prático de Gramática. São Paulo, Scipione, 1998.
WEG, Rosana Morais. Fichamento. Paulistana Editora, 2006.
LÍNGUA ESTRANGEIRA I (40h)
EMENTA: Ensino técnico introdutório numa língua estrangeira que permita desenvolver a
capacidade de leitura e compreensão de textos na língua escolhida sobre assuntos e de
textos na área das Ciências Sociais.
BIBLIOGRAFIA:
Os textos a serem vistos em sala de aula, serão extraídos de jornais e revistas da atualidade
e, preferencialmente, na área das Ciências Sociais.
LÍNGUA ESTRANGEIRA II (40h)
EMENTA: Ensino técnico introdutório numa língua estrangeira que permita desenvolver a
capacidade de leitura e compreensão de textos na língua escolhida sobre assuntos e de
textos na área das Ciências Sociais.
BIBLIOGRAFIA:
Os textos a serem vistos em sala de aula, serão extraídos de jornais e revistas da atualidade
e, preferencialmente, na área das Ciências Sociais.
PSICOLOGIA SOCIAL (60h)
EMENTA: Os fundamentos históricos, teóricos e metodológicos da Psicologia Social. A
relação entre as áreas de conhecimento da Sociologia, Antropologia e a da Psicologia.
Psicologia Social Psicológica e a Sociológica. A pesquisa em Psicologia Social. Temáticas
59
contemporâneas de interesse psicossocial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVARO, J E GARRIDO, A. Psicologia social: perspectivas psicológicas e sociológicas. McGraw-Hill: São Paulo. 2006.
CAMP0O, L.F.L. Métodos e técnicas de pesquisa em psicologia. Campinas: Editora Alínea,
2008.
FARR. R. M. As raízes da psicologia social moderna. 2. Petrópolis: Vozes, 1999. 246p.
JACQUES, M. G. C. ET all. Psicologia social contemporânea. Petrópolis: Vozes, 1998.
MINAYO, M. C. S. (Org); DESLANDES, S. F.; CRUZ NETO, O. GOMES, R. Pesquisa Social:
teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MOSCOVICI, S. A invenção da sociedade. Sociologia e Psicologia. Petrópolis: Vozes, 2011.
QUEIROZ BUNGE, M. & ARDILA, R. Filosofia de la psicologia. México: Siglo Veintiuno
Editores Doise. 2002.
60
12. ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O estágio curricular do Curso de Ciências Sociais – Bacharelado será
desenvolvido em instituições públicas, empresas privadas e organizações não
governamentais
através
de
convênios
previamente
estabelecidos
com
a
Universidade Federal de Alagoas. A atividade será coordenada por um professor
efetivo vinculado Curso de Ciências Sociais que ficará encarregado de firmar os
convênios e de compatibilizar as demandas as entidades às competências previstas
no Projeto Político Pedagógico. Além de ser supervisionada cotidianamente por um
profissional com curso superior em Ciências Sociais ou em áreas afins, a atividade
será orientada pelos professores do curso.
Fica também a cargo do Coordenador de Estágio submeter à entidade
conveniada com antecedência o plano de estágio, formulado pelo supervisor
acadêmico e pelo aluno. Esse plano deve conter as informações sobre o período de
realização do mesmo, os objetivos, justificativa e um plano de atividades detalhado e
cronograma de trabalho. Deverão ser especificadas, ainda, as condições nas quais
se realizará o acompanhamento e a orientação do estágio, bem como especificada a
apresentação regular de registro das atividades.
O estágio será formalizado através da assinatura de um termo de
compromisso entre o supervisor de campo, o supervisor acadêmico e aluno
estagiário.
Ao longo do período o aluno deverá elaborar um relatório na forma de
trabalho acadêmico com introdução, desenvolvimento e conclusões – devendo
conter uma sumarização das atividades e observações realizadas durante o estágio
e sua articulação com a pesquisa e a teoria social.
Ao final da vigência, será atribuída uma nota ao aluno por parte do orientador
acadêmico, a partir do relatório de estágio, das observações realizadas in loco e da
avaliação feita pelo supervisor de campo.
