Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Sociais - Licenciatura - Matriz 2018

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                    UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS - ICS
COLEGIADO DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS LICENCIATURA

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

CIÊNCIAS SOCIAIS - LICENCIATURA

MACEIÓ 2018 (APROVAÇÃO)
MACEIÓ 2025 (ATUALIZAÇÃO)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS - ICS
COLEGIADO DO CURSO EM CIÊNCIAS SOCIAIS LICENCIATURA

PROJETO PEDAGÓGICO
CIÊNCIAS SOCIAIS - LICENCIATURA
Projeto pedagógico reformulado e atualizado
para fins de atualização teórico-metodológica
e adequação às diretrizes curriculares
nacionais e resoluções internas da UFAL.

Reitor
Prof. Dr. Josealdo Tonholo
Vice-reitora
Profª. Drª. Eliane Aparecida Holanda Cavalcanti
Pró-Reitora de Graduação
Prof.ª Dr.ª Eliane Barbosa da Silva
Coordenadoria de Cursos de Graduação – CCG
Prof. Dr. Vinicius Manzoni Vieira
Responsável pela Revisão do Projeto
Pedagógico
Márcia Valéria Oliveira Gonçalves - Técnica em
Assuntos Educacionais/PROGRAD

Diretora do Instituto
Profª. Drª. Luciana da Conceição Farias Santana
Vice-Diretor do Instituto
Prof. Dr. Amaro Xavier Braga Júnior
Comissão de Elaboração do Projeto
Prof. Dr. Júlio Cezar Gaudencio - Docente / ICS
Prof.ª Drª. Jordânia de A. Souza - Docente / CEDU
Prof. Dr. Welkson Pires da Silva - Docente / ICS
Prof.ª Drª. Marina Felix de Melo - Docente / ICS
Prof. Dr. José Alexandre S. Júnior - Docente / ICS
Lelan Queiroz Siqueira - Técnico em Assuntos
Educacionais/ICS
Túlio Ismael Souza de Araújo - Representação
Discente / ICS
Giovanna Correa da Silva - Representação
Discente / ICS

MACEIÓ 2018 (APROVAÇÃO)
MACEIÓ 2025 (ATUALIZAÇÃO)

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Sumário
1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................... 07
1.1 Contextualização..................................................................................08
1.2 Contexto regional e local......................................................................09
1.3 Histórico do curso................................................................................13

2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ....................................................................... 17
2.1 Dados de identificação do curso.........................................................18
2.2 Objetivos...............................................................................................17
2.3 Perfil e competência profissional do egresso....................................20

3. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA .................................................................. 23
3.1 Colegiado do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais................23
3.1.1 Presidente do Colegiado/Coordenador do Curso................24
3.2 Núcleo Docente Estruturante (NDE)....................................................26
3.3 Quadro docente e técnico....................................................................27
3.3.1 Docentes .................................................................................27
3.3.2 Técnicos..................................................................................28
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .................................................................... 29
4.1 Matriz e proposta curricular.................................................................29
4.1.1 Transversalidade....................................................................31
4.1.2 Educação em Direitos Humanos............................................31
4.1.3 Educação para as Relações Étnico Raciais..........................34
4.1.4 Educação Ambiental...............................................................36
4.1.5 Matriz curricular......................................................................39
4.1.6 Proposta curricular.................................................................46
4.1.6.1 Ementas das Disciplinas do Curso...............................48
4.1.6.2
Atividades
Teórico-Práticas
Complementares/
Atividades Acadêmicas científico-culturais............................112
4.1.6.3 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)....................113
4.1.6.4 Interdisciplinaridade e Flexibilização Curricular.........115
4.1.6.5 Saberes e Práticas em Ensino de Ciências Sociais...118

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4.1.6.6 Estágio Supervisionado.............................................119
5. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ........................... 125
5.1 Inovação e Qualificação.....................................................................125
5.2 Internacionalização..................................................................126
5.3 A Responsabilidade Social......................................................126
5.4 Acessibilidade..........................................................................127
5.5 Inclusão e Política de Cotas....................................................131
5.6 Apoio Discente.........................................................................132
5.7 Integralização entre Ensino, Pesquisa e Extensão................134
5.7.1. Política de Extensão....................................................134
5.7.1.1 Programa de Extensão da Unidade.................136
5.7.2 Política de Pesquisa.....................................................138
5.7.2.1 A estrutura das pesquisas na Unidade............139
6. METODOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM ................................. 141

7. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ........................................................... 144

8. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO E
APRENDIZAGEM ............................................................................................... 150
9. OUTRAS AVALIAÇÕES .............................................................................. 152
9.1 Comissão de Autoavaliação da Unidade Acadêmica.......................153
10. INFRAESTRUTURA ..................................................................................... 156
11. REFERÊNCIAS ............................................................................................ 160

12. ANEXOS....................................................................................................... 162

13. APÊNDICES ................................................................................................. 180

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Mantenedora: Ministério da Educação (MEC)
Município-Sede: Brasília - Distrito Federal (DF)
CNPJ: 00.394.445/0188-17
Dependência: Administrativa Federal

Mantida: Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Código: 577
Município-Sede: Maceió
Estado: Alagoas
Endereço do Campus sede:
Campus A. C. Simões – Cidade Universitária Maceió /AL
Rodovia BR 101, Km 14 CEP: 57.072 -970
Fone: (82) 3214 - 1100 (Central)
Portal eletrônico: www.ufal.edu.br

Curso: Ciências Sociais – Licenciatura
Renovação de Reconhecimento: Portaria 796 de 14/12/2016
Data de Publicação no D.O.U: 14/12/2016
Reconhecimento: Portaria Ministerial nº. 475 de 22/02/2002
Data de Publicação no D.O.U: 25/02/2002
Autorização: Resolução Nº. 49 – B/93 UFAL/CONSUNI
Modalidade: Licenciatura Presencial

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Título oferecido: Licenciado/a em Ciências Sociais
Nome da Mantida: Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Campus: A. C. Simões
Município-Sede: Maceió
Estado: Alagoas
Região: Nordeste
Endereço de funcionamento do curso:
Campus A. C. Simões – Cidade Universitária Maceió /AL
Rodovia BR 101, Km 14 CEP: 57.072 -970

Portal eletrônico do curso:
http://www.ufal.edu.br/unidadeacademica/ics/graduacao/licenciatura

Coordenador(a) do Curso
Nome: Júlio Cezar Gaudencio da Silva
Formação acadêmica: Bacharel em Ciência Sociais e Licenciado em Sociologia
Titulação: Doutor em Ciência Política
Regime de trabalho: DE

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1. APRESENTAÇÃO

Instituição: Universidade Federal de Alagoas
Campus: A.C. Simões
Unidade acadêmica: Instituto de Ciências Sociais
CNPJ: 24.464.109/0001-48
Endereço: Av. Lourival Melo Mota, s/n, Tabuleiro dos Martins - Maceió - AL, CEP:
57072-900.
Cidade/UF: Maceió/ AL
Telefone da coordenação: (82) 3214-1324
Site: http://www.ufal.edu.br/unidadeacademica/ics/graduacao/licenciatura
E-mail: coordenação.csocl@ufal.br
Site da universidade: www.ufal.edu.br
Telefone da reitoria: (82) 3214-1051
Telefone da PROGRAD: (82) 3214-1084
Mantenedora: Ministério da Educação (MEC)

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1.1 Contextualização
Fundada em 1961, a Universidade Federal de Alagoas (UFAL), instituição
federal de ensino superior, instalada no Campus A.C. Simões, em Maceió, e em
mais dois campi no interior do Estado: Campus Arapiraca e suas unidades em
Viçosa, Penedo e Palmeira dos Índios e Campus do Sertão, com sede em Delmiro
Gouveia, e unidade em Santana do Ipanema.
São cerca de 26 mil alunos matriculados nos 84 cursos de graduação,
distribuídos em 23 Unidades Acadêmicas, na capital (53), e nos campi de Arapiraca
(19) e do Sertão (8). Na modalidade de pós-graduação, são 39 programas strictu
sensu oferecidos, sendo 30 mestrados e nove doutorados, que contam com 2.312
alunos, e 13 especializações. Em Educação a Distância, há quatro mil graduandos.
Com relação ao quadro de pessoal, são 1.698 servidores técnicoadministrativos e 1.394 docentes, dos quais 690 são doutores. Do total de técnicos,
797 são lotados no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes, órgão de apoio
acadêmico que mantém relação funcional com as unidades acadêmicas,
principalmente da área de saúde, voltada ao ensino, à pesquisa e à assistência.
Atualmente, a universidade conta com 258 grupos de pesquisas, 1.125 linhas de
pesquisa e 3.646 pesquisadores entre professores, técnicos e alunos.
A instituição oferece aos alunos o Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação Científica (Pibic/CNPq); o Programa de Educação Tutorial (PET);
monitoria, estágio e bolsas de estudo/trabalho. Também disponibiliza bolsas
adquiridas nos editais da Sesu/MEC, para programas como Afro-Atitude e de cotas,
entre outros. Mantém cerca de 600 convênios com empresas e instituições públicas
e privadas.
A presença da UFAL no território alagoano, por meio de suas atividades de
ensino, pesquisa, extensão e assistência, representa importante vetor de
desenvolvimento de Alagoas, sobretudo por se tratar de um dos Estados que
apresenta elevadíssimos indicadores de desigualdades do Brasil. Mas, ao mesmo
tempo, significa enfrentar enorme desafio para exercer plenamente sua missão
social neste contexto periférico, de grandes limitações e precariedades.

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Quanto à estrutura administrativa e acadêmica da UFAL é definida por dois
conselhos superiores: o Conselho Universitário (Consuni) e o Conselho de
Curadores (Cura).
Na qualidade de maior instituição pública de ensino superior do Estado, a
UFAL foi criada em 25 de janeiro de 1961, por ato do então presidente Juscelino
Kubitscheck, reunindo as Faculdades de Direito (1933); Medicina (1951), Filosofia
(1952), Economia (1954), Engenharia (1955) e Odontologia (1957).
O novo Estatuto da Ufal, aprovado pela Portaria do MEC nº 4.067, de 29 de
dezembro de 2003, estabeleceu critérios para que um Centro ou Departamento
pudesse se tornar uma Unidade Acadêmica. Em janeiro de 2006, foi homologado o
Regimento Geral, por meio da Resolução Nº 01/2006 – Consuni/Cepe, que deu
oriegem a uma nova estrutura organizacional.
Dentro do Plano de Expansão das instituições públicas de ensino superior,
denominado Expansão com Interiorização, do Governo Federal, a UFAL criou, em
2006, o Campus Arapiraca, no agreste alagoano, que se estende de sua sede, em
Arapiraca, para as unidades em Palmeira dos Índios, Penedo e Viçosa. Em 2010,
foi inaugurado o Campus do Sertão, com sede em Delmiro Gouveia e a unidade de
Santana do Ipanema.
A UFAL tem por missão produzir, multiplicar e recriar o saber coletivo em
todas as áreas do conhecimento de forma comprometida com a ética, a justiça
social, o desenvolvimento humano e o bem comum.
Seu objetivo é tornar-se referência nacional nas atividades de ensino,
pesquisa e extensão, firmando-se como suporte de excelência para as demandas
da sociedade.
O ingresso dos estudantes na UFAL se efetiva por meio de processo seletivo
através do ENEM e da plataforma SISu/MEC (Sistema de Seleção Unificada).

1.2 Contexto regional e local
Com uma extensão territorial de 27.767.661 km2, o Estado de Alagoas é
composto por 102 municípios distribuídos em 03 mesorregiões (Leste, Agreste e
Sertão alagoano) e 13 microrregiões. De acordo com o Censo de 2010 do IBGE,

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apresentava população residente 3.120.922 habitantes, sendo 73,64% em meio
urbano.
A inserção espacial da UFAL leva em consideração as demandas
apresentadas pela formação de profissionais em nível superior e a divisão do
Estado em suas meso e microrregiões. Essa configuração espacial é contemplada
com uma oferta acadêmica que respeita as características econômicas e sociais de
cada localidade, estando as suas unidades instaladas em cidades polo
consideradas fomentadoras do desenvolvimento local.
Com a interiorização a UFAL realiza cobertura universitária significativa em
relação à demanda representada pelos egressos do Ensino Médio em Alagoas, à
exceção do seu litoral norte, cujo projeto de instalação do campus no município de
Porto Calvo se encontra em tramitação na SESu//MEC.
O PIB per capita estadual era de R$ 12.335,00, em 2014, sendo o setor de
serviços o mais importante na composição do valor agregado da economia, com
participação de 66,35 %. Os restantes 33,65% estão distribuídos em atividades
agrárias – tradicionalmente policultura no Agreste, pecuária no Sertão e cana-deaçúcar na Zona da Mata, além do turismo, aproveitando o grande potencial da
natureza do litoral.
Situada entre Recife e Salvador, dois dos principais polos de expansão
econômica e tecnológica do Nordeste, a cidade de Maceió (capital de Alagoas),
cumpre uma função central na economia alagoana. A cidade abriga 32% da
população do Estado de Alagoas (pouco mais de um milhão de habitantes) e 47%
do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado (IBGE, 2014).
Embora a cidade possua notórias belezas naturais e equipamentos turísticos,
os problemas ambientais (praias urbanas inapropriadas para o banho, falta de
saneamento básico, violação das leis ambientais, entre outras) afastam os
visitantes, produzindo estagnação em setores econômicos vitais e, com isso,
desemprego e exclusão. Com efeito, nessa cidade, a demanda pela formulação de
políticas públicas integradas, resultado de múltiplas competências acadêmicas e
representações da sociedade civil, torna a atividade do cientista social necessária,
tanto no que se refere à transmissão do conhecimento crítico e reflexivo, quanto na

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sua atuação como técnico e membro dos processos de formulação de diagnósticos
e tomadas de decisão.
Nesse sentido, o Curso de Ciências Sociais - Licenciatura pode contribuir
direta e indiretamente para a transformação desse cenário, na medida em que se
compreende o papel da educação, por meio, inclusive, da formação de professores,
incluindo aqui os professore de Sociologia, no fomento a postura crítica e ao
protagonismo que se pauta pelo combate às desigualdades sociais.
Além dos fatores econômicos e ambientais mencionados, outro aspecto que
também justifica a existência do curso de Ciências Socais-Licenciatura, diz respeito
ao déficit educacional vivido no estado de Alagoas. De acordo com o IPEA, Alagoas
apresentava a terceira menor renda per capita dos nove Estados nordestinos, cerca
de R$ 6.728, obtida mediante a divisão do total do PIB (R$ 21,235 bilhões) pelo total
da população do Estado (3,1 milhões de habitantes). A População Economicamente
Ativa de Alagoas (PEA) correspondia, em 2011, a 1,3 milhões de pessoas. Destes,
apenas 3% da população (cerca de 40 mil pessoas) recebiam mais de cinco salários
mínimos, ficando 232 mil potenciais trabalhadores (cerca de 17% da PEA) sem
qualquer renda. Além disso, 574 mil pessoas (45% da PEA) recebiam até um salário
mínimo, e 470 mil pessoas (38% da PEA) recebiam entre um e 5 salários mínimos.
De acordo com o IBGE, em 2014, o estado de Alagoas obteve a segunda menor
renda per capita do país.
De acordo com o índice de Gini (indicador que afere o grau de desigualdades
social entre as regiões e países), Alagoas possui uma das maiores polaridades de
distribuição da renda no Brasil: 1% dos mais abastados (aproximadamente 35 mil
pessoas) detém 12% da renda do estado, enquanto os 50% mais pobres (por volta
de 1,5 milhão de pessoas) ficam com apenas 14% da renda estadual. Parte
substancial da disparidade de renda atestada antes se deve ao déficit educacional
verificado no estado. Conforme a PNAD (Pesquisa Anual de Domicílios – IBGE,
2011), do total da População Economicamente Ativa (PEA) existente em Alagoas,
21% não possuíam qualquer instrução, e mais de 30% não detinha sequer o
primeiro grau (primeiro ciclo do ensino fundamental).

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Algumas das diretrizes estratégicas da Secretaria de Educação do Estado de
Alagoas, com o escopo de minimizar as disparidades ora apresentadas, são:
ampliar a rede Estadual de Ensino; adequar qualitativamente e quantitativamente o
quadro de pessoal; ampliar a jornada do aluno nas Escolas; fomentar a ampliação
da oferta do Ensino fundamental; ampliar a oferta do Ensino Médio e Educação
Profissional; garantir o cumprimento da Política Estadual da Educação; fortalecer o
Regime de Colaboração. Tendo em vista que a Secretaria de Educação do estado,
estabeleceu essas e outras diretrizes, se torna relevante que prossigamos com
nosso

trabalho,

que

é,

primariamente,

formar

professores de

Ciências

Sociais/Sociologia para o Educação Básica, ideia que converge com as
necessidades de nossa região, com o perfil do egresso do Curso, e com as
demandas provenientes da Secretaria de Educação do Estado de Alagoas.
Segundo os dados fornecidos pelo IBGE, censo 2010, o índice de Desenvolvimento
Humano Municipal (IDHM) é de 0,631, o qual ainda é baixo se comparado à média
nacional, ou até mesmo aos nossos vizinhos fronteiriços, como Pernambuco: 0,673,
e Sergipe: 0,665. Além disso, a incidência da pobreza em nosso estado é de
59,54%, segundo dados do Próprio IBGE, o que, também, nos deixa atrás de
Sergipe: 47,80 %, e de Pernambuco: 52,50%. Como se não bastasse Alagoas ter
os piores índices de IDHM e de Pobreza em relação a seus vizinhos, o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) é de apenas 4,1 - o que nos deixa,
em cenário nacional, à frente, somente, do Estado do Amapá e do Pará.
Com o intuito de impulsionar e alavancar esses índices, e ainda considerando
os limites contextuais e institucionais dessa atuação, o Curso de Ciências Sociais Licenciatura, único curso presencial do estado, atende às necessidades da
sociedade regional e local, entendendo-a e formando professores que atuem no
sistema básico de educação, pois se compreende que, através da educação, a
transformação pode ser viabilizada. Neste aspecto, em particular, entendemos que
o curso deve realizar sua atividade científica engajada no processo de
desenvolvimento integral, o qual se relaciona diretamente não só com o crescimento
da atividade econômica no estado, como também a inclusão social daqueles que

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vivem e viveram anos de desrespeito de seus direitos humanos, dentre os quais se
inclui e destaca uma educação básica universal e de qualidade.
Certamente a disseminação de vagas de Licenciatura, como é o caso Curso
supracitado, e a consolidação das competências profissionais que este Curso tem
fomentado, pode atenuar o gigantesco déficit educacional do Estado de Alagoas,
um dos grandes responsáveis pela distribuição desigual de oportunidades
profissionais e manutenção estrutural da pobreza.
Apesar de ser um estado pequeno, Alagoas tem participado do cenário da
política nacional, e colaborado para o desenvolvimento social e intelectual do povo
brasileiro através das obras de inúmeros conterrâneos: do antropólogo Arthur
Ramos, o filólogo Aurélio Buarque de Holanda, do historiador Félix Lima Junior, dos
escritores Graciliano Ramos e Lêdo Ivo, da psiquiatra Nise da Silveira, dos
Antropólogos Folcloristas Pedro Teixeira, Ranilson França e Theo Brandão, entre
diversos outros. Esta tradição revela a trajetória do estado no estudo e atuação do
campo social, étnico, político e, porque não, educacional, mostrando a necessidade
de oferecer à população uma formação em nível superior que atenda esta dimensão
de compreensão, mas também de profissionalização, no qual as Ciências Sociais
oferecem capacitação.
Por fim, as atuais atualizações incorporadas ao Projeto Político Pedagógico
do curso, respondem às demandas criadas pelas diretrizes e resoluções que
regulamentam o processo de formação de professores nacional e local, com foco
na profissionalização docente.

1.3 Histórico do curso

A proposta de criação do Curso de Ciências Sociais foi o resultado de um
processo que se iniciou em 1987 na Universidade Federal de Alagoas – UFAL e
envolveu o esforço de vários segmentos acadêmicos, como o Colegiado do Curso
de Estudos Sociais, o então Departamento de Ciências Sociais e os alunos de
Estudos Sociais.
O Curso de Ciências Sociais teve a sua implantação autorizada pelo

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Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE/UFAL, em 09 de agosto de
1993, com a resolução Nº. 49 – B/93, tendo começado a funcionar no Departamento
de Ciências Sociais, fundado em 1994, oferecendo a partir daí as habilitações em
Ciências Sociais – Licenciatura e Bacharelado.
No ano de 2006, em virtude da reforma institucional da Universidade Federal
de Alagoas – UFAL, o antigo Departamento de Ciências Sociais transformou-se em
Instituto de Ciências Sociais – ICS, conquistando, portanto, mais autonomia e
demonstrando, com isso, tanto o crescimento do curso, como a consolidação de
sua proposta.
Disso resultou a necessidade de criação de um currículo próprio para o Curso
em Ciências Sociais - Licenciatura que estivesse em consonância com os Pareceres
CNE/CES 492/2001 e CNE/CES 1.363/2001, com a Resolução nº 32/2005CEPE/UFAL, com o debate atual do Fórum Nacional de Cursos de Ciências Sociais,
com a linha de pesquisa “Ensino de Ciências Sociais do Grupo de pesquisa Ciências
Sociais e Sociedade/CNPq”, bem como com as especificidades socioeconômicas,
políticas e culturais da sociedade e do mercado alagoano. Nesse momento, embora
tenha havido uma preocupação em pensar as especificidades próprias ao processo
de formação de licenciados/as, não apenas em Ciências Sociais, destaque para: 1)
a redistribuição das disciplina voltadas a formação docente, agora distribuídas ao
longo de todo o curso, não mais concentradas ao final, nos moldes do modelo 3+1;
2) a implementação de uma carga horária de prática docente (Projetos
Integradores), distinta da carga horária do Estágio, sob a responsabilidade de cada
curso. Ainda assim, o distanciamento em relação ao Centro de Educação,
responsável pela oferte de grande parte da carga horária docente, o que inclui o
Estágio Obrigatório, ou mesmo das preocupações relacionadas a temática da
formação docente, acabaram por não romper a dicotomia, a muito estabelecida
entre Licenciatura e Bacharelado, a partir da qual, a primeira sempre se vê em uma
condição de subalternidade em relação ao segundo.
Por essa razão, no ano de 2012, uma nova reformulação do Projeto Político
Pedagógico da Licenciatura foi realizada, com objetivo de realinhar a proposta
curricular do curso, de modo a garantir um maior alinhamento com os parâmetros

15
que regulamentam o processo de formação de professores, bem como a
necessidade de permitir uma melhor aproximação entre os conteúdos próprios das
Ciências Sociais e os que envolvem as dinâmicas do processo de formação
docente. Não por acaso, é a partir desse momento que se observa, no âmbito do
Instituto de Ciências Sociais, a ampliação do número de docentes que passam a
desenvolver estudos e pesquisas no campo da educação. Temos também nesse
período, a criação das disciplinas de Metodologia de Ensino de Ciências Sociais,
Sociologia da Educação e Educação e Diversidade, além da realização de concurso
para professor/as do Instituto, para atuar nas disciplinas de formação docente. Isso
sem falar num redirecionamento quanto a ofertas dos Projetos Integradores, agora
sim, direcionados efetivamente, a prática docente.
Atualmente,

em

virtude

da

necessidade

do

contínuo

processo

de

aprimoramento e atualização, relativo ao Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de
Ciências Sociais – Licenciatura, vinculado, inclusive, as demandas recentemente
apresentadas pelo Ministério da Educação (MEC) – Resolução CNE/CP nº 2 /2015
– e pela nossa Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) – Resolução nº 06/2018
CONSUNI/UFAL –, e demais legislações vigentes – Lei nº 9.394/1996 que
estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB); Lei nº
13.005/2014 que estabelece o Plano Nacional de Educação; Lei nº 9.795/1999 que
define a Política Nacional de Educação Ambiental; Lei n° 11.645/2008 que instituiu
as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena; Resolução nº 01/2012
que estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos;
Resolução n° 04/2018 CONSUNI/UFAL, que regulamenta as ações de extensão
como componente curricular obrigatório nos Projetos Pedagógicos dos cursos de
graduação da UFAL – , o Colegiado do Curso tem se preocupado em atender a
essas exigências e incorporá-las ao PPC de forma que melhor contribua para o
processo de formação continuada de nossa comunidade acadêmica. Desse modo,
no ano de 2015 teve início nova articulação, com vias a viabilizar a atualização do
PPC do Curso de Ciências Sociais – Licenciatura, com a finalidade de garantir a
formação de profissionais com conhecimentos práticos e objetivos voltados

16
principalmente para a docência na Educação Básica, o qual requer sólido domínio
sobre os fundamentos das Ciências Sociais, seu desenvolvimento histórico e suas
relações com as diversas áreas de conhecimentos correlatos, assim como sobre
estratégias que permitam a transformação do conhecimento científico social em
saberes escolares, o que por sua vez inclui: o incentivo a incorporação de
competências específicas para que nossos/as alunos/as atuem em programas de
ensino, comprometidos com a investigação, a produção e a aplicação do saber
artístico e técnico-científico, primando pelo reconhecimento e articulação das
especificidades dos conteúdos e dos instrumentos necessários à formação do
educando; reconhecendo na interdisciplinaridade entre os diversos campos do
conhecimento, na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e na
articulação entre teoria e prática de ensino, os princípios norteadores da formação
pedagógica. Materializadas a partir da criação dos Saberes e Práticas em Ensino
de Ciências Sociais e da Prática de Extensão em Ciências Sociais.

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2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

2.1 Dados de identificação do curso

Denominação do Curso: Licenciatura em Ciências Sociais
Modalidade: Licenciatura Presencial
Titulação conferida: Licenciado/a em Ciências Sociais
Área do Conhecimento: Humanas/Ciências Sociais
Endereço de funcionamento: Campus A. C. Simões – Cidade Universitária
Maceió /AL, Rodovia BR 101, Km 14, CEP: 57.072 -970
Renovação de Reconhecimento: Portaria 796 de 14/12/2016
Data de Publicação no D.O.U: 14/12/2016
Reconhecimento: Portaria Ministerial nº. 475 de 22/02/2002
Data de Publicação no D.O.U: 25/02/2002
Autorização: Resolução Nº. 49 – B/93 UFAL/CONSUNI
Modalidade: Licenciatura Presencial
Título oferecido: Licenciado/a em Ciências Sociais
Conceito Preliminar de Curso (CPC): 5 (2024)
Turno: Noturno
Regime: Semestral
Formas de ingresso: O ingresso no curso de Ciências Sociais - Licenciatura é
efetivado por meio de processo seletivo, sendo a prova do ENEM o meio de seleção,
e a plataforma SISu/MEC (Sistema de Seleção Unificada), o meio de inscrição,
respeitados os critérios de cotas em vigor. A UFAL poderá adotar outros processos
de seleção, simplificados ou não, para o preenchimento de vagas ociosas ou em

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casos de convênios firmados no interesse público. Dentre outros, aqueles que
dizem respeito à formação de professores que atuam na rede pública de ensino e à
formação de gestores públicos. Em todos os casos, a igualdade de oportunidade de
acesso é garantida por meio de editais. A UFAL adota uma perspectiva de não
produzir nenhuma vaga ociosa, utilizando, periodicamente, conforme o seu
calendário acadêmico, editais de reopção, de transferência e de reingresso (nesse
caso só para os cursos que possuem as duas modalidades: licenciatura e
bacharelado).
Tempo de integralização do curso: 9 semestres ou 04 anos e meio (mínimo); 13
semestres ou 06 anos e meio (máximo).
Número de Vagas ofertadas: 60 (30 para o 1º semestre e 30 para o 2º semestre)
Carga Horária: 3.582 horas

Quadro 01 - Distribuição e Percentual da Carga Horária
Quantidade

C.H.

%

Carga Horária das Disciplinas Obrigatórias

31

2.326

65,00

Carga Horária das Disciplinas Eletivas

3

216

6,00

Estágio Curricular Supervisionado

4

400

11,20

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

1

80

2,20

Atividades Complementares (Atividades
Acadêmicas, Científicas e Culturais)
Atividades de Extensão

1

200

5,60

3

360

10,00

-

-

-

-

3.582H

100%

Carga Horária de Integralização do Curso

2.2 Objetivos

Partindo dos princípios norteadores para o curso de Ciências Sociais
(Parecer CNS/CES N° 492/2001), o curso tem como finalidade formar licenciados
em Ciências Sociais em condições de atuarem nas escolas da rede pública e

19
privada, de acordo com as atuais exigências pedagógicas.

Tendo em vista essa finalidade, foram preconizados os seguintes objetivos:

Objetivo Geral:
• Formar professores nos conhecimentos das Ciências Sociais para atuar,
principalmente, nas disciplinas de Sociologia no Ensino Médio com
habilidades desenvolvidas na perspectiva dos fundamentos didático
pedagógicos, capazes de contribuírem, efetivamente, para a formação e
exercício da cidadania, a partir da incorporação da transversalidade
temática e da preocupação com a acessibilidade na educação;

Objetivos Específicos:
• Propiciar condições ao alunado de atualização constante em relação ao
conhecimento produzido pelas ciências sociais e à dinâmica do processo
ensino-aprendizagem,

particularmente

na

perspectiva

voltada

ao

entendimento das ciências sociais propiciando a sua positiva intervenção
na perspectiva interdisciplinar;
• Possibilitar aos alunos, a partir da incorporação de metodologias
diferenciadas e ações que envolvem o planejamento e organização de
recurso e serviços para a promoção da acessibilidade, o desenvolvimento
pleno de suas competências acadêmicas;
• Fomentar, no processo contínuo e interdisciplinar da aprendizagem para
nossos discentes, a transversalidade, incluindo - a partir da incorporação
nas ementas das disciplinas, na pesquisa e na extensão - temáticas
relacionadas às questões étnico-raciais, a educação em direitos humanos,
e a educação ambiental;
••

Desenvolver práticas de inclusão e acessibilidade, fomentando a

construção de estratégias metodológicas e avaliativas que favoreçam a

20
participação de estudantes com diferentes condições e funcionalidades;
• Fornecer os elementos que possibilitem aos alunos egressos do curso,
atuar nos diferentes contextos que envolvem a gestão pedagógica, a partir
do comprometimento com a ética profissional;

Como se pode verificar, a concepção do Curso de Licenciatura em Ciências
Sociais está intimamente vinculada às orientações da Lei de Diretrizes e Base (Lei
9.394, de 20.12.1996) e em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais
de Ciências Sociais – Licenciatura (PARECER CNS/CES N° 492/2001), que
enfocam o compromisso da instituição formadora em preparar profissionais para
atuarem nas redes públicas e privadas do sistema educacional.
Neste sentido, o Curso de Licenciatura em Ciências Sociais prioriza uma
concepção problematizadora e, portanto, não dogmática, das teorias e métodos
enfocados em seu ordenamento curricular, possibilitando aos alunos um confronto
crítico e contextualizado com as origens, continuidades e rupturas dessas. Tal
concepção dá concretude a dois importantes princípios constantes do título II, artigo
3 III e VII, da LDB, que trata dos princípios e fins da educação nacional e enfatiza
que o ensino deve ser ministrado com base no pluralismo de ideias e de concepções
pedagógicas e também na valorização do profissional da educação escolar.

2.3 Perfil e competência profissional do egresso

O curso de Licenciatura em Ciências Sociais, baseado nas Diretrizes
Curriculares Para o Curso de Ciências Sociais (Parecer CNE/CES 492/2001 de
03/04/2001) e nos Referenciais Curriculares Nacionais dos cursos de Bacharelado
e Licenciatura 2010 – MEC, habilita nossos egressos para as atividades de
professor de Ensino Fundamental, de Ensino Médio e de ensino Superior; os quais
atuam, preferencialmente, nas disciplinas de Sociologia no Ensino Médio; e nas
temáticas relativas às questões étnicas, multiculturais, educação ambiental,
educação em direitos humanos e acessibilidade na educação.

21
Nossos formandos podem atuar na gestão pedagógica, participando na
elaboração de projetos com foco no processo de ensino e de aprendizagem,
considerando que ensinar requer tanto dispor de conhecimentos e mobilizá-los para
a ação, como compreender o processo de construção do conhecimento. Além disso,
são capazes de planejar, organizar e desenvolver atividades relativas ao Ensino das
Ciências Sociais, pois sua atribuição central é a docência na Educação Básica, que
requer sólidos conhecimentos sobre os fundamentos das Ciências Sociais, sobre
seu desenvolvimento histórico e suas relações com diversas áreas; assim como
sobre estratégias para transposição do conhecimento científico social em saber o
escolar. Além de trabalhar diretamente na sala de aula, o licenciado elabora e
analisa materiais didáticos, como livros, textos, vídeos, programas computacionais,
ambientes virtuais de aprendizagem, entre outros. Realiza, ainda, pesquisas em
Ensino das Ciências Sociais, coordena e supervisiona equipes de trabalho. Em sua
atuação, prima pelo desenvolvimento do educando, incluindo sua formação ética, a
construção de sua autonomia intelectual e de seu pensamento crítico.
Assim sendo, as habilidades, competências e atitudes dos egressos do
Curso, estão organicamente amalgamadas às reflexões explicitadas nas diretrizes
para a graduação definidas pela instituição, às recomendações presentes na
LDB/96 (Lei nº 9394/96) e demais legislações pertinentes à formação de
professores.
Logo, são competências e habilidades gerais do Curso de Ciências Sociais:
•

Domínio da bibliografia teórica e metodológica básica;

•

Autonomia intelectual;

•

Capacidade analítica;

•

Competência na articulação entre teoria, pesquisa e prática social;

•

Compromisso social;

E são competências e habilidades específicas do Curso de Ciências Sociais

22
- Licenciatura:
•

Domínio dos conteúdos básicos que são objeto de ensino e aprendizagem
no ensino fundamental e médio;

•

Domínio dos métodos e técnicas pedagógicos que permitem a
transposição do conhecimento para os diferentes níveis de ensino
(Parecer CNS/CES 492/2001).

23

3. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

3.1 Colegiado do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais

Considerando os artigos 25 e 26 do Regimento Geral da UFAL:
Art. 25. O Colegiado de Curso de Graduação é órgão vinculado à Unidade Acadêmica, com
o objetivo de coordenar o funcionamento acadêmico de Curso de Graduação, seu desenvolvimento
e avaliação permanente, sendo composto de:
I.

05 (cinco) professores efetivos, vinculados ao Curso e seus respectivos suplentes,
que estejam no exercício da docência, eleitos em Consulta efetivada com a
comunidade acadêmica, para cumprirem mandato de 02 (dois) anos, admitida uma
única recondução;

II.

01 (um) representante do Corpo Discente, e seu respectivo suplente, escolhido em
processo organizado pelo respectivo Centro ou Diretório Acadêmico, para cumprir
mandato de 01 (um) ano, admitida uma única recondução;

III.

01 (um) representante do Corpo Técnico-Administrativo, e seu respectivo suplente,
escolhidos dentre os Técnicos da unidade acadêmica, eleito pelos seus pares, para
cumprir mandato de 02 (dois) anos, admitida uma única recondução.

Parágrafo Único – O Colegiado terá 01 (um) Coordenador e seu Suplente, escolhidos pelos
seus membros dentre os docentes que o integram.
Art. 26. São atribuições do Colegiado de Curso de Graduação:
I.

coordenar o processo de elaboração e desenvolvimento do Projeto Pedagógico do
Curso, com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais, no perfil do profissional
desejado, nas características e necessidades da área de conhecimento, do mercado
de trabalho e da sociedade;

II.

coordenar o processo de ensino e de aprendizagem, promovendo a integração
docente-discente, a interdisciplinaridade e a compatibilização da ação docente com
os planos de ensino, com vistas à formação profissional planejada;

III.

coordenar o processo de avaliação do Curso, em termos dos resultados obtidos,
executando e/ou encaminhando aos órgãos competentes as alterações que se
fizerem necessárias;

24
IV.

colaborar com os demais Órgãos Acadêmicos;

V.

exercer outras atribuições compatíveis

O Colegiado do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais, é formado
pelos seguintes membros:
Quadro 02 – Colegiado do Curso de Ciências Sociais – Licenciatura
TITULARES
Júlio Cezar Gaudencio da Silva (Coordenador)
Elder Patrick Maia Alves (Vice-coordenador)
Welkson Pires da Silva
Marina Félix de Melo
Amaro Xavier Braga Júnior
Lelan Queiroz Siqueira

FUNÇÃO
DOCENTE
DOCENTE
DOCENTE
DOCENTE
DOCENTE
TÉCNICO EM
ASSUNTOS
EDUCACIONAIS

Luisa Alves Santos

ESTUDANTE

SUPLENTES
Emerson Oliveira do Nascimento
Débora Allebrandt
Bruno César Cavalcanti
Gabriel Augusto Miranda Setti

FUNÇÃO
DOCENTE
DOCENTE
DOCENTE
DOCENTE

Luciana da Conceição Farias Santana

DOCENTE

TITULAÇÃO
Doutor em Ciência Política
Doutor em Sociologia
Doutor em Sociologia
Doutora em Sociologia
Doutor em Sociologia
Especialista em Direito
Administrativo
Graduanda em Ciências
Sociais - Licenciatura
TITULAÇÃO
Doutor em Ciência Política
Doutora em Antropologia
Mestre em Antropologia
Doutor em Ciências Sociais
Doutora em Ciência
Política

Arielle Darine Aciolli Quirino

TÉCNICO EM
ASSUNTOS
EDUCACIONAIS

Especialista em História do
Brasil

Kelian Tori Oliveira Figueiredo

ESTUDANTE

Graduando em Ciências
Sociais - Licenciatura

3.1.1 Presidente do Colegiado/Coordenador do Curso
Nome: Júlio Cezar Gaudencio da Silva
Formação acadêmica: Ciências Sociais (Bacharelado) e Sociologia (Licenciatura)
Titulação: Especialista em Produção de Tecnologias Educacionais (UFSCAR),
Mestre e Doutor em Ciência Política (UFPE)
Regime de trabalho: Dedicação Exclusiva (DE)
Tempo de exercício na UFAL: 16 anos
Tempo de exercício na função: 04 anos
Atuação profissional na área:

25
• Professor Substituto da Universidade Federal de Campina Grande (20052008)
• Vice-coordenador de Extensão do ICS (2009-2010)
• Coordenador de Monitoria do ICS (2009-2014)
• Vice-coordenador do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais Presencial
(2011-2014)
• Coordenador do Setor de Ciência Política do ICS (2010-2016)
• Presidente da Comissão de Auto Avaliação do ICS (2015-2017)
• Membro da Comissão de Elaboração do Regimento Internos do ICS (20162017)
• Membro do NDE do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais (2023-atual)
• Membro da Comissão Pedagógica da UFAL (2016-2017)
• Coordenador de Sub Projeto – Ciências Sociais – do Programa Institucional
de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) (2016-2021)
• Líder do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Ciências Sociais Xingó
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3980009343505300

3.2 Núcleo Docente Estruturante (NDE)

Em atendimento à Portaria 147/2007, ao Parecer CONAES 04/2010 e a
Resolução CONAES 01/2010 a UFAL instituiu, através da Resolução 52/2012 no
âmbito de seus Cursos de graduação os Núcleos Docentes Estruturantes – NDE –
em conformidade com as especificações legais.
O NDE do Curso Ciências Sociais - Licenciatura foi criado em 2012. É
composto de, no mínimo, cinco membros, todos docentes com titulação de pósgraduação strito senso e formação na área do Curso. Atualmente, temos sete
membros (segundo a Portaria N° 290 de 25 de fevereiro de 2016/UFAL), os quais
foram indicados pela colegiado do Curso de Ciências Sociais - Licenciatura, com
posterior aprovação pelo conselho da Unidade Acadêmica do ICS, garantindo-se,
assim, a representatividade das diversas áreas de conhecimento.

26
O NDE terá, segundo a Resolução 52/2012, as seguintes atribuições:
I.

Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;

II.

Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de

ensino constantes no currículo;
III.

Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,

oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e
consoantes com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;
IV.

Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de

Graduação.

Assim, o NDE do Curso de Ciências Sociais-Licenciatura é composto pelos
seguintes professores (conforme Portaria N° 17 de 18 de outubro de 2024/ICS):
Quadro 03 – NDE do Curso de Ciências Sociais – Licenciatura
PROFESSOR
Amaro Xavier Braga Júnior
Marina Félix de Melo
Welkson Piera da Silva
Débora Allebrandt
Claudia Mura
Nádia Elisa Meinerz
Sílvia Aguiar Carneiro Martins
Júlio Cezar Gaudêncio da Silva

REG DE
TRAB
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE

TITULAÇÃO
Doutor em Sociologia
Doutora em Sociologia
Doutor em Sociologia
Doutor em Sociologia
Doutor em Antropologia
Doutora em Antropologia
Doutora em Antropologia
Doutor em Ciência Política

MEMBRO
DESDE
2016
2024
2024
2022
2024
2016
2016
2023

3.1 Quadro docente e técnico

3.1.1 Docentes
O curso de Graduação de Ciências Sociais - Licenciatura da UFAL apresenta
um corpo docente composto de 28 (vinte e oito) professores, em sua grande
maioria, com doutorado e formação específica nas áreas de Ciências Sociais e com
carga-horária de 40h e regime de Dedicação Exclusiva, conforme exposto no
quadro a seguir.

27
Quadro 04 – Corpo Docente do Curso de Ciências Sociais - Licenciatura

DOCENTE
Alice Anabuki Plancherel
Amaro Xavier Braga Júnior
Andréa Moreira Gonçalves de
Albuquerque
Arim Soares do Bem
Bruno César Cavalcanti
Claudia Mura
Débora Allebrandt
Élder Patrick Maia Alves

REG DE
TRAB
40H/DE
40H/DE
40H/DE
40H/DE
40H/DE
40H/DE
40H/DE
40H/DE

Emerson Oliveira do Nascimento

40H/DE

Fernando de Jesus Rodrigues

40H/DE

Gabriel Augusto Miranda Setti

40H/DE

Gabriel Omar Alvarez
João Batista de Menezes
Bittencourt
João Vicente Barroso da Costa
Lima

40H/DE

José Alexandre da Silva Júnior

40H/DE

Joyce Miranda Leão Martins

40H/DE

Júlio Cezar Gaudêncio da Silva

40H/DE

Luciana da Conceição Farias
Santana
Marina Félix de Melo
Nádia Elisa Meinerz
Paolo Totaro
Rafael de Oliveira Rodrigues
Ranulfo Paranhos dos Santos
Filho

40H/DE
40H/DE

40H/DE
40H/DE
40H/DE
40H/DE
40H/DE
40H/DE

Rodrigo Galvão Pinho Lins

20H

Siloe Soares De Amorim
Sílvia Aguiar Carneiro Martins
Welkson Pires da Silva

40H/DE
40H/DE
40H/DE

Wendell Ficher Teixeira Assis

40H/DE

TITULAÇÃO
Doutora em Sociologia
Doutor em Sociologia
Doutora em Ciências da
Linguagem
Doutor em Sociologia
Mestre em Antropologia
Doutora em Antropologia
Doutora em Antropologia
Doutor em Sociologia
Doutor em Ciência
Política
Doutor em Sociologia
Doutor em Ciências
Sociais
Doutora em Antropologia
Doutor em Ciências
Sociais
Doutor em Sociologia
Doutor em Ciência
Política
Doutora em Ciência
Política
Doutor em Ciência
Política
Doutora em Ciência
Política
Doutora em Sociologia
Doutora em Antropologia
Doutor em Sociologia
Doutor em Antropologia
Doutor em Ciência
Política
Doutor em Ciência
Política
Doutor em Antropologia
Doutora em Antropologia
Doutor em Sociologia
Doutor em Planejamento
Urbano e Regional

MEMBRO
DESDE:
1983
2010
2024
2005
1986
2013
2015
2008
2008
2006
2009
2023
2011
2002
2013
2022
2009
2010
2014
2009
2014
2015
2010
2022
2010
1993
2015
2013

28
3.1.2 Técnicos
O curso de Graduação de Licenciatura em Ciências Sociais da UFAL conta
atualmente com a disponibilidade de 01 (um) Técnico em Assuntos Educacionais
(TAE).

Quadro 05 – Corpo Técnico do Curso de Ciências Sociais - Licenciatura
TÉCNICO

REG DE TRAB

Lelan Queiroz Siqueira

40H

TITULAÇÃO
Especialista em
Direito Administrativo

MEMBRO DESDE:
2012

29

4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

4.1 Matriz e proposta curricular

A organização curricular, embasada no PARECER N° CNE/CES 492/2001,
estabelece que os Cursos de Ciências Sociais devem se organizar em torno de três
eixos: Formação Específica, Formação Complementar e Formação Livre. Todavia,
para efeito de adequação às orientações presentes na RESOLUÇÂO Nº 02
CNE/CES, de 03 de julho de 2015, tais eixos foram aqui ressignificados e passam
a configurar como parte constitutiva do que se denominou de Núcleo de Formação
Geral, Núcleo de Aprofundamento e Diversificação e Núcleo de Estudos
Integradores.
Desse modo, sendo a carga horária total do curso de Ciências Sociais –
Licenciatura de 3.582 (três mil quinhentas e oitenta e duas) horas, bem como
considerando-se que, o tempo mínimo e máximo para integralização são
respectivamente 09 e 13 períodos, está compreendido, no que se refere ao Núcleo
de Formação Geral, um conjunto de disciplinas obrigatórias, ofertadas tanto pelo
Instituto de Ciências Sociais, pelo Centro de Educação, assim como por outros
Institutos da UFAL, sendo tal núcleo composto pelas seguintes disciplinas:
Introdução à Sociologia; Introdução à Antropologia; Introdução à Ciência Política;
Antropologia I, II, III; Ciência Política I, II, III; Sociologia I, II, III; Pensamento Social
Brasileiro; Metodologia das Ciências Sociais; Pesquisa Quantitativa; Pesquisa
Qualitativa – todas próprias das Ciências Sociais –; Profissão Docente; Organização
do

Trabalho

Acadêmico;

Política

e

Organização

da

Educação

Básica;

Desenvolvimento e Aprendizagem; Didática; Gestão da Educação e do Trabalho
Escolar – sendo parte dessas disciplina ofertadas pelo Centro de Educação e uma
outra parte pelo próprio Instituto (Profissão Docente - por agora, e Organização do
Trabalho Acadêmico). Além dessas, faz, ainda, parte do Núcleo de Formação Geral,
a disciplina de Libras (ofertada pela FALE - Faculdade de Letras da UFAL), que de
acordo com o Artigo 3º e seus incisos, Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de

30
2005, é obrigatória nas licenciaturas e no curso de Pedagogia. O que corresponde
a um total de 23 disciplinas e a uma carga horária de 1.638h (mil e seiscentos e
trinta e oito).
Já o Núcleo de Aprofundamento e Diversificação é composto pelas seguintes
disciplinas: Metodologia de Ensino em Ciências Sociais; Pesquisa Educacional;
Sociologia da Educação; Educação e Diversidade; Disciplinas Eletivas – 03 (quatro)
no mínimo, além do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Totalizando 07 (oito)
disciplinas, o TCC e, por tanto, uma carga horária de 584 (quinhentas e oitenta e
quatro) horas.
Por fim, o Núcleo de Estudos Integradores congrega a dimensão de
interlocução mais direta entre a formação teórica e prática dos/as estudantes, o que
corresponde aos Componentes Curriculares do Estágio, assim como da Prática
como Componente Curricular, da Prática de Extensão em Ciências Sociais
(Atividade Curricular de Extensão) e das Atividades Acadêmicas de Livre Escolha
dos/as estudantes. Trata-se aqui dos 04 (quatro) Estágios Supervisionados – 400
(quatrocentas) horas –, dos 04 (quatro) Saberes e Práticas em Ensino de Ciências
Sociais – 400 (quatrocentas) horas –, de 360 (trezentos e sessenta) horas de
atividades voltadas para a extensão em Ciências Sociais, e as 200 (duzentas) horas
de atividades livres, totalizando 1.360 (mil trezentas e sessenta) horas.
Segundo o PARECER CNE/CES N° 261/2006, a carga horária mínima dos
cursos superiores deve ter como parâmetro 60 (sessenta) minutos, ou seja, 1 (uma)
hora de aula.
Além disso, consideramos importante a abordagem e a inclusão neste PPC
dos temas da ética e da cidadania, da sexualidade e das relações de gênero, da
diversidade cultural, da Educação Ambiental, da Educação em Direitos Humanos e
das questões de poder associadas a esses temas, reconhecendo que a reflexão
sobre eles no campo das Ciências Sociais é a base da contextualização dos
conteúdos (proposta nos PCN de Ensino Médio) e do tratamento dos Temas
Transversais (conforme os PCN de Ensino Fundamental). Esses temas estão
incluídos nos conteúdos das disciplinas e atividades curriculares do referido curso,
além de estar de acordo com a Resolução N° 01, de 17 de junho de 2004; a Lei N°

31

10.639, de 09 de janeiro de 2003; a Lei N° 11.645, de 10 de março de 2008; e o
PARECER CNE/CP 09/2001.
Em suma, a matriz pretende combinar uma formação de sólida base teóricometodológica e humanista às especializações necessárias ao exercício das
atividades docentes. Desse modo, além da possibilidade de ter uma formação geral
em Ciências Sociais, o curso de Licenciatura possibilita ao aluno orientar seus
estudos para a reflexão em torno da prática pedagógica, à medida que vão tendo
contato com os conteúdos específicos e de caráter pedagógico, além de poderem
questionar e/ou ampliar tais reflexões nas atividades relacionadas às experiências
desenvolvidas nas escolas, integrando, portanto, o conhecimento teórico e à
realidade prática da profissão docente.

4.1.1 Transversalidade
A matriz pretende combinar uma formação de sólida base teóricometodológica, humanista e práticas às demandas e especializações necessárias ao
exercício de atividades no mercado de trabalho. Dessa forma os

Núcleos de

Formação procuram conjugar os conhecimentos teóricos e práticos que permitam a
construção de trajetórias alternativas e individualizadas, porém afinadas as
demandas e interesses globais da sociedade brasileira, e especificamente,
alagoana. Desse modo, além da possibilidade de ter uma formação geral como
professor-pesquisador em Ciências Sociais, o curso de Ciências Sociais –
Licenciatura, possibilita aos/as estudantes orientar seus estudos de modo a conciliar
as contribuições de qualquer uma das diversas áreas que estruturam o curso –
Antropologia, Ciência Política, Sociologia, Ensino etc. – com sua prática profissional
futura.

4.1.2 Educação em Direitos Humanos
A Educação em Direitos Humanos na UFAL adéqua-se à Resolução CNE/CP
n. 01/2012. Sua inserção nos PPC dos cursos deve ocorrer: I) pela transversalidade,

32
por

meio

de

temas

relacionados

aos

Direitos

Humanos

e

tratados

interdisciplinarmente; II) como um conteúdo específico de uma das disciplinas já
existentes no currículo escolar; III) de maneira mista, ou seja, combinando
transversalidade e disciplinaridade.
De acordo com o PNEDH (2006), a educação em Direitos Humanos pode ser
executada no ensino superior de várias maneiras. O curso de Ciências Sociais –
Licenciatura, no âmbito de suas disciplinas de Antropologia, Ciência Política,
Sociologia e Educação, possui uma aproximação histórica com esse tema, uma vez
que aborda em diferentes contextos a compreensão da diversidade e a luta por uma
sociedade democrática e igualitária. Desse modo não é raro que dentre as linhas
de pesquisa desenvolvidas pelo curso, existam algumas que contemplem o debate
dos Direitos Humanos.
Diante de tal familiaridade, optou-se no curso pela transversalização da
Educação em Direitos Humanos. Isso significa que esse tema formativo é abordado
transversal e interdisciplinarmente em diversas disciplinas do quadro obrigatório e
eletivo do curso.
A temática de direitos humanos. antes mesmo de sua curricularização. já
fazia parte das preocupações das Ciências Sociais. Entendemos que, para além da
definição do termo direitos humanos, essa é uma frente discursiva que abarca o
interesse de debater e assegurar o interesse de grupos minoritários tais como
crianças, mulheres, indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência entre outros.
Ao debater os direitos que concernem tais grupos, estamos debatendo os
modos como políticas hegemônicas e globais pretendem dar conta da
especificidade de relações étnicas, ambientais e promover a dignidade humana e a
diversidade.
As Ciências Sociais têm se preocupado em contextualizar o debate da
promoção dos direitos humanos e de uma sociedade diversa e plural. O debate da
diversidade é tema de reflexões teóricas que datam do início do século XX. Desde
desse período, os Cientistas sociais têm questionado a própria construção da
categoria

“direitos

humanos”

como

uma

frente

discursiva.

Trata-se

da

contextualização da elaboração da Declaração de Direitos Humanos da ONU e o

33
modo como uma interpretação sobre o que são direitos e como devem ser
promovidos se tornou hegemônica. Nader (1999), por exemplo, chama atenção para
o fato de que somente uma versão da carta não foi escrita em Inglês. Pontuar tal
aspecto nos remete a noções de justiça e sensibilidades jurídicas que estão
arraigadas a nossa cultura e contam com nossa língua para expressá-las. O fato de
uma declaração que se pretende universal não dar conta sequer em sua
elaboração, dessas especificidades, demonstra os limites da produção de um
universalismo para os direitos humanos.
É justamente nesse aspecto do debate, o universalismo versus o
particularismo, que se debruçaram autores como Fonseca e Cardarello (1999),
Santos (2004) e Ribeiro (2004). Para esses autores os direitos humanos precisam
estar ligados a uma prática. De modo geral, isso significa dizer que para a aplicação
dos direitos humanos é necessário mobilizar uma frente discursiva. As frentes
discursivas têm se constituído enquanto direitos específicos, fugindo, assim, do
debate mais amplo de direitos humanos universais. Nesse sentido, os autores nos
provocam a pensar quem são os sujeitos das políticas de direitos humanos:
estaríamos falando de direitos dos mais e menos humanos ou estaríamos
promovendo uma distribuição de direitos para humanos direitos.
Dentre as propostas que os autores elaboram para solucionar o dilema da
aplicação dos direitos humanos está o conceito de universalismo heteroglóssico
(RIBEIRO, 2004). Através desse conceito o autor propõe manter o universalismo
como base dos direitos humanos, desde que este compreenda uma multiplicidade
de vozes.
A seguir, listamos as disciplinas que abordam de forma transversal esse
tema. São elas:

A) Disciplinas Obrigatórias: Antropologia I, Antropologia II, Antropologia III,
Ciência Política I, Ciência Política III, Sociologia III, Pensamento Social
Brasileiro; Educação e Diversidade;
B) Disciplinas Eletivas: Estudos Urbanos; Corpo, Saúde e Sexualidade;
Gênero, Família e Parentesco; Etnologia Indígena; Relações Interétnicas;

34
Política e Educação; Instituições Políticas Comparadas; Democracia e
Movimentos Sociais; Segurança Pública e Criminalidade.

Desse modo, enquanto instituição de ensino comprometida com o
desenvolvimento de uma formação não só para a promoção de direitos humanos
enquanto uma frente discursiva para a igualdade, liberdade e justiça, propomos
problematizar e contextualizar histórico e politicamente a criação e manutenção de
direitos humanos como promotor de tais ideais. O curso de Ciências Sociais –
Licenciatura, promove uma educação em direitos humanos atenta para a
valorização da diversidade e do entendimento que a educação é o veículo para a
transformação da sociedade.
Sendo assim, este PPC é a afirmação do compromisso do Instituto de
Ciências Sociais e da Universidade Federal de Alagoas em promover a
consolidação de uma cultura de respeito aos direitos humanos.

4.1.3 Educação para as Relações Étnico-Raciais
Em atenção à Lei 10.639/2003, à Lei 11.645/2008 e à Resolução CNE/CP
01/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP 03/2004 que dispõe sobre as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação de Relações Étnico Raciais e para o Ensino
de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, os PPC da UFAL vem
tratando a temática de forma transversal.
Além de cumprir com as exigências normativas educacionais brasileiras, a
proposta de uma Educação para as Relações Étnico-raciais (ERER), incorporada
aos currículos dos cursos de licenciatura desta instituição de ensino superior, por
meio dos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPCs), estimulando a integração entre
saberes étnicos constitutivos de nossa cultura brasileira (branco, indígena, negro e
cigano), em destaque a nossa cultura alagoana, além de possibilitar a produção de
novos conhecimentos científico, cultural, tecnológico e artístico, ou a revisão dos
conhecimentos existentes, de modo a promover condutas e políticas de formação
profissional que valorizem as diversidades étnico-raciais. Em decorrência dessa
proposta, referendar-se-á o compromisso firmado pela UFAL, dentre outros, de

35
aperfeiçoamento das políticas de ações afirmativas, dos cursos de graduação e pósgraduação, implementadas, oficialmente, desde 11 de novembro de 2003, por meio
da Resolução CONSUNI/UFAL nº 33, que aprovou o Programa Ações Afirmativas
para Afro-descendentes (PAAF) nesta instituição, com o empenho do Núcleo de
Estudos Afro-brasileiros (NEAB-UFAL), criado em 1981, inicialmente Centro de
Estudos Afrobrasileiros (CEAB), que atua tanto internamente à UFAL, com o papel
de promover cursos de formação/capacitação, debates, disponibilização de acervo
(documental e bibliográfico) para consulta e coordenação geral de editais sobre
ERER; quanto externamente, em parceria com outras instituições educacionais do
estado, do país e/ou outros países, e com os movimentos sociais.
Nesse sentido, o curso de Ciências Sociais – Licenciatura, de acordo com as
referidas leis e resoluções, além de abordar essa temática em suas pesquisas e na
extensão, tem problematizado tal discussão em disciplinas obrigatórias e eletivas,
especialmente:

A) Disciplinas Obrigatórias: Antropologia I, Antropologia II, Antropologia III,
Pensamento Social Brasileiro; Educação e Diversidade;
B) Disciplinas Eletivas: Estudos Urbanos; Etnologia Indígena; Relações
Interetnicas; Segurança Pública e Criminalidade; Estudo das Populações
Afro-brasileiras;

Ainda faz-se importante destacar que o conhecimento e aprendizado da
história e da cultura afro-brasileira, africana e indígena, bem como das relações
étnico raciais tem sido valorizado no nosso Instituto, uma vez que alguns docentes
atuam junto a grupos de estudos/pesquisa ligados a esta temática, à exemplo do
Grupo de Pesquisa em Etnologia Indígena; do Grupo em Antropologia Visual em
Alagoas (AVAL); do Laboratório da Cidade e do Contemporâneo (LACC), o que tem
permitido que a mesma seja objeto de estudo de vários Trabalhos de Conclusão de
Curso. O que demonstra nosso compromisso não só com as exigências oriundas
do Ministério da Educação, como também com a problematização de questões tão
presentes no cenário alagoano.

36
Também temos, no nosso curso, o desenvolvimento de projetos de pesquisa
e de extensão relacionados às demandas de grupos étnicos: Identidade, território e
tradição do conhecimento entre os índios Xukuru- Kariri/AL; levantamentos de
dados para caracterizar a ocupação territorial das famílias Xukuru-Kariri da Fazenda
Nóia em Taquarana-AL; Cidade, Mobilidade e transformações indígenas: os KaririXokó e os Wassu-Cocal em Alagoas; Identificação, Análise e Catalogação de fontes
histórico-documentais sobre grupos Indígenas em Alagoas; Monitoramento
Socioambiental dos grupos indígenas no Estado de Alagoas; Curso de Capacitação
de professores Indígenas; Mapeamento das Casas de Cultura Afro-Brasileiro em
Maceió-AL; Genealogia das Lideranças religiosas Afro-Alagoanas; Atlas das Terras
Indígenas em Alagoas, dentre outras.

4.1.4 Educação Ambiental
Com o intuito de impulsionar o desenvolvimento de uma consciência críticotransformadora que enfrente os desafios impostos pela crescente disseminação de
problemas ambientais, o curso de Ciências Sociais – Licenciatura da Universidade
Federal de Alagoas, tem empreendido esforços para dotar seus discentes de
ferramentas analíticas que subsidiem uma interpretação sociopolítica das múltiplas
dimensões que compõem a questão ambiental. Para criar uma compreensão
integrada da temática ambiental, dando ênfase ao estabelecimento de uma
educação ambiental não disciplinar. Assim, o curso dirigiu esforços no sentido de
estabelecer um tratamento transversal para os conteúdos relacionados à
exploração econômica da natureza, e, consequentemente, para os conflitos e
problemas relacionados aos usos e apropriações dos recursos naturais.
Desde os anos de 1970, estamos envolvidos em transformações sem
precedentes nas esferas econômica, política, sociocultural e ambiental. Essas
transformações, configuradas pela reestruturação produtiva do processo capitalista,
encerradas

no

pensamento

neoliberal

e

do

processo

de

globalização,

desestruturam conquistas sociais importantes e tornam ainda mais evidentes quão
frágeis são a economia, a política e a organização social da maioria dos estados
nacionais do Planeta.

37
Resgata-se de Carvalho (2002), a ideia de que toda educação é ambiental,
pois se a Educação não vier acompanhada pela dimensão ambiental, “perde sua
essência e pouco pode contribuir para a continuidade da vida humana”
(CARVALHO, 2002 p. 36). Assim, a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999,
regulamentada pelo Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002, dispõe
especificamente sobre a Educação Ambiental (EA) e institui a Política Nacional de
Educação Ambiental (PNEA), como componente essencial e permanente da
educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis
e modalidades do processo educativo. As DCNs de Educação Ambiental
(RESOLUÇÃO CNE/CP Nº2/2012) destacam que “o papel transformador e
emancipatório da Educação Ambiental torna-se cada vez mais visível diante do
atual contexto nacional e mundial em que a preocupação com as mudanças
climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os riscos
socioambientais locais e globais, as necessidades planetárias evidenciam-se na
prática social”.
Isso posto, nota-se a necessidade de inserir no processo educativo do curso
de Ciências Sociais – Licenciatura, as discussões de educação ambiental, na visão
da interdisciplinaridade. O trabalho interdisciplinar de educação ambiental se
caracteriza pela ampliação do espaço social e visa à disseminação crítica dos
conhecimentos socioambientais, culturais e políticos, articulando-os à realidade
local, nacional e global, com a formação cidadã e ética.
Busca-se superar a mera ideia de ecologizar o processo educativo, pois o
trabalho de educação ambiental não se limita ao acúmulo de conceitos de ecologia
ou ao trabalho com problemas ambientais, por isso, as disciplinas de Sociologia
Econômica e do Desenvolvimento, Meio Ambiente e Sociedade e a disciplina
Estado e Política Públicas, discutem as questões socioambientais, articulando com
a formação do perfil profissional do curso. Além destas disciplinas, temos projetos
de pesquisa e extensão relacionados ao meio ambiente (Campo socioambiental de
poder: tensões políticas, epistêmicas e conflitos nos estudos de impactos
ambientais relativos ao Projeto de Integração do Rio São Francisco; Avaliação de

38
Impactos Sociais – Agroflorestal; Sociedade, Floresta e Sustentabilidade); e
Monitoramento Socioambiental dos grupos indígenas no Estado de Alagoas;
Nesse sentido, o curso visa possibilitar ao discente o conhecimento que lhe
permita ter uma compreensão panorâmica de diferentes dimensões da vida
urbana/rural e de dinâmicas de conflitos do passado e do presente, dando-lhe
instrumentos para reflexão sobre desigualdades étnico-raciais, acesso a bens de
mobilidade urbana e rural como um direito fundamental, urbanização e impacto
ambiental. Elementos conceituais que permitem compreender a construção do
campo ambiental, como um lugar de disputas, tensões e conflitos entre, não raro,
diferentes atores e distintas lógicas de uso, significação e apropriação do meio
ambiente.
Assim, o tratamento da questão ambiental é balizado por uma bibliografia
que procura contemplar autores de diferentes campos do saber e com variada
inserção geográfica, sendo uma tentativa do curso, impulsionar a reflexão
acadêmica a partir do olhar de pesquisadores e militantes situados em distintas
regiões do globo.
Pode-se citar, ainda, a seguinte lista de disciplinas em que essa temática é
abordada transversalmente: Estudos Urbanos; Corpo, Saúde e Sexualidade;
Cultura e Consumo; Etnologia Indígena; Relações Interétnicas, Democracia e
Movimentos Sociais; Sociologia dos Conflitos.
Isso posto, destaca-se também que a Ufal possui um Núcleo de Educação
Ambiental (NEA), ligado ao Centro de Educação, mas que está aberto a apoiar o
trabalho de educação ambiental em diversos cursos. O NEA desenvolve atividades
com o Coletivo Jovem, cursos de formação para professores e estudantes sobre
Educação Ambiental, curso de especialização em Educação Ambiental (2012).

4.1.5 Matriz Curricular
Segue abaixo o ordenamento curricular do curso de Ciências Sociais –
Licenciatura, especificando nome dos componentes curriculares (disciplinas), carga
horária teórica, prática e total, bem como os núcleos e/ou classificação de
vinculação, segundo o PARECER N° CNE/CES 492/2001 e a RESOLUÇÂO Nº 02
CNE/CES.
Quadro 06 - Ordenamento Curricular do Curso de Ciências Sociais – Licenciatura
Carga Horária

Prática

Extensão

Semestral/
Total

Sim

4

72

-

-

72

Sociologia I
Sociologia II
Sociologia III

Sim
Sim
Sim

4
4
4

72
72
72

-

-

72
72
72

Introdução à Ciência Política

Sim
Sim
Sim
Sim

4
4
4
4

72
72
72
72

-

-

72
72
72
72

Antropologia I
Antropologia II
Antropologia III

Sim
Sim
Sim
Sim

4
4
4
4

72
72
72
72

-

-

72
72
72
72

Pensamento Social Brasileiro

Sim

4

72

-

-

72

Metodologia das Ciências
Sociais

Sim

4

72

-

-

72

Pesquisa Quantitativa

Sim

4

52

20

-

72

Pesquisa Qualitativa

Sim

4

52

20

-

72

Profissão Docente

Sim

4

72

-

-

72

Sim

4

72

-

-

72

Sim

4

72

-

-

72

Sim

4

72

-

-

72

Sim

4

72

-

-

72

Semanal

Teórica

Obrigatória

Disciplina/ Componentes
Curriculares

Núcleo de Estudos de Formação Geral

Conteú dos Básicos

Introdução à Sociologia

Ciência Política I
Ciência Política II
Ciência Política III
Introdução à Antropologia

Organização do Trabalho
Acadêmico
Política e Organização da
Educação Básica
Didática
Desenvolvimento e
Aprendizagem

40

Núcleo de Estudos Integradores

Conteúdos Teóricos Práticos

Conteúdos Específicos
Núcleo de
Aprofundamento e
Diversificação

Gestão da Educação e do
Trabalho Escolar
Libras
Sociologia da Educação
Educação e Diversidade
Pesquisa Educacional
Eletiva
Eletiva
Eletiva
Metodologia de Ensino em
Ciências Sociais
Saberes e Práticas em Ensino
de Ciências Sociais I
Saberes e Práticas em Ensino
de Ciências Sociais II
Saberes e Práticas em Ensino
de Ciências Sociais III
Saberes e Práticas em Ensino
de Ciências Sociais IV
Estágio Supervisionado I
Estágio Supervisionado II
Estágio Supervisionado III
Estágio Supervisionado IV
Prática de Extensão em
Ciências Sociais I (ACE)
Prática de Extensão em
Ciências Sociais II (ACE)
Prática de Extensão em
Ciências Sociais III (ACE)

Sim

4

72

-

-

72

Sim

4

54

-

-

54

Sim

4

52

20

-

72

Sim

4

52

20

-

72

Sim

4

52

20

-

72

Não

4

72

-

-

72

Não

4

72

-

-

72

Não

4

72

-

-

72

Sim

4

42

30

-

72

Sim

5

-

100

-

100

Sim

5

-

100

-

100

Sim

5

-

100

-

100

Sim

5

-

100

-

100

Sim

5

-

100

-

100

Sim

5

-

100

-

100

Sim

5

-

100

-

100

Sim

5

-

100

-

100

Sim

8

-

120

-

120

Sim

8

-

120

-

120

Sim

8

-

120

-

120

Em seguida, temos a organização curricular a partir da distribuição por
períodos letivos:

41
Quadro 07 - Ordenamento Curricular do Curso de Ciências Sociais Licenciatura por período

Período

1º
PERÍODO

2º
PERÍODO

3º
PERÍODO

4º
PERÍODO

Código

Disciplina/
Componentes Curriculares
Introdução à Sociologia
Introdução à Ciência Política
Introdução à Antropologia
Profissão Docente
Organização
do
Trabalho
Acadêmico
TOTAL

Semanal

Teórica

Prática Extensão

Total

4
4
4
4

72
72
72
72

-

-

72
72
72
72

4

72

-

-

72

20

360

-

-

360

4
4
4

72
72
72

-

-

72
72
72

4

72

-

-

72

Sociologia I
Antropologia I
Ciência Política I
Política e Organização da
Educação Básica
Saberes e Práticas em Ensino
de Ciências Sociais I
TOTAL

5

-

100

-

100

21

288

100

-

388

Sociologia II
Antropologia II

4
4

72
72

-

-

72
72

Ciência Política II

4

72

-

-

72

Didática

4

72

-

-

72

Desenvolvimento e Aprendizagem
TOTAL

4
20

72
360

-

-

72
360

Sociologia III
Antropologia III

4
4

72
72

-

-

72
72

Ciência Política III

4

72

-

-

72

4

72

-

-

72

5

-

100

-

100

21

288

100

-

388

4
4

72
72

-

-

72
72

Metodologia de Ensino em Ciências
Sociais

4

42

30

-

72

Libras

3

54

-

-

54

6

-

-

120

120

21

TOTAL

21

240

30

Gestão da Educação e do
Trabalho Escolar
Saberes e Práticas em Ensino de
Ciências Sociais II
TOTAL
Pensamento Social Brasileiro
Metodologia das Ciências Sociais

5º
PERÍODO

Carga Horária

Prática de Extensão em Ciências
Sociais I (ACE)
TOTAL

42

Pesquisa Quantitativa
Pesquisa Qualitativa

6º
PERÍODO

Saberes e Práticas em Ensino de
Ciências Sociais III
Estágio Supervisionado I
TOTAL
Pesquisa Educacional

7º
PERÍODO

8º
PERÍODO

9º
PERÍODO

Sociologia da Educação
Estágio Supervisionado II

4
4

52
52

20
20

-

72
72

5

-

100

-

100

5
22

176

100
240

-

100
344

4
4

52
52

20
20

-

72
72

Prática de Extensão em Ciências
Sociais II (ACE)
TOTAL

5
6

-

100
-

120

100
120

19

104

140

120

364

Educação e Diversidade

4

52

20

-

72

Eletiva

4

72

-

-

72

Saberes e Práticas em Ensino de
Ciências Sociais IV
Estágio Supervisionado III
TOTAL

5

-

100

-

100

5
18

124

100
220

-

100
344

Eletiva
Eletiva

4
4

72
72

-

-

72
72

Estágio Supervisionado IV
Prática de Extensão em Ciências
Sociais III (ACE)
TOTAL

5

-

100

-

100

6

-

-

120

120

15

72

100

120

364

Atividades Teórico-Práticas Complementares

-

-

-

-

200

TCC

-

-

-

-

80

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO

-

-

-

-

3582

Assim, em relação a carga horária do curso, teremos:
-

Disciplinas Obrigatórias: 2.326h

-

Disciplinas Eletivas: 216h

-

Estágio Supervisionado: 400h

-

TCC: 80h

-

Atividades Complementares: 200h

43
-

Atividades Curriculares de Extensão: 360h

-

Carga Horária Total do Curso: 3582h

As disciplinas eletivas (216 horas), ofertadas no âmbito do próprio Instituto
de Ciências Sociais, podem ser visualizadas na tabela a seguir. Essas serão
reavaliadas a cada ciclo de 04 (quatro) anos e, considerando-se a frequência da
oferta, aquelas que não foram ofertadas durante esse período, poderão ser
substituídas por novas disciplinas, definidas a partir de deliberação feita pelos
setores de área do Instituto – Antropologia, Sociologia e Ciência Política –, bem
como pelo Colegiado do Curso, com foco sempre nas necessidades formativas
dos/as discentes:

Quadro 08 – Disciplinas eletivas ofertadas pelo Curso de Ciências Sociais – Licenciatura
Código

Disciplina
Estado e Políticas Públicas
Instituições Políticas Brasileiras
Instituições
Políticas
Comparadas
Partidos Políticos e Eleições
Representação
e
Estudos
Legislativos
Política Brasileira
Monitoramento e Avaliação de
Políticas Públicas
Democracia, Cidadania e
Justiça
Tópicos Especiais em Ciência
Política I
Tópicos Especiais em Ciência
Política II
Sociologia da Juventude
Sociologia Econômica e do
Desenvolvimento
Estrutura
de
Classe
e
Estratificação Social
Sociologia do Trabalho
Sociologia da Comunicação
Sociologia dos Conflitos
Sociologia Latino-Americana
Sociologia
Pós-colonial
e
Decolonial
Tópicos Especiais em Sociologia
I

Carga Horária
Semanal

Teórica

Prática

Extensão

Total

4
4

72
72

-

-

72
72

4

72

-

-

72

4

72

-

-

72

4

72

-

-

72

4

72

-

-

72

4

72

-

-

72

4

72

-

-

72

4

72

-

-

72

4

72

-

-

72

4

72

-

-

72

4

72

-

-

72

4

72

-

-

72

4
4
4
4

72
72
72
72

-

-

72
72
72
72

4

72

-

-

72

4

72

-

-

72

44
Tópicos Especiais em Sociologia
II
Pesquisa e Escrita Etnográfica
Relações Interetnicas
Etnologia Indígena
Memória, Culturas Populares e
Patrimônio
Gênero, Família e Parentesco
Corpo, Saúde e Sexualidade
Antropologia Audiovisual
Laudo, Perícia e Consultoria
Antropológica
Tópicos
Especiais
em
Antropologia I
Tópicos
Especiais
em
Antropologia II
Democracia
e
Movimentos
Sociais
Política e Educação
Segurança
Pública
e
Criminalidade
Cultura e Consumo
Estudos Sociais da Ciência
Estudos das Populações Afrobrasileiras
Meio Ambiente e Sociedade
Estudos Urbanos
Tópicos Especiais em Ensino de
Ciências Sociais 1
Democracia e Comunicação
Política
Pensamento
Político
Contemporâneo
Religião, Ritual e Performance

4

72

-

-

72

4
4
4

72
72
72

-

-

72
72
72

4

72

-

-

72

4
4
4

72
72
72

-

-

72
72
72

4

72

-

-

72

4

72

-

-

72

4

72

-

-

72

4

72

-

-

72

4

72

-

-

72

4

72

-

-

72

4
4

72
72

-

-

72
72

4

72

-

-

72

4
4

72
72

-

-

72
72

4

72

-

-

72

4

72

-

-

72

4

72

-

-

72

4

72

-

-

72

Além das disciplinas listadas anteriormente, com vias a garantir uma
formação pautada nos princípios da autonomia, flexibilidade e interdisciplinaridade
do futuro profissional docente, segue abaixo uma lista de disciplinas ofertadas por
outros cursos e as quais, podendo vir a serem cursadas pelos/as estudantes de
Ciências Sociais, estas terão peso equivalente as disciplinas eletivas ofertada pelo
próprio curso de Ciências Sociais - Licenciatura, devendo apenas, serem
observadas as devidas adequações em termos de carga horária, assim com as
normas da Universidade quanto a matrícula em Vagas Remanescentes. Nesses
casos, antes mesmo da solicitação de matrícula, os/as estudantes contarão com a

45
orientação do Colegiado de Curso, de modo a garantir o melhor aproveitamento dos
estudos.
Quadro 09 – Disciplinas eletivas ofertadas por outros Cursos
Código

Disciplina
Língua Inglesa
Língua Espanhola
Formação Social de Alagoas
Psicologia Social
Introdução à Estatística
Seminário de Pesquisa
Projeto de Pesquisa
Educação e novas tecnologias da
informação e da comunicação
Trabalho e Educação
Fundamentos Filosóficos da
Educação
Educação Especial
Fundamentos Psicopedagógicos da
Educação

Curso
Ciências Sociais – Bacharelado
Ciências Sociais – Bacharelado
Ciências Sociais – Bacharelado
Ciências Sociais – Bacharelado
Ciências Sociais – Bacharelado
Ciências Sociais – Bacharelado
Ciências Sociais – Bacharelado

Educação de Jovens e Adultos I
Educação de Jovens e Adultos II
Educação do Campo
Educação e Gênero
Educação e Meio-Ambiente

Pedagogia – Licenciatura
Pedagogia – Licenciatura
Pedagogia – Licenciatura
Pedagogia – Licenciatura
Pedagogia – Licenciatura
História – Licenciatura
História – Licenciatura
Ciências Sociais – Bacharelado
Ciências Sociais – Bacharelado
Ciências Sociais – Bacharelado
Ciências Sociais – Bacharelado
Geografia – Licenciatura
Geografia – Licenciatura
Geografia – Licenciatura
Filosofia – Licenciatura
Filosofia – Licenciatura
Economia – Bacharelado
Economia – Bacharelado
Economia – Bacharelado
Economia – Bacharelado
Economia – Bacharelado
Economia – Bacharelado

Geo-História
Introdução à Filosofia
Formação Social de Alagoas
Psicologia Social
Seminário de Pesquisa
Projeto de Pesquisa
Geografia Urbana
Geografia Econômica
Geografia de Alagoas
Filosofia e Literatura
Tópicos de Filosofia da Arte
História Econômica Geral
História do Pensamento Econômico
Formação Econômica do Brasil
Economia Política
Economia Regional e Urbana
Economia e Meio Ambiente

Pedagogia – Licenciatura
Pedagogia – Licenciatura
Pedagogia – Licenciatura
Pedagogia – Licenciatura
Pedagogia – Licenciatura

Em seguida temos um quadro-resumo com carga horária mínima em
componentes curriculares obrigatórios, componentes curriculares eletivos, estágios
curriculares, componentes curriculares de prática, atividades acadêmicas científicoculturais, Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), atividades de extensão

46

Quadro 10 – Distribuição da carga horária por componente curricular
CARGA
HORÁRIA

PERCENTUAL

Formação Geral

1.152

32,16%

Formação Docente

774

21,60%

Saberes e
em Ensino

400

11,16%

Disciplinas Eletivas

216

06,03%

Estágio Supervisionado

400

11,16%

200

05,58%

TCC

80

02,23%

Atividades Curriculares de Extensão

360

10,05%

Carga Horária Total

3582

100%

COMPONENTES CURRICULARES
Disciplinas e
Componentes
Obrigatórias

Atividades
Culturais

Acadêmicas

Prática

Científico-

4.1.6 Proposta Curricular

A atual proposta curricular busca, frente ao cenário constituído a partir do
último resultado do ENADE, obtido pelo curso de Ciências Sociais – Licenciatura no
último triênio (2014), e que não atendeu as expectativas do curso, haja visto que
permanecemos com a nota 3, de um total de 5, consolidar um conjunto de
estratégias cuja finalidade é viabilizar melhorias qualitativas no curso, que vão
desde reformulações na grade curricular à busca por melhores condições de
infraestrutura, visando superar as insuficiências sinalizadas nesse Instrumento de
Avaliação.
Pela própria natureza experimental, necessária à formação do licenciado em
Ciências Sociais, e tendo em vista a preocupação relacionada à prática do ensino
de Ciências Sociais e as demais atividade identificadas com a formação dos
discentes, parte das disciplinas ou atividade do curso terão garantidas sua
dimensão prática. Isto é particularmente importante para as disciplinas da área

47
específica de Formação Docente, o que não exclui a sua incorporação as disciplinas
do eixo de formação específica às quais versam sobre os conhecimentos de cunho
antropológico, político e sociológico. Os professores destas disciplinas, ao mesmo
tempo em que tratarão dos conteúdos específicos, deverão desenvolver atividades
tais como: realização de seminários, planejamento e execução de unidades
didáticas, elaboração de textos didáticos, análise de livros didáticos, análise e
utilização de kits experimentais etc.
A prática pedagógica é fundamental na formação dos estudantes e é preciso
superação a concepção que restringe a prática a um momento pontual, restrito ao
momento de finalização do curso, identificada com as atividades de estágio.
Conforme o parecer 02/2015 CNE/MEC a articulação teoria-prática é
necessária para que os alunos aprendam em situação real, construindo estratégias
para as realidades complexas, aprendendo a enfrentar obstáculos epistemológicos,
didáticos, dentre outros e relacionando-os em tempo presente com as
aprendizagens teórico-acadêmicas-curriculares. Os estágios em geral são curtos e
pontuais, não sendo o bastante para uma formação mais adequada de professor.
Segundo já no parecer 09/2001 CNE/MEC, considera-se que é
[...] inadequado que a ida dos professores às escolas aconteça somente
na etapa final de sua formação, pois isso não possibilita que haja tempo
suficiente para abordar as diferentes dimensões do trabalho do professor,
nem permite um processo progressivo de aprendizagem. A ideia a ser
superada, enfim, é a de que o estágio é o espaço reservado à prática,
enquanto a sala de aula se dá conta da teoria.

É necessário o fomento de uma concepção de prática como componente
curricular nos momentos e espaços em que se trabalham as disciplinas, durante a
formação teórica e também nos estágios supervisionados, sem mencionar o papel
fundamental ocupado pela extensão, como efetivo instrumento de mediação entre
a teoria e a prática.

48

4.1.6.1 Ementas das disciplinas do Curso
Núcleo de Estudos e Formação Geral

Código

Disciplina

Carga Horária

Introdução à Sociologia

72h

Ementa
A emergência da sociedade moderna e a institucionalização da Sociologia como ciência.
A imaginação sociológica. Perspectivas sociológicas centrais. A pesquisa sociológica:
principais métodos da sociologia. Conceitos sociológicos básicos. Temas da sociologia.
Bibliografia Básica
BOUDON, Raymond (org.). Tratado de sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.
BRYM, Robert J. (... [et al.].). Sociologia: sua bússola para um novo mundo. São
Paulo: Cengage Learning, 2006.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
Bibliografia Complementar
BERGER, Peter L. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística. 28.
ed. Petrópolis: Vozes, c1986.
LALLEMENT, Michel. História das ideias sociológicas: das origens a Max
Weber. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
LALLEMENT, Michel. História das ideias sociológicas: de Parsons aos contemporâneos.
2. ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
MILLS, C. Wright. A imaginação sociológica. 6. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
RIUTORT, Philippe. Compêndio de sociologia. São Paulo: Paulus, 2008.
Código

Disciplina

Carga Horária

Sociologia I

72h

Ementa
Referências histórico-filosóficas, perspectivas teórico-metodológicas e o aparato
conceitual de Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber. Utilização desses clássicos da
sociologia para interpretação das sociedades modernas e contemporâneas.
Bibliografia Básica
DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes,
1999.
MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. Lisboa: Ed. 70, 1993.