Em anexo (Anexo 1) encontra-se a resolução de estágio do Curso de
Ciências Sociais - Bacharelado, elaborada em complemento à Resolução nº
71/2006-CONSUNI/UFAL, de 18 de dezembro de 2006 e na Lei Federal de Estágios,
n° 11788 de 25 de setembro de 2008.
61
13. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é componente curricular obrigatório
para a integralização curricular do Curso de Ciências Sociais - Bacharelado e será
realizada no oitavo semestre, sendo computado como 180 horas/aula, mas não será
ministrado como disciplina. É tarefa do aluno e do orientador conduzi-lo. O TCC é
um trabalho de caráter monográfico e individual, apresentado e defendido perante
uma banca composta por três professores (incluindo obrigatoriamente o orientador),
em dia e hora previamente estabelecidos. Trata-se de um exercício acadêmico e
científico que articula a teoria e a prática no processo de conhecimento (o que não
exclui trabalhos “teóricos”, desde que eles tenham justificativas práticas sobre sua
existência e importância).
Em anexo a esse documento segue uma normatização referente ao Trabalho
de Conclusão de Curso.
62
14. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Além das atividades obrigatórias o aluno deverá realizar uma série de outras
atividades que o insiram de forma mais ampla na comunidade acadêmica e
científica, tais como atividades de (a) monitoria, (b) de iniciação científica, (c)
participação em congressos ou seminários científicos, (d) de extensão e (e) inserção
profissional através do estágio supervisionado não obrigatório.
Para garantir que o aluno busque inserção em mais de uma dessas
atividades, o aproveitamento da carga horária como Atividade Complementar será
sempre proporcional a no máximo 50% do total previsto, ou seja, 100 horas. Abaixo
estão descritas as atividades, acompanhadas das respectivas cargas horárias
semanais.
Cada uma das atividades será registrada mediante apresentação do plano de
atividades e de certificação assinada pelo orientador, supervisor ou organizador do
evento.
a) Monitoria em disciplinas do Curso de Ciências Sociais. A atividade prevê a
dedicação de 12 horas semanais. O aluno poderá atuar como monitor em até duas
disciplinas sequencialmente.
b) Iniciação Científica: Atividades de iniciação científica, desenvolvidas junto a um ou
mais professores, com ou sem financiamento das agências de fomento à pesquisa
(FAPEAL, CNPq, etc.). A atividade deve envolver o aluno em pelo menos 12 horas
de atividades semanais.
c) Participação em Congressos, Seminários Científicos e Minicursos: Congressos,
Seminários e Minicursos de reconhecido valor científico, desde que na área de
formação do(a) aluno(a) ou em áreas afins. Um total de horas equivalente àquelas
frequentadas na atividade;
d) Atividades de Extensão: Atividades que envolvam a aproximação e o diálogo
entre a UFAL e os diferentes setores da sociedade. Atualmente o Instituto de
Ciências Socais desenvolve um programa específico de extensão chamado Ciência
na Prática que articula um conjunto de ações voltadas aos temas da cultura e dos
63
direitos humanos. Tais atividades podem estar vinculadas a projetos disponibilizados
pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex) ou serem desenvolvidos por iniciativa da
própria Coordenação de Extensão do Instituto de Ciências Sociais, desde que
referendados pelo Conselho do ICS e devidamente registrados junto àquela PróReitoria. A carga horária deve variar entre no mínimo 04 e no máximo 12 horas
semanais.
e) Estágio não obrigatório: Essa prática também poderá ser aproveitada como
atividade complementar, desde que esteja em conformidade com a regulamentação
de estágio.
64
15. AVALIAÇÃO
A avaliação permanente do Projeto Pedagógico do Curso é importante para
aferir a adequação do novo currículo, como também para certificar-se da
necessidade de alterações futuras que possam contribuir para a otimização do
mesmo, considerando-se tanto a sua dinamicidade como a dinamicidade histórica,
exterior a ele.
Os mecanismos a serem utilizados deverão permitir tanto uma avaliação
institucional como uma avaliação do desempenho acadêmico – ensino e
aprendizagem – de acordo com as normas vigentes, viabilizando uma análise
diagnóstica e formativa durante o processo de implementação do projeto. Deverão
ser utilizadas estratégias que possam garantir uma discussão ampla do projeto,
mediante um conjunto de questionamentos organicamente ordenados que facilitem a
identificação de possíveis deficiências e/ou de mudanças históricas que atuem
dinamicamente sobre a estrutura curricular, forçando a sua adequação.
O Curso será também avaliado pela sociedade, através da ação/intervenção
docente/discente expressa na produção e nas atividades concretizadas no âmbito da
extensão universitária, em parceria com instituições e empreendimentos alagoanos,
assim como com estágios curriculares não obrigatórios.
O roteiro proposto pelo INEP/MEC para a avaliação das condições de ensino,
em atendimento ao artigo 9, inciso IX, da lei n 9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (LDB), servirá de instrumento para avaliação, sendo o
mesmo constituído pelos seguintes tópicos:
a) Organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto do
curso, atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação;
b) Corpo docente: formação profissional, condições de trabalho, atuação e
desempenho acadêmico e profissional;
c) Infraestrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e laboratórios
específicos.
A avaliação do desempenho docente será efetivada pelos alunos/disciplinas,
fazendo uso de formulário próprio e de acordo com o processo de avaliação
institucional. O sistema de avaliação da aprendizagem em cada uma das disciplinas
65
irá observar o que normatiza a resolução no 25/2005 do CEPE (Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão) da Universidade Federal de Alagoas.
66
16. INFRAESTRUTURA
As atividades pedagógicas e técnico-administrativas do Curso de Ciências
Sociais – Bacharelado são realizadas no espaço do Instituto de Ciências Sociais
(ICS) no Campus A. C. Simões, num prédio compartilhado com o Instituto de
Ciências Humanas Comunicação e Artes (ICHCA). O Curso conta com uma sala
onde funciona a Coordenação, compartilhada com o Curso de Ciências SociaisLicenciatura e o Curso de Ciências Sociais – Licenciatura a Distância, cinco salas
nas quais estão situados núcleos de pesquisas, um mini-auditório com cerca de 30
lugares, um laboratório de informática equipado com dez computadores e uma
biblioteca setorial.
As aulas são ministradas em quatro salas deste prédio e em outras quatro
salas solicitadas à Pró-Reitoria de Graduação (PRORAD), ao início de cada
semestre letivo, afim de atender às demandas das aulas.
Quanto aos recursos técnicos, o Curso dispõe de equipamento de TV com
home theater, equipamento de som, data-shows e retroprojetores.
67
ANEXO 1. REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
RESOLUÇÃO do ICS nº xx, de 31 de outubro de 2012
Regulamenta a realização dos estágios realizados sob a supervisão do Curso de
Ciências Sociais - Bacharelado, com base na Resolução nº 71/2006CONSUNI/UFAL, de 18 de dezembro de 2006 e na Lei Federal de Estágios, n°
11788 de 25 de setembro de 2008.
Título I
DEFINIÇÃO
Capítulo I – Objetivos e Modalidades de Estágio
Art. 1º - O estágio supervisionado integra o Projeto Pedagógico do Curso de
Ciências Sociais - Bacharelado, especificamente o eixo destinado à formação livre
tem por objetivo integrar a capacitação teórica e metodológica fornecida pelo curso
às demandas de atuação profissional em instituições públicas, empresas privadas,
organizações não governamentais e demais entidades de caráter associativo e/ou
filantrópico. A inserção do aluno no contexto profissional será acompanhada por um
orientador acadêmico, proveniente da unidade acadêmica que abriga o curso, e por
um supervisor de campo, graduado em ciências sociais ou áreas afins, vinculado
funcionalmente à entidade na qual o estágio será realizado.
Art. 2º - O curso oferece duas modalidades de estágio, um de caráter
obrigatório e outro não obrigatório, submetidos aos mesmos critérios de concessão,
realização, avaliação e renovação.
§ 1º O estágio obrigatório é um requisito para obtenção do título de Bacharel
em Ciências Socais. Ele possui uma carga horária mínima de 180 horas a ser
integralizada pelo aluno matriculado no sétimo semestre, que tiver cursado todas
as disciplinas teóricas e metodológicas obrigatórias.