49
WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva.
Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1972. 2v.
Bibliografia Complementar
ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. 6. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2002.
DURKHEIM, Émile. Lições de sociologia. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2002
MARX, Karl. O 18 Brumário de Luís Bonaparte. São Paulo: Boitempo, 2014.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2007.
WEBER, Max; COHN, Gabriel. A "objetividade" do conhecimento nas ciências sociais.
São Paulo, SP: Ática, 2006.
Código

Disciplina

Carga Horária

Sociologia II

72h

Ementa
Teorias sociológicas da primeira metade do século XX. Funcionalismo estadunidense.
Fenomenologia. Escola de Chicago. Interacionismo Simbólico. Teoria Crítica e Escola de
Frankfurt da primeira geração.
Bibliografia Básica
ADORNO, Theodor W.; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos
filosóficos. Rio de Janeiro: Zahar, c 1944.
MERTON, Robert King; DEUS, Jorge Dias de. A crítica da ciência: sociologia e
ideologia da ciência. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
PARSONS, Talcott. A estrutura da ação social: um estudo de teoria social com especial
referência a um grupo de autores europeus recentes. Petrópolis: Vozes, 2010. 2 v.
Bibliografia Complementar
ALEXANDER, Jeffrey C. Las teorias sociologicas desde la segunda Guerra mundial:
análisis multidimensional. Barcelona: Gedisa Editorial, 2000.
GIDDENS, Anthony; TURNER, Jonathan H (org.). Teoria social hoje. São Paulo, SP:
UNESP, 1996.
MARCUSE, Herbert. A ideologia da sociedade industrial. 4. ed. Rio de Janeiro, RJ:
Zahar, 1973.
MERTON, Robert King. Teoría y estructura sociales. 4. ed. México: Fondo de Cultura
Económica, 2002.
SCHUTZ, Alfred. Sobre fenomenologia e relações sociais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
Código

Ementa

Disciplina

Carga Horária

Sociologia III

72h

50
Teorias de síntese. Agência e Estrutura. A praxiologia de Pierre Bourdieu. A sociologia
configuracional de Norbert Elias. A teoria da estruturação de Anthony Giddens.
Perspectivas teóricas da virada do sec. XX e início do XXI.
Bibliografia Básica
BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica social do julgamento. Porto Alegre: Zouk, 2008.
ELIAS, Norbert. O processo civilizador. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994 2v.
GIDDENS, Anthony. A constituição da sociedade. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2003.
Bibliografia Complementar
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. 9. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
BOURDIEU, Pierre. O senso prático. 2. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2009.
ELIAS, Norbert. Introdução à sociologia. Lisboa: Edições 70,
GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo, SP: Unesp,
c1991.
LAHIRE, Bernard. O homem plural: as molas da acção. Lisboa: Instituto Piaget, 2003.
Código

Disciplina

Carga Horária

Introdução à Ciência Política

72h

Ementa
Definição de ‘política”. Noções básicas: Estado e instituições políticas; Poder e
autoridade; processo decisório; representação política e participação política; a “função”
da política e da democracia. A distinção entre filosofia política e teoria política. A
constituição da ciência política enquanto campo científico. O objeto e o método da
ciência política.
Bibliografia Básica
AVELAR, L. e CINTRA, A. O. (Orgs.). Sistema Político Brasileiro: Uma Introdução.
Rio de Janeiro: Fundação Konrad-Adenauer-Stiftung. São Paulo: Fundação UNESP
Ed, 2004.
BOBBIO, Norberto. Dicionário de Política. Vol. I e II, Ed. UnB, 1983.
SARTORI, Giovanni. A Política: Lógica e Método nas Ciências Sociais. Brasília, Ed.
UnB, 1981.
Bibliografia Complementar
ARISTÓTELES. A Política. Ed. Unb, 1997.
BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade. Para uma teoria geral da política.
Rio de Janeiro: Paz e Terra. 2000.
DAHL, Robert. A Moderna Análise Política. Rio de Janeiro: Zahar, 1996. DUVERGER, M.
Ciência Política: Teoria e Método. Rio de Janeiro: Zahar, 1976. LIPSET, Seymour M.
Política e Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Zahar, 1995.
Código

Disciplina

Carga Horária

51
Ciência Política I

72h

Ementa
Estudo analítico dos princípios teóricos da modernidade. Contribuições clássicas da
teoria política moderna. Contratualismo clássico. Teoria da partição dos poderes.
Federalismo.
Bibliografia Básica
HOBBES, Thomas. Leviatã ou a matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e
civil. São Paulo: Ícone, 2003.
LOCKE, John. Dois tratados sobre o governo. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. O contrato social. Porto Alegre: L&PM, 2007.
Bibliografia Complementar
MACHIAVELLI, Niccolo. O Príncipe. 13. São Paulo: Centauro, 2008.
MONTESQUIEU, Charles de Secondat. Do espírito das leis: Abril Cultural, 1973.
PAINE, Thomas; HAMILTON, Alexander; TOCQUEVILLE, Alexis de.Escritos
políticos. 2.ed.: Abril, 1979.
WEFFORT, Francisco C (Org.). Os clássicos da política. 10. ed. São Paulo: Ática, 2005.
1v.
Código

Disciplina

Carga Horária

Ciência Política II

72h

Ementa
Estudo das principais correntes de pensamento e autores situados entre as primeiras
décadas do século 19 e as primeiras décadas do século 20. Liberalismo e utilitarismo.
Marxismo. Conservadorismo. Elitismo.
Bibliografia Básica
MARX, Karl. O 18 Brumário de Luís Bonaparte. 2. ed. São Paulo, SP: Martin Claret,
2008.
MILL, John Stuart. O governo representativo.3. ed. São Paulo: IBRASA, 1995.
WEBER, Max. Economia e sociedade. 5. ed. Brasília: Editora Universidade de
Brasília, 2009.
Bibliografia Complementar
BURKE, Edmund. Reflexões sobre a revolução na França. Tradução José Miguel
Nanni Soares. São Paulo: Edipro, 2014.
MICHELS, Robert. Sociologia dos partidos políticos. Brasília: Ed. da UnB, 1989.
MOSCA, G. (1954). “A Classe Dirigente”. In: SOUZA, A. (org.). Sociologia Política.
Rio de Janeiro: Zahar Editores, pp. 51-69
PARETO, V. (1954). “As Elites e o uso da Força na Sociedade”. In: SOUZA, A. (org.).
Sociologia Política. Rio de Janeiro: Zahar Editores, pp. 70-88.
PIO, C. & PORTO, M. (1998). “Teoria Política Contemporânea: política e economia
segundo os argumentos elitistas, pluralistas e marxistas”. In: RUA, M. G. &

52
CARVALHO, M. I. V. (orgs.). O Estudo da Política. Tópicos Selecionados. Brasília:
Paralelo 15.
Código

Disciplina

Carga Horária

Ciência Política III

72h

Ementa
Estudo das principais correntes de pensamento e autores da teoria política
contemporânea a partir do segundo pós-guerra. Pluralismo. Neorrepublicanismo. Cultura
Política. Institucionalismo. Escola Racional. Teorias da democracia.
Bibliografia Básica
DAHL, Robert Alan. Um prefácio a teoria democrática. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1989.
HALL, P. A. & TAYLOR, R. C. R. “As Três Versões do Neo-Institucionalismo”. Revista
Lua Nova, n. 58, 2003.
LIJPHART, Arend. Modelos de Democracia: Desempenho e Padrões de Governo em 36
Países. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2003.
Bibliografia Complementar
DOWNS, Anthony. Uma Teoria Econômica da Democracia. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 2004.
HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. Rio de
Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003.
OLSON, Mancur. A Lógica da Ação Coletiva. São Paulo: Editora da Universidade de
São Paulo, 1999.
PATEMAN, Carole. Participação e Teoria Democrática. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
SARTORI, Giovanni. A teoria da democracia revisitada. São Paulo: Ática, 1994.
Código

Disciplina

Carga Horária

Introdução à Antropologia

72h

Ementa
Objeto, divisões e subdivisões da Antropologia. Natureza e cultura. Alteridade,
etnocentrismo e relativismo cultural. O trabalho do antropólogo: método etnográfico.
Antropologia e colonialismo. Determinismos biológico e geográfico. A formação da
Antropologia científica: evolucionismo cultural do século XIX e seus limites.
Diversidade e direitos humanos.
Bibliografia Básica
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. 2ª edição. Bauru: Edusc, 2002.
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1987.
ERIKSEN, Thomas Hylland. e NIELSEN, Finn Severt. História da antropologia. Trad.
Euclides Luiz Calloni. Petrópolis: Vozes, 2007.
Bibliografia Complementar

53
CASTRO, Celso (org). Franz Boas. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 2010.
CASTRO, Celso (org). Evolucionismo Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
DA MATTA, Roberto. Relativizando: uma Introdução à Antropologia Social. Rio de
Janeiro: Rocco, 1997.
KUPER, Adam. Cultura – a Visão dos Antropólogos. Bauru: EDUSC, 2002.
LARAIA, Roque. Cultura, um Conceito Antropológico. 24ª edição. Rio de Janeiro:
Zahar, 2009.
ROCHA, Everardo. O que é o etnocentrismo? São Paulo: Brasiliense, 1994.
Código

Disciplina

Carga Horária

Antropologia I

72h

Ementa
A perspectiva funcionalista a partir da tradição francesa e da tradição britânica.
Desenvolvimento metodológico da disciplina e a prática da observação participante.
Debates sobre colonialismo, raça e etnia. Particularismo histórico e a escola cultura e
personalidade.
Bibliografia Básica
BOAS, F.. Antropologia cultural. (C. Castro, Ed.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,
2005.
MAUSS, M.. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.
MALINOWSKI, B.. Argonautas do pacífico ocidental: um relato do empreendimento e
da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné Melanésia.. São Paulo:
Victor Civita, 1976.
Bibliografia Complementar
BENEDICT, R. O Crisântemo e a Espada (3rd ed.). São Paulo: Editora Perspectiva,
2002.
DURKHEIM, Emile. 1990. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo:
Paulinas, 1990
MEAD, M. Sexo e Temperamento (4th ed.). São Paulo: Editora Perspectiva, 2003.
EVANS-PRITCHARD, E. E. Os Nuer: uma descrição do modo de subsistência e das
instituições políticas de um povo nilota. 2. ed. São Paulo:Perspectiva, 2002.
LEACH, Edmund Ronald; MATTA, Roberto da. Edmund Leach: antropologia. Ática, 1983.
206p. (Coleção grandes cientistas sociais); 38.
Código

Disciplina

Carga Horária

Antropologia II

72h

Ementa
Antropologia e o processo de descolonização. Do estrutural-funcionalismo às escolas de
Manchester e de Cambridge. Novas tendências do culturalismo norte-americano.
Antropologia simbólica. O estruturalismo de Claude Lévi-Strauss. O interpretativismo de
Clifford Geertz.

54
Bibliografia Básica
FELDMAN-BIANCO, Bela (org). Antropologia das Sociedades Contemporâneas métodos. São Paulo: editora da UNESP, 2010, p. 19-56.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Trad. de Fanny Wrobel. Rio de
Janeiro: Zahar editores, 1978.
LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia estrutural. Trad. Chaim Samuel Katz e
Eginardo Pires. 5ª ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1976, p.45-70.
Bibliografia Complementar
BALANDIER, Georges. Antropo-logicas. São Paulo : Cultrix: EDUSP, 1977.
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. Sobre o pensamento antropológico. Rio de Janeiro:
Biblioteca Tempo Universitário 83: Tempo Brasileiro, MCT, CNPq., 1988.
DOUGLAS, Mary. Pureza e perigo. São Paulo: Perspectiva, 1976.
LÉVI-STRAUSS, Claude. Lévi-Strauss – Col. Os Pensadores. Trad. Eduardo P.
Graeff et al. São Paulo: Editora Abril, 1980.
NEVES, Walter. Antropologia Ecológica – um olhar materialista sobre as sociedades
humanas. 2ª Edição. São Paulo: Editora Cortez, 2002.
Código

Disciplina

Carga Horária

Antropologia III

72h

Ementa
Estrutura e história. Revisão dos conceitos de sociedade, cultura, natureza e indivíduo
na produção antropológica. A crítica pós-moderna. Contribuições da antropologia
feminista. Estudos pós-coloniais e decoloniais. Debates contemporâneos em
antropologia.
Bibliografia Básica
DUMONT, Louis. Homo Hierarchicus: o sistema das castas e suas implicações. 2. ed.
São Paulo: EDUSP, 1997.
SAHLINS, Marshall. Metáforas históricas e realidades míticas: Estrutura nos
primórdios da história do reino das ilhas Sandwich. Rio de Janeiro: Zahar. 2008
STRATHERN, Marilyn. 2006. O gênero da dádiva: problemas com as mulheres e
problemas com a sociedade na Melanésia. Campinas, SP: Editora Unicamp.
Bibliografia Complementar
AGIER, Michel. 2015. Migrações, Descentramento e Cosmopolitismo: uma
antropologia das fronteiras. Maceió: EDUFAL, UNESP.
BARTH, Fredrik. O Guru, o iniciador e outras variações antropológicas. Organização
Tomke Lask. Rio de Janeiro: Contracapa, 2000
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira. 2003.
WAGNER, Roy. A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify, 2010. WOLF, Eric.
Europa e os povos sem história. São Paulo: EDUSP, 2005.
Código

Disciplina

Carga Horária

55
Pensamento Social Brasileiro

72h

Ementa
Aspectos históricos, sociais, econômicos, políticos, culturais e ideológicos da
sociedade brasileira. Introdução ao desenvolvimento histórico do pensamento político e
social brasileiro. Clássicos do pensamento político e social brasileiro.
Bibliografia Básica
FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. 51. ed. São Paulo: Global, 2006.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 17a ed. Rio de Janeiro: J. Olympio,
1984.
PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil contemporâneo: colônia. São Paulo:
Companhia das Letras, 2011.
Bibliografia Complementar
FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo:
Globo, 2008. 2v
MOTA, Lourenço Dantas (Org). Introdução ao Brasil 2: um banquete no trópico. 2. ed.
São Paulo: Senac-SP, 2002.
MOTA, Lourenço Dantas (Org). Introdução ao Brasil 1: um banquete no trópico. 4.
ed. Senac-SP, 2004.
VILLAS BÔAS, Glaucia. Mudança provocada: passado e futuro no pensamento
sociológico brasileiro. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
Código

Disciplina

Carga Horária

Metodologia das Ciências Sociais

72h

Ementa
Epistemologia e fundamentos de sociologia do conhecimento. Envolvimento e
distanciamento do pesquisador e as condições de objetividade do conhecimento
sociológico. Condicionantes sociais e biográficos da ciência. Articulação entre
formulação/reflexão de um problema de pesquisa, manuseio dos métodos e escolhas
de técnicas.
Bibliografia Básica
POPPER, Karl Raimund. Lógica das ciências sociais. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro; Rio de Janeiro: Ed. da UnB, 1978.
WEBER, Max; COHN, Gabriel. A "objetividade" do conhecimento nas ciências sociais.
1. ed. São Paulo, SP: Ática, 2006.
ELIAS, Norbert; SCOTSON, John L. Os estabelecidos e os outsiders: sociologia das
relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Rio de Janeiro, RJ: Jorge
Zahar, c2000.
Bibliografia Complementar
POPPER, Karl Raimund. Conhecimento objetivo: uma abordagem evolucionária. Belo
Horizonte, MG: Itatiaia, 1999.
BOURDIEU, Pierre; BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-Claude. Ofício de
sociólogo: metodologia da pesquisa na sociologia. Petrópolis (RJ): Vozes, 2004.

56
DURKHEIM, Émile. O suicídio: estudo de sociologia. São Paulo: Martins Fontes,
2000.
WEBER, Max. Metodologia das Ciências Sociais. Campinas, SP – Cortez, 2001.
GEERTZ, Clifford. O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa. 7. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
Código

Disciplina

Carga Horária

Pesquisa Quantitativa

72h

Ementa
A constituição das ciências sociais enquanto ciências empíricas. Métodos e técnicas
quantitativas de pesquisa nas ciências sociais. Limites disciplinares e potencial
interdisciplinar do método de quantificação nas ciências sociais.
Bibliografia Básica
BABBIE, Earl. Métodos de Pesquisas em Survey. Belo Horizonte – MG: Editora
UFMG, 2005.
BOUDON, R. Métodos Quantitativos em Sociologia. Petrópolis: Vozes, 1971 (Coleção
Métodos Quantitativos em Ciências Sociais).
LEVIN, Jack & FOX, James Alan. Estatística para Ciências Humanas. São Paulo:
Pearson Brasil, 2012.
Bibliografia Complementar
AGRESTI, Alan & FINLAY, Bárbara. Métodos Estatísticos para as Ciências Sociais.
São Paulo: Penso-Artmed, 2012.
ALMEIDA, Alberto Carlos. Como são feitas as pesquisas eleitorais e de opinião. Rio de
Janeiro: Editora FGV, 2002.
ROSENTAL, Claude. & FRÉMONTIER‐MURPHY, Camille. Introdução aos Métodos
Quantitativos em Ciências Sociais. Editora Instituto Piaget. Lisboa – Portugal, 2001.
Código

Disciplina

Carga Horária

Pesquisa Qualitativa

72h

Ementa
Princípios, conceitos, métodos e técnicas da pesquisa qualitativa. A pesquisa qualitativa
nas Ciências Sociais. Interpretação e análise de dados qualitativos nas Ciências Sociais.
Bibliografia Básica
CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. Rio de
Janeiro: Vozes, 2006.
GIBBS, Graham. Análise de dados qualitativos. Porto Alegre, Bookman, 2009.
HAGUETTE, Teresa Maria Frota. Metodologias qualitativas na sociologia. 10ª edição,
Petrópolis, Vozes, 20??.
Bibliografia Complementar
CHARMAZ, Kathy. Construção da teoria fundamentada: guia prático para análise

57
qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009.
FLICK, Uwe. Qualidade na pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009. FLICK,
Uwe. Uma introdução à pesquisa qualitativa. tradução Sandra Netz. Porto Alegre :
Bookman , 2004.
PEREIRA, Júlio Cesar. Análise de dados qualitativos: estratégias metodológicas para as
ciências da saúde, humanas e sociais. 3. ed. São Paulo: EDUSP: FAPESP, 2001.
Código

Disciplina

Carga Horária

Profissão Docente

72h

Ementa
Estudo da constituição histórica e da natureza do trabalho docente, articulando o papel
do Estado na formação e profissionalização docente e da escola como principal locus
de expressão desse trabalho.
Bibliografia Básica
COSTA, Marisa C. Vorraber. Trabalho Docente e Profissionalismo: uma análise sobre
gênero, classe e profissionalismo no trabalho de professoras e professores de classes
populares. Porto Alegre: Sulina, 1995.
MARQUES, Maria Auxiliadora de Resende Braga; DAVID, Alessandra. As interfaces
da profissão docente. São Paulo: Junqueira & Marin, 2012.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Profissão Docente: novos estudos, novas
perspectivas. Campinas: Papirus, 2012.
Bibliografia Complementar
APPLE, Michael W. Trabalho docente e textos. Porto Alegre: ARTMED, 1995.
ARROYO, Miguel. Ofício de mestre. SP: Vozes, 2001.
MIZUKAMI, Maria da Graça N. (Org.) Formação de Professores: Tendências Atuais.
São Carlos: EDUFSCAR, 1996.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes,
5a. ed., 2002.
VICENTINI, Paula Perin; LUGLI, Rosário Genta. História da Profissão Docente no Brasil:
representações em disputa. São Paulo: Cortez Editora, 2009, 234p.
Código

Disciplina

Carga Horária

Organização do Trabalho Acadêmico

72h

Ementa
A construção do conhecimento científico e a pesquisa em educação. Aspectos
técnicos do trabalho científico. Diretrizes para a leitura, análise, interpretação e
produção de textos acadêmicos e técnicos adequados à formação de professores.
Bibliografia Básica
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez, 1995.
CRUZ, A. da C.; MENDES, M.T.R. Trabalhos Acadêmicos, dissertações e teses:
estrutura e apresentação. 2ª ed. Niterói/RJ: Intertexto, 2004.
DEMO, P. Introdução à metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, 1987.

58
Bibliografia Complementar
FAZENDA, I. (Org.) Novos enfoques da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez,
1994.
LAVILLE, C. e DIONNE, J. Construção do Saber: manual de metodologia da
pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda; Belo
Horizonte: Editora UFMG, 1999.
PÁDUA, E. M. M. de. Metodologia da pesquisa. Campinas/SP: Papirus, 2000.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa
em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
RAMPAZZO, L. Metodologia Científica. São Paulo: Loyola, 2002.
Código

Disciplina

Carga Horária

Política e Organização da Educação Básica

72h

Ementa
Estudo das políticas e da organização dos Sistemas Educacionais brasileiro e alagoano
no contexto das transformações da sociedade contemporânea, a partir de análise
histórico-crítica das políticas educacionais, das reformas de ensino, dos planos de
educação e da legislação educacional.
Bibliografia Básica
ABREU, Mariza. Organização da Educação Nacional na Constituição e a LDB. Ijui/
SC: UNIJUI. 1999.
AZEVEDO, Janete Maria Lins. A educação como política pública. Campinas/SP:
Autores Associados, 1997
SAVIANI, Dermeval. Sistema Nacional de Educação e Plano Nacional de Educação:
significado, controvérsias e perspectivas. Campinas, SP: Autores Associados, 2014.
Bibliografia Complementar
BRZEZINSKI, Iria (Org.) LDB interpretada:diversos olhares se entrecruzam. São
Paulo: Cortez, 2000.
FÁVERO, Osmar (Org.) A educação nas constituintes brasileiras (1823-1988). 2ª ed.
Campinas, SP: autores Associados, 2001.
FREITAG, Bárbara. Escola, Estado e sociedade. 7 ed. rev. Rio de Janeiro: Moraes,
2007.
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra.
Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. 2º ed., São Paulo: Cortez,
2005.
VERÇOSA, Elcio de Gusmão (org.). Caminhos da Educação da Colônia aos Tempos
Atuais. Maceió/São Paulo. Ed. Catavento:2001.
Código

Disciplina

Carga Horária

Didática

72h

Ementa
Estudo da didática como práxis docente, nas suas dimensões política, técnico-

59
pedagógica, epistemológica e cultural, bem como suas relações com o currículo e na
constituição do ensino, considerando diferentes contextos sócio-históricos. Reflexão e
conhecimento das proposições teórico-práticas quanto à relação professor/a-aluno/aconhecimento e aos processos de planejamento e avaliação do ensino-aprendizagem.
Bibliografia Básica
GANDIN, Danilo; CRUZ, Carrilho. Planejamento na sala de aula. 13 ed. Petrópolis:
Vozes, 2006
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 2ª edição. São Paulo: Cortez, 2013.
LUCKESI. Avaliação da aprendizagem, componente do ato pedagógico.
Bibliografia Complementar
CASTRO, Amélia Domingues de. Piaget e a Didática: ensaios. São Paulo, Saraiva.
LIBÂNEO, José Carlos. ALVES, Nilda. (Org.) Temas de Pedagogia: diálogo entre
didática e currículo. São paulo: Cortez, 2012.
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. 42 ed. Campinas: Autores Associados, 2012.
Código

Disciplina

Carga Horária

Desenvolvimento e Aprendizagem

72h

Ementa
Estudos dos processos psicológicos do desenvolvimento e da aprendizagem na
infância, na adolescência e na fase adulta segundo as teorias da Psicologia em sua
interface com a Educação.
Bibliografia Básica
COLL, C.; MARCHESI, A.; PALACIOS, J. Desenvolvimento psicológico e educação:
psicologia evolutiva. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004, vol. 1.
MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do
comportamento. São Paulo: Artmed, 2007.
SHAFFER, D. R.; KIPP, K. Psicologia do Desenvolvimento: infância e adolescência. São
Paulo: Cengage Learning, 2012.
Bibliografia Complementar
HURLOCK, E. B. - Desenvolvimento do Adolescente - São Paulo: McGraw-Hill, 1979.
INHELDER, B. e PIAGET, J. Da Lógica da Criança à Lógica do Adolescente: Ensaio
sobre a Construção das Estruturas Operatórias Formais. São Paulo: Livraria Pioneira
Editores, 1976.
KUPFER, M. C. Freud e a Educação. O mestre do impossível. 3ª Ed. São Paulo:
Scipione, 1995.
LIBÂNEO, J. C. - Psicologia Social: O Homem em Movimento - São Paulo:
Brasiliense, 1984.
OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento: um processo sóciohistórico. São Paulo: Scipione, 2010.

60
Código

Disciplina

Carga Horária

Gestão da Educação e do Trabalho Escolar

72h

Ementa
Estudo da gestão educacional no âmbito do(s) sistema(s), com foco no planejamento, e
da escola como organização social e educativa: concepções, características e
elementos constitutivos do sistema de organização e gestão do trabalho escolar, tendo
como eixo o projeto político-pedagógico.
Bibliografia Básica
GANDIN, Danilo. Soluções de planejamento para uma prática estratégica e
participativa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
LIBÂNEO, J. C. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática. 5 ed (rev e ampl.)
São Paulo: Heccus Editora, 2011.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: Projeto de Ensino-aprendizagem e
Projeto Político-Pedagógico. São Paulo: Libertad, 2005.
Bibliografia Complementar
FURLAN, M. e HARGREAVES, A. A Escola como organização aprendente: buscando
uma educação de qualidade. Porto Alegre: Artmed, 2000.
LIMA, Licínio C. A escola como organização educativa: uma abordagem sociológica.
2 ed. São Paulo: Cortez, 2003.
MEYER Jr., Victor. A Escola como organização complexa. In: Ana Maria Eyng; Maria
Lourdes Gisi. (Org.). Políticas e Gestão da Educação Superior: desafios e perspectivas.
Ijuí: Editora Unijuí, 2007, v., p. 231-261.
VEIGA, I. P. A. e FONSECA, Marilia (orgs.). As dimensões do Projeto PolíticoPedagógico: novos desafios para a escola. 8 ed. São Paulo: Papirus, 2010.
VIEIRA, Sofia Lerche (Org.). Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro:
DP&A , 2002.
Código

Disciplina

Carga Horária

Libras

72h

Ementa
Estudo dos fundamentos da Língua Brasileira de Sinais com noções práticas de sinais e
interpretação, destinado às práticas pedagógicas na educação inclusiva.
Bibliografia Básica
BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de Língua de Sinais. Rio de Janeiro:
Tempo Brasileiro: UFRJ, Departamento de Linguística e Filologia, 1995.
COUTNHO, Denise. Libras e Língua Portuguesa: semelhanças e diferenças. João
Pessoa Editor: Arpoador, 2000.
QUADROS, Ronice M., KARNOPP, Lodernir Becker. Línguas de sinais brasileira:
estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Bibliografia Complementar
FELIPE, Tanya A. Libras em contexto: curso básico, livro do estudante cursista.

61
Brasília: Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos, MEC, SEESP, 2001.
LOPES FILHO, Otacílio (org.) Tratado de fonoaudiologia. São Paulo: Roca, 1997.
SACKS, Oliver W. Vendo Vozes: uma viagem a mundo dos surdos. São Paulo:
Companhia das Letras, 1998.
SALLES, Heloísa M. M. Lima et. al. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos
para uma prática. 2 v. Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos. Brasília, MEC,
SEESP, 2005.

Núcleo de Aprofundamento e Diversificação
Código

Disciplina

Carga Horária

Sociologia da Educação

72h

Ementa
Pensamento sociológico sobre educação. Educação não formal e escolar. Estudos
socioculturais da escola, dos sistemas escolares, do processo educativo e de seus
agentes. Estruturas de poder e transmissão de capital escolar. Seleção e exclusão
escolar. Impacto das tecnologias de informação e comunicação (TICs) sobre os
processos educacionais.
Bibliografia Básica
BOURDIEU, Pierre. Escritos de educação. 10. ed. Petrópolis: Vozes, c1998.
BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-Claude. A reprodução: elementos para uma
teoria do sistema de ensino. 2.ed. Rio de Janeiro: 1982.
DURKHEIM, Emile. A educação moral. Petropolis, RJ: Vozes, 2008.
Bibliografia Complementar
DUBET, François. A escola e a exclusão. Cadernos de Pesquisa, n. 119, p. 29-45, julho/
2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cp/n119/n119a02.pdf>. Acesso em:
20/01/2017.
DAYRELL, Juarez (org.). Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 1996.
FILLOUX, Jean-Claude. Ensaio: Émile Durkheim (Pedagogia e sociologia da educação
em Émile Durkheim). In.
. Émile Durkheim. Recife: Fundação
Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010, p. 11-37. Disponível em:
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me4657.pdf>.
Acesso
em
20/01/2017
MARX, Karl. Textos sobre educação e ensino. 5. ed. São Paulo: Centauro, 2006.
WEBER, Max. Os letrados chineses. In.
. Ensaios de sociologia. 5. ed. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos Editora S. A., 2002, p. 471-501.
Código

Disciplina

Carga Horária

Educação e Diversidade

72h

62
Ementa
Diversidade e Cultura numa perspectiva antropológica. Educação e suas múltiplas
interfaces: gênero, sexualidade, relações étnico-raciais, deficiência, religiosidade e
educação indígena.
Bibliografia Básica
BERNARDINO, Joaze. Ação Afirmativa e rediscussão do mito da democracia racial no
Brasil. Estudos Afro-asiáticos. Ano 24, nº2, 2002.
DAYRELL, Juarez. Multiplos Olhares sobre Educação e Cultura. Belo Horizonte: Editora
da UFMG, 2006.
SILVA, Aracy Lopes; FERREIA, Mariana K. L. Antropologia, História e Educação.
São Paulo: Global, 2001.
Bibliografia Complementar
FRANCHETTO, Bruna. A guerra dos alfabetos: os povos indígenas na fronteira entre
o oral e o escrito. Mana, Abr 2008, vol.14, no.1, p.31-59.
GEERTZ, Clifford. 2001. “Usos Da Diversidade.” In Nova Luz Sobre a Antropologia,
68–85. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
GUSMÃO, Neusa Maria M. “Antropologia e Educação: origens de um diálogo”.
Cadernos CEDES, Campinas, vol. 14, nº 32, p. 49-84, 1993.
ROCHA, Gilmar; TOSTA, Sandra. Antropologia & Educação. Belo Horizonte:
Autêntica, 2009.
VALENTE, Ana Lucia. Usos e Abusos da antropologia na pesquisa educacional. Proposições; vol 7, nº20, pg 54-64, 2006.
Código

Disciplina

Carga Horária

Pesquisa Educacional

72h

Ementa
Pressupostos e características da pesquisa. Diferentes abordagens metodológicas de
pesquisa em educação. Fontes de produção da pesquisa educacional: bibliotecas,
meios informatizados, leitura e produção de textos e artigos com diferentes abordagens
teóricas. Etapas de um projeto de pesquisa educacional para o Trabalho de Conclusão
de Curso. O profissional da educação frente aos desafios atuais no campo da
pesquisa educacional.
Bibliografia Básica
GATTI, Bernardete. A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília: Plano,
2002.
GATTI, B. A. (2001). ”Implicações e perspectivas da pesquisa educacional no Brasil”.
Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 113, p. 65-81, Jul 2001.
http://www.scielo.br/pdf/cp/n113/a04n113.pdf
LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber. Porto Alegre: ARTMED,
1999.
Bibliografia Complementar

63
ANDRÉ, Marli E. D. A. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995.
FRANCO, Celso e KRAMER, Sonia. Pesquisa e educação. RJ: Ravil, 1997.
GERALDI, Corinta M., FIORENTINI, Dario e PEREIRA, Elisabete (Orgs). Cartografia do
trabalho docente: professor(a)-pesquisador(a). Campinas: Mercado das Letras, 1998.
LINHARES, Célia; FAZENDA, Ivani e TRINDADE, Vitor. Os lugares dos sujeitos na
pesquisa educacional. Campo Grande: EDUFMS, 1999.
SANTOS-FILHO, José e GAMBOA, Silvio. (Orgs.) Pesquisa educacional: quantidadequalidade. SP: Cortez, 1995.
Código

Disciplina

Carga Horária

Metodologia de Ensino em Ciências Sociais

72h

Ementa
Ciências Sociais no Ensino médio. Mediações pedagógicas: Planejamento, Técnicas de
Ensino e Aprendizagem no ensino de sociologia. A sociologia, recursos Didáticos e as
novas tecnologias de informação e comunicação (TIC). Avaliação Educacional e
Institucional.
Bibliografia Básica
HANDFAS, Anita; OLIVEIRA, Luiz Fernandes (org). A sociologia vai à escola: história,
ensino e docência. Rio de Janeiro: Quartet:FAPERJ, 2009.
MORAES, Amaury César (coord.). Sociologia: ensino médio - Brasília: Ministério da
Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010. 304 p.: il. (Coleção Explorando o
Ensino; v. 15)
OLIVEIRA, Luiz Fernandes... [et al] organizadores. Sociologia na sala de aula:
reflexões e experiências docentes no Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro:
Imperial Novo Milênio, 2012.
Bibliografia Complementar
BARBOSA, M.V.; MENDONÇA, S.G.L.; SILVA, V. P.. Formação de professores e
prática pedagógica: sociologia e filosofia no ensino médio na escola atual.
Comunicação apresentada no XIII Congresso Brasileiro de Sociologia – GT 09 –
Ensino de Sociologia. UFPE: Recife, 2007.
FERNANDES, Florestan. A Sociologia no Brasil. Petrópolis: Rio de Janeiro: Vozes,
1977.
GUELFI, W. P. O Movimento da sociologia como disciplina escolar entre 1925 E
1942: As reformas do secundário e os programas de ensino do colégio Pedro II.
Mediações – Revista de Ciências Sociais, vol. 12, n.1, p.11-30, jan-jun 2007.
IANNI, O. Globalização: Novo paradigma das ciências sociais. Revista Estudos
Avançados, vol. 8 n. 21, p. 147-163. São Paulo, maio/ago 1994.
MOTA, Kelly Cristine Corrêa da Silva. Os lugares da sociologia na formação de
estudantes do ensino médio: as perspectivas de professores. Revista Brasileira de
Educação, Rio de Janeiro, n. 29, p. 88-107, maio/ago. 2005.
Código

Disciplina

Carga Horária

Pesquisa e Escrita Etnográfica (Eletiva)

72h

64
Ementa
A construção do conhecimento em Antropologia a partir da pesquisa e escrita
etnográfica. Visa à explorar as estratégias metodológicas e contextos da pesquisa
etnográfica. Abordagem da experiência etnográfica: trabalho de campo, diário de
campo, técnicas de coleta e sistematização de dados de pesquisa. Problematização da
escrita etnográfica, seus estilos e suas implicações teóricas, políticas e éticas. Prática
de pesquisa de cunho etnográfico.
Bibliografia Básica
CARDOSO DE OLIVEIRA, R. Os diários e suas margens. Brasília: Editora da UNB,
2002.
CLIFFORD, J. A experiência etnográfica. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2002.
GEERTZ, C. Obras e vidas: o antropólogo como autor. Rio de Janeiro: Editora da
UFRJ, 2002.
Bibliografia Complementar
CARDOSO DE OLIVEIRA, R. O trabalho do Antropólogo. São Paulo, UNESP, 2000.
CLIFFORD, James; MARCUS, George (orgs). A escrita da cultura. Poética e Política da
etnografia. EDUERJ: Papéis Selvagens, 2016.
PEIRANO, M. A favor da etnografia. Rio de Janeiro, Relume Dumará, 1995, p.31-59.
SCHUCH, P.; PETERS, R.; VIEIRA, M. S. (Org.). Experiências, dilemas e desafios
do fazer etnográfico contemporâneo. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2010.
SILVA, Vagner Gonçalves da. O antropólogo e sua magia. São Paulo: EDUSP, 2006.
Código

Disciplina

Carga Horária

Corpo, Saúde e Sexualidade (Eletiva)

72h

Ementa
Antropologia médica norte-americana e o paradigma do Embodiment; tradição francesa
de antropologia da doença e representações sociais; estudos ciência e tecnologia no
campo da saúde. A sexualidade como subcampo da pesquisa antropológica.
Teorias sobre a diferenciação sexual. Contextos de relações socioculturais entre
indivíduos marcados por gênero e sexualidade.
Bibliografia Básica
ALVES, Paulo C. e RABELO, Miriam C. (orgs). Antropologia da Saúde: traçando
identidade e explorando fronteiras. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ; Relume
Dumará. 1998.
DOUGLAS, Mary. Pureza e Perigo. São Paulo: Perspectiva. 1976.
MAUSS, Marcel. As Técnicas do corpo. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac
& Naify, 2003, p. 401-42.
Bibliografia Complementar
CSORDAS, Thomas J. Corpo/significado/cura. Porto Alegre: UFRGS Editora, 2008.
FOUCAULT, M. O dispositivo da sexualidade. In: História da Sexualidade I. 18. ed.
Rio de Janeiro: Graal, 2007p. 85-143.
HELMAN, Cecil G. Cultura, saude e doença. 4. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2003.
LAPLANTINE, François. Antropologia da Doença. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

65
VICTORA, C. Sofrimento social e a corporificação do mundo: contribuições a partir da
Antropologia. Reciis, v. 5, p. 3–13, 2011.
Código

Disciplina

Carga Horária

Gênero, Família e Parentesco
(Eletiva)

72h

Ementa
Conceitos e problemas-chave da produção antropológica acerca do tema da família e
do parentesco. Configuração histórica das relações de gênero e poder. Transformações
teórico-metodológicas e problematização da crítica aos estudos de parentesco, a
pluralidade de organizações familiares desde uma perspectiva clássica até discussões
contemporâneas. Análise de experiências etnográficas a partir da especificidade do
contexto brasileiro
Bibliografia Básica
ARIES, Philippe. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 1981.
FONSECA, Claudia. Família, Fofoca e Honra. Etnografia de relações de gênero e
violência em grupos populares. Porto Alegre: Editora da UFRGS,2004.
LÉVI-STRAUSS, Claude. As estruturas elementares do parentesco. 5.ed. Petrópolis:
Vozes, 1976.
Bibliografia Complementar
AUGÉ, M. Os domínios do parentesco (filiação, aliança matrimonial, residência). Lisboa:
Edições 70, 1975.
BUTLER, J. Regulações de Gênero. Cadernos Pagu, n. 42, p. 249–274, 2014.
COSTA, R. G. Reprodução e gênero: paternidades, masculinidades e teorias da
concepção. Revista Estudos Feministas, v. 10, n. 2, p. 339–356, jul. 2002.
KROEBER, A. L. Sistemas classificatórios de parentesco. In: ROQUE DE BARROS
LARAIA (Org.). Organização social. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1969, p. 15–25.
RADCLIFFE-BROWN, A. R. O estudo dos sistemas de parentesco. In: ROQUE DE
BARROS LARAIA (Org.). Organização social. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1969,
p. 50–87.
Código

Disciplina

Carga Horária

Etnologia Indígena (Eletiva)

72h

Ementa
Panorama histórico e contemporâneo do campo de estudos em etnologia indígena.
Abordagens e perspectivas teórico-metodológicas no estudo das coletividades
indígenas. Contribuições da etnologia indígena nas seguintes temáticas: história
indígena, cosmologia, organização social e política, ritual e xamanismo, processos
identitários, dinâmicas territoriais.
Bibliografia Básica
CUNHA, Manuela Carneiro. História dos índios no Brasil. 2. ed. São Paulo:

66
Companhia das Letras: Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo: Secretaria
Municipal de Cultura,1992.
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. O indio e o mundo dos brancos. Brasília, 3. ed., : Ed.
da UnB, 1981.
OLIVEIRA FILHO, João Pacheco de. (Org.) A presença indígena no Nordeste. Rio de
Janeiro: ContraCapa, 2011.
Bibliografia Complementar
BALDUS, Herbert. Ensaios de etnologia brasileira. São Paulo: Ed. Nacional; Brasília,
DF:INL, 1979. xvi, 214p. (Brasiliana, v.101).
GALVÃO, Eduardo. Encontro de Sociedades: Índios e brancos no Brasil. Rio de
Janeiro: Paz e Terra. 1979.
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Identidade, etnia e estrutura social. São Paulo:
Pioneira, 1976.
RIBEIRO, Darcy. Os índios e a civilização: a integração das populações indigenas no
Brasil moderno. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1982.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo B. A Inconstância da Alma Selvagem e Outros Ensaios
de Antropologia. São Paulo: Cosac & Naif, 2002.
Código

Disciplina

Carga Horária

Relações Interétnicas (Eletiva)

72h

Ementa
Teorias da etnicidade; dimensões políticas e culturais da etnicidade; grupos étnicos e
processos históricos; etnicidade e religião; etnicidade e processos rituais; etnicidade e
memória; etnicidade e nacionalismo; etnicidade e território; a contribuição da
antropologia brasileira ao estudo dos processos identitários étnicos.
Bibliografia Básica
GLUCKMAN, Max. “Análise de uma situação social na Zululândia moderna”. In Feldman
Bianco (editor), Antropologia das sociedades contemporâneas. São Paulo: Global, 1987.
POUTIGNAT, Philippe e STREIFF-FENART, Jocelyne. Teorias da Etnicidade. São
Paulo: Editora UNESP, 1998.
WEBER, Max. “Comunidades Etnicas”. In: Economia y Sociedad. Vol. 1. Brasília:
Mexico: Fundo de Cultura Económica. 1944 [1922]. Pp. 315-327.
Bibliografia Complementar
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. Caminhos da Identidade: ensaios sobre etnicidade
e multiculturalismo. São Paulo: Editora UNESP; Brasília: Paralelo 15, 2006. HANNERZ,
Ulf. “Fluxos, fronteiras, híbridos: palavras-chave da antropologia transnacional”. Mana
3(1), 1997.
LASK, Tomke (org.), O guru, o iniciador e outras variações antropológicas. Rio de
Janeiro: Contra Capa Livraria, 2000.
OLIVEIRA Filho, João Pacheco (org.). A viagem da Volta. Rio de Janeiro: Contra Capa,
1999.
PINTO, Paulo Gabriel Hilu da Rocha. Etnicidade e nacionalismo religioso entre os
Curdos da Síria. In: Revista Antropolítica 19. Niterói: EdUFF, 2005.

67
Código

Disciplina

Carga Horária

Antropologia Audiovisual (Eletiva)

72h

Ementa
O contexto de formação e desenvolvimento da Antropologia Visual. Os usos da imagem
e seus significados na prática dos estudos antropológicos. As diferentes inter- relações
entre o uso de registros etnográficos imagísticos (fílmicos, fotográficos e sonoros) e a
produção de conhecimento antropológico. Antropologia visual e metodologia da
pesquisa etnográfica.
Bibliografia Básica
BARBOSA, Andréa; CUNHA, Edgar Teodoro da. Antropologia e imagem. Rio de
Janeiro: J. Zahar, 2006.
MACHADO, Arlindo. Pré-cinemas & pós-cinemas. 5.ed. Campinas, SP: Papirus,
2008.
MARTINS, J. S.; ECKERT, C.; NOVAES, S. C. O imaginário e o poético nas
Ciências Sociais. Bauru, SP: Edusc, 2005.
Bibliografia Complementar
ALVES, André; SAMAIN, Etienne. Os argonautas do mangue. Campinas, SP: Ed. da
UNICAMP; São Paulo: Impr. Oficial, 2004.
ACHUTTI, L. E. R. Fotoetnografia da Biblioteca Jardim. Porto Alegre: Editora da
UFRGS/Tomo Editorial, 2004,
ANDRADE, Rosane de. Fotografia e antropologia: olhares fora-dentro. 2. ed. São Paulo:
Estação Liberdade; EDUC FAPESP, 2005
SAMAIN, Etienne. “Ver” e “Dizer” na tradição etnográfica: Bronislaw Malinowski e a
fotografia. In: Horizontes Antropológicos nº2, Antropologia Visual. PPGAS/UFRGS,
1995.
VEDANA, Viviane, ROCHA, Ana Luiza C. “A representação imaginal, os dados sensíveis
e os jogos da memória: os desafios do campo de uma etnografia sonora”. Revista Chilena
de Antropología Visual v. 13, p. 37-60, 2009.
Código

Disciplina

Carga Horária

Memória, Culturas Populares e Patrimônio
(Eletiva)

72h

Ementa
As categorias de cultura popular e patrimônio em suas diferentes abordagens.
Antropologia, formas de colecionamento e museus etnográficos. Os estudos de
memória social e suas relações com as práticas e as políticas de patrimonialização:
abordagens etnográficas.
Bibliografia Básica
ABREU, Regina e CHAGAS, Mário (orgs.). Memória e Patrimônio. – ensaios
contemporâneos. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009. (disponível em:
http://www.reginaabreu.com/site/images/attachments/coletaneas/06-memoria-epatrimonio_ensaios-contemporaneos.pdf)

68
BURKE, Peter. A Cultura Popular na Idade Moderna – Europa, 1500-1800. São
Paulo: Cia. das Letras, 1989. (disponível em:
http://www.portalconservador.com/livros/Peter-Burke-Cultura-Popular-na-IdadeModerna.pdf)
HALBWACHS, Maurice. A Memória Coletiva. São Paulo: Vértice, 1990. (disponível
em:
http://minhateca.com.br/LuisFAPeretti/Documentos+variados/DOCUMENTOS+DE+
TEXTO+EM+GERAL/Livros+de+Hist*c3*b3ria/A+Mem*c3*b3ria+Coletiva+Maurice+Halbwachs,354732463.pdf).
Bibliografia Complementar
ABREU, Regina, CHAGAS, Mário e SANTOS, Myrian (orgs.). Museus, Coleções e
Patrimônios: narrativas polifônicas. Col. Museu, Memória e Cidadania. Rio de
Janeiro: Garamond, MinC/IPHAN/DEMU, 2007. (disponível em:
http://www.reginaabreu.com/site/images/attachments/capitulos/21-museuscolecoes_e_patrimonios-narrativas_polifonicas.pdf)
INSTITUTO DO PATRIMONIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Revista do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Cidade. Nº 23. Brasília: IPHAN, 1994, pp.
94-115. (disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/RevPat23_m.pdf)
CHOAY, Françoise. A Alegoria do Patrimônio. Tradução: Luciano Vieira Machado.
São Paulo: Ed. Unesp, 2001. (disponível em:
https://www.passeidireto.com/arquivo/19887197/a-alegoria-do-patrimonio--- francoisechoay)
MACIEL, Maria Eunice e ALVES, Caleb Faria (orgs.). Horizontes Antropológicos –
Patrimônio Cultural. Vol. 11. Nº 23. Porto Alegre: UFRGS, 2005. (disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=0104-718320050001&script=sci_issuetoc)
Código

Disciplina

Carga Horária

Laudo, Perícia e Consultoria Antropológica

72h

Ementa
A formação do campo da perícia antropológica no Brasil. Legislações específicas e
rotinas administrativas. Questões teórico-metodológicas e éticas. Leitura e discussão de
laudos e perícias.
Bibliografia Básica
LEITE, Ilke B. (org.). Laudos periciais antropológicos em debate. Florianópolis: Nuer/
ABA, 2005.
FLEISCHER, Soraya; SCHUCH, Patrice (org.). Ética e regulamentação na pesquisa
antropológica. Brasília: LetrasLivres/Editora UnB, 2010.
LIMA, Antonio C. S. (org.). Antropologia e identificação: os antropólogos e a definição
de terras indígenas no Brasil, 1977- 2002. Rio de Janeiro: Contra
Capa/Laced/CNPq/Faperj/IIEB, 2005.
Bibliografia Complementar
CARDOSO DE OLIVEIRA, R. O mal estar da ética na antropologia prática. In:
VÍCTORA, Ceres et al. (org.). Antropologia e ética: o debate atual no Brasil. Niterói:

69
ABA/Eduff, 2004
FERREIRA, R. C. Laudos antropológicos, situações de perícia e interfaces de
saberes: dilemas a partir do caso dos remanescentes de quilombos. In: DILEMAS:
Revista de Estudos de Conflito e Controle Social - Vol. 5 - no 4 - OUT/NOV/DEZ 2012
- pp. 681-704
O’DWYER, Eliane C. (org.). O fazer antropológico e o reconhecimento de direitos
constitucionais: o caso das terras de quilombo no Estado do Rio de Janeiro. Rio de
Janeiro: E-papers, 2012.
OLIVEIRA, J. P.; SANTOS, A. F. M. Reconhecimento étnico em exame: dois estudos
sobre os caxixó. Rio de Janeiro: Contracapa/Laced/MN/UFRJ, 2003. OLIVEIRA, João P.
et. al (Orgs.) Laudos antropológicos em perspectiva. SILVA, Orlando S. et al. (org.). A
perícia antropológica em processos judiciais. Florianópolis: Edufsc, 1994.
Código

Disciplina

Carga Horária

Tópico Especial de Antropologia I
(Eletiva)

72h

Ementa
Visa proporcionar o aprofundamento de estudos ligados aos temas de pesquisa dos
professores do setor de Antropologia do ICS. Temas e pesquisas contemporâneas em
Antropologia.
Bibliografia Básica
BERNARD, R. Handbook of Methods in Cultural Anthropology. Lanham: AltaMira
Press, 2000.
BERNARD, Research Methods in Antropology. Lanham: AltaMira Press, 2017.
BOELLSTORFF, T.; NARDI, B.; PEARCE, C.; TAYLOR, T. L. Ethnografy and
Virtual World. Princeton and Oxford: Princeton University Press, 2012.
Bibliografia Complementar
CARRIER, J. G. A Handbook of Economic Anthropology, Second Edition.
Massachusetts: Edward Elgar Publishing, 2012.
CARRIER, J. G. A.; GEWERTZ, D. B. The Handbook Sociocultural Anthropology. London:
Bloomsbury, 2013.
Código

Disciplina

Carga Horária

Tópico Especial de Antropologia II (Eletiva)

72h

Ementa
Visa proporcionar o aprofundamento de estudos ligados aos temas de pesquisa dos
professores do setor de Antropologia do ICS.
Bibliografia Básica
BERNARD, R. Handbook of Methods in Cultural Anthropology. Lanham: AltaMira Press,
2000.
BERNARD, Research Methods in Antropology. Lanham: AltaMira Press, 2017.
BOELLSTORFF, T.; NARDI, B.; PEARCE, C.; TAYLOR, T. L. Ethnografy and

70
Virtual World. Princeton and Oxford: Princeton University Press, 2012.
Bibliografia Complementar
CARRIER, J. G. A Handbook of Economic Anthropology, Second Edition.
Massachusetts: Edward Elgar Publishing, 2012.
CARRIER, J. G. A.; GEWERTZ, D. B. The Handbook Sociocultural Anthropology. London:
Bloomsbury, 2013.
Código

Disciplina

Carga Horária

Instituições Políticas Brasileiras (Eletiva)

72h

Ementa
Instituições políticas e Democracia no Brasil. A experiência institucional 1946- 1964. A
Constituição de 1988. Análise dos sistemas partidários e eleitoral. Poder Executivo.
Comportamento legislativo. Relação entre os poderes. Presidencialismo de Coalizão.
Reformas recentes do Estado brasileiro.
Bibliografia Básica
AVELAR, Lúcia & CINTRA, Antônio (Org.). Sistema Político Brasileiro: Uma
introdução. São Paulo: Fundação Konrad-Adenauer/Editora da Universidade Estadual
de São Paulo, 2004.
AVRITZER, Leonardo; Milani, Carlos R.S. & Braga, Maria do Socorro Sousa (eds.).
(2016). A ciência política no Brasil (1960-2015). Rio de Janeiro: Ed. FGV. NICOLAU,
Jairo Marconi; POWER, Timothy. Instituições representativas no Brasil: balanço e
reforma. Belo Horizonte: Editora UFMG, Rio de Janeiro: IUPERJ, 2007.
Bibliografia Complementar
AMES, Barry. Entraves à democracia no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2003. AMORIM
NETO, Otávio. Presidencialismo e Governabilidade nas Américas. Rio de Janeiro:
Fundação Konrad-Adenauer/FGV, 2006.
FIGUEIREDO, Argelina & LIMONGI, Fernando. Executivo e Legislativo na nova
ordem constitucional. Rio de Janeiro: FGV, 1999.
MAINWARING, Scott. Sistemas partidários em novas democracias: o caso do Brasil.
Porto Alegre/Rio de Janeiro: Mercado Aberto/FGV, 2001.
MELO, C. R. & SAEZ, M. A. A democracia brasileira: balanço e perspectivas para o século
21. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.
Código

Disciplina

Carga Horária

Estado e Políticas Públicas (Eletiva)

72h

Ementa
As políticas públicas na ciência política. A noção de público, privado, esfera pública e
estado. O processo de formação de políticas: temas, agenda setting; implementação e
avaliação: aspectos conceituais e metodológicos. Agentes, racionalidades e
instâncias decisórias. Federalismo e desenho constitucional. Poderes de Agenda. As
políticas públicas de corte social: princípios, mecanismos e sua trajetória e

71
desenvolvimento em nível internacional e do Brasil.
Bibliografia Básica
ARRETCHE, Marta. Dossiê agenda de pesquisas em políticas públicas. Revista
Brasileira de Ciências Sociais, fev. 2003, vol.18, no. 51, p. 7-10. ISSN 0102-6909.
Disponível na World Wide Web em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S010269092003000100001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>
MARQUES, E. (1997). Notas críticas a literatura sobre Estado, políticas estatais e
atores políticos. BIB: Boletim Bibliográfico de Ciências Sociais, No 43. Disponível em:
(http://www.anpocs.com/index.php/edicoes-anteriores/bib-43)
SOUZA, Celina. "Estado do campo" da pesquisa em políticas públicas no Brasil.
Revista Brasileira de Ciências Sociais, fev. 2003, vol.18, no. 51, p.15-20. ISSN
0102-6909. Disponível na World Wide Web em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S010269092003000100003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>.
Bibliografia Complementar
ARRETCHE, M. (2001). “Federalismo e Relações Intergovernamentais no Brasil: A
Reforma dos Programas Sociais”. In: Dados - Revista de Ciências Sociais, Rio de
Janeiro, v. 45, n. 3, p. 431-457.
CAPELLA, Ana Claudia N. Perspectivas teóricas sobre o processo de formulação de
políticas públicas. BIB – Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências
Sociais, no. 61, p. 25-52, 2006. Disponível em http://bit.ly/16BtpkD
CAVALCANTE, Pedro. Descentralização das políticas públicas sob a ótica
neoinstitucional: uma revisão da literatura. Revista de Administração Pública, Rio de
Janeiro, vol. 45, no. 6, p. 1781-1804, nov./dez. 2011. http://bit.ly/xJs269
FARIA, Carlos Aurélio Pimenta de. Idéias, conhecimento e políticas públicas: um
inventário sucinto das principais vertentes analíticas recentes. Revista Brasileira de
Ciências Sociais, fev. 2003, vol.18, no. 51, p. 21-30. ISSN 0102-6909. Disponível na
World Wide Web em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S010269092003000100004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>
HOCHMAN, Gilberto, ARRETCHE, Marta, MARQUES, Eduardo. Políticas públicas no
Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2007.
IANNI, Octávio. A ideia de Brasil moderno. São Paulo: Editora Brasiliense, 1992.
Código

Disciplina

Carga Horária

Instituições Políticas Comparadas (Eletiva)

72h

Ementa
Método comparativo de análise, análise comparada em nível mundial de regimes de
governo, modelos de democracia consensual e majoritário, partidos políticos em
perspectiva comparada, sistemas partidários e sistemas eleitorais comparados, bem
como instituições de controle. Paralelamente serão abordadas as teorias do NeoInstitucionalismo, Teoria da Escolha Racional, Teoria dos Jogos e accountability.
Bibliografia Básica

72
AMORIM NETO, Octavio. (2010). A política comparada no Brasil: a política dos
outros. In Lessa, Renato (ed.). Horizontes das ciências sociais: ciência política. São
Paulo: Anpocs, p. 321-340.
LIJPHART, A. Modelos de Democracia: desempenho e padrões de governo em 36
países. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
PRZEWORSKI, A.; ALVAREZ, M.; CHEIBUB, J. A. & LIMONGI, F. O que mantém
as democracias? Lua Nova: Revista de Cultura e Política, (40-41), 113-135, 1997.
Bibliografia Complementar
AMORIM-NETO, O. Presidencialismo e governabilidade nas Américas. Rio de Janeiro:
Ed. FGV, 2006.
FUKUYAMA, F. Construção de Estados. São Paulo: Rocco, 2006.
LINZ, J. e STEPAN, A. A transição e a consolidação democrática e política
comparada. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
MUNK, G. L. Teoria dos jogos e política comparada: novas perspectivas, velhos
interesses. Rev. Dados, Rio de Janeiro, v. 43, n. 3, 2000.
O'DONNELL, G. Teoria democrática e política comparada. Rev. Dados, Rio de Janeiro,
v.42, n.4, 1999.
Código

Disciplina

Carga Horária

Partidos Políticos e Eleições (Eletiva)

72h

Ementa
Emergência da democracia de massa. Representação política e instituições. Os
diferentes sistemas partidários e regimes eleitorais.
Bibliografia Básica
CHARLOT, Jean. Os partidos políticos. Brasília, DF: Ed. da UnB, 1982. DOWNS,
Anthony. Uma teoria econômica da democracia. São Paulo: EDUSP, 1999.
DUVERGER, Maurice. Os partidos políticos. Rio de Janeiro: Zahar, 1970.
Bibliografia Complementar
ALCÁNTARA SÁEZ, Manuel e FREIDENBERG, Flavia. “Partidos políticos na
América Latina”. Opinião Pública, vol.8, no.2, p.137-157.
MAINWARING, Scott e TORCAL, Mariano. “Teoria e institucionalização dos
sistemas partidários após a terceira onda de democratização”. Opinião Pública,
vol.11, no.2, p.249-286.
MICHELS, Robert. Sociologia dos partidos políticos. Brasília, DF: Ed. da UnB, 1998.
MIGUEL, Luis Felipe. “Representação política em 3-D: elementos para uma teoria
ampliada da representação política”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol.18,
n.51, p.123-140.
SARTORI, Giovanni. Partidos e sistemas partidários. Ed. da UnB; Rio de Janeiro: Zahar,
1982.
Código

Ementa

Disciplina

Carga Horária

Representação e Estudos Legislativos (Eletiva)

72h

73
Representação política e instituições. Estudos legislativos. Instituições legislativas em
perspectiva comparada. Legislativos nacionais, supranacionais e subnacionais.
Bibliografia Básica
AVELAR, Lúcia & CINTRA, Antônio (Org.). Sistema Político Brasileiro: Uma
introdução. São Paulo: Fundação Konrad-Adenauer/Editora da Universidade Estadual
de São Paulo, 2004.
INÁCIO, Magna & RENNÓ, Lúcio (Orgs.). Legislativo brasileiro em perspectiva
comparada. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.
FIGUEIREDO, Argelina & LIMONGI, Fernando. Executivo e Legislativo na nova
ordem constitucional. Rio de Janeiro: FGV, 1999.
Bibliografia Complementar
FIGUEIREDO, A. C. & LIMONGI, F. “Mudança Constitucional, Desempenho do
Legislativo e Consolidação Institucional”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, Vol. 10,
n. 29, 1995, p. 175-200.
LEONI, Eduardo; PEREIRA, Carlos; RENNÓ, Lúcio. (2003), “Estratégias para
sobreviver politicamente: escolhas de carreiras na Câmara de Deputados do Brasil”.
Opinião Pública, 9, 1: 44- 67.
LIMONGI, Fernando. (2003), “Formas de Governo, Leis Partidárias e Processo
Decisório”. BIB - Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, 55:
07-40.
MELO, Carlos Ranulfo. Retirando as cadeiras do lugar: migração partidária na
Câmara dos Deputados (1985-2002). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.
SANTOS, Fabiano. O poder legislativo no Presidencialismo de Coalizão. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2003.
Código

Disciplina

Carga Horária

Política Brasileira (Eletiva)

72h

Ementa
Formas históricas de Estado e Sociedade no Brasil. O Estado Oligárquico e
Patrimonial. O Estado Autoritário e Burocrático. A Redemocratização e a Reforma
Gerencial do Estado Brasileiro.
Bibliografia Básica
ABRÙCIO, Fernando. Os Barões da Federação. São Paulo: Hucitec, 1998. BRESSER
PEREIRA, Luiz Carlos. Reforma do Estado para a Cidadania. São Paulo: Editora 34,
1998.
FAORO, Raymundo. Os Donos do Poder. 2ª ed. Porto Alegre/São Paulo:
Globo/Edusp, 1975.
Bibliografia Complementar
BONFIIM, Manoel. A América Latina. Rio de Janeiro: Topbooks, 1993.
BRANDÃO, Gildo Marçal. Linhagens do Pensamento Político Brasileiro. São Paulo:
Hucitec, 2007.
CARVALHO, José Murilo. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que Não
Foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

74
MARTINS, Luciano. Estado Capitalista e Burocracia no Brasil Pós-64. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1985.
NABUCO, Joaquim. Um Estadista do Império. Rio de Janeiro: Topbooks, 1998.
Código

Disciplina

Carga Horária

Monitoramento e Avaliação de Políticas
Públicas (Eletiva)

72h

Ementa
Formas e critérios de avaliação de políticas públicas: eficiência, efetividade e eficácia.
Métodos quantitativos e qualitativos para avaliação de políticas públicas. Avaliação
interna e
externa. Diferenças entre avaliação
e monitoramento. Avaliação
participativa.
Bibliografia Básica
ARRETCHE, Marta. Dossiê agenda de pesquisa em políticas públicas. Revista
Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 18, n. 51, p. 7-9, fev. 2003.
RICO, Elizabeth Melo (Org.). Avaliação de políticas sociais: uma questão em
debate. São Paulo: Cortez, 1998.
SILVA, Pedro Luiz Barros; COSTA, Nilson do Rosário. A avaliação de programas
públicos: reflexões sobre a experiência brasileira. Brasília: Ipea, 2002.
Bibliografia Complementar
BOUERI, R.; ROCHA, F.; RODOPOULOS, F. (orgs.). Avaliação de Qualidade do
Gasto Público e Mensuração da Eficiência. Secretaria do Tesouro Nacional, Ministério
da Fazenda, 2015.
EVANS, P. B. O Estado Como Problema e Como Solução. In: Lua Nova, Revista de
Cultura e Política, São Paulo, Centro de Estudos de Cultura Contemporânea (Cedec),
28/29, 1993.
FARIA, Carlos Aurélio Pimenta de. A política da avaliação de políticas públicas. Revista
Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 20, n. 59, p. 97-109, out. 2005.
GIAMBIAGO, F.; ALÉM, A. C. Finanças Públicas – Teoria e Prática no Brasil. São
Paulo: Elsevier, 2011.
JACCOUD, L. (org.). Questão Social e Políticas Sociais no Brasil Contemporâneo.
Brasília: Ipea, 2005, vol. 1.
Código

Disciplina

Carga Horária

Democracia, Cidadania e Justiça (Eletiva)

72h

Ementa
Análise das doutrinas clássicas e contemporâneas da democracia em paralelo à
compreensão da cidadania e às novas formas de acesso à Justiça. As principais
experiências de participação social em curso no Brasil: orçamentos participativos,
conselhos populares de políticas e estratégias institucionais de acesso ao direito.
Bibliografia Básica
SANTOS, Boaventura de Souza (org.). Os Caminhos da Democracia Participativa. RJ:

75
Civilização Brasileira, 2002.
MARSHALL, T. H. Cidadania, Classe Social e Status. RJ: Zahar, 2000.
CARVALHO, José M. Cidadania no Brasil - O Longo Caminho. RJ: Civilização
Brasileira, 1998.
Bibliografia Complementar
AVRITZER, L. (org.). A Participação Social no Nordeste. BH: Ed. UFMG, 2005. HELD,
David. Modelos de Democracia. RJ: Editora Paideia, 2003.
PUTNAM, Robert. Comunidade e Democracia: A Experiência da Itália Moderna. RJ:
Editora FGV, 2002.
REIS, Elisa P. Processos e Escolhas: Estudos de Sociologia Política. RJ: Contra- Capa,
1999.
SANTOS, Wanderley Guilherme dos Santos. Cidadania e Justiça. RJ: Campus, 1979.
Código

Disciplina

Carga Horária

Tópicos Especiais em Ciência Política I (Eletiva)

72h

Ementa
Visa proporcionar o aprofundamento de estudos ligados aos temas de pesquisa dos
professores do setor de Ciência Política do ICS. Pesquisas contemporâneas e recentes
sobre o campo da Ciência Política.
Bibliografia Básica
GIANFRANCO, P.; BARTOLINI, S. (Org.) Manual de Ciência Política. Madri:
Alianza, 1996.
GOODIN, R. E. The Oxford Hadbook of Political Science. London: Oxford Universit
Press, 2013.
RHODES, R. A. W.; BINDER, S. A.; ROCKMAN, B. A. The Oxford Hadbook of
Political Institutions. London: Oxford Universit Press, 2013.
Bibliografia Complementar
BOIX, C.; STOKES, S. C.; The Oxford Hadbook of Comparative Politics. London: Oxford
Universit Press, 2013.
BOX-STEFFENSMEIER, J. M.; BRADY, H. E.; COLLIER, D. The Oxford Hadbook of
Political Methodology. London: Oxford Universit Press, 2013.
DRYZEK, J. S.; HONIG, B.; PHILLIPS, A. The Oxford Hadbook of Political Theory.
London: Oxford Universit Press, 2013.
Código

Disciplina

Carga Horária

Tópicos Especiais em Ciência Política II
(Eletiva)

72h

Ementa
Visa proporcionar o aprofundamento de estudos ligados aos temas de pesquisa dos
professores do setor de Ciência Política do ICS. Pesquisas contemporâneas e recentes
sobre o campo da Ciência Política.

76
Bibliografia Básica
GIANFRANCO, P.; BARTOLINI, S. (Org.) Manual de Ciência Política. Madri:
Alianza, 1996.
GOODIN, R. E. The Oxford Hadbook of Political Science. London: Oxford Universit
Press, 2013.
RHODES, R. A. W.; BINDER, S. A.; ROCKMAN, B. A. The Oxford Hadbook of
Political Institutions. London: Oxford Universit Press, 2013.
Bibliografia Complementar
BOIX, C.; STOKES, S. C.; The Oxford Hadbook of Comparative Politics. London: Oxford
Universit Press, 2013.
BOX-STEFFENSMEIER, J. M.; BRADY, H. E.; COLLIER, D. The Oxford Hadbook of
Political Methodology. London: Oxford Universit Press, 2013.
DRYZEK, J. S.; HONIG, B.; PHILLIPS, A. The Oxford Hadbook of Political Theory.
London: Oxford Universit Press, 2013.
Código

Disciplina

Carga Horária

Sociologia da Juventude (Eletiva)

72h

Ementa
Teorias e métodos da pesquisa social destinados à compreensão das práticas juvenis no
mundo contemporâneo. A juventude e os marcadores sociais da diferença: classe,
gênero, raça, sexualidade. Culturas jovens: estilo de vida, consumo e lazer.
Bibliografia Básica
BRITTO, Sulamita. (Org.). Sociologia da juventude, I: da Europa de Marx à América
latina de hoje. Rio de Janeiro: Zahar, 1968.
CASTRO, Lúcia Rabello de; CORREA, Jane (Org). Juventude contemporânea:
perspectivas nacionais e internacionais. Rio de Janeiro: Nau, 2005.
DIÓGENES, Glória. Cartografias da cultura e da violência: gangues, galeras e o
movimento hip hop. 2. ed. São Paulo:Annablume, 2008.
Bibliografia Complementar
ABRAMOVAY, Miriam. Gangues, galeras, chegados e rappers: juventude, violência e
cidadania nas cidades da periferia de Brasília. Rio de Janeiro: Garamond, 2002.
CACCIA-BAVA, Augusto; FEIXA, Carles; GONZÁLEZ CANGAS, Yanko (Org.).
Jovens na América Latina. São Paulo: Escrituras, 2004. 327p.
EUGENIO, Fernanda; ALMEIDA, Maria Isabel Mendes de (Org.). Culturas jovens: novos
mapas do afeto. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar, 2006.
GROPPO, Luis Antonio. Juventude: ensaios sobre sociologia e história das juventudes
modernas. Rio de Janeiro, RJ: DIFEL, 2000.LEITE, Ligia Costa; LEITE, Maria Esther
Delgado; BOTELHO, Adriana Pedreira (org.). Juventude, desafiliação e violência. Rio de
Janeiro: Contra Capa, 2008.
Código

Disciplina

Carga Horária

Sociologia Econômica e do

72h

77
Desenvolvimento (Eletiva)
Ementa
A formação da ordem social competitiva e a instauração da sociedade de classes no
Brasil. Desenvolvimento e dependência na América Latina. A sociologia do capitalismo
brasileiro. Sociologia do subdesenvolvimento. Estado e capitalismo no Brasil. As
sociedades industriais periféricas e o advento das sociedades pós- industriais. A nova
sociologia econômica (NSE). A vida social econômica. A teoria da imersão econômica.
Utilitarismo e interesses. Sociologia e teoria econômica. Economia, moral e sociedade.
Estado e vida econômica. Mercados, empresas e organizações. Construção social dos
mercados. Política econômica. Sociedade e os novos agentes econômicos.
Bibliografia Básica
AGARWALA, A.N e SINGH, S.P. A economia do subdesenvolvimento. 2º ed. Rio de
Janeiro: Contraponto, 2008.
BOLTANSKI, Luc e CHIAPELLO, Éve. O novo espirito do capitalismo. 1º ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2009.
BOURDIEU, Pierre. As estruturas sociais da economia. 1º ed. Porto: Campo das
Letras, 2006.
Bibliografia Complementar
CARDOSO, Fernando Henrique e FALETTO, Enzo. Dependência e desenvolvimento
na América Latina. 3º ed. São Paulo: Civilização Brasileira, 2006. FURTADO, Celso.
Raízes do subdesenvolvimento. 2ºed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2003.
IANNI, Octavio. Estado e Capitalismo no Brasil no Brasil. 2ªed. São Paulo:
Brasiliense, 2004.
POLANY, Karl. A grande transformação: as origens da nossa época. 3º ed. Rio de
Janeiro: Campus, 1990.
WEBER, Max. Ética econômica das religiões mundiais: ensaios comparados de
sociologia da religião. 2º ed. Petrópolis; Vozes, 2016.
Código

Disciplina

Carga Horária

Estrutura de Classe e Estratificação Social
(Eletiva)

72h

Ementa
Estratificação social no pensamento sociológico. Sociedades estamentais, sociedades
de castas e sociedades de classe. Mobilidade social ascendente e descendente,
mobilidade vertical e horizontal, mobilidade estrutural e mobilidade de circulação.
Estudos clássicos de estratificação social no Brasil: raça e classe. Ocupação, renda,
escolaridade e profissões. Desigualdade, mobilidade e fluidez social no Brasil da
segunda metade do século XX. Desigualdade, classes e novas estratificações no Brasil
do século XXI.
Bibliografia Básica
FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes. Volume 1.
São Paulo: Globo, 2006.
HASENBALG, Carlos; SILVA, Nelson do Vale. Cor e estratificação social. Rio de

78
Janeiro: Contra Capa, 1999.
PALMEIRA, Moacir. Estrutura de classe e estratificação social. Rio de Janeiro: Zahar,
1981.
Bibliografia Complementar
ELIAS, Norbert. A sociedade de corte. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
HIRANO, Sedi. Castas, estamentos e classes sociais. Introdução ao pensamento de
Max Weber. São Paulo: Unicamp, 2006
POCHMANN, Marcio. Proprietário: concentração e continuidade. Novo atlas da
estratificação social no Brasil. São Paulo: Cortez, 2009.
SOUZA, Jessé. A invisibilidade da desigualdade brasileira. Belo Horizonte: Ufmg,
2006.
WEBER, M. Ensaios de sociologia. São Paulo, Editora Guanabara, 1982.
Código

Disciplina

Carga Horária

Sociologia do Trabalho

72h

(Eletiva)
Ementa
Concepções clássicas e contemporâneas da sociologia do trabalho. Processo de
trabalho e inovação tecnológica. Padrões de divisão social do trabalho. Modernização
técnica e formas do trabalho. Reestruturação produtiva e mercado de trabalho.
Organização dos trabalhadores.
Bibliografia Básica
DURKHEIM, Émile, 1858-1917. Da divisão do trabalho social. 2. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 1999.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do partido comunista. São Paulo: Cortez,
1998.
WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. 5.
ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2009.
Bibliografia Complementar
ANTUNES, Ricardo L. C. Adeus ao trabalho?: ensaio sobre as metamorforses e a
centralidade do mundo do trabalho. 10.ed. : Campinas, SP: Cortez; UNICAMP, 2005.
OFFE, Claus. Trabalho e sociedade: problemas estruturais e perspectivas para o
futuro da “Sociedade do Trabalho”. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1991. 2 v.
HARVEY, David. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005.
MARX, Karl; SANT'ANNA, Reginaldo. O capital: crítica da economia política. 11. ed.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006, 2011. 2 v.
Offe, Claus. Capitalismo desorganizado: transformações contemporâneas do trabalho
e da política. São Paulo: Brasiliense, 1989.
OLIVEIRA, Francisco de. A era da indeterminação. São Paulo: Boitempo, 2007.
Código

Disciplina

Carga Horária

Sociologia da Comunicação (Eletiva)

72h

79
Ementa
Estudo das principais abordagens teóricas sobre o fenômeno da comunicação midiática
e seus diferentes aspectos. Relação mídia-indivíduo. Processos de produção e
recepção midiáticos. Funções e efeitos dos meios de comunicação na sociedade.
Impacto das novas tecnologias nos processos comunicacionais.
Bibliografia Básica
LIMA, Luiz Costa (org.). Teoria da cultura de massa. 7. ed. São Paulo: Paz e Terra,
2005.
MCLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação: como extensões do homem. São
Paulo: Cultrix, c1964.
MORIN, Edgar. Cultura de massas no século XX: o espírito do tempo - 1: neurose.
9. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1962.
Bibliografia Complementar
BRETON, Philippe; PROULX, Serge. Sociologia da comunicação. 3. ed. São Paulo:
Loyola, 2011.
DEFLEUR, Melvin L; BALL-ROKEACH, Sandra. Teorias da comunicação de massa. Rio
de Janeiro: Jorge Zahar, c1993.
FRANÇA, Vera Veiga (orgs.). Teorias da comunicação: conceitos, escolas e
tendências. 7. ed. Petrópolis: Vozes, c2001.
HALL, Stuart. “Codificação/Decodificação” e “Reflexões sobre o modelo
Codificação/Decodificação: uma entrevista com Stuart Hall” In. .
Da
Diáspora:
identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009. MARTÍNBARBERO, Jesús. Dos meios as mediações: comunicação, cultura e hegemonia. 4. ed.
Rio de Janeiro: UFRJ, 2006.
Código

Disciplina

Carga Horária

Sociologia dos Conflitos (Eletiva)

72h

Ementa
Teorias clássicas do conflito; manifestações do conflito nas sociedades contemporâneas;
conflito como integração e desagregação; conflitos e lutas sociais; conflito e mudança
social; interseção rural-urbano e emergência de conflitos.
Bibliografia Básica
LOPES, José Sérgio Leite. A tecelagem dos conflitos de classe na “cidade das
chaminés”. Brasília: Universidade de Brasília, 1988.
MARTINS, José de Souza. Os camponeses e a política no Brasil: as lutas sociais no
campo e seu lugar no processo político. 4a ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1990.
OLIVEIRA, Francisco de; RIZEK, Cibele Saliba; BARROS, Joana; SILVA, Evanildo B.
da; DUARTE, Lívia (Org.). Cidades e conflito: o urbano na produção do Brasil
contemporâneo. Rio de Janeiro: FASE, 2013.
Bibliografia Complementar
BIRNBAUM, Pierre. Conflitos. In: BOUDON, Raymond. Tratado de Sociologia. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor, p.247-282.

80
DAHRENDORF, Ralf. A lei e a ordem. Rio de Janeiro: Instituto Liberal, 1997. SIMMEL,
Georg; MORAES FILHO, Evaristo de. Georg Simmel: sociologia. São Paulo: Ática, 1983.
Código

Disciplina

Carga Horária

Sociologia Latino-Americana (Eletiva)

72h

Ementa
Temas e perspectivas da sociologia desenvolvida na América Latina e no Brasil após a
segunda metade do século XX. Paradigma modernidade e colonialidade. Sociologia do
desenvolvimento e dos processos de modernização. Teoria da dependência. Novos
movimentos sociais e culturais na América Latina e saberes pós-coloniais.
Bibliografia Básica
BORON, Atilio. Estado, capitalismo e democracia na América Latina. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1994. 272p
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Companhia das
Letras, 2009.
GERMANI, G. Sociologia da modernização: estudos teóricos, metodológicos e
aplicados a América Latina. São Paulo: Mestre Jou, 1974.
Bibliografia Complementar
DOMINGUES, José Maurício. Os movimentos sociais latino-americanos: características
e potencialidades. Análise de Conjuntura OPSA. v. 2, p. 20-37, 2007. Disponível em:
<http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/brasil/iuperj/domingues.pdf>. Acesso em:
01 nov. 2017.
DOMINGUES, José Maurício; MANEIRO, María (Org). América Latina hoje: conceitos e
interpretações. Rio de Janeiro, RJ: Editora Record, 2006.
CARDOSO, Fernando Henrique; FALETTO, Enzo. Dependência e desenvolvimento na
América Latina: ensaio de interpretação sociológica. 7. ed. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora S. A., c1970.
FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretação
sociológica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.
FURTADO, Celso. Desenvolvimento e subdesenvolvimento. 5. ed. Rio de Janeiro:
Contraponto, 2009.
Código

Disciplina

Carga Horária

Sociologia Pós-colonial e Decolonial (Eletiva)

72h

Ementa
Paradigma modernidade-colonialidade, relação entre eurocentrismo e colonialismo;
modalidades interpretativas sobre poder, Estado e governo na contemporaneidade;
imperialismo intelectual; teorias e intercâmbios sul-sul; descolonização epistêmica;
relação centro-periferia na produção de conhecimento.

81
Bibliografia Básica
DUSSEL, Enrique D. Caminhos de libertação latino-americana: História, colonialismo e
libertação: tomo 2. São Paulo: Edições Paulinas, 1984.
LA BOÉTIE, Etienne de; CLASTRES, Pierre; LEFORT, Claude; CHAUÍ, Marilena de
Souza. Discurso da servidão voluntaria. São Paulo: Brasiliense, 1987.
LANDER, Edgardo; CASTRO-GOMEZ, Santiago. A colonialidade do saber:
eurocentrismo e ciências sociais: perspectivas latino-americanas. Buenos Aires:
CLACSO, 2005.
Bibliografia Complementar
ANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciencias sociais:
perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005.
RAMOS, Alberto Guerreiro. Introdução crítica à sociologia brasileira. 2ª. Edição. Rio de
Janeiro, Editora da UFRJ, 1995. (Notas para um estudo crítico da sociologia no Brasil;
A descida aos infernos; e Sobre a crise brasileira e a sociologia no Brasil).

WALLERSTEIN, Immanuel Maurice. Impensar a ciência social: os limites dos
paradigmas do século XIX. Aparecida, SP: Idéias & Letras, c1991.
Código

Disciplina
Tópicos Especiais em Sociologia I (Eletiva)

Carga Horária
72h

Ementa
Visa proporcionar o aprofundamento de estudos ligados aos temas de pesquisa dos
professores do setor de Sociologia do ICS. Pesquisas contemporâneas e recentes sobre
o campo sociológico.
Bibliografia Básica
DILLON, M. The Handbook of the Sociology of Religion. New York: Cambridge
University Press, 2003.
EDGELL, S.; GOTTFRIED, H. G.; GRANTER, E. The Handbook of Sociology of Work
and Employment. California: SAGE, 2016.
SMELSER, N. J. The Handbook of Sociology. California: SAGE, 1988.
Bibliografia Complementar
ADLER, P. S. The Oxford Handbook of Sociology and Organization Studies. London:
Oxford University Press, 2015.
ADLER, P. S.; DU GAY, P.; MORGAN, G.; REED, M. The Oxford Handbook
of Sociology, Social Theory and Organization Studies. London: Oxford University
Press, 2015.
CHAFETZ, J. S. Handbook of the Sociology of Gender. Texas: University of Houston,
2006.
Código

Disciplina

Carga Horária

Tópicos Especiais em Sociologia II (Eletiva)

72h

82
Ementa
Visa proporcionar o aprofundamento de estudos ligados aos temas de pesquisa dos
professores do setor de Sociologia do ICS. Pesquisas contemporâneas e recentes sobre
o campo sociológico.
Bibliografia Básica
DILLON, M. The Handbook of the Sociology of Religion. New York: Cambridge
University Press, 2003.
EDGELL, S.; GOTTFRIED, H. G.; GRANTER, E. The Handbook of Sociology of Work
and Employment. California: SAGE, 2016.
SMELSER, N. J. The Handbook of Sociology. California: SAGE, 1988.
Bibliografia Complementar
ADLER, P. S. The Oxford Handbook of Sociology and Organization Studies. London:
Oxford University Press, 2015.
ADLER, P. S.; DU GAY, P.; MORGAN, G.; REED, M. The Oxford Handbook
of Sociology, Social Theory and Organization Studies. London: Oxford University
Press, 2015.
CHAFETZ, J. S. Handbook of the Sociology of Gender. Texas: University of Houston,
2006.
Código

Disciplina

Carga Horária

Democracia e Movimentos Sociais (Eletiva)

72h

Ementa
Movimentos sociais e perspectivas teóricas. Movimentos sociais, Estado e a produção de
demandas sociais. Movimentos Sociais e globalização. Movimentos sociais na ordem
brasileira contemporânea.
Bibliografia Básica
ABERS, Rebecca e BÜLOW, Marisa Uon. “Movimentos sociais na teoria e na prática:
como estudar o ativismo através da fronteira entre estado e sociedade?”. Sociologias,
2011, vol.13, no.28, p.52-84.
FRAZER, Nancy. Da redistribuição ao reconhecimento? Dilemas da justiça na era
pós-socialista. In: Souza, Jessé (Org.)
emocracia hoje: novos desafios para a teoria democrática contemporânea. Brasília: Ed.
UnB, 2001.
SANTOS, Boaventura. Os novos movimentos sociais. In: Leher; Roberto; Setúbal,
Mariana (Org.) Pensamento crítico e movimentos sociais: diálogos para uma nova
práxis. São Paulo: Cortez, 2005.
Bibliografia Complementar
GOHN, Maria da Glória. “Abordagens teóricas no estudo dos movimentos sociais na
américa latina”. Caderno CRH, 2008, vol.21, no.54, p.439-455.
LEONELLI, Domingos; GOHN, Maria da Gloria Marcondes. Movimentos sociais e
educação. 6. ed. rev. São Paulo: Cortez, 2005.

83
MOISES, Jose Alvaro. Alternativas populares da democracia: Brasil, anos 80. Petrópolis:
Vozes: CEDEC, 1982.
OLIVEIRA, Dante de. Diretas já: 15 meses que abalaram a ditadura. 2. ed. Rio de
Janeiro: Record, 2004.
ZARTH, Paulo Afonso; MOTTA, Márcia (Org.). Formas de resistência camponesa:
visibilidade e diversidade de conflitos ao longo da história: concepções de justiça e
resistência nos Brasis. São Paulo, SP: UNESP, 2008.
Código

Disciplina

Carga Horária

Política e Educação (Eletiva)

72h

Ementa
A política educacional no contexto das políticas públicas. A organização dos sistemas de
ensino: contextos internacionais, nacionais e subnacionais. A legislação educacional.
Bibliografia Básica
AZEVEDO, Janete Maria Lins de. A educação como política pública. 3. ed. Campinas:
Autores Associados, 2008.
DIAS SOBRINHO, José. Avaliação: políticas educacionais e reformas da educação
superior. São Paulo: Cortez, 2003.
SAVIANI, Dermeval. Da nova LDB ao FUNDEB: por uma outra política educacional. 3.
ed. São Paulo: Autores Associados, 2008.
Bibliografia Complementar
CUNHA, Luiz Antonio. Educação, estado e democracia no Brasil. 5. ed. São Paulo:
Cortez; Niterói: EDUFF, 2005.
DE TOMMASI, Livia; WARDE, Mirian Jorge; HADDAD, Sergio. O Banco Mundial e as
políticas educacionais. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1998.
NEVES, Lúcia Maria Wanderley. Educação e política no Brasil de hoje. 3. ed. São
Paulo: Cortez, 2002. 2005.
OLIVEIRA, Romualdo Portela de; CATANI, Afrânio Mendes. Constituições estaduais
brasileiras e educação. São Paulo: Cortez, 1993.
ROCHA, Marlos Bessa Mendes da. Educação conformada: a política pública de
educação no Brasil : 1930-1945. Juiz de Fora: UFJF, 2000.
Código

Disciplina

Carga Horária

Segurança Pública e Criminalidade (Eletiva)

72h

Ementa
Conceitos e causas da violência urbana. Violência difusa, estigmas e construção social
do crime. Cidade e violência. Mecanismos de erradicação e circunscrição da violência.
Bibliografia Básica
ADORNO, Sérgio. A criminalidade violenta urbana no Brasil: um recorte temático.
Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais: BIB, n.º 35, 1993.

84
PINHEIRO, Paulo Sérgio. Crime, violência e poder na sociedade contemporânea.
São Paulo: USP/Núcleo de Estudos da Violência, 1992.
SOARES, Luiz Eduardo. Notas sobre a problemática da segurança pública. Políticas
sociais: acompanhamento e análise. IPEA, 2001.
Bibliografia Complementar
BEATO, Cláudio Chaves. Ação e estratégia das organizações policiais. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 1996.
MISSE, Michel. Crimes e violência no Brasil contemporâneo: estudos de sociologia do
crime e da violência urbana. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2006.
RIBEIRO, Ludmila Mendonça Lopes. A democracia disjuntiva no contexto brasileiro:
algumas considerações a partir do trabalho das delegacias de polícia. Rev. Bras.
Ciênc. Polít., Brasília , n. 11, p. 193-227, Aug. 2013 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010333522013000200008&lng=en&nrm=iso>. access on 04 Nov. 2017.
SOARES, Luiz Eduardo. Violência e política no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro:
Relume-Dumará, 1994.
VELHO, Gilberto & ALVITO, Marcos (Orgs.). Cidadania e violência. Rio de Janeiro:
Editora da UFRJ: FGV, 1996.
Código

Disciplina

Carga Horária

Cultura e Consumo (Eletiva)

72h

Ementa
Os estudos socioantropológicos do consumo. O consumo dos bens simbólico- culturais:
estilos de vida, identidade e diversidade. Homogenização e heterogenização do
consumo. O consumo e os marcadores culturais: classe, raça e gênero. A sociedade de
consumidores. Consumo e ação política. Globalização, critica ao consumismo, alteridade
e desigualdade.
Bibliografia Básica
CANCLINI, Nestor Garcia. Cidadãos e consumidores. Rio de Janeiro: Ufrj, 2006.
BAUMAN, Zigmunt. Vidas para consumo. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
APPADURAI, ARJUN. A vida social das coisas. Rio de Janeiro: Eduff, 2008.
Bibliografia Complementar
BOURDIEU, Pierre. A distinção. São Paulo: Edusp, 2006.
CAMPBELL, Colin. A ética e o espírito do consumo moderno. Rio de Janeiro:
Rocco, 2001.
BARBOSA, Lívia (Org.). Consumo: cosmologias e sociabilidades. Rio de Janeiro:
Edur, 2009.
DOUGLAS, Mary e BARON, ISHERWOOD. O mundo dos bens. Rio de Janeiro: UFRJ,
2004.
FARIAS, Edson (Org.). Práticas culturais na sociedade de consumidores. Brasília:
Verbus, 2010.
Código

Disciplina

Carga Horária

85

Estudos Sociais da Ciência (Eletiva)

72h

Ementa
Introduzir aos Estudos de Ciência e Tecnologia; Discutir as principais correntes desse
campo e as práticas envolvidas no desenvolvimento, disseminação e uso do
conhecimento “científico” na sociedade contemporânea. Problematizar as
implicações metodológicas e teóricas do estudo da ciência para as ciências sociais.
Aportes da pesquisa histórica sobre a relação entre pesquisa científica e suas
aplicações e etnografias das ciências. Agências e relações sujeito/objeto e humanos e
não-humanos. Análise de estudos empíricos sobre temas atuais.
Bibliografia Básica
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 10 ed. Perspectiva, 2011.
260 p. LATOUR, Bruno. Ciência em ação: como seguir cientistas e engenheiros
sociedade afora. UNESP, 2000. 438 p.
MATURANA, Humberto R. Cognição, ciência e vida cotidiana. Belo Horizonte, MG:
Editora UFMG, 2001. 203 p.
MERTON, Robert King. Ensaios de sociologia da ciência. São Paulo, SP: Editora
34, 2013. 303p. ISBN 9788573265149.
Bibliografia Complementar
HARAWAY, Donna; KUNZRU, Hari; TADEU, Tomaz (Org.). Antropologia do
ciborgue: as vertigens do pós-humano. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.142p
LIMA, João Vicente Ribeiro Barroso da Costa. Os indivíduos e seus bichos na cidade
de Brasília. Curitiba: Appris, 2012.. 212 p.
PRIGOGINE, I; STENGERS, Isabelle. O fim das certeza: tempo, caos e as leis da
natureza. São Paulo: Ed. da UNESP, 1996. 199p.
ROHDEN, Fabiola. Uma ciência da diferença: sexo e gênero na medicina da mulher.
2009. 245p. (Antropologia e Saúde).
Código

Disciplina

Carga Horária

Estudos das Populações AfroBrasileiras (Eletiva)

72h

Ementa
Construção sócio histórica da realidade brasileira. A questão racial como tema de
identidade nacional. Teorias raciológicas brasileiras. Movimento modernista e as
abordagens sociais sobre a mestiçagem. Interfaces entre raça, classe e gênero e a
constituição de símbolos da nacionalidade. Políticas Públicas de Ações Afirmativas.
Movimento negro no Brasil contemporâneo.
Bibliografia Básica
FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes. São
Paulo: Dominus: EDUSP, 1965. 2v.
FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala. 46. ed. Rio de Janeiro: Record, 2002. 668
p
SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão
racial no Brasil, 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. 287 p.