§ 2º O estágio não obrigatório integra as Atividades Complementares do
Curso, com aproveitamento de até 50% do mínimo da carga horária prevista para
integralização dessas atividades. Ele poderá ser realizado pelo aluno a partir do
terceiro semestre, com carga horária máxima de 12 horas semanais, mediante
apreciação do plano de trabalho pelo Coordenador de Estágio.
68
Título II
DIRETRIZES PARA REALIZAÇÃO
Art. 3º As diretrizes abaixo disciplinam a realização do estágio supervisionado
no que se refere às atribuições das instituições de ensino, aos critérios para
conveniamento das instituições concedentes, às expectativas em relação ao
estagiário, bem como, dos termos formalização da atividade entre as partes.
Capítulo I- Da Instituição de Ensino
Art. 4º Cabe à coordenação do Curso de Ciências Sociais - Bacharelado
matricular os alunos na disciplina de estágio obrigatório a partir do sétimo semestre
do curso e avaliar as solicitações de estágio não obrigatório, encaminhadas pelos
alunos a partir do terceiro semestre.
§ 1º A coordenação deverá encaminhar os planos de atividades do estágio
não obrigatório para apreciação do coordenador de estágio.
Art. 5º A solicitação de estágios deverá ser encaminhada semestralmente ao
setor competente na Pró-reitoria de Graduação, por um professor do quadro efetivo
do curso, encarregado da coordenação de estágio. São atribuições do Coordenador
de Estágio:
I – Selecionar os campos de estágio, intermediando a relação entre a Universidade e
entidade na qual será realizado o estágio.
II – Realizar novos convênios e avaliar a pertinência das demandas para o cientista
social nas entidades já conveniadas, a partir da apresentação de propostas de
atuação compatíveis com as competências previstas pelo Projeto Pedagógico do
Curso.
III – Informar aos professores do Curso de Ciências Sociais a cada semestre letivo
sobre as entidades conveniadas bem como sobre as propostas firmadas entre as
mesmas.
IV- Intermediar a relação entre os alunos e os possíveis orientadores acadêmicos,
distribuindo a demanda de orientação conforme o interesse e disponibilidade dos
professores em colaborar com a proposta apresentada às entidades conveniadas.
V – Apreciar os planos de atividades relativos às demandas de estágio não
obrigatório.
VI – Informar ao estagiário e o orientador acadêmico a respeito da documentação
necessária para implementação do estágio.
VII- Deliberar sobre as solicitações de transferência de Campo de Estágio, mudança
de orientação e supervisão apresentadas pelos alunos, pelos orientadores e pelas
entidades concedentes.
VIII – Receber as fichas avaliação do supervisor de campo, a cada dois meses, e o
Relatório de Estágio, no final da vigência do mesmo.
69
IX- Encaminhar uma cópia do relatório ao setor competente da Pró-reitoria de
Graduação, outra à entidade na qual o estágio foi realizado e arquivar uma cópia na
coordenação do curso.
Art. 6º Cabe aos professores efetivos e substitutos do curso de ciências
sociais realizar a orientação acadêmica do estágio, propondo atividades que
articulem as atividades de ensino (especialmente das disciplinas eletivas) e de
pesquisa às demandas das entidades conveniadas, acompanhando o desempenho
das mesmas por parte do aluno ao longo da vigência do estágio. São atribuições do
professor orientador:
I – Manter contato com a entidade no qual está sendo realizado o estágio,
principalmente com supervisor de campo, avaliando a adequação das atividades
realizadas pelo aluno às competências previstas no Projeto Pedagógico do Curso.
II - Realizar encontros sistemáticos de orientação, estabelecendo formas de registro
das atividades realizadas pelo estagiário, auxiliando a resolução de problemas e
dificuldades e acompanhando a redação do relatório de estágio.
III - Avaliar academicamente o estagiário, a partir do relatório de estágio redigido
pelo aluno, considerando a coerência das atividades desenvolvidas com o plano de
estágio.
Capítulo II - Da Parte Concedente
Art. 7º As entidades interessadas em receber estagiários de Ciências Sociais
deverão observar as competências e habilidades previstas no Projeto Pedagógico
do curso e designar um profissional do seu quadro funcional efetivo, graduado em
ciências sociais ou áreas a fins, para supervisionar a atuação do estagiário.