86
Bibliografia Complementar
BASTIDE, Roger; FERNANDES, Florestan. Brancos e negros em São Paulo: ensaio
sociológico sobre aspectos de formação, manifestações atuais e efeitos do
preconceito de cor na sociedade paulistana. 4. ed., rev. São Paulo: Global, 2008. 302
p.
FERNANDES, Florestan. O negro no mundo dos brancos. 2. ed., rev. São Paulo:
Global, 2007. 313 p
GUIMARÃES, Antônio Sérgio A. Racismo e antirracismo no Brasil. 2. ed. São Paulo,
SP Ed. 34 2005 254 p
HASENBALG, Carlos.; SILVA, Nelson do Valle. Cor e estratificação social. Rio de
Janeiro, 1999. 240 p.
MUNANGA,Kabengele; GOMES, Nilma Lino. O negro no Brasil de hoje. 2006. 224p.
SKIDMORE, Thomas. Preto no Branco - raça e nacionalidade no pensamento
brasileiro. Tradução Raul de Sá Barbosa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976, pp. 1994 e 247-271.
Código

Disciplina

Carga Horária

Meio Ambiente e Sociedade
(Eletiva)

72h

Ementa
Natureza, cultura e sociedade. Construção sociopolítica do meio ambiente. Processos de
institucionalização da política ambiental. Análise dos constrangimentos ecológicos à
acumulação capitalista. Introdução e crítica da noção de desenvolvimento sustentável.
Principais abordagens teóricas sobre a relação sociedade-natureza. Conflitos
socioambientais.
Bibliografia Básica
CAVALCANTI, Clovis ((org.)). Desenvolvimento e natureza: estudos para uma
sociedade sustentável. São Paulo: Cortez, 1995.
SACHS, Wolfgang. Dicionário do desenvolvimento: guia para o conhecimento como
poder. Petrópolis: Vozes, 2000.
DIEGUES, Antônio Carlos. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo:
NUPAUB-USP, 1994.
Bibliografia Complementar
ACSELRAD, Henri; VIEIRA, Liszt; GUARANY, Reinaldo. Ecologia: direito do
cidadão. Rio de Janeiro: Grafica JB, 1993. 83 p
FERRY, Luc. A nova ordem ecológica: a árvore, o animal e o homem. São Paulo:
Ensaio, 1994.
FUKS, Mario. Conflitos ambientais no Rio de Janeiro: ação e debate nas arenas
públicas. Rio de Janeiro: UFRJ, 2001.
GODOY, Ana. “O modelo da natureza e a natureza do modelo”. Perspectiva v.14 n.4
São Paulo out./dez. 2000.
LATOUR, Bruno. Políticas da natureza: como fazer ciência na democracia. Bauru, SP:
EDUSC, 2004.

87
Código

Disciplina

Carga Horária

Estudos Urbanos (Eletiva)

72h

Ementa
A cidade como campo de investigação: fundamentos teóricos da sociologia e
antropologia urbana. Os processos de migração, industrialização e urbanização na
formação das cidades. Dinâmicas de expropriação, periferização e favelização.
Urbanidade e ruralidade. Cotidiano, violência e segregação social. O direito à cidade e
os movimentos sociais no contexto urbano. Territórios, identidades e formas de
sociabilidade. Etnografias e experimentos metodológicos nas pesquisas urbanas.
Bibliografia Básica
VELHO, Otávio (org.) O Fenômeno Urbano. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1979.
HANNERZ, Ulf. Explorando a cidade: em busca de uma antropologia urbana.
Petrópolis: Editora Vozes, 2015.
LEFEBVRE, Henri. O direito a cidade. São Paulo: Editora Centauro. 2001.
Bibliografia Complementar
AGIER; Michel. Antropologia das cidades: lugares, situações, movimentos. São Paulo:
Ed. Terceiro Nome, 2011.
CALDEIRA, Tereza. A cidade de muros. São Paulo, Edusp, 2000.
FELDMAN-BIANCO, Bela (org). Antropologia das Sociedades Contemporâneas:
métodos. São Paulo: UNESP, 2010.
FOOTE-WHYTE, Willliam. Sociedade de esquina. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2005.
MAGNANI, José Guilherme C. e TORRES, Lilian de Lucca (orgs). Na Metrópole. Textos
de antropologia urbana. São Paulo: EDUSP, 1996.
Código

Disciplina

Carga Horária

Religião, Ritual e Performance (Eletiva)

72h

Ementa
Abordagens clássicas e contemporâneas no campo de estudos sobre religião, ritual e
performance; Religião e poder. Performance e cura; múltiplas definições de rituais;
Rituais e identidade; O debate antropológico sobre religião no Brasil.
Bibliografia Básica
DURKHEIM, E., As Formas Elementares da Vida Religiosa: o Sistema Totêmico na
Austrália. São Paulo: Martins Fontes, 1996
GEERTZ, C. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e
Científicos Editora S.A., 1989.
TURNER, Victor Witter. O processo ritual: estrutura e antiestrutura. Petrópolis:
Vozes, 1974.
Bibliografia Complementar
ASAD, Talal. “A construção da religião como categoria antropológica”. Cadernos de

88
Campo, v. 19, p. 263 - 284, 2010.
ELIADE, M, COULIANO, I. P. Dicionário das Religiões. São Paulo: Martins Fontes.
2003.
EVANS-PRITCHARD, E. E. (Edward Evan). Antropologia social da religião. Rio de
Janeiro: Campus, 1978
GLUCKMAN, Max. Rituais de rebelião no Sudeste da África. Série Tradução.
Brasília: Editora da UNB, 2011.
WEBER, M. Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: LTC Editora.
Código

Disciplina

Carga Horária

Tópicos Especiais em Ensino de Ciências
Sociais I

72h

Ementa
Visa proporcionar o aprofundamento de estudos ligados aos temas das pesquisas e das
práticas contemporâneas relacionadas ao ensino de Ciências Sociais.
Bibliografia Básica
APPIO, Alexandre J. Sociologia: Dinâmicas e contextos para a sala de aula. Wak,
2013.
ARBOLEYA, Arilda; LIMA, Alexandre Jeronimo Correia; TRINDADE, Alexandro
Dantas (Org.). Sociologia para quê? Experiências, temas e dilemas do ensino de
Sociolgia. Curitiba: Bagai, 2020.
CARVALHO FILHO, Juarez Lopes de; SOUZA FILHO, Benedito (Orgs). Sociologia e
educação: desafios da formação de professores para o ensino de Sociologia na
educação básica. / São Luís: EDUFMA, 2018, 190 p.
Bibliografia Complementar
CHAGAS, Selton Evaristo de Almeida Chagas, et al. (Orgs.) Partilhas
sociológicas. Maceió: Editora Café com Sociologia, 2022.
FERREIRA NETO, Ney Jansen Ferreira. Escola, ensino de sociologia e políticas
educacionais. Curitiba: Editora Intersaberes. 2018.
MENEGAT, Alzira Salete; CRESPE, Aline Castilho; AGUIAR, Marcio Mucedula
[Orgs.] Práticas de ensino em Ciências Sociais: entre experiências, desafios e
possibilidades. São Carlos: Pedro & João Editores, 2021.
Código

Disciplina

Carga Horária

Tópicos Especiais em Ensino de Ciências
Sociais II

72h

Ementa
Visa proporcionar o aprofundamento de estudos ligados aos temas das pesquisas e das
práticas contemporâneas relacionadas ao ensino de Ciências Sociais.
Bibliografia Básica

89
APPIO, Alexandre J. Sociologia: Dinâmicas e contextos para a sala de aula. Wak,
2013.
ARBOLEYA, Arilda; LIMA, Alexandre Jeronimo Correia; TRINDADE, Alexandro
Dantas (Org.). Sociologia para quê? Experiências, temas e dilemas do ensino de
Sociolgia. Curitiba: Bagai, 2020.
CARVALHO FILHO, Juarez Lopes de; SOUZA FILHO, Benedito (Orgs). Sociologia e
educação: desafios da formação de professores para o ensino de Sociologia na
educação básica. / São Luís: EDUFMA, 2018, 190 p.
Bibliografia Complementar
CHAGAS, Selton Evaristo de Almeida Chagas, et al. (Orgs.) Partilhas
sociológicas. Maceió: Editora Café com Sociologia, 2022.
FERREIRA NETO, Ney Jansen Ferreira. Escola, ensino de sociologia e políticas
educacionais. Curitiba: Editora Intersaberes. 2018.
MENEGAT, Alzira Salete; CRESPE, Aline Castilho; AGUIAR, Marcio Mucedula
[Orgs.] Práticas de ensino em Ciências Sociais: entre experiências, desafios e
possibilidades. São Carlos: Pedro & João Editores, 2021.
Código

Disciplina

Carga Horária

Democracia e Comunicação Política

72h

Ementa
O conceito de democracia e seus vínculos com a informação. As mudanças do governo
representativo e a democracia de público. O padrão mediático-publicitário da política.
Estratégias discursivas do poder e disputa política digital. Desinformação e infocracia.
Bibliografia Básica
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 8 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
DAHL, Robert Alan. A moderna análise política. Rio de Janeiro: Lidador, 1966.
GOMES, Wilson. Transformações da política na era da comunicação de massa. 2.
ed. São Paulo: Paulus, 2007.
Bibliografia Complementar
CARVALHO, Rejane Vasconcelos Accioly. Transição democrática brasileira e padrão
publicitário midiático da política. Campinas-SP: Pontes Editores, Fortaleza: Edições UFC,
1999.
CHAMPAGNE, Patrick. Formar a opinião: o novo jogo político. Rio de Janeiro: Vozes,
1998. HAN, Byung-Chul. Infocracia: Digitalização e a crise da democracia. Rio de Janeiro:
Vozes, 2022.
MANIN, Bernard. As metamorfoses do governo representativo. Revista Brasileira de
Ciências Sociais. v. 10, n.29, p.5-34, outubro, 1995.
NORRIS, Pippa. Political Communication: Technological Diffusion and Democracy.
International Encyclopedia of the Social and Behavioral Sciences. Pergamon/Elsevier
Science, 2001.
Código

Disciplina

Carga Horária

90
Pensamento Político Contemporâneo

72h

Ementa
A teoria política e o pluralismo epistemológico. Vertentes da filosofia política
contemporânea. Teorias da Justiça. Multiculturalismo. Cosmopolitismo. Feminismos.
Neoliberalismo. Perspectivas decoloniais de análise do poder.
Bibliografia Básica
RAWLS, John. Uma teoria da justiça. Brasília: Universidade de Brasília, c 1971
PATEMAN, Carole. O contrato sexual. Rio de Janeiro, RJ; São Paulo, SP: Paz e
Terra, 1993.
TAYLOR, Charles. Argumentos filosóficos. São Paulo: Edições Loyola, 2000.
Bibliografia Complementar
BROWN, Wendy. Nas ruínas do neoliberalismo – a ascensão da política antidemocrática
no Ocidente. São Paulo: Politeia, 2019.
COSTA, Sérgio. Dois atlânticos: teoria social, anti-racismo, cosmopolitismo.
DAVIS, Angela. Mulheres, classe e raça. São Paulo: Boitempo, 2016.
MOHANTY, Chandra Talpade. Bajo los ojos de occidente. Academia Feminista y discurso
colonial. In: Liliana Suárez Navaz, Aída Hernández (orgs.). Descolonizando el
Feminismo: Teorías y Prácticas desde los Márgenes. Madrid: ed. Cátedra, 2008.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder y clasificación social. Journal of WorldSystems, v.11, n.2, 2000, p.342-86.
Código

Disciplina

Carga Horária

Língua Inglesa (Eletiva)

72h

Ementa
Desenvolvimento da competência de leitura de textos acadêmicos em inglês. Subsídios
para o desenvolvimento de estratégias que incentivem a construção de sentido em
inglês ̶ língua estrangeira, adequando o ensino com fins específicos às necessidades
do âmbito de Ciências Sociais.
Bibliografia Básica
INFORMATION TECHNOLOGY. Oxford: Factfiles, 2002.
MUNHOZ, Rosângela. Inglês Instrumental: estratégias de leitura. São Paulo:
Textonovo, 2000.
PINTO, D. et al. Compreensão inteligente de textos. Rio: Ao livro técnico, 1991.
Bibliografia Complementar
MICHAELIS/Dicionário inglês-português e português-inglês. São Paulo:
Melhoramentos, 1989
MURPHY, R. Essential grammar in use: a self-study reference and practice book for
elementary students of English. Great Britain: Cambridge, 1990.
OLIVEIRA, S. Reading strategies forcComputing. Brasília: UnB, 1998.
SILVA, J. A. de C., GARRIDO, M. L., BARRETO, T. P. Inglês Instrumental: leitura e
compreensão de textos. Salvador: UFBA, 1994.

91
SOUZA, A. G. F. et al. Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem instrumental. São
Paulo: Disal, 2005.
Código

Disciplina

Carga Horária

Língua Espanhola (Eletiva)

72h

Ementa
Desenvolvimento da competência de leitura de textos acadêmicos em espanhol.
Subsídios para o desenvolvimento de estratégias que incentivem a construção de
sentido em espanhol ̶ língua estrangeira, adequando o ensino com fins específicos às
necessidades do âmbito de Ciências Sociais.
Bibliografia Básica
MILANI,E. M. [et al.]Listo: español a través de textos. São Paulo: Moderna, 2005.
MILANI, Esther Maria. Gramática de espanhol para brasileiros. Ed. Saraiva, 2ª ed.,
2000.
SEÑAS: Diccionario para la Enseñanza de la Lengua Española para Brasileños /
Universidad Alcalá de Henares. Tradução: Eduardo Brandão e Claudia Berliner. 2ª
ed., São Paulo, Martins Fontes, 2001.
Bibliografia Complementar
GONZÁLEZ HERMOSO, Alfredo. Conjugar es Fácil en Español. Madrid, ed. Edelsa,
1997.
MINIDICIONÁRIO Saraiva Espanhol-Português, Português-Espanhol. 6ª ed., São
Paulo: Saraiva, 2003.
VILELA, Antônio Carlos. Espanhol: conversação para viagem. São Paulo:
Melhoramentos, 1996. http//www.aprendaespanhol.com.br
Código

Disciplina

Carga Horária

Educação e Novas
Tecnologias da Informação e
da Comunicação (Eletiva)

72h

Ementa
Estudo da importância das tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) na
educação: potencialidades pedagógicas e desafios de sua aplicação nos espaços de
aprendizagem presencial e à distância.
Bibliografia Básica
HEIDE, A. e STILBORNG, L. Guia do professor para a Internet. 2.ed. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
MASETTO, Marcos; MORAN, José e BEHRENS, Marilda. Novas tecnologias e
mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.
SILVA, Marcos. Educação online. São Paulo: Loyola, 2004.
Bibliografia Complementar
BARRETO, Raquel G. (org). Tecnologias educacionais e educação a distância:

92
avaliando políticas e práticas. Rio de Janeiro: Quartet, 2001.
MERCADO, Luís P. Tendências na utilização das tecnologias da informação e
comunicação na educação. Maceió: EDUFAL, 2004.
MERCADO, Luís Paulo Leopoldo Mercado. Vivências com aprendizagem na
Internet..Maceió: EDUFAL, 2005.
Código

Disciplina

Carga Horária

Trabalho e Educação (Eletiva)

54h

Ementa
Estudo da categoria Trabalho e sua relação com a gênese e função social da
educação, perpassando a análise sóciohistórica nas políticas e práticas da relação
trabalho e educaçãoe seus reflexos na profissão docente.
Bibliografia Básica
ERTOLDO Edna e MAGALHÃES, Belmira (org.) Trabalho, Educação e Formação
Humana. Maceió:
EDUFAL, 2005.
FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez,
2000.
MARX, Karl. Manuscritos econômicos filosóficos. Lisboa, Portugal: Edições 70,
1993.
Bibliografia Complementar
BIANCHETTI, Lucídio. Da Chave de Fenda ao Laptop - tecnologia digital e novas
qualificações: desafios à educação. Petrópolis: Vozes; São Paulo.
FRIGOTTO, G. CHIAVATTA, Maria, RAMOS, Marise (org.). Ensino Médio Integrado:
concepções e
contradições. São Paulo: Cortez, 2005.
RAMOS, Marise Nogueira. A Pedagogia das Competências: autonomia ou adaptação?
São Paulo: Cortez, 2001.
UNITRABALHO, Florianópolis: Ed. da UFSC, 2001. CATTANI, Antônio David (org).
Dicionário Crítico sobre Trabalho e Tecnologia. Petrópolis: Vozes; Porto Alegre: Ed. da
UFRGS, 2002.
Código

Disciplina

Carga Horária

Fundamentos Filosóficos da Educação
(Eletiva)

72h

Ementa
A natureza da reflexão filosófica e as implicações da filosofia na prática pedagógica,
destacando as perspectivas no campo da filosofia da educação.
Bibliografia Básica
ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 1995.
LARA, Tiago Adão. A Filosofia ocidental do renascimento aos nossos dias.
Petrópolis: Vozes, 1999.
LUCKESI, C. C. – Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.

93
Bibliografia Complementar
HOBBES, Thomas – Liviatã ou Matéria, Forma e Poder de um Estado eclesiástico e
civil. 3ª edição. São Paulo: Abril Cultural, 1983, 1ª Parte, pp. 8 – 99 (Coleção Os
Pensadores).
LOCKE, John – Ensaio acerca do entendimento humano. 3ª edição. São Paulo: Abril
Cultural, 1983, pp. 133 – 343 (Coleção Os Pensadores).
REALE G. & ANTISERI, D. Francis Bacon: filósofo da época industrial. In: História da
Filosofia: do humanismo a Kant. São Paulo: Paulus, 1990, Vol. II, pp. 323 – 349.
ROUSSEAU, Jean Jacques. Emilio ou da Educação. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1992.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Filosofia da Educação. São Paulo: FTD, 1999.
Código

Disciplina

Carga Horária

Educação Especial (Eletiva)

54h

Ementa
Estudo do desenvolvimento atípico das crianças e adolescentes, compreendendo os
recursos educacionais disponíveis na comunidade, os programas de prevenção e
assistência existentes, trabalhando o educando na perspectiva do processo de
inclusão social.
Bibliografia Básica
COLL et. al.. Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas
especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre, Artes Médicas: 1995. V.III.
FONSECA, V. Educação especial: programa de estimulação precoce, uma introdução
às idéias de Feurstein. Porto Alegre, Artes Médicas: 1995.
IDE, S. M. Leitura e escrita e deficiência mental. São Paulo, Memnon: 1994.
Bibliografia Complementar
FONSECA, v. Uma introdução às dificuldades de aprendizagem. Lisboa: Editorial
Notícias: 1984.
Salto para o Futuro: educação especial: tendências atuais. Secretaria de Educação à
distância. Brasília: Ministério de Educação, SEED: 1999.
Código

Disciplina

Carga Horária

Fundamentos Psicopedagógicos
da Educação (Eletiva)

72h

Ementa
Reflexão teórico-crítica da Psicologia, segundo as novas teorias, considerando a
natureza multidimensional do ser humano e as concepções da Psicologia da Educação
na complexidade contemporânea.
Bibliografia Básica
ALVES, Rubem. Alegria de ensinar. São Paulo: Ars Poética, 1994.
BOSSA, Nadia, A. A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. Porto
Alegre: Artes médicas, 1994.

94
CARRARA, Kester. (org.). Introdução à Psicologia da Educação: seis abordagens. - São
Paulo: Avercamp, 2004.
Bibliografia Complementar
ARAÚJO, U. F. Conto de escola – a vergonha como um regulador moral. Campinas:
Moderna/Unicamp. 1999.
BARONE M. C. Leda. De ler o desejo ao desejo de ler: uma leitura do olhar
psicopedagógico. Petrópolis, Vozes, 1993.
Código

Disciplina

Carga Horária

Educação de Jovens e Adultos I (Eletiva)

54h

Ementa
A evolução histórica da educação de jovens e adultos no contexto social, econômico,
político e cultural brasileiro: Políticas e Programas de atendimento escolar aos jovens e
adultos Estudo das concepções teórico metodológicas e das normas legais vigentes da
Escolarização de Jovens e Adultos, a caracterização dos sujeitos do processo e o papel
do educador frente à prática pedagógica, segundo a evolução histórica das políticas
e programas de EJA.
Bibliografia Básica
BARBOSA, Inês; PAIVA, Jane. Educação de Jovens e Adultos. Rio de Janeiro: DP&A,
2004.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
MOURA, Tania Maria de Melo. A Prática Pedagógica dos Alfabetizadores de Jovens e
Adultos: Contribuições de Freire, Ferreiro e Vygotsky. Maceió: EDUFAL/INEP, 1999.
Bibliografia Complementar
FREIRE, Paulo. Educação como Prática de Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários a prática educativa.
Rio de Janeiro: Paz e Terra.
MOURA, Tania Maria de Melo. (org.). A Formação de professores (as) para a
Educação de Jovens e Adultos em questão. Maceió: EDUFAL, 2005.
PAIVA, Vanilda Pereira. Educação Popular e Educação de Adultos. São Paulo: Loyola.
Código

Disciplina

Carga Horária

Educação de Jovens e Adultos II (Eletiva)

54h

Ementa
Estudo das concepções teórico metodológicas que fundamentam a Educação e a
escolarização de jovens e adultos, a caracterização dos sujeitos do processo e o papel
do educador frente a prática pedagógica, envolvendo discussões atuais em torno das
categorias alfabetização e letramento(s).
Bibliografia Básica
ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de, LEAL Telma Ferraz. (orgs) A
alfabetização de jovens e adultos: em uma perspectiva de letramento. Belo Horizonte:

95
Autêntica, 2004.
OLIVEIRA, Marta Kol de. Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e
aprendizagem.
SOARES, Leôncio et al. Diálogos na educação de jovens e adultos. Belo Horizonte:
Autêntica, 2005.
Bibliografia Complementar
Revista Brasileira de Educação. Associação Nacional de Pesquisa e PósGraduação-ANPED. Set-Out-Nov. N.12. São Paulo, 1999.
PINTO, Álvaro. Sete Lições sobre educação de adultos. São Paulo: Cortez, SANTOS,
Maria Francisca et al. Gêneros textuais na educação de jovens e adultos. 2ªed.
Recife: Bagaço, 2004.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica,
1999.
RIBEIRO, Vera Masagão (org.). Letramento no Brasil. São Paulo: Global, 2003.
Código

Disciplina

Carga Horária

Educação do Campo (Eletiva)

54h

Ementa
Estudo da dinâmica histórica da educação do campo brasileiro segundo as novas
proposições político-educacionais e legais para o desenvolvimento sustentável do
território do campo, por novos desenhos curriculares.
Bibliografia Básica
CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do Movimento Sem Terra: escola é mais do que
escola. Petrópolis: Vozes, 2000.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17ª edição. Rio de Janeiro, Paz e Terra: 1987.
TERRIEN, J. & DAMASCENO M. N.(coords) Educação e escola no campo.
Campinas: Papirus, 1003 (Coleção Magistério, formação e trabalho pedagógico).
Bibliografia Complementar
FRIGOTTO, Gaudêncio. Trabalho, conhecimento, consciência e a educação do
trabalhador: impasses teóricos e práticos. In GOMEZ, Carlos Minayo . (et al).
Trabalho e conhecimento: dilemas na educação do trabalhador. 4 edição. São Paulo,
Cortez: 2002.
VEIGA, José Eli.da. Cidades imaginárias: o Brasil é menos urbano do que se calcula. 2ª
ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.
Código

Disciplina

Carga Horária

Educação e Gênero (Eletiva)

54h

Ementa
Estudo das relações entre gênero e educação e do processo de feminização do
magistério, suas consequências sobre a organização do trabalho escolar e a
identidade coletiva e individual docente.

96
Bibliografia Básica
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho?: ensaio sobre as metamorfoses e a
centralidade do mundo do trabalho. 3ª edição. São Paulo. Cortez: Campinas: Editora da
UUNICAMP: 1955.
SOUZA, Érica Renata. No coração da sala de aula: gênero e trabalho docente nas
séries iniciais in Cadernos PAGU/Núcleo de Estudos de Gênero. São Paulo,
UNICAMP: 2002. Pp 379 -387.
VIANA, Cláudia Pereira. O sexo e o gênero da docência Cadernos PAGU/Núcleo de
Estudos de Gênero. São Paulo, UNICAMP: 2002. Pp 81-103.
Bibliografia Complementar
FRIGOTTO, Gaudêncio (org). Educação e Crise do Trabalho: perspectivas de final de
século. Petrópolis, RJ, Vozes: 1998 (Coleção Estudos Culturais em Educação). HIRATA,
Helena. Globalização e divisão sexual do trabalho in Cadernos PAGU/Núcleo de Estudos
de Gênero. São Paulo, UNICAMP: 2002.Pp139-156.
Código

Disciplina

Carga Horária

Educação e Meio- Ambiente (Eletiva)

54h

Ementa
Estudo da dinâmica histórica da relação sociedade e natureza, compreendendo as
tendências recentes do movimento ambientalista, no bojo dos movimentos sociais, das
teorias e das políticas ambientais, perpassando a dimensão ambiental da educação,
suas concepções, diretrizes e ações formadoras da responsabilidade ética dos sujeitos
coletivos na gestão ambiental.
Bibliografia Básica
BRASIL, Congresso Nacional. Lei 9795/99: institui a Política Nacional de Educação
Ambiental. Brasília, 1999.
CASCINO, Fábio. Educação Ambiental: princípios, história, formação profissional.
São Paulo: Eds. SENAC, 1999.
MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. Campinas, SP:
Papirus, 1997 (Coleção Práxis) 239 p.
Bibliografia Complementar
GRUN, Mauro. Ética e Educação Ambiental: a conexão necessária. Campinas, SP:
Papirus, 1996. (Col. Magistério, Formação e Trabalho Pedagógico 120 p.) MORAES,
Antônio Carlos Robert. Meio Ambiente e Ciências Humanas. São Paulo, HUCITE:
1994.100p.
QUINTAS, José da Silva. A formação do educador para atuar no processo de gestão
ambiental. Brasília: IBAMA, 1995 (meio Ambiente em debates, 1).
Código

Ementa

Disciplina

Carga Horária

Formação Social de Alagoas
(Eletiva)

72h

97
A formação histórica do Estado de Alagoas e suas peculiares enquanto localidade
pertencente à Capitania de Pernambuco. A emancipação de 1817. Os embates e
problemas econômico-sociais da Província no século XIX. O lugar político, econômico e
social de Alagoas no cenário nacional na Contemporaneidade.
Bibliografia Básica
BRANDÃO, Moreno. História de Alagoas. Maceió: SERGASA, 1981.
DIEGUES JR., Manuel. O Bangüê nas Alagoas – traços da influência do sistema
econômico do engenho de açúcar na vida e na cultura regional. Maceió: EDUFAL,
2006.
LINDOSO, Dirceu. Formação da Alagoas Boreal. Maceió: Cataventos, 2000.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Luis Sávio de. Chrônicas alagoanas (vol.II) - notas sobre poder,
operários e comunistas em Alagoas. Maceió: EDUFAL, 2006.
CAETANO, Antonio Filipe Pereira (Org.). Alagoas e o Império Colonial Português:
Ensaios sobre Poder e Administração. Maceió: Cepal, 2010.
LINDOSO, Dirceu. A Interpretação da Província. Maceió: Edufal, 2009.
SANT’ANA, Moacir Medeiros de. Contribuição à história do açúcar em Alagoas.
Recife: Museu do Açúcar/IAA, 1970.
TENÓRIO, Douglas Apratto. A metamorfose das oligarquias. Curitiba: Hdlivros, 1997.
Código

Disciplina

Carga Horária

Psicologia Social (Eletiva)

72h

Ementa
Os fundamentos históricos, teóricos e metodológicos da Psicologia Social. A relação
entre as áreas de conhecimento da Sociologia, Antropologia e a da Psicologia.
Psicologia Social Psicológica e a Sociológica. A pesquisa em Psicologia Social.
Temáticas contemporâneas de interesse psicossocial.
Bibliografia Básica
ALVARO, J E GARRIDO, A. Psicologia social: perspectivas psicológicas e
sociológicas. Mc-Graw-Hill: São Paulo. 2006.
CAMP0O, L.F.L. Métodos e técnicas de pesquisa em psicologia. Campinas: Editora
Alínea, 2008.
FARR. R. M. As raízes da psicologia social moderna. 2. Petrópolis: Vozes, 1999.
246p.
Bibliografia Complementar
JACQUES, M. G. C. ET all. Psicologia social contemporânea. Petrópolis: Vozes, 1998.
MINAYO, M. C. S. (Org); DESLANDES, S. F.; CRUZ NETO, O. GOMES, R.
Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1994.
MOSCOVICI, S. A invenção da sociedade. Sociologia e Psicologia. Petrópolis:
Vozes, 2011.
QUEIROZ BUNGE, M. & ARDILA, R. Filosofia de la psicologia. México: Siglo Veintiuno
Editores Doise. 2002.

98
Código

Disciplina

Carga Horária

Introdução à Estatística (Eletiva)

72h

Ementa
Introdução às noções básicas de estatística e às técnicas quantitativas no âmbito das
Ciências Sociais. Desenvolvimento de exercícios aplicados visando a elaboração de
pesquisa de campo ou estudo de caso, com ênfase na interpretação estatística dos
resultados relacionada a parâmetros qualitativos vinculados ao objeto de trabalho.
Noções e uso do SPSS.
Bibliografia Básica
BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística Aplicada às Ciências Sociais (5a edição
revisada). Editora da UFSC. Florianópolis (SC), 2003.
BISQUERRA, Rafael, SARRIERA, Jorge Castellá & MARTÍNEZ, F. Introdução à
Estatística: enfoque informático com o pacote estatístico SPSS. Editora Artmed. Porto
Alegre (RS), 2004.
MARTINS, G.A. & DONAIRE, D. Princípios de estatística. São Paulo: Atlas, 1987.
Bibliografia Complementar
DAVIS, J. A. Levantamento de Dados em Sociologia: uma análise estatística
elementar. Rio de Janeiro – RJ: Zahar
GUJARATI, Damodar. Econometria Básica. Rio de Janeiro – RJ: Editora Campus,
Estatística Geral e Aplicada. Apostila.
ROSENTAL, Claude. & FRÉMONTIER‐MURPHY, Camille. Introdução aos Métodos
Quantitativos em Ciências Sociais. Editora Instituto Piaget. Lisboa – Portugal, 2001.
TRIOLA, M. F. Introdução à Estatística. São Paulo: LTC, 2009.
VIEIRA, S. & HOFFMANN, R. Elementos de estatística. São Paulo: Atlas, 1986.
Código

Disciplina

Carga Horária

Seminário de Pesquisa (Eletiva)

72h

Ementa
Acompanhamento das investigações de Trabalho de Conclusão de Curso.
Apresentação por parte dos alunos das estratégias metodológicas em curso; discussão
das dificuldades encontradas pelos mesmos na execução dos projetos; exposição dos
resultados obtidos e das projeções em torno da estruturação do texto/produto final.
Bibliografia Básica
CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. Rio de
Janeiro: Vozes, 2006.
GIBBS, Graham. Análise de dados qualitativos. Porto Alegre, Bookman, 2009.
HAGUETTE, Teresa Maria Frota. Metodologias qualitativas na sociologia. 10ª edição,
Petrópolis, Vozes, 2005.
Bibliografia Complementar
CHARMAZ, Kathy. Construção da teoria fundamentada: guia prático para análise
qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009.

99
FLICK, Uwe. Qualidade na pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009. FLICK,
Uwe. Uma introdução à pesquisa qualitativa. tradução Sandra Netz. Porto Alegre:
Bookman , 2004.
PEREIRA, Júlio Cesar. Análise de dados qualitativos: estratégias metodológicas para as
ciências da saúde, humanas e sociais. 3. ed. São Paulo: EDUSP: FAPESP, 2001.
Código

Disciplina

Carga Horária

Projeto de Pesquisa (Eletiva)

72h

Ementa
Elaboração prática de um projeto de pesquisa. Discussão de todas as etapas de uma
proposta investigação em ciências sociais: o recorte de uma temática de interesse; a
construção de um problema de pesquisa, a exploração bibliografia e empírica do tema, a
adequação das técnicas de pesquisa e a reflexão sobre as implicações éticas.
Bibliografia Básica
CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. Rio de
Janeiro: Vozes, 2006.
GIBBS, Graham. Análise de dados qualitativos. Porto Alegre, Bookman, 2009.
HAGUETTE, Teresa Maria Frota. Metodologias qualitativas na sociologia. 10ª edição,
Petrópolis, Vozes, 2005.
Bibliografia Complementar
CHARMAZ, Kathy. Construção da teoria fundamentada: guia prático para análise
qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009.
FLICK, Uwe. Qualidade na pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009. FLICK,
Uwe. Uma introdução à pesquisa qualitativa. tradução Sandra Netz. Porto Alegre :
Bookman , 2004.
PEREIRA, Júlio Cesar. Análise de dados qualitativos: estratégias metodológicas para as
ciências da saúde, humanas e sociais. 3. ed. São Paulo: EDUSP: FAPESP, 2001.
Código

Disciplina

Carga Horária

Geografia Urbana (Eletiva)

72h

Ementa
A Geografia Urbana, evolução, conceitos e tendências. O significado da cidade e suas
características. Origem e evolução das cidades. A construção do espaço urbano e a
apropriação das cidades. Capitalismo, modernização e urbanização. Hierarquia e Rede
Urbana: padrões clássicos e tendências atuais. Relação centro e periferia e novas
dinâmicas de localização residencial, de comércio e serviços. Novos padrões de
urbanização e reflexos socioespaciais: segregação urbana, exclusão territorial, exclusão
urbanística e a reprodução desigual do uso e ocupação do solo urbano. Usos e
conflitos do espaço urbano na contemporaneidade.
Bibliografia Básica
HARVEY, David. A justiça social e a cidade. São Paulo: Hucitec, 1980. SANTOS,
Milton. Manual de geografia urbana. 3. ed. São Paulo: EDUSP, 2008. SPOSITO,

100
Maria Encarnação Beltrão. Capitalismo e Urbanização. São Paulo: Contexto,
1988.
Bibliografia Complementar
HARVEY, David. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005.
SANTOS, Milton; ELIAS, Denise. Metamorfoses do espaço habitado: fundamentos
teóricos e metodológicos da geografia. São Paulo: Hucitec, 1988.
SPOSITO, Eliseu Saverio. Redes e cidades. São Paulo: UNESP, 2008.
VASCONCELOS, Pedro de Almeida. Dois séculos de pensamento sobre a cidade.
Ilhéus: Editus, 1999.
SILVEIRA, Rogério Leandro Lima da. Cidade, corporação e periféria urbana: acumulação
de capital e segregação espacial na (re)produção do espaço urbano. Santa Cruz do Sul
2003.
Código

Disciplina

Carga Horária

Geografia Econômica (Eletiva)

72h

Ementa
Revoluções industriais e transformações no espaço mundial. Divisão internacional do
trabalho. Ciclos de crise e expansão do capitalismo e organização do espaço industrial.
Modo de produção e formação socioespacial. Regimes de acumulação e modo de
regulação. Industrialização e organização do espaço brasileiro. Dialética das classes
hegemônicas. Desenvolvimento desigual e combinado.
Bibliografia Básica
BRAVERMAN, Harry. Trabalho e Capital Monopolista: a degradação do trabalho no
século XX. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1987.
CASTRO, A. B. de C. Sete ensaios sobre a economia brasileira. Rio de Janeiro:
Forense, 1979.
GUIMARÃES, A. P. Quatro séculos de latifúndio. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
Bibliografia Complementar
BIONDI, Aloysio. O Brasil privatizado: Um Balanço do Desmonte do Estado. São Paulo:
Ed. Fundação Perseu Abramo, 1999.
LOSURDO, D. Fuga da História? A Revolução Russa e a Revolução Chinesa vistas
de hoje. Rio de Janeiro: Revan, 2004.
MAMIGONIAN, A. Teorias sobre a industrialização brasileira. Florianópolis.
Cadernos Geográficos nº 2. Depto. de Geociências/CFH/UFSC, maio 2000. MARX,
K. O capital. São Paulo: Nova Cultural, 1988.
RANGEL, I. Obras reunidas. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005.
Código

Disciplina

Carga Horária

Geografia de Alagoas (Eletiva)

72h

Ementa
O espaço geográfico de Alagoas. Aspectos de sua história. Evolução socioeconômica na
atualidade. Perspectiva de desenvolvimento e o entendimento do espaço produzido
no território alagoano.

101
Bibliografia Básica
ALTAVILA, J. História da civilização das Alagoas. 5.ed. Maceió: Edufal, 1998.
DIEGUES, J. M. l. O bangüe nas Alagoas: traços da influência do sistema econômico
do engenho de açúcar na vida e na cultura regional. Maceió: Edufal, 1980.
LIMA, I. F. Geografia de Alagoas. 2.ed. São Paulo: Editora do Brasil, 1965.
Bibliografia Complementar
ANDRADE, M. C. de. A terra e o homem no nordeste : contribuição ao estudo da
questão agrária no Nordeste. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1986.
CRAVEIRO, C. História das Alagoas (resumo) debate. São Paulo: Cia. Melhoramentos,
1983.
ESPÍNDOLA, T. A Geografia alagoana. Clássicos de Alagoas, n. 1. Maceió:
Catavento, 2001.
OLIVEIRA, M. R. de. Itinerário geo-histórico das paisagens e dos lugares de Maceió. In:
Geografia: espaço, tempo e planejamento. ARAÚJO, L. M. de. (Organiz.) Maceió:
Edufal, 2004.
WAGNER, M. N.L. O amargo doce da cana: em torno do enfoque da sustenbalidade do
desenvolvimento. Maceió: Edufal, 2000.
Código

Disciplina

Carga Horária

História Econômica Geral (Eletiva)

72h

Ementa
Reflexão crítica sobre a formação da sociedade humana – considerada em seus
principais modos de produção – e do processo de formação e constituição econômica do
capitalismo.
Bibliografia Básica
DOBB, Maurice. A evolução do capitalismo. São Paulo: Abril Cultural, Coleção Os
Economistas, 1983.
HOBSBAWN, Eric. Era dos Extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
SANTIAGO, Theo. Do Feudalismo ao Capitalismo. São Paulo: Contexto, 2006.
Bibliografia Complementar
BEAUD, Michel. História do capitalismo: De 1500 aos nossos dias. São Paulo:
Brasiliense, 2004.
BRAUDEL, Fernando. Gramática das Civilizações. São Paulo: Unesp, 1991.
HOBSBAWN, Eric. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. 17ª. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
SILVA NETO, Júlio Gomes. Estado e capitalismo na presente internacionalização do
capital. Maceió: Edufal, 2007.
Código

Disciplina

Carga Horária

História do Pensamento Econômico
(Eletiva)

72h

102
Ementa
Estudo dos fundamentos do conhecimento econômico (teóricos e metodológicos) com
base nas contribuições das principais escolas.
Bibliografia Básica
AMADEO, Edward (Org). Ensaios sobre economia política moderna. Teoria e
história do pensamento econômico. São Paulo: Marco Zero, 1989.
BRUE, Stanley L. História do pensamento econômico. São Paulo: Thomson, 2005.
HUNT, E. K. História do Pensamento Econômico. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1982.
Bibliografia Complementar
BUCHHOLZ, Todd G. Novas Idéias de Economistas Mortos. São Paulo: Record, 2000.
DILLARD, Dudley. A Teoria Econômica de John Maynard Keynes: teoria de uma
economia monetária. 7 edição. São Paulo: Pioneira Editora, 1993.
GALA, Paulo; REGO, José Márcio (Orgs.). A história do pensamento econômico como
teoria e retórica. Ensaios sobre Metodologia em Economia. São Paulo: Editora34,
2000.
JAMES, Émile. Historia del Pensamiento Económico en el siglo XX. Cidade do México:
Fundo de Cultura Econômica. 4ª reimpressão. 2002.
KEYNES, John Maynard. Teoria Geral do Emprego, Do Juro e Da Moeda. Várias edições.
Código

Disciplina

Carga Horária

Formação Econômica do Brasil
(Eletiva)

72h

Ementa
Discussão sobre a trajetória evolutiva do capitalismo brasileiro, desde o início do
processo da colonização portuguesa até a década de 1930.
Bibliografia Básica
FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 34ª. Ed. São Paulo: Companhia
das Letras, 2007.
JÚNIOR, Caio Prado. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense,
1981.
MELLO, João Manuel Cardoso de. O Capitalismo Tardio. São Paulo: Brasiliense,
1986.
Bibliografia Complementar
GORENDER, Jacob. O escravismo colonial. São Paulo: Ática,1978.
JÚNIOR, Caio Prado. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1988.
MENDONÇA, Marina Gusmão de; PIRES, Marcos Cordeiro. Formação Econômica do
Brasil. São Paulo: Thomson, 2002.
NOVAIS, Fernando. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial (1777- 1608).
São Paulo: HUCITEC, 1989.
SUZIGAN, Wilson. Indústria brasileira: Origem e desenvolvimento. São Paulo:
Brasiliense, 1986.

103
Código

Disciplina

Carga Horária

Economia Política I (Eletiva)

72h

Ementa
Estudo das relações econômicas de produção, circulação e distribuição de
mercadorias, bem como dos postulados econômicos que regem tais relações no
contexto da problemática social.
Bibliografia Básica
BASTOS, Vânia Lomônaco. Para entender a economia capitalista. Noções
introdutórias. Rio de Janeiro/Brasília: Forense/Ed.Unb, 1989.
PAULO NETTO, José; BRAZ, Marcelo. Economia Política. Uma introdução crítica. São
Paulo: Cortez, 2006.
SINGER, Paul. Curso de Introdução à Economia Política. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1975.
Bibliografia Complementar
BARBOSA, Wilson N. “Uma teoria marxista dos ciclos econômicos”. Publicado
originalmente em: COGGIOLA, Osvaldo (Org). Marx e Engels na História. São Paulo:
Ed. Xamã, 1996. Disponível em:http://nephusp.googlepages.com.br BASTOS, Vânia
Lomônaco; SILVA, Maria L. Falcão. Para entender as economias do terceiro mundo.
Brasília: Ed. UnB, 1995.
NAPOLEONI, Cláudio. Curso de Economia Política. Rio de Janeiro: Graal, 1999. SILVA
NETO, Júlio Gomes. Estado e capitalismo na presente internacionalização do capital.
Maceió: Edufal, 2007.
SWEEZY, Paul. Teoria do Desenvolvimento Capitalista. São Paulo: Nova Cultural, 1997.
Código

Disciplina

Carga Horária

Economia Regional (Eletiva)

72h

Ementa
Propiciar ao aluno a aproximação teórica com os principais elementos necessários a
determinação da análise econômica de regiões específicas, possibilitando a proposição
de políticas de desenvolvimento vinculadas.
Bibliografia Básica
ANDRADE, M. C. O Planejamento Regional e o Problema Agrário no Brasil. São
Paulo: Hucitec, 1976.
GUIMARÃES NETO, Leonardo. Introdução à Formação Econômica do Nordeste.
Recife: Fundação Joaquim Nabuco/ Massangana, 1989.
RICHARDSON, Harry W. Economia Regional . Rio de Janeiro: Zahar.
Bibliografia Complementar
FURTADO, Celso. Teoria e Política do Desenvolvimento Econômico. São Paulo: Cia
Editora Nacional.