Art. 8º Cabe à parte concedente assegurar a existência de instalações físicas,
equipamentos adequados e demais condições necessárias para aprendizado do
aluno, como tempo para a supervisão, flexibilidade em relação às atividades
acadêmicas previstas, disposição para propostas de adequação entre as demandas
da entidade e os objetivos da formação profissional do egresso.
Art. 9º O supervisor de campo é o responsável pelo acompanhamento
cotidiano da prática de estágio, colaborando decisivamente para a formação
profissional do aluno. São atribuições do supervisor de campo:
I - Transmitir ao aluno as informações relativas à rotina e ao funcionamento da
entidade, bem como possibilitar o acesso à documentação necessária para
realização de suas atividades.
II – Reunir-se com o orientador acadêmico e com o aluno a fim de traçar um
planejamento geral das atividades a serem desenvolvidas.
70
III- Auxiliar o estagiário nas dificuldades encontradas para a realização das
atividades.
VI – Acompanhar a frequência, a assiduidade do aluno, e a disposição do aluno em
realizar as atividades planejadas, encaminhando à coordenação do curso, a cada
dois meses, as fichas de avaliação do estagiário.
V- Informar ao orientador acadêmico sobre o trabalho desenvolvido pelo estagiário,
fornecendo elementos para avaliação do mesmo.
VI – Encaminhar a coordenação do curso uma ficha de avaliação da entidade para
com as atividades desenvolvidas durante o estágio, bem como, a repercussão das
mesmas em relação à atuação do cientista social.
Capítulo III - Do Estagiário
Art. 10º São candidatos ao estágio supervisionado todos os alunos
regularmente matriculados no Curso de Ciências Sociais - Bacharelado, que tenham
aproveitamento de pelo menos 50% das disciplinas cursadas.
Art. 11º O estagiário deverá cumprir as atividades programadas no plano de
estágio tomando por base os conhecimentos construídos através do contato com as
disciplinas teóricas e metodológicas do curso e buscando apoio na interação com o
orientador acadêmico e com supervisor de campo. São atribuições do estagiário:
I - Conhecer e cumprir as normas da instituição de estágio;
II - Cumprir a carga horária estabelecida, comparecendo no local de estágio pontual
e assiduamente nos dias e horários estabelecidos, inclusive no período do recesso
escolar.
III – Comparecer às reuniões de orientação acadêmica agendadas na universidade,
mantendo o professor a par do andamento das atividades.
IV - Participar, quando solicitado pelo coordenador de Estágio, da divulgação das
práticas desenvolvidas;
V – Elaborar um relatório de estágio ao final da vigência do estágio, utilizando os
registros realizados acerca das atividades e o referencial teórico sugerido pelo
orientador. O trabalho deve conter uma reflexão crítica do aluno sobre a atuação do
cientista social
Capítulo IV - Documentação necessária
Art. 12º Integram a documentação necessária para realização do estágio, os
seguintes itens, cuja cópia deve ser arquivada pela coordenação do curso e
disponibilizá-los para avaliação interna e externa:
I – Formalização do Convênio entre a entidade concedente e a UFAL
71
II- Plano de atividades elaborado a partir do diálogo entre a entidade concedente, o
orientador de estágio e o aluno;
III - Termo de compromisso firmado entre a instituição de ensino, a entidade
concedente e o aluno estagiário;
IV - Seguro obrigatório realizado pela UFAL, assinado pela divisão de estágios da
PRGRAD, pelo coordenador de estágio e pelo aluno.
III - Fichas de avaliação bimensais preenchidas pelo supervisor de campo.
IV – Relatório de Estágio a ser elaborado sob orientação acadêmica.
Título III
AVALIAÇÃO E RENOVAÇÃO
Art. 13º O estágio será avaliado através de diferentes estratégias visando
contemplar à satisfação da entidade concedente em relação às competências do
cientista social, do próprio aluno em relação à contribuição dessa experiência a sua
formação profissional e da instituição de ensino considerando a compatibilização das
atividades de estágio com objetivos mais gerais relativos à pesquisa e à extensão.
Art. 14º A atribuição de uma nota ao estagiário é de responsabilidade do
orientador acadêmico, a partir do relatório de estágio apresentado pelo aluno e das
fichas de avaliação enviadas pelo supervisor de campo.