104
Código

Disciplina

Carga Horária

Economia e Meio Ambiente (Eletiva)

72h

Ementa
Aprofundar a discussão sobre meio ambiente e desenvolvimento socioeconômico,
enfatizando aspectos diretamente relacionados à realidade brasileira. Análise das
vertentes teórica-metodológica da Economia e Meio Ambiente (Economia Ambiental e
Economia Ecológica) e de aspectos do setor industrial, da política ambiental e das
relações internacionais.
Bibliografia Básica
ALMEIDA, Luciana T. Política ambiental. Uma análise econômica. Campinas: Papirus,
1998.
MAY, Peter; LUSTOSA, Maria Cecília; VINHA, Valéria (Orgs.). Economia do Meio
Ambiente. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
MARGULIS, S. (Ed.). Meio Ambiente. Aspectos técnicos e econômicos. Brasília:
IPEA, 1996.
Bibliografia Complementar
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA). Comércio e Meio Ambiente. Uma
Agenda para a América Latina e Caribe. Brasília, MMA, 2002.
MULLER, Charles. Os economistas e as relações entre o sistema econômico e o meio
ambiente. Brasília: Ed. Unb/Finatec, 2007.
SAVITZA, Andrew W.; WEBER, Karl. A empresa sustentável. O verdadeiro sucesso é o
lucro com responsabilidade social e ambiental. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. PORTOGONÇALVES, Carlos Wlater. A globalização da natureza e a natureza da globalização.
Rio Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

Núcleo de Estudos Integradores

Código

Disciplina

Carga Horária

Saberes e Práticas em Ensino de Ciências
Sociais I

100h

Ementa
Histórico das Ciências Sociais na Educação Básica no Brasil. Análise dos marcos
regulatórios do ensino de Sociologia no Ensino Médio. Formação e prática docente em
Ciências Sociais. Relação Universidade e Escola visando o mapeamento dos desafios
enfrentados na disciplina na Educação Básica, buscando apresentar propostas de
recursos e melhorias para o ensino da disciplina, com foco na relação entre teoria e
prática.Bibliografia Básica
MORAES, Amaury C. & GUIMARÃES, Elisabeth da F. Metodologia de Ensino de

105
Ciências Sociais: relendo as OCEM-Sociologia. In: MORAES, Amury César (Coord.)
Coleção Explorando o Ensino - Sociologia Ensino Médio, v.15. Brasília: Ministério da
Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010.
SILVA, Ileizi Fiorelli. O ensino das Ciências Sociais/Sociologia no Brasil: histórico e
perspectivas. In: MORAES, Amaury César (Coord.) Coleção Explorando o Ensino
- Sociologia Ensino Médio, v.15. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Básica, 2010.
TARDIF, Maurice. Os professores diante do saber: esboço de uma problemática do
saber docente. In: Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2014.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Ministério da Educação. Apresentação e Conhecimentos de Sociologia,
Antropologia e Política, In: Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1999, p. 419 e 36-43.
BRASIL. Ministério da Educação. Conhecimentos de Sociologia, In: Orientações
Curriculares Nacionais. Brasília, 2006, p. 101-133
MORAES, Amaury C. Desafios para a implantação do ensino de sociologia na
escola média brasileira. In: HANDFAS, Anita; OLIVEIRA, Luiz F. (Orgs.). A
sociologia vai à escola: história, ensino e docência. Rio de Janeiro: Quartet:
FAPERJ, 2009, p. 19-29.
SARANDY, Flávio. Propostas curriculares em Sociologia. In: Revista Inter-legere.
Educação e Sociedade, nº 9, CCHLA, UFRN, 2012, p. 61-84.
. Reflexões acerca do sentido da Sociologia no Ensino Médio. In: CARVALHO, L.
M. G de (Org.) Sociologia e Ensino em Debate: experiências e discussão de sociologia
no ensino médio. Ijuí: Ed. Unijuí, 2004, p. 113-130.
Código

Disciplina

Carga Horária

Saberes e Práticas em Ensino de
Ciência Sociais II

100h

Ementa
Culturas juvenis, práticas pedagógicas e a extensão como instrumento de mediação
teórico-prática. Elaboração e execução de atividade de extensão com ênfase na
relação Educação e Ciências Sociais.
Bibliografia Básica
CARVALHO, C. A. (org.). A Sociologia no Ensino Médio: uma experiência. Londrina:
Eduel, 2010.
COHEN, E. G. A sociologia da sala de aula: 1972-1984. Revista Brasileira de
Estudos Pedagógicos. Brasília, v. 68, n. 158, p. 07-40, Jan-Abr 1987.
NOGUEIRA, Maria das Dores Pimentel (org). Extensão Universitária: diretrizes
conceituais e políticas – Documentos básicos do Fórum Nacional de Pró-Reitores de
Extensão das Universidades Públicas Brasileiras 1987 – 2000. Belo Horizonte:
PROEX/UFMG; o Fórum, 2000.
Bibliografia Complementar
NUNES, N.; SILVA, M. S.; SILVA, I. L. F. Laboratório de Ensino, Extensão e
Pesquisa de Sociologia (LENPES): consolidação da formação de professores e da

106
integração entre universidade e escola pela superação das desigualdades socioeducacionais no Estado do Paraná.
OLIVEIRA, Amurabi. Quando a aula de Sociologia não é na escola: algumas reflexões
a partir de uma ida a campo. Relato de Experiência Docente. Revista Café com
Sociologia, Vol. 3, Nº2, Mai de 2014, p. 06-13.
ROSA, M. M. C. S. A prática de ensino e o projeto de extensão, “escola laboratório
uma alternativa de melhoria de qualidade do ensino fundamental”: constatações e
proposições de inovação pedagógica. XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e
Práticas de Ensino. Campinas, 2012. (ações em Ortigueira/2007-2009). Disponível em:
http://www.uel.br/grupoestudo/gaes/pages/arquivos/GT3%20Artigo%20Micheli%20e
%20Nataly%20Laboratorio%20de%20Ensino%20LENPES.pdf
SERRANO, R. M. S. M. Conceitos de extensão universitária: um diálogo com Paulo
Freire. Disponível em:
http://www.prac.ufpb.br/copac/extelar/atividades/discussao/artigos/conceitos_de_ext
ensao_universitaria.pdf.
SILVA, D. P. M. A formação prática no estágio curricular: uma oportunidade a ser
explorada na extensão. Interagir. Rio de Janeiro, n. 14, p. 11-16, Jan./Dez. 2009.
Código

Disciplina

Carga Horária

Saberes e Práticas em Ensino de Ciências
Sociais III

100h

Ementa
Currículo. Mediação didática para o ensino de Sociologia no Ensino Médio. Plano
Nacional do Livro Didático (PNLD). Elaboração de Oficinas Didáticas, com foco na
relação entre teoria e prática.
Bibliografia Básica
CAVALCANTE, Thayene G. Adoção do livro didático de sociologia na educação básica.
Mestrado Profissional em Ciências Sociais para o Ensino Médio da Fundação Joaquim
Nabuco (Dissertação), Recife, 2015.
ERAS, Lígia W. A pesquisa com os livros coletâneas e o ensino de Sociologia na
educação básica: percursos e experiências. Revista NEPE, Curitiba, v. 1, nº 1, Dez
2015, p. 129-149.
LIMA, Natalia de O. Livro didático de sociologia no ensino médio: uma análise na
perspectiva da “colonialidade do saber”. Mosaico Social - Revista do Curso de
Ciências Sociais da UFSC. Ano XII, n. 07, 2014.
Bibliografia Complementar
BARALDI JUNIOR, César Luchiari. Ofina: "linha de montagem". In: LIMA, Ângela
Maria de Souza et. al. (orgs.). Sugestões didáticas de ensino de Sociologia.
Londrina: UEL, 2012, p. 351-359.
GUIA DE LIVROS DIDÁTICOS: PNLD 2018: sociologia: ensino médio. Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2017.
GUIMARÃES, Elisabeth da Fonseca. Oficina de sociologia para alunos do ensino
médio. In. PLANCHERE, Alice Anabuki; OLIVEIRA, Evelina Antunes F. de (orgs.).
Leituras sobre sociologia no ensino médio. Maceió: EDUFAL, 2007, p. 89-97.

107
OLIVEIRA, Amurabi. O currículo de sociologia na escola: um campo em construção (e
disputa). Espaço do Currículo, v. 6, n. 2, p. 355-366, maio/ago. 2013. Disponível em:
Acessado em 19/01/2017.
OLIVEIRA, Luiz Fernandes de; COSTA, Ricardo Cesar Rocha da. Didática e ensino
de sociologia: questões didático-metodológicas contemporâneas. In. OLIVEIRA, Luiz
Fernandes. (Org.). Ensino de sociologia: desafios teóricos e pedagógicos para as ciências
sociais. Seropédica: UFRRJ, 2013, p. 106-120.
Código

Disciplina

Carga Horária

Saberes e Práticas em Ensino de
Ciências Sociais IV

100h

Ementa
Elaboração de materiais didáticos para o ensino de Sociologia no Ensino Médio, com foco
na relação entre teoria e prática.
Bibliografia Básica
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Editora Cortez, 2006 [1990]. OLIVEIRA,
Luiz F. de; COSTA, Ricardo C. R. da. Material didático, novas tecnologias e ensino de
sociologia. In: HANDFAS, Anita; OLIVEIRA, Luiz F. (Orgs.). A sociologia vai à escola:
história, ensino e docência. Rio de Janeiro: Quartet: FAPERJ, 2009, p. 153-170.
RAMOS, Rosinda de C. G. Design de material didático online: reflexões. In: SOTO, U.,
MAYRINK, MF., e GREGOLIN, IV., Orgs. Linguagem, educação e virtualidade [online].
São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009, p. 93115.
Bibliografia Complementar
BRAGA JUNIOR, Amaro Xavier. A linguagem dos quadrinhos enquanto recurso didático
nas aulas de sociologia. In: MONDENESI, Thiago; BRAGA JUNIOR, Amaro
X. (Orgs.) Quadrinhos e Educação: procedimentos didáticos. Jaboatão dos Guararapes:
SOCEC, 2015, p. 07-28.
LOURENÇO, Júlio César. Finalidades, metodologias e perspectivas do ensino de
sociologia no ensino médio. In: Revista Habitus, UFRJ, Vol. 6, Nº 1, 2008, p. 67-84.
SEM AUTOR. Questões referentes à elaboração de materiais didáticos: a experiência
CEAD-UNIRIO. PUC/RIO. p. 101-130, s/d.
SARANDY, Flávio. Reflexões acerca do sentido da Sociologia no Ensino Médio. In:
CARVALHO, L. M. G de (Org.) Sociologia e Ensino em Debate: experiências e
discussão de sociologia no ensino médio. Ijuí: Ed. Unijuí, 2004, p. 113-130.
SILVA, Ileizi Fiorelli. Fundamentos e metodologias do ensino de sociologia na educação
básica. In: HANDFAS, Anita; OLIVEIRA, Luiz F. (Orgs.). A sociologia vai à escola: história,
ensino e docência. Rio de Janeiro: Quartet: FAPERJ, 2009, p. 63- 91.
Código

Disciplina

Carga Horária

Estágio Supervisionado I

100h

Ementa
Acompanhamento in loco do processo de organização e gestão da Escola no Ensino

108
Médio, buscando o entendimento de seus problemas cotidianos. Gestão dos
processos educacionais.
Bibliografia Básica
Atividades práticas.
Bibliografia Complementar
Atividades práticas.
Código

Disciplina

Carga Horária

Estágio Supervisionado II

100h

Ementa
Observação das atividades da disciplina de Sociologia nas escolas. Análise das
condições de trabalho, planejamento e metodologias dos/as professores/as de
sociologia. Referenciais curriculares que norteiam o ensino de Sociologia no Ensino
Médio.
Bibliografia Básica
Atividades práticas.
Bibliografia Complementar
Atividades práticas.
Código

Disciplina

Carga Horária

Estágio Supervisionado III

100h

Ementa
Planejamento e execução de aulas. Mediação didática. Desafios postos ao
planejamento de aulas de Sociologia/Ciências Sociais.
Bibliografia Básica
Atividades práticas.
Bibliografia Complementar
Atividades práticas.
Código

Disciplina

Carga Horária

Estágio Supervisionado IV

100h

Ementa
Estratégias didáticas e avaliativas em Sociologia/Ciências Sociais. Continuidade das
atividades de regência em sala de aula. Elaboração, aplicação e correção de atividade
avaliativa.

109
Bibliografia Básica
Atividades práticas.
Bibliografia Complementar
Atividades práticas.
Código

Disciplina

Carga Horária

Prática de Extensão em Ciências Sociais I

120h

Ementa
Realização de projetos de extensão que estejam vinculados ao Programa de Extensão
do Instituto de Ciências Sociais. Outras ações extensionistas podem ser desenvolvidas
em articulação ao projeto principal, tais como, eventos, cursos e produtos.
Bibliografia Básica
FÓRUM de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras.
FORPROEX. Extensão Universitária: organização e sistematização. Belo Horizonte:
Coopmed, 2007. Disponível em:
&lt;https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/Organizacao-eSistematizacao.pdf&gt;. Acesso em 06 nov. 2017.
FÓRUM de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras.
FORPROEX. Política Nacional de Extensão Universitária. Manaus, 2012. Disponível
em: &lt;https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/Pol%C3%ADticaNacional-de-Extens%C3%A3o-Universit%C3%A1ria- e-book.pdf&gt;. Acesso em 06
nov. 2017.
CONSUNI/UFAL. Resolução n. 65, de 03 nov. 2014. Estabelece a atualização das
diretrizes gerais das atividades de extensão no âmbito da UFAL. Disponível em:
http://www.ufal.edu.br/extensao/documentos/diretrizes-gerais- das-atividades- deextensao-no-ambito- da-ufal/view&gt;. Acesso em 06 nov. 2017.
Bibliografia Complementar
CASTRO, Jorge Orlando. Los caminos de la extensión en América Latina y el Caribe.
Santa Rosa: Universidad Nacional de La Pampa, 2017. Disponível em:
https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/Los-caminos- de-la- extensionen-america- latina-y- el-caribe.pdf&gt;. Acesso em 06 nov. 2017.
CORREIA, Ovídio Valois; CRUZ, Marta Vieira; CRUZ, Maria Elisa da. A extensão
universitária no Brasil: um resgate histórico. São Cristóvão: Ed. UFS: Fundação Oviêdo
Teixeira, 2000.
FÓRUM de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras.
FORPROEX. A indissociabilidade ensino-pesquisa- extensão e a flexibilização
curricular:uma visão da extensão. Porto Alegre: UFRGS; Brasília: MEC/SESu, 2006.
Disponível em:https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/Indissociabilidadee- Flexibilizacao.pdf&gt;. Acesso em 06 nov. 2017.
FÓRUM de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras.
FORPROEX. Avaliação nacional da extensão universitária. Brasília: MEC/SESu;
Paraná: UFPR; Ilhéus: UESC, 2001. Disponível em:
&lt;https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/Avaliacao-

110
Extensao.pdf&gt;. Acesso em 06 nov. 2017.
Código

Disciplina

Carga Horária

Prática de Extensão em Ciências Sociais II

120h

Ementa
Realização de projetos de extensão que estejam vinculados ao Programa de Extensão
do Instituto de Ciências Sociais. Outras ações extensionistas podem ser desenvolvidas
em articulação ao projeto principal, tais como, eventos, cursos e produtos.
Bibliografia Básica
FÓRUM de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras.
FORPROEX. Extensão Universitária: organização e sistematização. Belo Horizonte:
Coopmed, 2007. Disponível em:
&lt;https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/Organizacao-eSistematizacao.pdf&gt;. Acesso em 06 nov. 2017.
FÓRUM de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras.
FORPROEX. Política Nacional de Extensão Universitária. Manaus, 2012. Disponível
em: &lt;https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/Pol%C3%ADticaNacional-de-Extens%C3%A3o-Universit%C3%A1ria- e-book.pdf&gt;. Acesso em 06
nov. 2017.
CONSUNI/UFAL. Resolução n. 65, de 03 nov. 2014. Estabelece a atualização das
diretrizes gerais das atividades de extensão no âmbito da UFAL. Disponível em:
http://www.ufal.edu.br/extensao/documentos/diretrizes-gerais- das-atividades- deextensao-no-ambito- da-ufal/view&gt;. Acesso em 06 nov. 2017.
Bibliografia Complementar
CASTRO, Jorge Orlando. Los caminos de la extensión en América Latina y el Caribe.
Santa Rosa: Universidad Nacional de La Pampa, 2017. Disponível em:
https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/Los-caminos- de-la- extensionen-america- latina-y- el-caribe.pdf&gt;. Acesso em 06 nov. 2017.
CORREIA, Ovídio Valois; CRUZ, Marta Vieira; CRUZ, Maria Elisa da. A extensão
universitária no Brasil: um resgate histórico. São Cristóvão: Ed. UFS: Fundação Oviêdo
Teixeira, 2000.
FÓRUM de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras.
FORPROEX. A indissociabilidade ensino-pesquisa- extensão e a flexibilização
curricular:uma visão da extensão. Porto Alegre: UFRGS; Brasília: MEC/SESu, 2006.
Disponível em:https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/Indissociabilidadee- Flexibilizacao.pdf&gt;. Acesso em 06 nov. 2017.
FÓRUM de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras.
FORPROEX. Avaliação nacional da extensão universitária. Brasília: MEC/SESu;
Paraná: UFPR; Ilhéus: UESC, 2001. Disponível em:
&lt;https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/AvaliacaoExtensao.pdf&gt;.
Acesso em 06 nov. 2017.
Código

Disciplina

Carga Horária

111

Prática de Extensão em Ciências Sociais III

120h

Ementa
Realização de projetos de extensão que estejam vinculados ao Programa de Extensão
do Instituto de Ciências Sociais. Outras ações extensionistas podem ser desenvolvidas
em articulação ao projeto principal, tais como, eventos, cursos e produtos.
Bibliografia Básica
FÓRUM de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras.
FORPROEX. Extensão Universitária: organização e sistematização. Belo Horizonte:
Coopmed, 2007. Disponível em:
&lt;https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/Organizacao-eSistematizacao.pdf&gt;. Acesso em 06 nov. 2017.
FÓRUM de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras.
FORPROEX. Política Nacional de Extensão Universitária. Manaus, 2012. Disponível
em: &lt;https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/Pol%C3%ADticaNacional-de-Extens%C3%A3o-Universit%C3%A1ria- e-book.pdf&gt;. Acesso em 06
nov. 2017.
CONSUNI/UFAL. Resolução n. 65, de 03 nov. 2014. Estabelece a atualização das
diretrizes gerais das atividades de extensão no âmbito da UFAL. Disponível em:
http://www.ufal.edu.br/extensao/documentos/diretrizes-gerais- das-atividades- deextensao-no-ambito- da-ufal/view&gt;. Acesso em 06 nov. 2017.
Bibliografia Complementar
CASTRO, Jorge Orlando. Los caminos de la extensión en América Latina y el Caribe.
Santa Rosa: Universidad Nacional
de La Pampa,
2017.
Disponível
em: https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/Los-caminos- de-laextension- en-america- latina-y- el-caribe.pdf&gt;. Acesso em 06 nov. 2017.
CORREIA, Ovídio Valois; CRUZ, Marta Vieira; CRUZ, Maria Elisa da. A extensão
universitária no Brasil: um resgate histórico. São Cristóvão: Ed. UFS: Fundação Oviêdo
Teixeira, 2000.
FÓRUM de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras.
FORPROEX. A indissociabilidade ensino-pesquisa- extensão e a flexibilização
curricular:uma visão da extensão. Porto Alegre: UFRGS; Brasília: MEC/SESu, 2006.
Disponível em:https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/Indissociabilidade-eFlexibilizacao.pdf&gt;. Acesso em 06 nov. 2017.
FÓRUM de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras.
FORPROEX. Avaliação nacional da extensão universitária. Brasília: MEC/SESu;
Paraná:
UFPR;
Ilhéus:
UESC,
2001.
Disponível
em:
&lt;https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/Avaliacao-Extensao.pdf&gt;.
Acesso em 06 nov. 2017,

112
4.1.6.2 Atividades Teórico-Práticas Complementares/ Atividades
Acadêmicas científico-culturais

Conforme estabelece a Resolução Nº 02 CNE/CES, o cursos de formação
inicial de professores, precisam destinar 200 (duzentas) horas de sua carga horária
total, para atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas específicas de
interesse dos/as estudantes. Podendo serem estas constituídas por,

a) seminários e estudos curriculares, em projetos de iniciação
científica, iniciação à docência, residência docente, monitoria
e extensão, entre outros, definidos no projeto institucional da
instituição de educação superior e diretamente orientados pelo
corpo docente da mesma instituição;
b) atividades práticas articuladas entre os sistemas de ensino
e instituições educativas de modo a propiciar vivências nas
diferentes áreas do campo educacional, assegurando
aprofundamento e diversificação de estudos, experiências e
utilização de recursos pedagógicos;
c) mobilidade estudantil, intercâmbio e outras atividades
previstas no PPC;
d) atividades de comunicação e expressão visando à
aquisição e à apropriação de recursos de linguagem capazes
de comunicar, interpretar a realidade estudada e criar
conexões com a vida social.
No que concerne ao curso de Ciências Sociais – Licenciatura, serão
consideras atividades reconhecidas como válidas para composição desta carga
horária, as seguintes atividades:
Quadro 11 – Barema com as Atividades Teórico-Práticas Complementares

ATIVIDADE
Monitoria (Atividade de monitoria tal como regulamentada pela UFAL).
PIBID – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
PIBIC - Iniciação Científica
(Atividades de iniciação científica desenvolvidas junto a um ou mais
professores, com o financiamento ou não das agências de fomento à
pesquisa (FAPEAL, CNPq, etc.).)

CARGA HORÁRIA
MAX. PARA
APROVEITAMENTO
80h
80h
80h

113
Participação em Congressos e Seminários Científicos de
reconhecido valor científico, desde que na área de formação do(a)
aluno(a) ou em áreas afins.
Atividades voluntárias desenvolvidas em organizações privadas,
públicas e não governamentais.
(Estas atividades incluem também a atuação em movimentos
comunitários e sociais, atividades de assessoria ou consultoria a
movimentos comunitários e sociais, desde que demandem um esforço
efetivo de utilização/aplicação dos conhecimentos obtidos no Curso às
atividades desempenhadas).
Participação em projetos e/ou atividades de extensão
Estágios curriculares não obrigatórios
Realização de palestras, minicursos ou oficinas
Disciplinas oferecidas por outras instituições e/ou unidades
acadêmicas não contempladas no currículo do curso;
Participação em empresas juniores e em núcleos de estudos e de
pesquisas vinculados às áreas estratégicas do Curso de Ciências Sociais
- Licenciatura.

80h

80h

80h
80h
40h
80h
80h

A carga horária máxima admitida por atividades será de 80 horas, garantindo
assim uma maior diversidade das atividades complementares. Com exceção das
atividades de monitoria com e sem bolsa, já regulamentadas pela UFAL, todas as
outras precisam ser submetidas à aprovação do Colegiado do Curso de Ciências
Sociais - Licenciatura.

4.1.6.3 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

O curso de Ciências Sociais – Licenciatura – possui uma Coordenação de
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a qual é composta por um dos membros do
Colegiado do Curso. Uma vez que se refere a um componente curricular obrigatório
para a integralização curricular do curso, o TCC poderá ser iniciado no oitavo
semestre do curso e finalizado no nono semestre para os alunos do fluxo padrão.
Sendo tarefa do/da estudante e do/da orientador/a conduzi-lo.
Justamente por se tratar de uma componente curricular, o Trabalho de
Conclusão de Curso não se constitui em disciplina e corresponde a 80 (oitenta)
horas de carga horária.

114
O TCC é um trabalho de caráter monográfico, artigo científico, relatório de
ensino ou material didático, e sendo de caráter individual, deve ser apresentado e
defendido perante uma banca examinadora exceto nos casos previstos em
resolução, em dia e hora previamente estabelecidos. Trata-se de um exercício
acadêmico e científico que articula a teoria e a prática no processo de conhecimento
(o que não exclui trabalhos “teóricos”, desde que estes tenham justificativas práticas
sobre sua existência e importância).
De modo complementar, a formação ética é um dos pilares da pesquisa
social. Durante a integralização do curso os estudantes são introduzidos à reflexão
das implicações éticas de suas escolhas metodológicas e campos de atuação
social, sobretudo, durante disciplinas metodológicas e práticas. Para além de se
adequarem as resoluções e normativas vigentes, nossos estudantes devem adquirir
o discernimento ético que é produzido a partir da consolidação da autonomia teórica
e um olhar crítico sobre as metodologias e problemas sociais com os quais poderá
se deparar na sua prática profissional.
Atualmente, toda pesquisa que envolver seres humanos deve tramitar junto
ao Comitê de ética em pesquisa (CEP). Quando a pesquisa, para a elaboração de
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) envolver, por exemplo, coleta de dados por
meio de entrevistas, questionários, arquivos pessoais, etc, deverão ser observadas
as Normas para a Pesquisa Envolvendo Seres Humanos (Resolução CNS nº
466/2012 e Resolução CNS nº 510/2016).
Para a submissão do projeto de pesquisa ao Comitê de Ética em Pesquisa
na UFAL – CEP, os/as discentes deverão respeitar os prazos estipulados para
registro da pesquisa e início da implantação do projeto. O detalhamento deste
procedimento encontra-se disponível na página institucional do CEP-UFAL(
http://www.ufal.edu.br/comite-de-etica-em- pesquisa/).
Todo/a pesquisador/a que submeter um projeto de pesquisa ao CEP deverá,
primeiramente,

cadastrar-se

na

Plataforma

http://aplicacao.saude.gov.br/plataformabrasil/login.jsf

Brasil
e

disponível

apresentar

toda

em:
a

documentação exigida pelo Conselho Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP.
Realizar esses procedimentos necessita uma familiaridade com termos técnicos e

115
princípios éticos que são trabalhados ao longo o curso, especialmente nas
disciplinas obrigatórias de formação em métodos de pesquisa.
Em anexo (Anexo 1) a esse documento segue normatização referente ao
Trabalho de Conclusão de Curso no âmbito do curso de Ciências Sociais Licenciatura.

4.1.6.4 Interdisciplinaridade e Flexibilização Curricular

A formação docente com enfoque interdisciplinar tem sido um grande desafio
para as instituições formadoras nas últimas décadas. Na busca de promover a
formação nesta perspectiva, a interdisciplinaridade norteará as disciplinas dos três
eixos da matriz curricular: o Núcleo de Estudos de Formação Específica, o Núcleo
de Aprofundamento e Diversificação e o Núcleo de Estudos Integradores. Além
disso, o curso busca promover a formação com enfoque em questões ambientais e
na realidade social em que está inserido, por meio de práticas científico-sociais.
Este também possibilita aos discentes participarem de pesquisa na área de ensino
e em linhas específicas dos diversos campos disciplinares formadores das Ciências
Sociais – Antropologia, Sociologia e Ciência Política.
Além disso, vale ressaltar nos últimos anos a realização do I e do II Encontro
Alagoano sobre o Ensino de Sociologia/Ciências Sociais, com o objetivo de
fomentar dentro do estado de Alagoas a discussão em torno das questões relativas
ao ensino de Sociologia/Ciências Sociais na Educação Básica. De modo, a buscar
articular um diálogo entre a Universidade Federal de Alagoas, por meio do Instituto
de Ciências Sociais, a Secretária de Estado da Educação, as Escolas Públicas e os
profissionais da educação do estado. O Encontro se propõe pensar a questão da
formação dos professores de Sociologia no Ensino Médio, assim como o cenário de
atuação destes no estado, criando assim, um espaço de interlocução para os
profissionais que têm atuado no ensino desta disciplina nas escolas do estado. Tal
iniciativa se mostra como de importante relevância na medida que também traz
inestimáveis contribuições ao processo de institucionalização e produção do Xingó

116
– Núcleo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Ciências Sociais, grupo de pesquisa
vinculado ao CNPQ e que se propõe ampliar os espaços de discussão, bem como
o aumento da produção científica e acadêmica em torno da temática do Ensino de
Ciências Sociais, tanto na Educação Básica como no Ensino Superior. O que por
sua vez fortalece ainda mais à articulação e integração com a rede pública de ensino
do estado, para além dos convênios já firmados entre a Universidade e a Secretaria
Estadual de Educação.
Ainda no que concerne aos aspectos que ao claro compromisso com o
processo de flexibilização curricular, com a aprovação do projeto Práticas
Pedagógicas mediadas pelas TICs (2011), o ICS tem observado o aumento de
esforços que buscam favorecer a institucionalização de métodos e práticas de
ensino-aprendizagem inovadoras, reciclando parte do corpo docente e discente.
Com isso, incentiva-se a utilização de recursos tecnológicos, utilizados
didaticamente, na busca por estabelecer uma dinâmica entre estudos individuais,
recursos de multimídias, trabalhos e atividades com monitores, tutores e formadores
na produção científico-cultural.
Desse modo, o/a estudante de Ciências Sociais – Licenciatura – pode assim
desenvolver competências no sentido da utilização das novas tecnologias como
ferramenta para o exercício das suas atividades curriculares com ênfase na sua
prática pedagógica, com vistas à formação e atuação docente, com foco no
processo de construção do conhecimento e da inclusão digital.
No corpo curricular, todas as disciplinas têm a possibilidade de serem
complementadas com atividades à distância por via do uso da Plataforma Moodle.
Os professores também usam outras plataformas digitais de interação e informação,
tais como blogs e sites no qual disponibilizam material de consulta e oferecem
espaço para procedimentos de interação assíncronos. As unidades do curso usam,
inclusive, as plataformas das redes sociais para manter a comunicação com os
alunos, por via de perfil próprio e grupos de debate exclusivos dos alunos.
As aulas são mediadas por recursos tecnológicos como o uso de Projetores
de Multimídia e computadores interligadas com a rede de internet wi-fi gratuita com

117
acesso liberado aos/as estudantes, permitindo uma troca de informações e acesso
às plataformas de exibição de vídeos e materiais de consulta durante as aulas. Os
professores têm acesso também a uma rede de wi-fi fechada, exclusiva do
departamento, visando uma troca mais segura e uma banda larga mais adequada
para exibição de vídeos e outros materiais de apoio pedagógico durante as aulas e
atividades diversas relacionadas a ensino, pesquisa e extensão.
Na estrutura física, os/as estudantes têm acesso a um laboratório de
Informática com computadores que possuem acesso à internet e softwares
apropriados para as atividades de formação educacional, bem como outros
específicos da atuação profissional, além de contarem com rede wi-fi gratuita em
todo o campus. Tal estrutura permite que disciplinas obrigatórias como Introdução
à Estatística, Pesquisa Quantitativa, Pesquisa Qualitativa, Organização do Trabalho
Acadêmico, ou eletivas, como Antropologia Visual, entre outras, sejam
desenvolvidas em conexão prática com seus conteúdos ministrados.
Tanto no campo da pesquisa, como no da extensão, o uso das TICs ocorre
de forma relacionada a saberes interconectados com experiências de sala de aula
e execuções práticas fomentadas por atividades didáticas diversas. Os/as
estudantes participam de programas como o PIBID e PIBIC que lhes possibilitam
articular tecnologias e o uso de softwares na medida em que executam os projetos
demandados às capacidades do futuro professor de ciências sociais.

4.1.6.5 Saberes e Práticas em Ensino de Ciências Sociais

Tendo como base o que está previsto na Resolução CNE nº 02/2015, bem
como de modo a atender os parâmetros estabelecidos pelas Diretrizes Curriculares
Nacionais, os Saberes e Práticas em Ensino de Ciências Sociais – I, II, III e IV –
remetem a atividades interdisciplinares propostas ao longo do Curso de Ciências
Sociais - Licenciatura. Ou seja, são atividades curriculares, práticas que favorecem
a prática pedagógica e a interdisciplinaridade.

118
O foco principal dessas componentes curriculares é propiciar aos/as
estudantes um embasamento prático dos conceitos teóricos da formação específica
e docente, adquiridos através dos conteúdos programáticos trabalhados em sala de
aula. Desse modo, fomentam o aprimoramento da aprendizagem, de forma
interdisciplinar e integrada, com foco na prática docente em Ciências Sociais,
promovendo a integração teoria e prática, por meio da aplicação do conhecimento
adquirido ao longo do curso à realidade do ensino de Sociologia no Ensino Médio.
Dessa forma, configura-se a filosofia da práxis, como movimento de articulação
entre as vivências da vida profissional e do saber científico. Ofertados no 2º, 4º, 6º
e 8º períodos, os Saberes e Práticas focam nas seguintes atividades abaixo
descritas:

•

Saberes e Práticas em Ensino de Ciências Sociais I – aproximação
com o histórico das Ciências Sociais na Educação Básica no Brasil,
a partir do mapeamento dos desafios enfrentados na disciplina na
Educação Básica, buscando apresentar propostas de recursos e
melhorias para o ensino da disciplina;

•

Saberes e Práticas em Ensino de Ciências Sociais II –
considerando a diversidade das culturas juvenis, a preocupação
central é fomentar práticas pedagógicas e a realização de
atividades/projetos de extensão como instrumentos de mediação
teórico-prática, na relação entre Educação e Ciências Sociais;

•

Saberes e Práticas em Ensino de Ciências Sociais III – com foco
na mediação didática para o ensino de Sociologia no Ensino Médio,
as ações promovidas aqui se direcional a elaboração de Oficinas
Didáticas;

•

Saberes e Práticas em Ensino de Ciências Sociais IV – elaboração
de materiais didáticos para o ensino de Sociologia no Ensino
Médio.

119
Tais componentes objetivam também, tornar os processos de ensino e de
aprendizagem mais dinâmicos, interessantes, significativos, reais e atrativos para
estudantes e professores, englobando conteúdos e conceitos essenciais à
compreensão da realidade social em geral e, em particular, do mundo do trabalho,
assim como, suas inter-relações, sem a imposição de conteúdos e conceitos, de
forma fragmentada.
Logo, o que se pretende é que o/a futuro/a licenciado/a em Ciências Sociais
seja capaz de exercer sua profissão de forma diversificada, competente e
inovadora, pois os conhecimentos deixarão de ser vistos de forma isolada, e, sim,
considerados numa perspectiva inter e transdisciplinar.

4.1.6.6 Estágio Supervisionado

A Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 – Lei do Estágio, define o
“estágio como o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente
de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo do estudante”.
Na UFAL os estágios curriculares supervisionados são regulamentados a
partir da Lei do Estágio em conjunto com a Instrução Normativa nº 03/2019PROGRAD/UFAL, de 16 de dezembro de 2019, ficando definido como componente
curricular, presente nos cursos de graduação, sendo dividido em estágios
curriculares supervisionados, obrigatório e não obrigatório.
O estágio curricular supervisionado obrigatório para o curso de Ciências
Sociais – Licenciatura, está previsto e orientado a partir do Art. 2º das Diretrizes
Curriculares para os Cursos de Ciências Sociais - CNE/CES 17, de 13 de março de
2002 –, bem como da Resolução CNE/CP Nº 2/2015.
Conforme previsto pela Resolução nº 3/2017, do Colegiado do Curso de
Ciências Sociais - Licenciatura, o estágio supervisionado será gerido pelo/a
Coordenador/a de Estágio e pelo colegiado do Curso e será realizado em escolas
conveniadas das redes públicas municipais, estaduais, federais e privadas

120
credenciadas, considerando que tais convênios e ações promovem integração com
a rede pública de ensino e permitem o desenvolvimento, a testagem, a execução e
a avaliação de estratégias didático-pedagógicas, inclusive com o uso de tecnologias
educacionais, sendo as experiências documentadas, abrangentes e consolidadas,
com resultados relevantes para os/as discentes e para as escolas de educação
básica, a partir de ações comprovadamente exitosas ou inovadoras.
São atribuições do/a Coordenador/a de Estágio:

•

Coordenar todas as atividades que se referem ao Estágio Supervisionado no
âmbito do curso de Licenciatura em Ciências Sociais;

•

Fazer o levantamento das escolas e horários referentes às aulas de
Sociologia existentes nas instituições de ensino selecionadas/conveniadas
para encaminhamento dos/as estagiários/as;

•

Encaminhar, auxiliado pelo/a Professor/a Orientador/a do Estágio, os/as
estagiários/as,

através

de

documentação

padrão

elaborada

pela

Coordenação de Estágio;

Quanto a documentação referente ao encaminhamento de estagiários/as,
está é composta pelo formulário de solicitação/renovação e autorização de Estágio,
e este deverá ser entregue pelo/a Professor/a Orientador/a e pelo/a Coordenador/a
de Estágio aos/as estagiários, e depois de cumpridos os procedimento legais, os/as
estagiários/as os devolverão para o/a Coordenador/a de Estágio, o/a qual, através
da Coordenação do Curso, as encaminhará para a gerencia de Estágio da PróReitoria de Graduação, para que sejam confeccionados os termos de compromisso.
Estes, depois de confeccionados pela PROGRAD, serão repassados pelo Professor
Orientador para que os alunos os imprimam em 3 vias, que depois de assinadas
pelos sujeitos competentes, serão destinadas da seguinte forma: 1 (uma) via para
o Estagiário, 1 (uma) via para a Escola/Assemelhado, e 1 (uma) via para a
Coordenação do Curso de Graduação.

121
Para atender o que determina a legislação, Lei Nº 11.788 de 25/09/2008, será
de responsabilidade do/a Professor/a Orientador/a do Estágio, o encaminhamento
e acompanhamento efetivo das atividades desenvolvidas pelos/as estagiários/as,
para tanto, as instituições de ensino para as quais estes/estar serão conduzidos/as
deverão, prioritariamente, estar localizadas no município de Maceió e em bairros
próximos ao Campus A. C. Simões da Universidade Federal de Alagoas,
possibilitando, desse modo, o acompanhamento efetivo dos/as estagiários/as pelo/a
Professor/a Orientador/a, uma vez que compete a este/a último/a, acompanhar as
atividades desenvolvidas pelos/as estagiários/as através:

•

De visitas periódicas às escolas;

•

Do recebimento das fichas de frequência, preenchidas pelo/a Professor/a
Supervisor/a e assinadas por esse/essa e pela Direção da instituição de
ensino ou Coordenadores de Área, a serem entregues, pelo/a estagiário/a
ao/a Professor/a Orientador/a, ao final de cada mês;

•

Do recebimento dos Plano de aula ou Relatos de vivencia a serem entregues
durante ou ao final de cada período, conforme previamente definido pelo/a
Professor/a Orientador/a;

•

Dos Relatórios de Conclusão de estágio I, II, III e IV, a serem entregues
pelos/as estagiário/as ao/a Professor/a Orientador/a ao final do semestre,
como parte da avaliação das atividades dos/as estagiários/as.

A avaliação dos estagiários será feita, em parceria, pelo/a Professor/a
Orientador/a da instituição de ensino e pelo/a Professor/a Supervisor/a da parte
concedente, através:

•

De visitas periódicas as escolas, devendo o/a Professor/a Supervisor/a dos
Estágios, acompanhar as atividades realizadas pelos/as estagiários/as,
relatando a eles, em encontros posteriores, os pontos positivos e os que

122
necessitam melhorar devendo também subsidiá-los na busca de soluções
para eventuais dificuldades quanto a realização de tais atividades;
•

Das fichas de avaliação a serem preenchias pelo/a Professor/a Orientador/a
da instituição de ensino em parceria com o/a Supervisor/a da parte
concedente;

•

Dos Relatórios de Finais de Estágio (Relatórios de Atividades), que deverão
ser entregues no final de cada etapa do Estágio Supervisionado, como
condição para aprovação, e após o processo de correção e avaliação dos
mesmos, em data estipulada pelo/a Professor/a Orientador/a, deverão ser
entregues na Coordenação do Curso;

•

O Relatório de Estágio é um documento individual, que registra todas as
atividades desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado por parte dos/as
estudantes.

Acatando o que determina a Resolução Nº 2/2002 do Conselho Nacional de
Educação, o/a estudante que comprove estar em efetiva atividade docente na
educação básica, por tempo mínimo de 2 anos ininterruptos, poderá ter a redução
da carga horária do Estágio Curricular Supervisionado até o máximo de 200
(duzentas) horas, podendo pedir a dispensa do Estágio Supervisionado III e/ou IV,
desde que sua atuação seja compatível com o nível de ensino exigido nessa etapa
do Estágio Supervisionado. Os/as estudantes que queiram pedir a dispensa dos
Estágios III e/ou IV devem apresentar a seguinte documentação:

•

Atuando na rede privada: cópia autenticada da Carteira de Trabalho
devidamente assinada e declaração da escola, devidamente assinada pela
Direção da Instituição de ensino, contendo as séries que leciona e o tempo
de atuação;

•

Atuando na rede pública: a) se efetivo: cópia autenticada da Ficha Funcional
e declaração da escola, devidamente assinadas pela Direção da Instituição
de ensino, contendo as séries que leciona; b) se temporário (monitor): cópia

123
autenticada do Contrato de Trabalho e declaração da escola, devidamente
assinada pela Direção da Instituição de ensino, contendo as séries que
leciona e o tempo de atuação.

O Estágio Supervisionado terá como objetivo maior, propiciar aos/as
estudantes a vivência próxima do ambiente escolar, mediante a participação efetiva
destes nas atividades escolares por meio da prática, associadas aos saberes
relacionados ao Ensino da Sociologia na Educação Básica. Também será permitido
que as atividades relacionadas ao Estágio, aconteçam em espaços não escolares,
desde que não ultrapasse o limite máxima de 1/4 da carga horária total dos Estágios.
Para atingir os objetivos propostos, o Estágio Supervisionado, a partir da
observância da obrigatoriedade de seu caráter prático, será dividido da seguinte
forma:

•

Estágio Supervisionado I – acompanhamento in loco do processo de
organização e gestão da Escola no Ensino Médio, buscando o entendimento
de seus problemas cotidianos. Gestão dos processos educacionais;

•

Estágio Supervisionado II – observação das atividades da disciplina de
Sociologia nas escolas. Análise das condições de trabalho, planejamento e
metodologias dos/as professores/as de sociologia. Referenciais curriculares
que norteiam o ensino de Sociologia no Ensino Médio;

•

Estágio Supervisionado III – planejamento e execução de aulas. Mediação
didática. Desafios postos ao planejamento de aulas de Sociologia/Ciências
Sociais;

•

Estágio Supervisionado IV – estratégias didáticas e avaliativas em
Sociologia/Ciências Sociais. Continuidade das atividades de regência em
sala de aula. Elaboração, aplicação e correção de atividade avaliativa.

124
Ainda em conformidade com a Lei Federal 11.788 de 25 de setembro de
2008, com a Resolução 71/2006-CONSUNI e com as Normas do Estágio Curricular
do Curso de Ciências Sociais - Licenciatura, os estágios curriculares serão de duas
naturezas:

a) OBRIGATÓRIOS, denominado de estágio supervisionado, com no mínimo
400h distribuídas entre o 6º, 7º, 8º e 9º semestres;
b) NÃO OBRIGATÓRIOS, isto é, outras oportunidades de estágios obtidas
pelos discentes.

A carga horária mínima será a que fica efetivada para integralização do
currículo, mesmo que o/a estudante tenha realizado mais horas. Podendo o/a
estudante requerer a utilização do que ultrapassar desse valor (400 h) para efeitos
de atividade complementar. Os estágios não obrigatórios terão supervisão indireta
dos docentes, e para consignação como carga horária complementar, deverão ser
analisados pelo Colegiado de Curso no que diz respeito à pertinência na formação
profissional do/a estudante, mediante comprovação adequada.
As demais providências e orientações estão previstas no manual e nas
normatizações internas de estágios do curso - Resolução N° 03 de 2017 do
Colegiado do Curso de Ciências Sociais – Licenciatura, inseridas no Anexo 2.

125

5. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

O ensino de graduação adotará políticas centradas em três grandes eixos,
visando à melhoria contínua da oferta de seus cursos, a formação cidadã, o
reconhecimento pela sociedade e a garantia de formação adequada ao perfil de
egresso desejado. Isso passa necessariamente por inovação e qualificação,
internacionalização, e gestão acadêmica.