§ 1º O orientador acadêmico poderá solicitar uma avaliação qualitativa do
supervisor de campo, sempre que julgar adequado.
§ 2º São critérios de aferição de nota: pontualidade, assiduidade, criatividade,
iniciativa, disponibilidade, capacidade em relacionar-se com os sujeitos envolvidos
na prática profissional, qualidade da reflexão proposta, bem como, clareza e
coerência internas do relatório de estágio.
§ 3º Está sujeito à reprovação no estágio aquele aluno que não entregar o
relatório nos prazos estabelecidos e que não obtiver frequência em 90% da carga
horária prevista.
Art. 15º O estágio supervisionado tem vigência mínima de um semestre,
podendo ser renovado pelo mesmo período apenas uma vez no caso do estágio
obrigatório e até três vezes na modalidade não obrigatória.
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ANEXO 2 – REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
(TCC)
Regulamenta o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Curso de Ciências
Sociais - Bacharelado, da Universidade Federal de Alagoas e dá outras
providências.
Título I
DEFINIÇÃO BÁSICA
Capítulo I – Constituição e Objetivos
Art. 1º – A presente Resolução tem por finalidade normatizar as atividades
relacionadas ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do currículo do Curso de
Graduação em Ciências Sociais-Bacharelado da Universidade Federal de Alagoas.
Art. 2º – Os objetivos gerais do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) são os de
propiciar ao aluno do Curso de Graduação em Ciências Sociais (Bacharelado) a
possibilidade de demonstrar o grau de habilitação adquirido, o aprofundamento
temático, fomentando o estímulo à produção científica, à consulta de bibliografia
especializada e ao aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica.
Art. 3º – O TCC consiste em pesquisa individual orientada, apresentada sob a forma
de trabalho monográfico, sobre o tema escolhido pelo aluno e aprovado pelo
professor orientador, em qualquer área do conhecimento das Ciências Sociais.
Art. 4º – Os TCCs serão acompanhados por uma coordenação de TCC, composta
por um coordenador que deve ser, obrigatoriamente, membro titular do Colegiado do
Curso de Ciências Sociais – Bacharelado, para um mandato de 2 anos.
Art. 5º – O Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser elaborado considerando-se:
I. as normas básicas para a elaboração de um projeto e trabalho monográfico;
II. os critérios técnicos estabelecidos pela ABNT;
III. os objetivos estabelecidos no Art. 2º desta Resolução e a vinculação direta
do seu tema com as Ciências Sociais, pela sua inserção em um dos ramos do
conhecimento (Antropologia, Ciência Política e Sociologia).
Art. 6º – O aluno iniciará as atividades referentes ao TCC ao matricular-se na
disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso.
Art. 7º – O aluno contará, para a realização do seu Trabalho de Conclusão de Curso,
com a orientação de um professor orientador.
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Parágrafo Único – o aluno poderá escolher um professor co-orientador para o seu
trabalho, desde que em comum acordo com o seu professor orientador.
Título II
ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Capítulo I – Da Organização
Art. 8º – A orientação do TCC, entendida como processo de acompanhamento
didático-pedagógico, é de responsabilidade do docente da UFAL.
Art. 9º – Cada professor orientador poderá ter no máximo 07 (sete) orientandos no
Curso de Ciências Sociais-Bacharelado.
Parágrafo Único – Esse número poderá ser alterado mediante demanda de alunos
matriculados em TCC, desde que autorizado pelo Colegiado do Curso.
Art. 10º – A escolha do professor orientador cabe ao aluno, podendo buscar
orientação junto à Coordenação de TCC.
Art. 11º – O professor orientador pode vetar a apresentação do TCC para a Banca
Examinadora, em não havendo, segundo sua avaliação, condições para que a
monografia seja apresentada.
Parágrafo Único - O veto deve ocorrer no máximo 10 (dez) dias após a entrega do
relatório final de pesquisa (TCC) por parte do orientando, apresentando justificativa
por escrito.