5.1. Inovação e Qualificação

A universidade deve possibilitar uma revisão permanente dos seus projetos
pedagógicos, incluindo nesse debate os novos desenhos curriculares, inclusive
aqueles já implantados quando da interiorização, estando atenta a novas tendências
e desafios para a sociedade em um mundo contemporâneo e buscando sempre
novas práticas pedagógicas. No nosso curso se promove o uso das ferramentas de
Tecnologia da Informação e da Comunicação por meio de Ambientes Virtuais de
Aprendizagem; a Produção de material instrucional pelos docentes; a Implantação
de sistemas de tutoria e reforço das monitorias, sejam elas via presencial ou a
distância; a adoção de metodologias inovadoras como Problem-Based Learning
(PBL); a ampliação dos seminários integradores, projetos integradores e/ou
seminários temáticos; Formação de grupos de aprendizagem, coordenados por
docentes e acompanhados por alunos dos anos finais, criando assim uma ampla
rede de atendimento didático pedagógico; Fomentar demais estruturas didáticopedagógicas; Intensificar a mobilidade intra e interinstitucional como forma de
ampliar conhecimentos, saberes e culturas. A universidade não deve perder de vista
que uma formação completa deve também levar em consideração a inclusão dos
estudos dos direitos humanos, da sustentabilidade, da acessibilidade, das questões
étnicos raciais e afros descendentes.

126
As descrições destas ações podem ser consultadas em suas respectivas
seções descritas neste documento.

5.2 Internacionalização
O ensino de graduação pensa a internacionalização como um caminho de
possibilidades de formação, deixando os currículos locais efetivamente sem
fronteiras. O que implica na criação de novas normas de aproveitamento de estudos
e adequação curricular para permitir o ir e vir dos sujeitos da aprendizagem. A
flexibilização curricular, assim, é peça fundamental nesse processo.
A universidade deve se preocupar também em dar uma formação inicial e/ou
complementar nas línguas estrangeiras, eliminando um dos grandes limitadores na
concretização do sonho de muitos. Para isso, a Faculdade de Letras – FALE oferece
cursos de línguas gratuitos, para estudantes e professores, de forma regular, a partir
de editais vinculados à Pró-Reitoria de Extensão – PROEX. Além disso, importa
ressaltar ainda que os/as nossos/as estudantes são estimulados e têm participado
dos editais de intercâmbio para fora do país.

5.3 A Responsabilidade Social

A Universidade Federal de Alagoas não se considera proprietária de um
saber pronto e acabado que vai ser oferecido à sociedade, mas, ao contrário, ao
participar dessa sociedade, é sensível aos seus saberes, problemas e apelos, quer
através dos grupos sociais com os quais interage, quer através das questões que
surgem de suas próprias atividades de ensino, de pesquisa e de extensão.
Atenta aos movimentos sociais, priorizando ações que visem à superação
das atuais condições de desigualdade e exclusão existentes em Alagoas, no
Nordeste e no Brasil, a ação cidadã da UFAL não pode prescindir da efetiva difusão
do conhecimento nela produzidos. Portanto, as populações, cujos problemas
tornam-se objeto da pesquisa acadêmica são, também, consideradas sujeito desse

127
conhecimento, o que lhes assegura pleno direito de acesso às informações e
produtos então resultantes.
Neste sentido, a prestação de serviços é considerada produto de interesse
acadêmico, científico, filosófico, tecnológico e artístico do ensino, da pesquisa e
extensão, devendo ser a realidade e sobre a realidade objetiva, produzindo
conhecimentos que visem à transformação social.
Desse modo, o Curso anseia contribuir para o desenvolvimento da
responsabilidade social da UFAL, uma vez que as atividades de ensino, pesquisa e
extensão se realizam em estreita relação com a realidade social e política do estado
de Alagoas e em diálogo com as demandas advindas de diversos grupos sociais.
O conjunto das atividades do Curso responde a atual abertura do leque de
atuação profissional do cientista social nos diversos campos de intervenção e visa
contribuir significativamente à formação de profissionais que atuem em processos
sócio-políticos e culturais para além do universo acadêmico, com foco principal nas
espaços educacionais formais e não-formais.
Para tal propósito, além dos temas e ações de ensino, pesquisa e extensão,
outras ainda têm se tornado o foco das atividades do Curso, tais como as políticas
públicas, a valorização da memória e do patrimônio cultural, a produção cultural e
artística, as práticas e comportamentos políticos, os pleitos e características das
comunidades tradicionais, rurais, quilombolas e indígenas.
O investimento do Curso na formação de profissionais eticamente
compromissados com a sociedade e cientes de sua responsabilidade social, bem
como na produção e divulgação de conhecimentos resultantes de processos
dialógicos junto aos diversos grupos e movimentos sociais, objetiva contribuir para
dirimir as desigualdades sociais presentes no estado, inclusive a partir de uma
prática docente qualificada.

5.4 Acessibilidade

128
A UFAL possui um núcleo de estudos (Núcleo de Acessibilidade - NAC)
voltado para o entendimento das necessidades postas para o seu corpo social, no
sentido de promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado aos
portadores de necessidades especiais em atenção à Política de Acessibilidade
adotada pelo MEC e à legislação pertinente.
O próprio dimensionamento dessas necessidades merece um cuidado
especial, haja vista a forma atual de identificação dos/das estudantes: autodeclaração. Por outro lado, a UFAL tem investido na capacitação técnica de seus
servidores para o estabelecimento de competências para diagnóstico, planejamento
e execução de ações voltadas para essas necessidades.
Ao esforço para o atendimento universal à acessibilidade arquitetônica, juntase agora o cuidado de fazer cumprir as demais dimensões exigidas pela Política de
Acessibilidade, qual sejam a acessibilidade: pedagógica, metodológica, de
informação e de comunicação.
A acessibilidade pedagógica e metodológica do curso atenta para o que rege
o art. 59 da Lei 12.764/2012, que afirma: “Os sistemas de ensino assegurarão aos
educandos com necessidades especiais: I - currículos, métodos, técnicas, recursos
educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades”.
Assim, o Núcleo de Acessibilidade foi criado em outubro de 2013 e desde
então tem consolidado suas ações na Instituição, e, de acordo com a Lei
13.146/2015 visa “assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício
dos direitos e das liberdades fundamentais da pessoa com deficiência, visando à
sua inclusão social e cidadania”.
Em 17 de fevereiro de 2017 foi inaugurada a sua nova sede, no Centro de
Interesse Comunitário (CIC), com 3 salas, as quais são utilizadas para reuniões com
estudantes, professores, coordenadores e familiares, bem como há a produção de
materiais demandados por discentes com deficiência atendidos.
Atualmente, o NAC conta com uma coordenação, um revisor em Braille, 12
(doze) bolsistas de apoio ao estudante com deficiência (selecionados por edital
específico) e um psicólogo clínico. O próprio dimensionamento dessas

129
necessidades merece um cuidado especial, haja vista a forma atual de identificação
dos alunos: a auto declaração. Assim, professores e estudantes com deficiência,
precisam solicitar atendimento educacional especializado e, este ocorre
continuamente e de acordo com as suas necessidades. O NAC ainda disponibiliza
o empréstimo de equipamentos de acessibilidade, como livros e máquina para
escrita em Braile, por exemplo. Os acompanhamentos são avaliados ao final de
cada semestre por professores dos/as estudantes com deficiência e pelos/as
próprios/as estudantes, com a finalidade de aperfeiçoar os serviços oferecidos.
Além deste acompanhamento, o NAC tem investido na formação da
comunidade universitária com a proposição de projetos, cursos e oficinas
(Tecnologia Assistiva - Deficiência Visual e Deficiência Física, Estratégias de Ensino
do Surdo cego, Práticas Inclusivas na Educação Superior, Sextas Inclusivas, entre
outros).
Por outro lado, a UFAL tem investido na capacitação técnica de seus
servidores para o estabelecimento de competências para diagnóstico, planejamento
e execução de ações voltadas para essas necessidades. Para tal atendimento a
UFAL assume o compromisso de prestar atendimento especializado aos alunos
portadores de deficiência auditiva, visual, visual e auditiva e cognitiva sempre que
for diagnosticada sua necessidade. Procura-se, desta forma, não apenas facilitar o
acesso, mas estar sensível às demandas de caráter pedagógico e metodológico de
forma a permitir sua permanência produtiva no desenvolvimento do curso. À luz do
Decreto Nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004 – Regulamenta a Lei n. 10.048, de 8
de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica,
e a Lei n. 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
A partir de 2016, o NAC ainda tem atuado na intermediação com os diferentes
órgãos da UFAL, principalmente junto à SINFRA, PROGRAD e PROEST, para a
minimização de possíveis barreiras (físicas e acadêmicas) à permanência do
estudante com deficiência, como preconiza a Lei 10.098/2000, que estabelece

130
normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. Aqui, merece destaque a
construção de calçadas táteis, rampas de acesso aos prédios, corrimãos,
adaptações de banheiros e salas de aula, entre outras obras necessárias à
permanência dos estudantes e professores com deficiência na universidade.
Com relação ao atendimento de discentes com Transtorno do Espectro
Autista, conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012, incluso
no instrumento de avaliação dos cursos de graduação do INEP de junho de 2015,
a Universidade Federal de Alagoas, nesse momento fomenta estudos e debates no
intuito de constituir uma política institucional que explicite ações neste âmbito e que
fundamente os cursos de graduação desta instituição em metodologias e ações
atitudinais que visem a inclusão de pessoas com este transtorno. Os discentes com
transtorno do espectro autista também são atendidos pelo NAC.
Para ampliar o número de estudantes acompanhados, está em andamento
visita às coordenações do curso para a distribuição de materiais de divulgação do
NAC, bem como a elaboração de campanha institucional para difundir o Núcleo nas
redes sociais, pela Assessoria de Comunicação (ASCOM).
No que tange ao curso de Ciências Sociais - Licenciatura, dentro de suas
limitações e especificidades, tem-se incentivado docentes e técnicos a atender,
sempre que houver necessidade, de forma especializada, àqueles que necessitam:
disponibilizando material didático digital acessível - tanto na biblioteca setorial como
por meio de plataformas educacionais (Plataforma Moodle); disponibilizando
material didático em formato impresso e acessível e; quando necessário,
disponibilizando material em formato impresso em caráter ampliado (para
estudantes com baixa visão).
Ainda, do ponto de vista das estratégicas relativas à organização didático
pedagógica, o curso conta com a inserção da disciplina de Língua Brasileira de
Sinais (LIBRAS), em seu Projeto Pedagógico. Além do mais, o curso dispõe de
Programa de Iniciação Científica (PIBIC) e de Iniciação à Docência (PIBID), que

131
visam auxiliar, tanto os/as estudantes que buscam enriquecimento curricular, como
aqueles que possuem algum tipo de dificuldade relativa à pesquisa científica.
Além disso, em respeito à diversidade inerente ao ser humano, e com intuito,
na medida do possível, de assegurar a implementação da educação inclusiva,
tentamos garantir, em nossas avaliações, práticas especializadas para aqueles que
têm algum tipo de necessidade específica, como: estudantes com deficiência visual,
e discentes com grau leve de deficiência/problema mental. Como exemplos de
ações afirmativas de inclusão, poderíamos citar que nosso corpo docente é
orientado a estender o tempo de avaliação para esses discentes. Também, caso
haja um alto grau de deficiência visual, existe a possibilidade de aplicação da
avaliação oral, ou de outros mecanismos inclusivos.
Ressaltamos que os casos, nos quais haja a impossibilidade de atendimento
dentro do próprio Curso, seja por questões físicas, seja por questões de
vulnerabilidades existentes, os mesmos são encaminhados para o Núcleo de
Acessibilidade da UFAL.

5.5 Inclusão e Política de Cotas

No ano de 2015 foram reservadas 40% (quarenta por cento) das vagas de
cada curso e turno ofertados pela UFAL para os/as estudantes egressos das
escolas públicas de Ensino Médio. Destas, 50% (cinquenta por cento) das vagas
foram destinadas aos candidatos oriundos de famílias com renda igual ou inferior a
1,5 salário mínimo (um salário mínimo e meio) bruto per capita e 50% (cinquenta
por cento) foram destinadas aos candidatos oriundos de famílias com renda igual
ou superior a 1,5 salário mínimo (um salário mínimo e meio) bruto per capita. Nos
dois grupos que surgem depois de aplicada a divisão socioeconômica, serão
reservadas vagas por curso e turno, na proporção igual à de Pretos, Pardos e
Indígenas (PPI) do Estado de Alagoas, segundo o último censo do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, que corresponde a 67,22%
(sessenta e sete vírgulas vinte e dois por cento). A meta da UFAL de destinar 50%

132
de suas vagas a alunos egressos de escolas públicas, foi atendida em 2016. Nesse
momento, a instituição atende plenamente à Lei nº12.711/2012, inclusive no que
tange à cotas para pessoas com deficiência.

5.6 Apoio Discente
O NAD – Núcleo de Apoio Discente, é uma instância de apoio acadêmico
voltada para otimizar a presença do aluno do curso de Ciências Sociais –
Licenciatura, nas atividades universitárias, visando reduzir o índice de evasão,
retenção e maximizar o processo de aprendizagem e vivência dentro do curso.
O NAD1 visa promover diversas ações através de programas de inserção e
capacitação continuada do estudante no universo acadêmico. É pelo NAD que são
desenvolvidas as ações de Monitoria Institucional; Simulados de Capacitação,
visando o estabelecimento de ferramentas de avaliação de desempenho; Tutoria,
onde estudantes veteranos acompanham estudantes novatos nas atividades
acadêmicas e sociais do curso; Publicação do Guia de Sobrevivência para o/a
estudante ingressante no curso, idealizado e redigido pelos próprios estudantes do
curso, visando instruir os recém-chegados com as principais informações,
localizações e procedimentos de rotina no curso e na UFAL.
As ações do NAD serão desenvolvidas em consonância com o planejado de
ações institucionais do curso que, em médio e longo prazo, impactem positivamente
os índices de sucesso discente. Para isso, a cada ano letivo um cronograma de
atividades será apresentado pelo NAD e aprovado na plenária do ICS, envolvendo
as ações a serem desenvolvidas com o apoio dos setores de estudo do ICS e
dos/das estudantes veteranos na forma de palestras, minicursos instrumentais e
simulados.
No que se refere à Monitoria, o Núcleo de Apoio Discente conduzirá o
processo seletivo dos monitores seguindo cronograma da UFAL, e acompanhará,

1

A coordenação das atividades do Núcleo de Apoio Discente será feita por dois docentes (titular e
suplente) integrantes do colegiado.

133
através de encontros com os/as professores/as responsáveis pela(s) disciplina(s) e
com

os/as

monitores/as,

o

desempenho

discente.

O

cronograma

de

acompanhamento das atividades será apresentado pelo responsável pela atividade
após conclusão de cada processo seletivo.
A Tutoria será uma indicação de acompanhamento entre estudantes,
gerenciada pelo NAD no qual estudantes veteranos acompanharão os novatos no
primeiro ano do curso, como auxiliares nas atividades acadêmicas, visando tirar
dúvidas, esclarecer procedimentos de conduta e práticas eletivas associadas às
ações do curso e a vivência acadêmica na UFAL. Esta ação será integrada a
publicação anual de um Guia de Sobrevivência compilando as principais
informações relevantes para estas ações e sendo redigida pelos alunos veteranos,
acompanhada de docente, especialmente designado para este fim.
As Palestras ou Mini-cursos visam à atualização discente e devem
prioritariamente

versar

sobre

temas

(ou

abordagens)

contemporâneos,

contemplando temáticas diversas e circulantes no mundo presente, em escalas
local e global, não devendo se restringir apenas à área de formação. Por isso, outros
docentes, estudantes dos cursos de Pós-graduação do ICS e pesquisadores
externos podem ser convidados para essa ação. Serão proferidas quatro palestras
a cada semestre, na frequência de uma por mês. Prioritariamente, a atividade não
deve ser realizada nos horários de aula e, na medida do possível, devem buscar
contemplar conteúdos e temas diversificados e atuais, de formação geral e com
impacto direto na atuação profissional.
Os Aulões consistem em momentos de revisão dos conteúdos preparatórios
à realização de Provas de Avaliação. Para tanto, devem ser utilizadas as provas
dos próprios concursos com temática aderente ao curso, como os de cargos
públicos, exame nacional do Ensino Médio, do Enade, entre outras. A ação será
realizada com a presença de docentes dos três setores da unidade acadêmica para
esclarecer dúvidas durante a discussão das questões.
Os Simulados reunirão questões elaboradas pelos próprios docentes a partir
dos conteúdos por eles ministrados nas disciplinas. Essas questões buscarão se

134
adequar ao formato sugerido pelas provas de concursos públicos e refletirão o
esforço do corpo docente em busca do aperfeiçoamento das ferramentas de
avaliação das disciplinas do curso. Os simulados serão aplicados a cada final de
semestre a partir do final do primeiro semestre do curso.

5.7 Integração entre ensino, pesquisa e extensão

Seguindo o que preceitua a Constituição (1988), a Lei de Diretrizes de Bases
da Educação Nacional (1996) e o Plano Nacional de Educação (2014-2024), a
Universidade Federal de Alagoas se constitui a partir do princípio da
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, tendo em vista está voltada à
formação de profissionais, à transformação da sociedade e da própria universidade
e à produção, preservação e difusão culturais.

5.7.1 Política de Extensão
A UFAL reafirma a Extensão Universitária como processo acadêmico
definido e efetivado em função das exigências da realidade, além de indispensável
na formação do estudante, na qualificação do professor e no intercâmbio com a
sociedade e incentiva a promoção da extensão em todas as áreas temáticas de
extensão e diretrizes gerais definidas pela Política Nacional de Extensão
Universitária.
No âmbito desta Licenciatura em Ciências Sociais, diversas ações de
extensão têm sido desenvolvidas com o objetivo de contribuir na formação dos
estudantes,

de

forma

contextualizada

socialmente,

envolvendo

diversas

comunidades, no sentido da melhoria das condições de vida dessas populações.
A Resolução 65/2014 - CONSUNI/UFAL, no art. 3°, trata que “a Extensão
Universitária, inspirada no princípio constitucional da indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão, é um processo interdisciplinar, educativo, cultural,

135
científico e político que promove a interação transformadora entre a Universidade e
outros setores da sociedade”.
O Plano Nacional de Educação - PNE (2001-2011), aprovado pela Lei 10.172
de 09 de Janeiro de 2001, no capítulo que trata da Educação Superior,
especificamente na Meta 23, assegura a implantação do Programa de
Desenvolvimento da Extensão Universitária em todas as Instituições Federais de
Ensino Superior no quadriênio de 2001-2004 e afirma que, “no mínimo, 10% do total
de créditos exigidos para a graduação no ensino superior no país será reservado
para a atuação dos alunos em ações extensionistas”. Essa orientação é reafirmada
pelo PNE (2011-2020), o qual só entrou em vigor em 2014 e está em exercício até
o ano de 2024. Em sua Meta 12.7, esse novo PNE traz a seguinte estratégia para
subsidiar a extensão, “assegurar, no mínimo, dez por cento do total de créditos
curriculares

exigidos

para

a

graduação

em

programas

e

projetos

de

extensãouniversitária, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande
pertinência social”.
Em conformidade com essas orientações, a UFAL, em seu PDI (2013-2017),
considera que: “as atividades (AÇÕES) de extensão devem ser parte integrante dos
currículos dos cursos de graduação, assegurando, no mínimo, 10% do total de
créditos curriculares exigidos na forma de programas e projetos de extensão
universitária”. Para o cumprimento dessa demanda, foi aprovada pelo Conselho da
Universidade Federal de Alagoas a Resolução 04/2018 – CONSUNI/UFAL, a qual
define que o referido percentual deverá ser cumprido através de ações de extensão
que estejam formalizadas enquanto componente curricular obrigatório.
Desse modo, no contexto do Curso de Ciências Sociais (Licenciatura), as
atividades curriculares de extensão estarão inseridas na Matriz Curricular na forma
de três componentes curriculares, denominados Prática de Extensão em Ciências
Sociais I, II e III, os quais se localizam, respectivamente, nos 5º, 7º e 9º períodos.
Aqui, importa ressaltar que a localização de tais componentes curriculares nesses
períodos se justifica pelo fato de que, nesse momento da trajetória formativa do
aluno, ele já teve contato com o arcabouço teórico-metodológico básico das

136
Ciências Sociais, estando minimamente preparado para operacionaliza-lo em
atividades extensionistas. Como está explicitado nas ementas de cada um dos
componentes curriculares de extensão, constantes no tópico 4.1.6.1, eles estarão
focados prioritariamente no desenvolvimento de projetos de extensão, podendo
outras atividades extensionistas serem desenvolvidas em articulação ao projeto
principal, tais como, cursos, eventos, produtos, etc.
Para além do cumprimento da carga horária mínima de extensão através dos
três componentes curriculares citados acima, o estudante poderá desenvolver
outras ações de extensão, devidamente cadastradas no Sistema Integrado de
Gestão de Atividades Acadêmicas - SIGAA da Pró-Reitoria de Extensão – PROEX,
contabilizando esse excedente como carga horária complementar.
Caso seja da vontade do discente, ele poderá se matricular em atividades
curriculares de extensão ofertadas em outros cursos da UFAL com a possibilidade
de creditação dessa formação seja no cômputo de sua carga horária de extensão
obrigatória ou como carga horária complementar. Para isso, o discente deverá
apresentar tal demanda ao colegiado do curso de origem de modo que sua
pertinência possa ser avaliada.
Importa ressaltar que todas as atividades curriculares de extensão, ofertadas
pelo Curso de Ciências Sociais (Licenciatura), estarão articuladas ao Programa de
Extensão do Instituto de Ciências Sociais (ICS), denominado “Ciências Sociais e
Sociedade: produções dialógicas”, o qual será melhor descrito a seguir.

5.7.1.1 Programa de Extensão da Unidade
O Programa de Extensão do Instituto de Ciências Sociais se denomina
“Ciências Sociais e Sociedade: produções dialógicas” e foi criado no sentido de
reunir os projetos e demais ações de extensão desta unidade acadêmica de modo
a torná-los um todo orgânico. Seu principal objetivo é articular os conhecimentos
produzidos no campo das Ciências Sociais com as diversas demandas sociais,
especificamente no que diz respeito à luta e garantia de direitos e à preservação e

137
desenvolvimento culturais. Objetiva ainda incentivar e consolidar ações com
abordagens interdisciplinares e interprofissionais, conforme as orientações
pautadas tanto no Plano Nacional de Extensão Universitária (1999), quanto na
Política Nacional de Extensão Universitária (2012).
Nesse sentido, o referido programa de extensão atua em três áreas
temáticas, a saber: Direitos humanos e Justiça; Cultura; Educação. As atividades
de extensão, que nele estão congregadas, vinculam-se a alguma das seguintes
linhas de extensão: Direitos Individuais e Coletivos; Patrimônio Cultural, Histórico e
Natural; Grupos Sociais Vulneráveis; Segurança Pública e Defesa Social;
Organizações da Sociedade Civil e Movimentos Sociais e Populares; Formação de
Professores; Desenvolvimento Regional; Desenvolvimento Humano.
Em relação à formação discente, o programa de extensão aqui exposto visa
levar o estudante a relacionar pesquisa e ação social na atuação do cientista social,
tendo sempre em vista o atendimento das demandas sociais.
Abaixo, seguem os objetivos específicos do presente programa de extensão:
•

Sensibilizar o estudante de Ciências Sociais para intervenções
orientadas na sociedade e para as causas dos movimentos sociais;

•

Consolidar o campo do cientista social a partir de experiências
concretas de troca de conhecimentos e intervenção que possibilitem
ao estudante vislumbrar o alcance de sua prática;

•

Estimular debates e ações de extensão que enfatizem a construção
de conhecimento através de um processo dialógico junto aos grupos
sociais;

•

Aprimorar técnico-metodologicamente, a partir de intervenções diretas
e orientadas, as ferramentas de diagnóstico apresentadas e discutidas
em sala de aula;

•

Possibilitar a organização de ações de extensão que possam ser
desenvolvidas no âmbito dos componentes curriculares obrigatórios
de extensão, garantindo a efetiva participação e, consequente
formação, dos estudantes em atividades extensionistas;

138
•

Estabelecer maior organicidade entre as esferas do Ensino, da
Pesquisa e da Extensão universitária.

As ações de extensão, desenvolvidas no âmbito do presente programa de
extensão, envolvem diferentes grupos sociais, órgãos e agentes públicos,
movimentos sociais, organizações governamentais e não governamentais, tanto no
município de Maceió como em outras localidades do estado de Alagoas, e se voltam
para temas de grande relevância social, tais como violência, educação, saúde,
cultura e religiosidade popular, patrimônio, trabalho, direitos humanos, relações
étnico-raciais, conflitos territoriais e ambientais.
O contato com grupos e fenômenos sociais que constituem o próprio
substrato das Ciências Sociais pretende proporcionar ao discente tanto um espaço
de experimentação e crítica dos referenciais teórico-metodológicos, quanto
oportunizar a vivência de um saber fazer sócio-antropológico-político, mas sempre
tendo a preocupação fundamental com a prática docente, além de ampliar a
percepção da abrangência do próprio campo de atuação e reconhecer-se como
agente de transformação social.

5.7.2 Política de Pesquisa

Dado o caráter pluri e multidisciplinar que lhe é inerente, a Universidade
Federal de Alagoas promove a pesquisa nas mais diversas áreas de conhecimento,
incentivando a formação de grupos e núcleos de estudo que atuam nas mais
diversificadas linhas de pesquisa, considerando a classificação das áreas de
conhecimento do CNPq.
O incentivo à produção científica, tecnológica e cultural qualificada, se dá
através de mecanismos que visa o aumento da produção do conhecimento
produzido na UFAL. Entre eles vale salientar a política de apoio prioritário à
publicação em periódicos de alto fator de impacto, através de lançamento de edital
de concessão de recursos para a tradução e pagamento de taxas de publicação.

139
Além disso, o incentivo à vinda de pesquisadores e docentes estrangeiros para
colaboração científica ampliará as parcerias para elaboração conjunta de projetos
de pesquisa com instituições e/ou pesquisadores estrangeiros. Todas as ações de
pesquisa desenvolvidas na UFAL são registradas e institucionalizadas, no âmbito
da PROPEP, através da sua inclusão no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq.
Os grupos existentes na UFAL e suas linhas de pesquisa podem ser consultados,
sempre de forma atualizada, no link http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/. É
imprescindível a existência de uma política de utilização e manutenção de
equipamentos multiusuários de pesquisa adquiridos via projetos institucionais. Para
tal, deve-se ampliar a divulgação da lista dos equipamentos adquiridos em projetos
institucionais e o estabelecimento de regras e critérios de sua utilização. Além disso,
serão criados programas de manutenção de equipamentos multiusuários de uso
institucional.

5.7.2.1 A estruturação das pesquisas da Unidade

As pesquisas realizadas no curso de Ciências Sociais - Licenciatura estão
ambientadas nos diferentes grupos ou núcleos de pesquisa vinculados a Unidade.
Os/as professores/as, individualmente ou em parceira, coordenam esses grupos de
pesquisa que normalmente estão registrados no CNPq. A partir deles, os/as
estudantes são selecionados para participar de pesquisa em qualquer das áreas de
conhecimento do curso de acordo com uma demanda momentânea. Sempre que
possível, as pesquisas contam com financiamento público ou privado, sendo uma
política da unidade oferecer estrutura física e recursos humanos como principais
contrapartidas. Também é uma prática da unidade motivar os/as professores/as a
desenvolverem pesquisas contando com a participação de estudantes bolsistas ou
voluntários vinculados ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica
(PIBIC) do CNPq. A orientação geral é que sejam incorporadas as atividades de
pesquisa, estudantes de disciplinas ofertadas a partir do 2º período do curso.

140
Quadro 12 – Grupos de Pesquisa da Unidade registrados no CNPq
Nome dos Grupos de Pesquisa
Antropologia Visual em Alagoas - AVAL
Cidadania e Políticas Públicas
Coletivo de Estudos sobre Religião e Cura - CuraRe
Grupo de Pesquisa em Memória, Identidade e Território - GPMIT
Instituições, Governos, Comportamento Político e Democracia
Laboratório da Cidade e do Contemporâneo - LACC
Núcleo de Pesquisa em Gênero, Saúde e Direitos Humanos MANDACARU
Laboratório das Juventudes - LABJUVE
Periferias, Afetos e Economia das Simbolizações - GruPPAES
Produção Acadêmica, Científica e Tecnológica
Núcleo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Ciências Sociais – Xingó
Observatório da Economia Criativa do Estado de Alagoas
Quadro a Quadro
Atendendo os direcionamentos do PDU da Unidade Acadêmica, foi criada a
Coordenação de Pesquisa, visando à promoção dessas atividades de forma mais
institucionalizada.

141

6. METODOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

A proposta metodológica do curso de Ciências Sociais – Licenciatura –
constitui-se no pólo aglutinador em torno do qual, se articulam os diferentes
momentos formativos, previstos na matriz curricular. Sua concepção, emana das
epistemologias que concebem a formação em ciências sociais e o ensino, como
vertente emancipatória pela aprendizagem consciente, criativa, plena e crítica. A
integralização das disciplinas organiza-se em conformidade com as orientações e
reflexões, advindas das concepções elaboradas pelo corpo docente, uma vez que
se tornam imprescindíveis as percepções daqueles que estão responsáveis pelas
progressões das aprendizagens no desenvolvimento da formação docente.
O curso de Ciências Sociais – Licenciatura – tem seu referencial
metodológico orientado, principalmente, pela sua Espiral da Docência, que traz a
singularidade de pensar e organizar seu desenvolvimento, buscando vivenciar,
organizar, analisar e refletir criticamente sobre o contexto das ciências sociais e das
inúmeras escolas do estado de Alagoas, que se enumeram ao longo de tantos
espaços sociais, quase indiscriminadamente, ao mesmo tempo também, que
objetiva estudar detalhadamente, os processos e fundamentos de escolarização, de
importâncias ímpares na construção e elaboração dos saberes de vida e cidadania.
Os princípios metodológicos, que orientam o ensino e a aprendizagem do
curso de Ciências Sociais - Licenciatura privilegiam a análise e a resolução de
situações-problema como estratégias didáticas. O estudante-professor, através do
requisito básico da práxis para constituição de competências, se insere na realidade
e no debate contemporâneo, que o qualifica frente aos desafios próprios das suas
condições profissionais. Todos os tipos de conhecimentos, elencados ao
desenvolvimento profissional, desde as questões culturais, sociais, econômicas, até
a própria perspectiva humana e profissional, devem ter assegurados os seus
entendimentos reflexivos através da relação teoria-prática.

142
A metodologia que permeia os planos de ensino do curso, é pautada na
premissa da interdisciplinaridade, o que fica evidenciado, especialmente nas
relações que são estabelecidas nos diversos eixos que compõem a matriz
curricular. Por meio das atividades desenvolvidas, os alunos demonstram e aplicam
suas competências, ou seja, vivenciam situações do cotidiano, agregando o
conhecimento de diversas disciplinas desenvolvidas. Acrescenta-se a isso as
questões relativas à ética e à responsabilidade social que são relevantes no
processo de desenvolvimento de projetos da área.
O planejamento e a avaliação são componentes fundamentais para se
garantir um desenvolvimento curricular acompanhado por um desempenho de
excelência dos alunos, mediado pelo caráter crítico. Assim, faz-se a avaliação
formativa como integrante básica de diagnóstico, regulação, finalização e
integração de saberes e competências da sua formação.
O delineamento metodológico é apresentado de forma mais específica e
detalhada nos planos das disciplinas. De uma forma genérica, os/as professores se
utilizam de atividades como:
a) Aulas teóricas: Aulas expositivas dialogadas, nas quais os conteúdos
programáticos podem ser abordados em nível básico, avançado ou aprofundado,
consoante a natureza da matéria ou localização curricular, quer do ponto de vista
conceitual ou experimental. Elas ocorrem a partir da necessidade dos acadêmicos,
geralmente a partir de discussão de conteúdo por meio de técnicas de discussão
em grupo.
b) Atividades práticas: Observar e sistematizar práticas cotidianas, como
também, desenvolver atividades que aproximem o/a estudante da realidade
educacional, dos espaços escolares e não escolares, propiciando, a capacidade de
reflexão-crítica sobre os fatos e acontecimentos da realidade em que está inserido,
podendo intervir com ações que minimizem os problemas detectados.
c)

Atividades

semipresenciais:

O

currículo

desenvolvido

será

complementado com a realização de atividades semipresenciais em algumas
disciplinas. Tais atividades podem ser elaboradas pelos/as professores/as com o

143
objetivo de proporcionar momentos de aprendizagem dos conteúdos e de
desenvolvimento das habilidades propostas nos Planos de Curso. Seu
planejamento consiste na sistematização de momentos de autoaprendizagem, com
a utilização de recursos das tecnologias da informação e comunicação (TICs),
organizadas com estratégias didáticas como, por exemplo, estudos dirigidos,
estudos de caso, pesquisas bibliográficas, resolução de exercícios, dentre outras,
conforme a proposta de cada disciplina. A realização dessas atividades pelos/as
discentes deve seguir um cronograma organizado e publicado no Calendário da
Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Deste modo, a formação do egresso do Curso de Ciências Sociais –
Licenciatura – está diante de parâmetros que desenvolvam sua consciência crítica
e autorreguladora, seu posicionamento diante das necessidades e possibilidades
da comunidade.

144

7. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação do processo ensino-aprendizagem insere-se na própria dinâmica
curricular. A avaliação é, portanto, uma atitude de responsabilidade da instituição,
dos/as professores/as e dos/as estudantes, com foco no processo formativo. A
avaliação que aqui se propõe não é uma atividade puramente técnica, ela deve ser
processual e formativa; e, manter coerência com todos os aspectos do
planejamento e execução do Projeto Pedagógico do Curso. Ela transcende a
concepção de avaliação da aprendizagem e deve ser integrada ao PPC como dado
que interfira consistentemente na ação pedagógica do curso, de maneira que
garanta a flexibilização curricular e que permita a adequação do desenvolvimento
acadêmico à realidade na qual se insere a UFAL.
A avaliação requer, portanto, por parte de todos os atores envolvidos com o
processo educacional, uma permanente aferição avaliativa do Projeto Pedagógico
em relação aos fins pré-constituídos, às metas e às ações definidas. Assim, a
avaliação deve ser percebida como movimento de reflexão sobre os constitutivos
do processo de ensino-aprendizagem, do plano político-pedagógico e das
atividades curriculares.
No plano institucional, a avaliação da aprendizagem atende ao que foi defino
pela Resolução Nº 114/2023 – CONSUNI/UFAL, em seus artigos do 62º ao 89º, que
determina que o regime de aprovação do/a estudante, será efetivado mediante a
apuração da frequência às atividades didáticas e do rendimento escolar. É por meio
desta que fica definido, portanto, que:

Art. 62 Entende-se por avaliação da aprendizagem o processo
formativo contínuo que compreende diagnóstico, acompanhamento e
aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes pelo/a discente,
mediado pelo/a docente em situação de ensino, expressa em seu
rendimento acadêmico e na assiduidade.
Art. 63 Entende-se por rendimento acadêmico o somatório da
participação do/a discente nos procedimentos e instrumentos avaliativos
desenvolvidos em cada componente curricular.

145
Parágrafo único. Os registros do rendimento acadêmico são
realizados individualmente, independentemente dos instrumentos
utilizados.
Art. 64 Entende-se por assiduidade do/a discente a frequência às
aulas (teóricas e/ou práticas) e às demais atividades presenciais e de EaD
exigidas em cada componente curricular.
Parágrafo único. Para os componentes curriculares na modalidade
a distância, a presença também pode ser computada a partir da entrega
de atividades pelos/as discentes e/ou seus acessos e interações no
ambiente virtual.
Art. 65 A aprovação em um componente curricular está
condicionada à obtenção do rendimento acadêmico mínimo exigido na
avaliação da aprendizagem e à frequência mínima exigida na avaliação da
assiduidade.
Parágrafo único. A aprovação implica na contabilização de sua
carga horária e consequente integralização do componente curricular.
Art. 66 As avaliações que compõem a verificação de aprendizagem
(V. A.) devem observar o desenvolvimento dos conhecimentos e
habilidades e versar sobre os objetivos e os conteúdos propostos no
programa do componente curricular.
Parágrafo único. Os critérios utilizados na avaliação devem ser
divulgados pelo/a docente de forma clara para os/as discentes e constar
no plano de curso. Art. 67 O tipo de instrumento utilizado pelo/a docente
para avaliação da aprendizagem deve considerar a sistemática de
avaliação definida no projeto pedagógico do curso, de acordo com a
natureza do componente curricular e especificidades da turma.
Art. 68 O/A docente deve discutir os resultados obtidos em cada
procedimento e instrumento de avaliação junto aos/às discentes,
esclarecendo as dúvidas relativas às notas, aos conhecimentos, às
habilidades, aos objetivos e aos conteúdos avaliados.
Parágrafo único. A discussão pode ser realizada presencialmente
ou utilizando outros mecanismos que permitam a divulgação de
expectativas de respostas e os questionamentos por parte dos/as
discentes.
Art. 69 O rendimento acadêmico nas disciplinas, nos módulos ou
blocos deve ser expresso em valores numéricos de 0 (zero) a 10 (dez),
permitindo seu fracionamento em centésimo.
Art. 70 Com o fim de sistematizar as atividades a serem
desenvolvidas nas disciplinas, nos módulos ou blocos, o período letivo é
dividido em 2 (duas) verificações de aprendizagem, sendo elas: 1ª
Verificação de Aprendizagem (1ª V. A.) e 2ª Verificação de Aprendizagem
(2ª V. A.).
Parágrafo único. O/A discente que não obtiver a média de
aprovação até a 2ª V. A. terá o direito
de fazer a 3ª V. A.
Art. 71 A 1ª e 2ª Verificação de Aprendizagem será resultante de
no mínimo de 02 (dois) instrumentos de avaliação.

146
§ 1º Compete ao/à docente responsável pela oferta da disciplina,
do módulo ou bloco fixar no plano de curso as estratégias avaliativas e a
metodologia aplicada, considerando a natureza do componente curricular.
§ 2º Os instrumentos avaliativos podem ser provas, trabalhos
escritos ou orais, atividades práticas, relatórios, seminários, entre outros,
realizados individualmente, em dupla ou em grupos sob orientação
docente.
Art. 72 É obrigatória a divulgação da nota de cada verificação de
aprendizagem (1ª V. A., 2ª V. A. e 3ª V. A.) pelo/a docente da disciplina ou
módulo em até 5 (cinco) dias úteis após sua realização, sendo possível a
flexibilização deste prazo para os cursos na modalidade a distância
conforme especificidades da organização didático-pedagógica da unidade.
§ 1º A divulgação das notas deve ser obrigatoriamente feita através
do SIGAA no prazo previsto no Calendário Acadêmico.
§ 2º No ato da divulgação das notas de uma unidade, o/a docente
já deve ter registrado no SIGAA as presenças e ausências do/a discente
naquela unidade.
§ 3º A nota é considerada devidamente divulgada apenas quando
atendidos os requisitos do caput e dos parágrafos 1º e 2º.
Art. 73 Deverá ser respeitado um período de no mínimo 48
(quarenta e oito) horas entre a divulgação da nota de uma verificação de
aprendizagem e aplicação de uma outra verificação de aprendizagem do
mesmo componente curricular.
Art. 74 É permitido ao/à discente, mediante abertura de processo
eletrônico, solicitar revisão de nota obtida em qualquer instrumento de
verificação de aprendizagem.
§ 1º A revisão de nota é requerida à unidade de vinculação, no
prazo máximo de 2 (dois) dias úteis a partir da divulgação da nota no
SIGAA, sendo facultado ao discente o pedido de vista do instrumento de
verificação de aprendizagem neste prazo.
§ 2º A revisão de nota é realizada por uma banca composta por 2
(dois) docentes designados/as pelo Colegiado da unidade de vinculação
do componente curricular, no período máximo de 5 (cinco) dias úteis.
§ 3º Os critérios de revisão devem coincidir com aqueles aplicados
pelo/a docente do componente curricular em sua correção original.
§ 4º Após o processo de revisão, a nota da verificação de
aprendizagem corresponderá à média aritmética das notas atribuídas
pelos/as docentes da banca.
Art. 75 Além das verificações de aprendizagem correspondentes a
cada unidade, o/a discente que obtiver nota inferior a 7,0 (sete) em uma
das V. A. tem direito a fazer uma terceira verificação de aprendizagem (3ª
V. A.) no final do semestre letivo, que tem caráter substitutivo e de
reposição, prevalecendo, neste caso, a maior nota, e devendo contemplar
o conteúdo programático daquela unidade do componente curricular.
Art. 76 A média parcial do/a discente é dada pela média aritmética
das duas maiores notas dentre as três verificações de aprendizagem (1ª
V. A., 2ª V. A. e 3ª V. A.), sendo considerado/a aprovado/a, quanto à
avaliação de aprendizagem, o/a discente que tem média parcial igual ou
superior a 7,0 (sete).

147
Parágrafo único. O rendimento acadêmico final (média final) para
os/as discentes aprovados/as de acordo com os critérios deste artigo é
igual à média parcial.
Art. 77 O/A discente que não atinge os critérios de aprovação
definidos no art. 76 tem direito à realização de uma prova final se todas as
seguintes condições forem atendidas:
I - o critério de aprovação por assiduidade é satisfeito; e
II - o/a discente tem média parcial igual ou superior a 5,00 (cinco)
e inferior a 7,00 (sete).
Parágrafo único. O/A discente que não atende às condições para
realizar a prova final é considerado/a reprovado/a, com rendimento
acadêmico final (média final) igual à média parcial.
Art. 78 Para o/a discente que realiza prova final, o cálculo para a
obtenção da sua média final é a média ponderada da Nota Final (NF) das
Verificações de Aprendizagem, com peso 6 (seis), e da nota da Prova Final
(PF), com peso 4 (quatro), sendo considerado aprovado o discente que
obtiver nota igual ou superior a 5,5 (cinco inteiros e cinco décimos).
Art. 79 Terá direito a uma segunda chamada o/a discente que, não
tendo comparecido à Prova Final (PF), comprove impedimento legal ou
motivo de doença, devendo requerê-la ao respectivo Colegiado do Curso,
através de processo eletrônico, no prazo de 2 (dois) dias úteis após a
realização da prova.
Art. 80 Após o registro das notas no SIGAA e do prazo de revisão,
as atividades avaliativas no formato físico deverão ser devolvidas e
atividades em formatos digitais deverão ser disponibilizadas ao/à discente
pelo/a docente.
§ 1º Transcorrido o período letivo, o/a docente não efetivo deverá
entregar as provas que não foram devolvidas ao/à discente, para guarda
da unidade de vinculação.
§ 2º A unidade de vinculação deverá eliminar os documentos não
devolvidos após 1 (um) ano do registro das notas, seguindo as normas
institucionais.
Art. 81 Ao/À discente que não participar de qualquer avaliação é
atribuída a nota 0,0 (zero).
Art. 82 Nas disciplinas ou módulos, a assiduidade do/a discente é
registrada por sua frequência em cada hora-aula.
Art. 83 Não existe o abono de falta, mas o tratamento excepcional
das faltas conforme previsto no Capítulo I do Título IX.
Art. 84 Para ser aprovado/a em uma disciplina ou módulo, o/a
discente deve cumprir, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) da
carga horária total do componente curricular, a partir da frequência
registrada.
Parágrafo único. A frequência prevista para o discente nos cursos
de educação a distância está relacionada à execução das atividades
acadêmicas nos espaços de aprendizagem. Art. 85 Para aprovação em um
bloco, o/a discente deve satisfazer, pelo mesmo critério aplicado às
disciplinas e módulos, os requisitos de aprovação tanto na avaliação de
aprendizagem quanto na de assiduidade em cada uma de suas
subunidades.