Capítulo II – Das Competências
Art. 12º – Compete ao Coordenador do TCC:
I – responsabilidade perante a Coordenação do Cursos de Ciências Sociais –
Bacharelado, da efetivação das atividades desenvolvidas pelos alunos
segundo as normas estabelecidas;
II – orientar os alunos na escolha de professores orientadores, quando for o
caso, divulgando as linhas de pesquisa do Cursos de Ciências Sociais Bacharelado;
III – convocar, sempre que necessário, os professores orientadores para
discutir questões relativas à organização, planejamento, desenvolvimento e
avaliação do TCC;
IV – publicar, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias, a composição das
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Bancas Examinadoras, bem como, o local e horário para a defesa do
Trabalho de Conclusão de Curso do aluno;
V – outras atribuições correlatas que lhe forem conferidas pela Coordenação
do Curso de Ciências Sociais - Bacharelado.
Art. 13º – Compete ao professor orientador:
I – orientar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento do TCC em todas as
suas fases;
II – estabelecer o plano e cronograma do trabalho em conjunto com o
orientando;
III – informar ao orientando sobre as normas, procedimentos e respectivos
critérios de avaliação;
IV – presidir a Banca Examinadora do TCC por ele orientado;
V – comparecer às reuniões convocadas pelo Coordenador do TCC para
discutir questões relativas à organização, planejamento, desenvolvimento e
avaliação dos trabalhos;
VI – comunicar, por escrito, ao Coordenador do TCC e à Coordenação do
Curso de Ciências Sociais – Bacharelado, quando da desistência de
orientação de aluno, justificando as causas;
VII – assinar, juntamente com os demais membros das Banca Examinadora,
as fichas de avaliação dos Trabalhos de Conclusão de Curso;
VIII – vetar a apresentação do TCC para a banca examinadora, em não
havendo, segundo seu julgamento, nos termos dessa Resolução.
Parágrafo único. A responsabilidade pela elaboração do TCC é integralmente do
aluno, o que não exime o professor orientador de desempenhar adequadamente,
dentro das normas definidas nesta Resolução, as atribuições decorrentes da sua
atividade de orientação.
Art. 14º – Compete ao orientando:
I – cumprir as disposições deste regulamento e das normas de procedimento
do TCC;
II – elaborar o Projeto de Pesquisa de Conclusão de Curso, submetendo-o ao
professor orientador de seu interesse;
III – comparecer às reuniões convocadas pelo professor Coordenador do
TCC, bem como, às orientações individuais com o professor orientador;
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IV – entregar o Trabalho de Conclusão de Curso dentro dos prazos
estabelecidos;
V – comparecer perante a Banca Examinadora para a defesa de seu Trabalho
de Conclusão de Curso, na data estipulada.
Art. 15º – É vedado ao aluno copiar, parcial ou integralmente, trabalhos de terceiros.
Parágrafo Único – Sendo comprovada o plágio parcial ou integral, em qualquer das
fases do processo de orientação, ou mesmo durante a apreciação pela Banca
Examinadora, a Coordenação do TCC dever ser comunicada e o aluno será
reprovado na disciplina de TCC, com nota zero.
Título III
DA REALIZAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Capítulo I – Da Avaliação
Art. 16º – O aluno matriculado na disciplina de TCC será avaliado pela Banca
Examinadora, em defesa pública, que lhe atribuirá uma nota.
Art. 17º – A apresentação perante à Banca Examinadora ocorrerá na época prevista
pela divulgação pública. Não haverá segunda convocação, salvo justificativa aceita
pela Coordenação do Curso de Ciências Sociais - Bacharelado.
Art. 18º – Considera-se aprovado no TCC o aluno que obtiver nota final maior ou
igual a 7,0 (sete pontos), a partir da média aritmética das notas atribuídas pelos
membros da Banca Examinadora.
Parágrafo Único – Considera-se reprovado o aluno que tiver seu trabalho vetado
pelo seu professor orientador ou obtiver a nota final inferior a 7,0 (sete pontos). Em
ambos os casos, o aluno deve matricular-se novamente na disciplina de TCC e
proceder aos ajustes necessários na pesquisa.
Capítulo II – Da Banca Examinadora
Art. 19º – A Banca Examinadora de TCC compõem-se pelo professor orientador, que
a preside, e por outros 2 (dois) membros, indicados pelo professor orientador do
TCC.
§ 1º - Quando houver co-orientador, este será, obrigatoriamente, membro efetivo da
banca.
§ 2º - Podem integrar a Banca Examinadora docentes do Curso de Ciências Sociais,
de outros cursos da UFAL, de outras instituições de ensino, ou ainda profissionais
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de nível superior que exerçam atividade na área correlata ao tema do TCC a ser
avaliado.
§ 3º - Quando da designação da Banca Examinadora, também deve ser indicado um
membro suplente, encarregado de substituir qualquer dos titulares em caso de
impedimento.
Art. 20º – A Banca Examinadora só pode executar seus trabalhos com os 3 (três)
membros presentes.
Parágrafo Único - Não comparecendo algum dos professores designados para a
Banca Examinadora, deve ser comunicado, por escrito, à Coordenação de TCC, e
deve ser marcada nova data para a defesa.
Título IV
DA DEFESA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Capítulo Único – Diretrizes gerais
Art. 21º – As sessões de defesa dos Trabalhos de Conclusão de Curso são públicas.
Parágrafo único - Não é permitido aos membros das Bancas Examinadoras
tornarem públicos os conteúdos dos trabalhos antes de suas defesas.
Art. 22º – Na defesa, o aluno tem até 20 (vinte) minutos para apresentar seu TCC e
cada componente da Banca Examinadora até 15 (quinze) minutos para fazer sua
arguição, dispondo ainda o discente de outros 15 (quinze) minutos para responder a
cada um dos examinadores.
Art. 23º – A atribuição das notas dá-se após o encerramento da etapa de arguição,
obedecendo ao sistema de notas individuais por examinador.
§ 1º - A Banca Examinadora, na avaliação, deve levar em consideração a extensão
do trabalho, o seu nível de correção e a observância das seguintes diretrizes:
I - na sua exposição oral e na defesa na arguição pela Banca Examinadora: o
domínio do conteúdo do trabalho, a clareza, a objetividade, a coerência nas
respostas, ao entendimento das perguntas e aspectos correlatos;
II - na sua apresentação física: o texto escrito, a relevância do tema, a
definição do problema e/ou hipóteses, a pesquisa bibliográfica, os objetivos,
os métodos e técnicas empregadas, a redação, as conclusões e a
observância das normas para a apresentação dos trabalhos conforme as
normas da ABNT.
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§ 2º - As notas devem ser lançadas em fichas de avaliação individual, onde cada
membro da Banca Examinadora deve apor sua nota.
Art. 24º – A Banca Examinadora, após a defesa do TCC, pode sugerir ao aluno que
reformule aspectos de sua monografia.
Parágrafo Único - Quando sugerida a reformulação de aspectos fundamentais do
TCC, deve procedê-las e entregá-las, no prazo de máximo 30 (trinta) dias, para
depósito final.
Art. 25º – O aluno que não se apresentar para a sua defesa oral ou não entregar
para depósito o seu trabalho monográfico, sem motivo justificado na forma da
presente Resolução, estará automaticamente reprovado.
Art. 26º – Após as reformulações sugeridas pela Banca Examinadora, o aluno
deverá providenciar 03 (três) cópias (01 encadernada à francesa, 01 encadernada
com esperial e outra em formato digital .pdf – em CD-ROM).
§ 1º – as cópias serão entregues à Coordenação de TCC do Curso de Ciências
Sociais - Bacharelado.
§ 2º - Uma cópia impressa (à francesa) será destinada à Biblioteca Central da UFAL,
outra cópia (em esperial) será destinada à Biblioteca Setorial do Instituto de Ciências
Sociais e a cópia digitalizada (.pdf em CD-ROM) será encaminhada à Coordenação
do Laboratório de Informática do ICS/UFAL.
Título IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Capítulo Único – Disposições Gerais
Art. 27º – Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do TCC e pelo
colegiado do Curso de Ciências Sociais - Bacharelado, considerando as demais
disposições regimentais da UFAL.
Art. 28º – Esta resolução entrará em vigor na data de sua aprovação pela Plenária
do Instituto de Ciências Sociais da Universidade Federal de Alagoas.
Art. 29º - Ficam revogadas as disposições em contrário.
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