148
§ 1º A média de aprovação no bloco será a média ponderada das
aprovações nas subunidades, considerando como pesos suas respectivas
cargas horárias.
§ 2º A não aprovação no bloco implica a necessidade de repetição
de todas as subunidades em outro período letivo. Art. 86 As atividades de
orientação individual e atividades coletivas têm rendimento acadêmico
expresso sob a forma numérica, sendo 7,0 (sete) a nota mínima para
aprovação.
Art. 87 As disposições relativas à avaliação da aprendizagem para
as disciplinas e módulos aplicam-se às atividades coletivas que formam
turmas e preveem aulas.
Art. 88 Nas atividades acadêmicas que requerem o cumprimento
pelo/a discente de uma carga horária pré-determinada e que não são
ministradas sob a forma de aulas, tais como os estágios curriculares
supervisionados e as atividades curriculares de extensão, a aprovação no
componente curricular depende da integralização de toda a carga horária
exigida.
Art. 89 As disposições relativas à avaliação da assiduidade para
as disciplinas e para os módulos se aplicam às atividades coletivas que
formam turmas e preveem aulas, podendo as unidades de vinculação
estabelecerem normas adicionais e não contrárias a este Regulamento.

O Curso de Ciências Sociais - Licenciatura atende, portanto, a Resolução Nº
114/2023 – CONSUNI/UFAL. Desta forma, a avaliação da aprendizagem é
condizente com a concepção de ensino que norteia a metodologia adotada para a
consecução da proposta curricular, de forma a fortalecer a perspectiva da formação
integral dos/as estudantes respeitando a diversidade e a pluralidade das suas
formas de manifestação e participação nas atividades acadêmicas, sem se
distanciar, entretanto, das determinações legais e institucionais.
Torna-se importante, portanto, desencadear processo de avaliação que
possibilite analisar como se realiza não só o envolvimento do/a estudante no seu
cotidiano, mas também como se realiza o surgimento de outras formas de
conhecimento, obtidas de sua prática e de sua experiência, a partir dos referenciais
teóricos e práticos trabalhados no curso.
Além disso, conforme já sinalizado anteriormente, em respeito à diversidade
inerente ao ser humano, e com intuito, de assegurar a implementação de uma
educação

inclusiva,

tentamos

garantir,

em

nossas

avaliações,

práticas

especializadas para aqueles que têm algum tipo de necessidade específica, como:

149
estudantes

com

deficiência

visual,

e

discentes

com

grau

leve

de

deficiência/problema mental. Como exemplos de ações afirmativas de inclusão,
poderíamos citar que nosso corpo docente é orientado a estender o tempo de
avaliação para esses discentes. Também, caso haja um alto grau de deficiência
visual, existe a possibilidade de aplicação da avaliação oral, ou de outros
mecanismos inclusivos.
Há ainda, uma preocupação com uma melhor adequação entre os modelos
de avaliação utilizados no curso e as exigências de âmbito nacional, para
considerar o desempenho de egressos do ensino superior (ENADE). Nesse sentido,
constitui- se enquanto prática constante dos/as professores/as do ICS, a
incorporação de modelos avaliativos que propõem uma aproximação desse tipo de
exame. Principalmente, por meio, do uso de questões, exercícios e simulados.
Também ao final do curso, o/a estudante deve apresentar um Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC) e defende-lo perante uma banca examinadora,
conforme Resolução do Colegiado do curso.

150

8. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS
DE ENSINO E APRENDIZAGEM
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) instituiu a
criação de comissões internas de autoavaliação. Respeitando essas orientações o
CONSUNI – UFAL afere através da RESOLUÇÃO Nº 52/2013, a criação das CAA’s.
O instrumento elaborado pela comissão do ICS teve formato digital, ancorado
na plataforma Google Forms2. Foram elaborados formulários específicos para
docentes, técnicos e discentes. Esses formulários são anônimos, mas foram
configurados para não receber respostas múltiplas. Desse modo, o formulário
solicita que o respondente esteja logado na plataforma.
O formulário para docentes foi construído para a avaliação e autoavaliação
das atividades exercidas e infraestrutura do ICS. Os/As docentes avaliaram as
atividades, estímulos e promoção de atividades de cunho didático pedagógico
realizadas pelo Instituto. Além disso, avaliaram o atendimento na secretaria,
coordenação de curso e disponibilidade dos colegiados. O/A docente também
autoavalia sua dedicação às atividades administrativas, de ensino, pesquisa e
extensão, o cumprimento de prazos, sua pontualidade e assiduidade, bem como
satisfação em fazer parte o ICS.
No formulário específico para técnicos há perguntas que pautam se há
orientações por parte da chefia e se as atividades desenvolvidas são de
competência de seu cargo. Esses servidores avaliam se há estrutura e
equipamentos para o desenvolvimento de suas atividades e se os canais de
comunicação são eficientes. Os técnicos também autoavaliam seu atendimento,
dedicação e iniciativa para realização de suas atividades, bem como o cumprimento
de prazos e satisfação em relação as funções que vem desempenhando.

2

O Núcleo de Tecnologia da Informação da UFAL trabalha para unificar o sistema de autoavaliação
de cada instituto à avaliação institucional realizada pela Comissão Permanente de Autoavaliação da
universidade.

151
O formulário para discentes é composto da seleção de disciplinas cursadas.
A partir dessa seleção o/a estudante responde a um formulário específico para cada
disciplina. Esse formulário consiste em apontar a disponibilização da ementa da
disciplina e a coerência do plano de curso. Em seguida os/as estudantes avaliam o
curso em relação ao cumprimento das atividades propostas, didática empregada,
utilização e disponibilização de recursos de T&I, assiduidade e pontualidade do
docente. O/A discente também realiza a autoavaliação de seu desempenho em
cada disciplina cursada, pontuando seu empenho e dedicação as atividades
propostas. Após a avaliação de cada disciplina cursada no semestre o discente
avalia o Instituto, sua infraestrutura, canais de comunicação e atendimento nas
coordenações de curso e secretarias. O discente também autoavalia sua utilização
da infraestrutura disponível e engajamento em atividades extracurriculares de
pesquisa e extensão, por exemplo.
Os formulários são disponibilizados ao final de cada semestre na página
institucional do sistema acadêmico de discentes e docentes. Há ainda a divulgação
do formulário na página do Instituto e na aba que contém informações sobre a CAA
(http://www.ufal.edu.br/unidadeacademica/ics/institucional/comissao-deautoavaliacao-do-ics-caa). As coordenações de curso ainda enviam um e-mail para
todos os alunos solicitando sua participação na autoavaliação. Os docentes e
técnicos também recebem um e-mail reforçando o convite à participação.
Até o presente momento a maior dificuldade da CAA tem sido a baixa
participação dos discentes. O plano de atividades da CAA está centrado em
melhorar a adesão e portanto, conseguir produzir uma avaliação válida, com ações
adequadas para sanar as fragilidades desveladas. Isso porque, mediante a
disponibilização de dados mais robustos, será possível utilizar tais informações para
o planejamento pedagógico do Curso – adequação de planos de curso,
aprimoramento didático-pedagógico de professores etc. É objetivo, também da
CAA, publicar os resultados das avaliações entre docentes, técnicos e discentes, o
que respalda o compromisso do curso com a transparência e aprimoramento
pedagógico.

152

9. OUTRAS AVALIAÇÕES

A avaliação permanente do Projeto Pedagógico do Curso é importante para
aferir a adequação do novo currículo, como também para certificar-se da
necessidade de alterações futuras que possam contribuir para a otimização do
mesmo, considerando-se tanto a sua dinamicidade como a dinamicidade histórica,
exterior a ele. Esta avaliação é feita pelo colegiado do curso e pelo NDE, tomando
como instrumento base os relatórios da CAA – Comissão de Autoavaliação e os
relatórios acadêmicos relativos à evasão, retenção e aproveitamento escolar dos
discentes.
Os mecanismos a serem utilizados deverão permitir tanto uma avaliação
institucional como uma avaliação do desempenho acadêmico – ensino e
aprendizagem – de acordo com as normas vigentes, viabilizando uma análise
diagnóstica e formativa durante o processo de implementação do projeto. Deverão
ser utilizadas estratégias que possam garantir uma discussão ampla do projeto,
mediante um conjunto de questionamentos organicamente ordenados que facilitem
a identificação de possíveis deficiências e/ou de mudanças históricas que atuem
dinamicamente sobre a estrutura curricular, forçando a sua adequação.
O Curso será também avaliado pela sociedade, através da ação/intervenção
docente/discente expressa na produção e nas atividades concretizadas no âmbito
da extensão universitária, em parceria com instituições e empreendimentos
alagoanos, assim como com estágios curriculares não obrigatórios, a partir do
momento que suas ações e procedimentos serão divulgados por vias do site e da
Unidade Acadêmica.
O roteiro proposto pelo INEP/MEC para a avaliação das condições de ensino,
em atendimento ao artigo 9, inciso IX, da lei n 9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (LDB), servirá de instrumento para avaliação, sendo o
mesmo constituído pelos seguintes tópicos:

153
I. Organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto
do curso, atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação;
II. Corpo docente: formação profissional, condições de trabalho,
atuação e desempenho acadêmico e profissional;
III. Infraestrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e
laboratórios específicos.

9.1 Comissão de Autoavaliação da Unidade Acadêmica
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) instituiu a
criação de comissões internas de autoavaliação. Respeitando essas orientações o
CONSUNI – UFAL afere através da RESOLUÇÃO Nº 52/2013, a criação das CAA’s.
O instrumento elaborado pela comissão do ICS teve formato digital, ancorado
na plataforma Google Forms3. Foram elaborados formulários específicos para
docentes, técnicos e discentes. Esses formulários são anônimos, mas foram
configurados para não receber respostas múltiplas. Desse modo, o formulário
solicita que o respondente esteja logado na plataforma.
O formulário para docentes foi construído para a avaliação e autoavaliação
das atividades exercidas e infraestrutura do ICS. Os docentes avaliaram as
atividades, estímulos e promoção de atividades de cunho didático pedagógico
realizadas pelo Instituto. Além disso, avaliaram o atendimento na secretaria,
coordenação de curso e disponibilidade dos colegiados. A infraestrutura, o acesso
à informação e a segurança também foram avaliados. O docente autoavalia sua
dedicação às atividades administrativas, de ensino, pesquisa e extensão, o
cumprimento de prazos, sua pontualidade e assiduidade, bem como satisfação em
fazer parte o ICS.

3 O Núcleo de Tecnologia da Informação da UFAL trabalha para unificar o sistema de autoavaliação

de cada instituto à avaliação institucional realizada pela Comissão Permanente de Autoavaliação da
universidade.

154
No formulário específico para técnicos há perguntas que pautam se há
orientações por parte da chefia e se as atividades desenvolvidas são de
competência de seu cargo. Esses servidores avaliam se há estrutura e
equipamentos para o desenvolvimento de suas atividades e se os canais de
comunicação são eficientes. Os técnicos também autoavaliam seu atendimento,
dedicação e iniciativa para realização de suas atividades, bem como o cumprimento
de prazos e satisfação em relação às funções que vem desempenhando.
O formulário para discentes é composto da seleção de disciplinas cursadas.
A partir dessa seleção o aluno responde a um formulário específico para cada
disciplina. Esse formulário consiste em apontar a disponibilização da ementa da
disciplina e a coerência do plano de curso. Em seguida os alunos avaliam o curso
em relação ao cumprimento das atividades propostas, didática empregada,
utilização e disponibilização de recursos de T&I, assiduidade e pontualidade do
docente. O discente também realiza a autoavaliação de seu desempenho em cada
disciplina cursada, pontuando seu empenho e dedicação as atividades propostas.
Após a avaliação de cada disciplina cursada no semestre o discente avalia o
Instituto, sua infraestrutura, canais de comunicação e atendimento nas
coordenações de curso e secretarias. O discente também autoavalia sua utilização
da infraestrutura disponível e engajamento em atividades extracurriculares de
pesquisa e extensão, por exemplo.
Os formulários são disponibilizados ao final de cada semestre na página
institucional do sistema acadêmico de discentes e docentes. Há ainda a divulgação
do formulário na página do Instituto e na aba que contém informações sobre a CAA
(http://www.ufal.edu.br/unidadeacademica/ics/institucional/comissao-deautoavaliacao-do-ics-caa ) . As coordenações de curso ainda enviam um e-mail para
todos os alunos solicitando sua participação na autoavaliação. Os docentes e
técnicos também recebem um e-mail reforçando o convite à participação.
Até o presente momento a maior dificuldade da CAA tem sido a baixa
participação dos discentes. O plano de atividades da CAA está centrado em

155
melhorar a adesão e, portanto, conseguir produzir uma avaliação válida, com ações
adequadas para sanar as fragilidades desveladas.

156

10. INFRA ESTRUTURA

As atividades pedagógicas e técnico-administrativas do Curso de Ciências
Sociais – Licenciatura são realizadas no espaço do Instituto de Ciências Sociais
(ICS), no Campus A. C. Simões, num prédio independente, recém inaugurado
(março de 2018). O prédio administrativo do ICS é composto pelo pavimento térreo
e primeiro andar, ligados por escadas e 1 (um) elevador, conforme descrição no
quadro abaixo.

QUADRO 13 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO PRÉDIO ADMINISTRATIVO DO ICS

QUANT.

ESPAÇO

02

Salas Administrativas

01

Sala de Apoio
Acadêmico

CARACTERÍSTICAS
Uma das salas abriga as três coordenações de
graduação (Bacharelado, Licenciatura –
presencial e à distância), equipada com 01
aparelho de ar-condicionado, 03 birós, 03
computadores, 01 impressora, 01 scanner, 02
armários, 01 frigobar; além de 04 mesas, 03
computadores, 03 estantes alocadas nos
gabinetes das coordenações. A outra sala reúne a
Secretaria Geral da Unidade e as duas
coordenações de pós- graduação (Antropologia e
Sociologia), equipada com 01 aparelho de arcondicionado, 03 birós, 03 computadores, 03
impressoras, 03 scanners, 03 fichários, 05 Data
show, 02 notebooks, 02 gravadores, além de 04
mesas, 03 computadores, 03 estantes alocadas
nos gabinetes das coordenações de pósgraduação e direção da unidade. Tais salas
atendem aos requisitos de dimensão, limpeza,
iluminação, conservação e ventilação necessários
à atividade desenvolvida.
Esta sala é uma espoço de apoio para os Núcleos
Docentes Estruturantes dos cursos de graduação
(Bacharelado, Licenciatura – presencial e à
distância), a Coordenação de Pesquisa, a
Coordenação de Extensão e o Núcleo de Apoio
Discente. A mesma é equipada com um aparelho de
ar-condicionado, 01 birô, 02 cadeiras, 01 quadro
branco e 1 lousa digital, atendendo aos requisitos de

157
dimensão, limpeza, iluminação, conservação e
ventilação necessários à atividade desenvolvida.
01

Esta sala serve de apoio para as diferentes
Sala de
instâncias administrativas do ICS e grupos de
Professores/Reuniões
pesquisa.

01

Laboratório de
Informática

01

Laboratório de
Ensino

O laboratório dispõe de 20 computadores
conectados em rede e com softwares devidamente
instalados, mesas e estantes de apoio e 01
aparelho de ar-condicionado, além de atender aos
requisitos de dimensão, limpeza, iluminação,
conservação e ventilação necessários à atividade
desenvolvida. O laboratório destina-se à realização
de aulas práticas e atende às demandas dos
cursos.
O mesmo tem capacidade para até 10 estudantes.
Está equipado com ar-condicionado, computar,
impressora, mesa e jogos didáticos. Atualmente
está sob coordenação dos professores Welkson
Pires e Júlio Cezar Gaudencio. Embora o mesmo
não esteja previsto no PPC do curso, como
elemento de formação básica, o mesmo pode ser
utilizado como espaço de apoio para a disciplina de
Metodologia do Ensino em Ciências Sociais, os
Estágios Supervisionados, Componentes de
Curriculares de Práticas Pedagógicas e por
Programas de Formação Docente, a exemplo do
PIBID.

Auditório

A sala possui 100 carteiras escolares, 01 mesa, 01
quadro, 01 lousa digital e 01 aparelho de arcondicionado e atende aos requisitos de dimensão,
limpeza, iluminação, conservação e ventilação
necessários à atividade desenvolvida.

Biblioteca Setorial

A sala acomoda um acervo da área de ciências
sociais e conta com estantes, mesas de apoio e 01
computador, além de atender aos requisitos de
dimensão, limpeza, iluminação, conservação e
ventilação adequada.

Sala de Estudos

A sala possui 01 balcão grande, 02 computadores,
cadeiras e bancos e atende aos requisitos de dimensão,
limpeza, iluminação, conservação e ventilação
adequada.

01

Sala de Centro
Acadêmico Estudantil

Sala dispõe de mesas de apoio, 02 armários, 01
fichário e 01 computador, além de atender aos
requisitos de dimensão, limpeza, iluminação,
conservação e ventilação necessários à atividade
desenvolvida.

01

Copa

Esse espaço dispõe de 01 pia, 02 frigobares, 01
micro-ondas, 01 cafeteira e 01 bebedouro de
água. A mesma atende aos requisitos de

01

01

01

158
dimensão, limpeza, iluminação, conservação e
ventilação adequada.

Banheiros

Dois banheiros ficam alocados no pavimento
térreo e 2 banheiros no 1º andar, ambos com
estrutura para deficientes.
Os mesmos atendem aos requisitos de dimensão,
limpeza, iluminação, conservação e ventilação
adequada.

Almoxarifado

Sala destinada para a acomodação de materiais
de expediente.
A mesma atende aos requisitos de dimensão,
limpeza, iluminação, conservação e ventilação
adequada.

Sala de Defesa

A sala possui 25 carteiras escolares e 02 mesas,
e atende aos
requisitos de dimensão, limpeza, iluminação,
conservação e ventilação adequada.

Salas de Aula

Cada sala possui 25 carteiras escolares, 01 mesa e
01 quadro e atende aos requisitos de dimensão,
limpeza, iluminação, conservação e ventilação
necessários à atividade desenvolvida.

16

Gabinetes de
Professores

Os gabinetes são utilizados coletivamente por no
máximo 02 professores, dispõem de refrigeração e
atende aos requisitos de dimensão, limpeza,
iluminação, conservação e ventilação necessários à
atividade desenvolvida.

01

Plataforma Vertical de
Acessibilidade

A mesma é utilizada para garantia de acessibilidade
no prédio administrativo do ICS.

04

01

01

06

Além destas salas, que estão localizadas no prédio administrativo do ICS,
contamos com 16 (dezesseis) salas de aulas equipadas com carteiras escolares,
quadros e mesa, localizadas no Bloco de Salas 2 – BSA2, salas estas que são
compartilhadas com os demais cursos da Unidade.
O prédio específico para as aulas, “Bloco de Salas 2” ou BSA2, fica
interligado com o prédio administrativo do ICS, a poucos metros e com rampa de
acesso direto, seguindo os princípios de acessibilidade, facilitando o deslocamento
os alunos e professores para as atividades. Este prédio conta com 16 Salas de
aulas, 2 banheiros (masculino e feminino), 2 salas administrativas e de
almoxarifado, segurança patrimonial e zelador nos três turnos de funcionamento;

159
além de estrutura de apoio para quiosque de alimentação ou para empresa de
serviços gráficos de reprodução de documentos (ambos ainda em processo de
licitação).
As aulas são ministradas nas salas do prédio em anexo (BSA2) conforme
solicitação à Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), ao início de cada semestre
letivo, a fim de atender às demandas das aulas.
Quanto aos recursos técnicos, o Curso dispõe de equipamento de TV com
home theater, equipamento de som e data shows.

160

11. REFERÊNCIAS
Decreto 3276, de 06/12/1999 (que dispõe sobre a formação em nível superior de professores
para atuar na Educação Básica, e dá outras providências).
Decreto 3.554, de 07/08/2000 (que dá nova redação ao § 2º do art. 3º do Decreto 3.276, de
06 de dezembro de 1999, que dispõe sobre a formação em nível superior de professores
para atuar na Educação Básica).
Parecer CNE/CP 09, de 08/05/2001 (que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de
graduação plena).
Parecer CNE/CP 21, de 06/08/2001 (que dispõe sobre a duração e carga horária dos cursos
de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura,
de graduação plena).
Parecer CNE/CP 27, 02/10/2001 (que dá nova redação a o item 3.6, alínea c, do Parecer
CNE/CP 09/2001 que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação
plena).
Parecer CNE/CP 28, de 02/10/2001 (que dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que
estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação
Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena).
Parecer CNE/CES 1363, de 12/12/2001 (que dispõe da retificação do Parecer CNE/CES
492/2001, que trata da aprovação das Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de
Filosofia, História, Geografia, Serviço Social, Comunicação Social, Ciências Sociais, Letras,
Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia).
Parecer CNE/CES 261, de 09/11/2006 (relativa a esclarecimentos sobre o conceito de hora
e hora-aula tendo em vista questionamentos sobre aplicabilidade do Parecer CNE/CES N°
575/2001).
Parecer CNE/CES 2, de 25/06/2015 (Relativo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação Básica).
Resolução CNE/CP 02, de 26/6/97 (que dispõe sobre o s programas especiais de formação
pedagógica de docentes para as disciplinas do currículo do Ensino Fundamental, do Ensino
Médio e da Educação Profissional em nível Médio).
Resolução CNE/CP 01, de 30/09/99 (que dispõe sobre os Institutos Superiores de Educação,
considerados os artigos 62 e 63 da Lei 9.394/96 e o artigo 9º, § 2º, alíneas “C” e “H”, da Lei
4.024/61, com a redação dada pela Lei 9.131/95).
Parecer CNE/CES 492, de 03/04/2001 (que trata da aprovação das Diretrizes Curriculares
Nacionais dos cursos de Filosofia, História, Geografia, Serviço Social, Comunicação Social,
Ciências Sociais, Letras, Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia).
Resolução CNE/CES 17, de 13/03/2002 (que estabelece as Diretrizes Curriculares para os
cursos de Ciências Sociais - Antropologia, Ciência Política e Sociologia).
Resolução 01, de 17 de junho de 2010 CONAES (que normatiza o núcleo docente
estruturante e dá outras providências).

161
Resolução CNE/CP 01, de 18/02/2002 (que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de
graduação plena).
Resolução CNE/CP 02, de 19/02/2002 (que institui a duração e a carga horária dos cursos de
licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível
superior).
Resolução CNE/CP 02, de 03/07/2015 (que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de
graduação plena e para formação continuada).
Resolução N° 4/2018 CONSUNI/UFAL, de 19 de fevereiro de 2018 (Define os Componentes
Curriculares Comuns aos Cursos de Graduação de Formação de Professores para a
Educação Básica, no Âmbito da UFAL).
Resolução N° 6/2018 CONSUNI/UFAL, de 19 de fevereiro de 2018 (Regulamenta as Ações
de Extensão como Componente Curricular Obrigatório nos Projetos Pedagógicos dos Cursos
de Graduação da UFAL).

12. ANEXOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS - ICS

RESOLUÇÃO N° 03/2017 DO COLEGIADO DO CURSO DE CIÊNCIAS
SOCIAIS – LICENCIATURA

162

Regulamenta
Normas
e
Critérios
Referentes ao Estágio Supervisionado do
Curso de Ciências Sociais – Licenciatura.

O estágio supervisionado será gerido pelo/a Coordenador/a de Estágio e pelo
colegiado do Curso e será realizado em escolas conveniadas das redes públicas municipais,
estaduais, federais e privadas credenciadas. Sendo atribuições do/a Coordenador/a de
Estágio:
•Coordenar todas as atividades que se referem ao Estágio Supervisionado no âmbito
do curso de Licenciatura em Ciências Sociais;
•Fazer o levantamento das escolas e horários referentes às aulas de Sociologia
existentes nas instituições de ensino selecionadas/conveniadas para encaminhamento
dos/as estagiários/as;
•Encaminhar, auxiliado pelo/a Professor/a Orientador/a do Estágio, os/as
estagiários/as, através de documentação padrão elaborada pela Coordenação de
Estágio;
Quanto a documentação referente ao encaminhamento de estagiários/as, está é
composta pelo formulário de solicitação/renovação e autorização de Estágio, e este deverá
ser entregue pelo/a Professor/a Orientador/a e pelo/a Coordenador/a de Estágio aos/as
estagiários, e depois de cumpridos os procedimento legais, os/as estagiários/as os
devolverão para o/a Coordenador/a de Estágio, o/a qual, através da Coordenação do Curso,
as encaminhará para a gerencia de Estágio da Pró-Reitoria de Graduação, para que sejam
confeccionados os termos de compromisso. Estes, depois de confeccionados pela
PROGRAD, serão repassados pelo Professor Orientador para que os alunos os imprimam
em 3 vias, que depois de assinadas pelos sujeitos competentes, serão destinadas da seguinte
forma: 1 (uma) via para o Estagiário, 1 (uma) via para a Escola/Assemelhado, e 1 (uma) via
para a Coordenação do Curso de Graduação.
Para atender o que determina a legislação, Lei Nº 11.788 de 25/09/2008, será de
responsabilidade do/a Professor/a Orientador/a do Estágio, o encaminhamento e
acompanhamento efetivo das atividades desenvolvidas pelos/as estagiários/as, para tanto,
as instituições de ensino para as quais estes/estar serão conduzidos/as deverão,
prioritariamente, estar localizadas no município de Maceió e em bairros próximos ao Campus
A. C. Simões da Universidade Federal de Alagoas, possibilitando, desse modo, o
acompanhamento efetivo dos/as estagiários/as pelo/a Professor/a Orientador/a, uma vez que
compete a este/a último/a, acompanhar as atividades desenvolvidas pelos/as estagiários/as
através:
•De visitas periódicas às escolas;
•Do recebimento das fichas de frequência, preenchidas pelo/a Professor/a
Supervisor/a e assinadas por esse/essa e pela Direção da instituição de ensino ou
Coordenadores de Área, a serem entregues, pelo/a estagiário/a ao/a Professor/a
Orientador/a, ao final de cada mês;
•Do recebimento dos Plano de aula ou Relatos de vivencia a serem entregues durante
ou ao final de cada período, conforme previamente definido pelo/a Professor/a
Orientador/a;
•Dos Relatórios de Conclusão de estágio I, II, III e IV, a serem entregues pelos/as
estagiário/as ao/a Professor/a Orientador/a ao final do semestre, como parte da
avaliação das atividades dos/as estagiários/as.

163

A avaliação dos estagiários será feita, em parceria, pelo/a Professor/a Orientador/a da
instituição de ensino e pelo/a Professor/a Supervisor/a da parte concedente, através:
•De visitas periódicas as escolas, devendo o/a Professor/a Supervisor/a dos Estágios,
acompanhar as atividades realizadas pelos/as estagiários/as, relatando a eles, em
encontros posteriores, os pontos positivos e os que necessitam melhorar devendo
também subsidiá-los na busca de soluções para eventuais dificuldades quanto a
realização de tais atividades;
•Das fichas de avaliação a serem preenchias pelo/a Professor/a Orientador/a da
instituição de ensino em parceria com o/a Supervisor/a da parte concedente;
•Dos Relatórios de Finais de Estágio (Relatórios de Atividades), que deverão ser
entregues no final de cada etapa do Estágio Supervisionado, como condição para
aprovação, e após o processo de correção e avaliação dos mesmos, em data
estipulada pelo/a Professor/a Orientador/a, deverão ser entregues na Coordenação do
Curso;
•O Relatório de Estágio é um documento individual, que registra todas as atividades
desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado por parte dos/as estudantes.
Acatando o que determina a Resolução Nº 2/2002 do Conselho Nacional de Educação,
o/a estudante que comprove estar em efetiva atividade docente na educação básica, por
tempo mínimo de 2 anos ininterruptos, poderá ter a redução da carga horária do Estágio
Curricular Supervisionado até o máximo de 200 (duzentas) horas, podendo pedir a dispensa
do Estágio Supervisionado III e/ou IV, desde que sua atuação seja compatível com o nível de
ensino exigido nessa etapa do Estágio Supervisionado. Os/as estudantes que queiram pedir
a dispensa dos Estágios III e/ou IV devem apresentar a seguinte documentação:
•Atuando na rede privada: cópia autenticada da Carteira de Trabalho devidamente
assinada e declaração da escola, devidamente assinada pela Direção da Instituição de
ensino, contendo as séries que leciona e o tempo de atuação;
•Atuando na rede pública: a) se efetivo: cópia autenticada da Ficha Funcional e
declaração da escola, devidamente assinadas pela Direção da Instituição de ensino,
contendo as séries que leciona; b) se temporário (monitor): cópia autenticada do
Contrato de Trabalho e declaração da escola, devidamente assinada pela Direção da
Instituição de ensino, contendo as séries que leciona e o tempo de atuação.
O Estágio Supervisionado terá como objetivo maior, propiciar aos/as estudantes a
vivência próxima do ambiente escolar, mediante a participação efetiva destes nas atividades
escolares por meio da prática, associadas aos saberes relacionados ao Ensino da Sociologia
na Educação Básica. Também será permitido que as atividades relacionadas ao Estágio,
aconteçam em espaços não escolares, desde que não ultrapasse o limite máxima de 1/4 da
carga horária total dos Estágios.
Para atingir os objetivos propostos, o Estágio Supervisionado, a partir da observância
da obrigatoriedade de seu caráter prático, será dividido da seguinte forma:
•Estágio Supervisionado I – Acompanhamento in loco do processo de organização e
gestão da Escola no Ensino Médio, buscando o entendimento de seus problemas
cotidianos. Gestão dos processos educacionais.
•Estágio Supervisionado II – Observação das atividades da disciplina de Sociologia nas
escolas. Análise das condições de trabalho, planejamento e metodologias dos/as
professores/as de sociologia. Referenciais curriculares que norteiam o ensino de
Sociologia no Ensino Médio.

164
•Estágio Supervisionado III – Planejamento e execução de aulas. Mediação didática.
Desafios postos ao planejamento de aulas de Sociologia/Ciências Sociais.
•Estágio Supervisionado IV – Estratégias didáticas e avaliativas em
Sociologia/Ciências Sociais. Continuidade das atividades de regência em sala de aula.
Elaboração, aplicação e correção de atividade avaliativa.
Ainda em conformidade com a Lei Federal 11.788 de 25 de setembro de 2008, com a
Resolução 71/2006-CONSUNI e com as Normas do Estágio Curricular do Curso de Ciências
Sociais - Licenciatura, os estágios curriculares serão de duas naturezas:
a) OBRIGATÓRIOS, denominado de estágio supervisionado, com no mínimo 400h
distribuídas entre o 6º, 7º, 8º e 9º semestres;
b) NÃO OBRIGATÓRIOS, isto é, outras oportunidades de estágios obtidas pelos
discentes.
A carga horária mínima será a que fica efetivada para integralização do currículo,
mesmo que o/a estudante tenha realizado mais horas. Podendo o/a estudante requerer a
utilização do que ultrapassar desse valor (400 h) para efeitos de atividade complementar. Os
estágios não obrigatórios terão supervisão indireta dos docentes, e para consignação como
carga horária complementar, deverão ser analisados pelo Colegiado de Curso no que diz
respeito à pertinência na formação profissional do/a estudante, mediante comprovação
adequada.
Maceió, 01 de Novembro de 2017.
Colegiado do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais
Júlio Cezar Gaudencio da Silva
Coordenador
Jordânia de Araújo Souza
Vice-Coordenadora
José Alexandre da Silva Júnior
Coordenador de Estágio
Marina Félix de Melo
Representante Docente
Welkson Pires
Representante Docente
Lelan Queiroz Siqueira
Técnico em Assuntos Educacionais
Túlio Ismael Souza de Araújo
Representante Discente

165

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS UFALINSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS - ICS

RESOLUÇÃO N° 05/2020 DO COLEGIADO DO
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS

Dispõe sobre a elaboração,
apresentação e avaliação do
Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC) do Curso de Licenciatura
em Ciências Sociais, e adota
outras providências:

O Colegiado do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais, no uso de suas atribuições
legais e regimentais, passa a regulamentar os procedimentos de elaboração, apresentação e avaliação
dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) dos alunos de Licenciatura Ciências Sociais, conforme
as seguintes disposições:

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I
Do Trabalho de Conclusão de Curso
Art. 1°. A elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso obedecerá ao disposto nesta
Resolução, respeitados os demais atos normativos editados pela Universidade Federal de Alagoas.

166

CAPÍTULO II
Da Natureza do TCC
Art. 2°. O TCC é um componente curricular obrigatório, não se constituindo como disciplina,
sem carga horária fixa semanal.
Art. 3°. O TCC consistirá em um trabalho acadêmico inédito/original de aprofundamento
teórico, ou teórico-prático, elaborado pelo/a aluno/a do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais,
resultado de pesquisa relacionada a qualquer uma das áreas das Ciências Sociais ou da Prática

167
Pedagógica do Ensino de Sociologia/Ciências Sociais, e realizado sob a orientação,
preferencialmente, de um(a) docente do quadro do Instituto de Ciências Sociais, ou proveniente de
unidades desta Universidade, podendo ser professor(a) permanente, substituto(a), visitante, ou
equivalentes.
§1º O orientador, proveniente de outros cursos desta Universidade, poderá orientar,
concomitantemente, até 3 (três) discentes do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais. Nesse caso,
se o número de orientadores externos ultrapassar em 20% o total de docentes do quadro permanente
do instituto de Ciências Sociais, o Colegiado do Curso pode indeferir a solicitação de orientação
externa, bem como poderá negar solicitações dessa ordem, caso perceba que o total de orientadores
extrínsecos prejudique a dinâmica de distribuição de orientandos entre o quadro permanente de
docentes deste Instituto.
§2º O/a aluno/a poderá, de comum acordo com seu/sua orientador/a, e mediante aprovação
prévia do Colegiado do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais, solicitar a colaboração de um/
uma coorientador/a, não vinculado/a ao Instituto de Ciências Sociais, desde que este apresente
titulação mínima de Especialista na área do TCC.
§3º A Banca composta deverá ter, obrigatoriamente, um membro do quadro permanente do
Instituto de Ciências Sociais, seja ele orientador, ou examinador.
Art. 4º. O TCC poderá ser elaborado nas modalidades: I) Monografia; II) Artigo Científico;
III) Relatório de Ensino; e IV) Material Didático, cabendo ao orientando/a, em comum acordo com
o/a orientador/a, a escolha da modalidade.

TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

CAPÍTULO I
Das Atribuições do/a Coordenador/a de TCC
Art. 5º. Enquanto membro permanente do Colegiado do Curso de Licenciatura em Ciências
Sociais, compete ao/a Coordenador/a de TCC:
I– Articular-se com os demais membros do Colegiado para compatibilizar diretrizes,
organização e desenvolvimento dos trabalhos;
II– Orientar os/as estudantes na escolha dos/das professores/as orientadores/as, divulgandoas
linhas de pesquisa de vinculação destes;
III– Convocar, sempre que necessário, os/as orientadores/as para discutir questões relativas à
organização, ao planejamento, ao desenvolvimento e à avaliação dos TCCs;
IV– Organizar, junto à Coordenação do Curso de Licenciatura, a listagem dos estudantes e
seus/suas respectivos/as orientadores/as, e manter este banco de dados atualizado;
V– Coordenar, quando for o caso, o processo de substituição de orientadores/as, ouvindo os
demais membros do Colegiado de Curso;
VI– Organizar, divulgar e definir, junto ao Colegiado do Curso, o cronograma de
apresentação dos TCCs a cada semestre do ano letivo.

168

CAPÍTULO II
Das Atribuições do/a Orientador/a
Art. 6º. Compete ao/à orientador/a de TCC:
I– Orientar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento do TCC em todas as suas fases;
II– Estabelecer o plano e o cronograma do trabalho em conjunto com o/a orientando/a;
III– Informar o/a orientado/a sobre as normas, procedimentos e critérios de avaliação
respectivos;
IV– Presidir a banca examinadora do trabalho por ele/ela orientado;
V– Comparecer nas reuniões, convocadas pelo/a Coordenador/a de TCC, para discutir
questões relativas à organização, ao planejamento, ao desenvolvimento e à avaliação dos TCCs;
VI– Comunicar ao/a Coordenador/a de TCC quando ocorrer problemas, dificuldades e
dúvidas relativas ao processo de orientação, para que as devidas providências sejam tomadas;
VII– Articular-se junto ao/a Coordenador/a de TCC, ao Colegiado do Curso e ao Núcleo
Docente Estruturante (NDE), para definição do programa e do planejamento das atividades semestrais
de defesa de TCC.

Art. 7º. O professor deverá orientar o TCC dentro de sua área de trabalho: Antropologia,
Ciência Política, Sociologia ou na área de Ensino em Sociologia/Ciências Sociais.
§1º O/A professor/a orientador/a poderá recusar a orientação de um TCC, desde que o faça
mediante justificativa plausível;
§2º O/A professor/a orientador/a poderá ser substituído/a em caso de força maior ou
impedimento;
§3º Nos casos de incompatibilidade entre professor/a e estudante, após o aceite daorientação,
a substituição precisará ser justificada ao Colegiado do Curso;
§4º A imprudência e/ou irresponsabilidade comprovada por parte do/a orientando/a daráao/a
professor/a orientador/ao direito de cindir justificadamente o termo de orientação.
§ 5º O professor deve exigir que orientando obedeça às regras de formatação definidas pela
ABNT e pelo Padrão UFAL de Normalização. O não cumprimento dessas regras dá ao/à orientador/a
o direito de romper o termo de orientação mediante carta justificada, entregue ao/a Coordenador/a de
TCC, que a encaminhará para o Colegiado do curso. Nestes casos, o/a Coordenador/a de TCC será
responsável por indicar uma nova orientação junto a outro/a professor/a do quadro do ICS.
Art. 8º. Cada professor do quadro docente do ICS/UFAL deve tomar como referência o
seguinte número de estudantes a orientar, a cada planejamento semestral:
I– Regime de trabalho de 20 horas: no mínimo 01 (um) e no máximo 06 (seis) estudantes;
II– Regime de trabalho de 40 horas ou Dedicação Exclusiva (DE): no mínimo 04 (quatro) e
no máximo 10 (dez) estudantes.
§1º Os/as professores/as deverão manter suas informações atualizadas junto àCoordenação de
TCC sobre o número de orientandos/as mediante ficha de cadastro, pois somente esta informação será
levada em conta na eventual necessidade de distribuição ou redistribuição de orientandos/as.

169
§2º O número máximo de orientados não deverá ser ultrapassado, a não ser mediante avaliação
e aprovação do Colegiado de Curso. Da mesma forma, não serão consideradas orientações correntes
àquelas que já expiraram seu prazo de conclusão;
§3º A mesma orientação só será contabilizada, para efeitos de distribuição de carga horária,
por três semestres consecutivos, após esse período, o Coordenador de TCC e o Colegiado do
Curso deverão avaliar a prorrogação da orientação.

CAPÍTULO III
Das Atribuições do/a Orientando/a
Art. 9º. Compete ao/à orientando/a:
I– Definir a temática de seu TCC em conformidade com as linhas de pesquisa de atuação
dos/das professores/as do ICS/UFAL;
II– Cumprir as normas e a regulamentação próprias do TCC;
III– Cumprir o plano e o cronograma estabelecidos em conjunto com seu/sua orientador/a;
IV – Comunicar ao/a professor/a orientador/a quaisquer alterações das atividades previstas.
Parágrafo único. A defesa do TCC, fora dos limites estabelecidos pelo cronograma
previamente definido, impedirá que o/a orientando/a cole grau no mesmo ano letivo. Fica
expressamente proibido que o aluno formando cole grau antes da defesa de seu TCC perante uma
Banca Examinadora.
Art. 10º. São direitos do/a orientando/a:
I– Ter um/a professor/a orientador/a, preferencialmente, em uma das linhas de pesquisa
abrigadas pelo ICS/UFAL;
II– Solicitar orientação diretamente ao/a professor/a escolhido/a ou através do/a
Coordenador/a de TCC;
II– Ser informado/a e ter acesso às normas e à regulamentação do TCC.

TÍTULO III
DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO: DA NATUREZA E DO OBJETIVO
Art. 11º. O Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) de Licenciatura em Ciências Sociais é
uma atividade acadêmica que consiste na sistematização, registro e apresentação de conhecimentos
culturais, científicos e técnicos, produzidos na área do Curso, como resultado do trabalho depesquisa,
investigação científica, prática de ensino ou extensão.
§1º– A natureza do TCC de Licenciatura em Ciências Sociais constitui-se em uma
Monografia, Artigo Científico, Relatório de Ensino ou Material Didático. A Monografia e o Artigo
Científico devem ser resultantes de uma pesquisa sob orientação de um/a professor/a em uma das
áreas de concentração do curso, a saber: Antropologia, Ciência Política, Sociologia ou Ensino. O
Relatório de Ensino e o Material Didático devem ser resultantes das experiências práticas vivenciadas

170
ao longo da formação docentes dos estudantes e devem ser elaborados sob a orientação,
preferencialmente, de um/a professor/a do Instituto de Ciências Sociais;
§2º– Os trabalhos de natureza monográfica e o artigo científico devem propiciar aos
estudantes o contato com o processo de investigação, que o auxilie em todas as etapas da pesquisa,

171
tais como: formulação do problema de análise, localização do referencial teórico, procedimentos
metodológicos de pesquisa, formulação coerente da conclusão da pesquisa e apresentação final do
trabalho de acordo com as normas da ABNT-NBR;
§3º– Os trabalhos na modalidade de Relatório de Ensino ou Material Didático, embora
também tenham como referência os aspectos relacionados à pesquisa, têm como foco a experiência
oriunda da prática docente, tais como: os procedimentos da didática pedagógica em Sociologia no
Ensino Médio, a discussão teórico-prática sobre o ensino de sociologia, a contextualização do
cotidianodas escolas e da prática de ensino, a caracterização das turmas, a regência, etc. Devendo,
qualquer modalidade, seguir as normas da ABNT-NBR.

Art. 12º. O TCC de Licenciatura em Ciências Sociais deverá atender aos seguintes objetivos
determinados:
I– Capacitar o/a estudante para a elaboração de pesquisas e/ou experiências docentes nas áreas
de concentração do curso: Antropologia, Ciência Política, Sociologia ou Ensino de Sociologia/
Ciências Sociais, cabendo ao discente escolher uma dessas áreas;
II– Levar o estudante a correlacionar e aprofundar os conhecimentos teóricos e práticos
adquiridos no curso;
III– Contribuir para o enriquecimento das diferentes linhas de pesquisa do Instituto de
Ciências Sociais/UFAL, estimulando a produção científica ou didática que poderá estar articulada às
necessidades da comunidade local, nacional e internacional.

TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA E DOS PROCEDIMENTOS DE DEFESA

CAPÍTULO I
Do Projeto de TCC
Art. 13º. O projeto de TCC versará sobre tema próprio das Ciências Sociais, com foco nos
quatro eixos principais que constituem a estrutura curricular do Curso de Licenciatura em Ciências
Sociais, a saber: Antropologia, Ciência Política, Sociologia e Ensino de Sociologia/Ciências Sociais.
§1º O(a) estudante do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais, uma vez aprovado(a) em
todas as disciplinas metodológicas, a saber: Metodologia das Ciências Sociais, Pesquisa Quantitativa,
Pesquisa Qualitativa, Metodologia de Ensino em Ciências Sociais e Pesquisa Educacional, deverá
encaminhar seu projeto de pesquisa, de artigo, de relatório de ensino ou de material didático ao/a
Coordenador/a de TCC até o 7º período do curso.
§2º Após a entrega, o projeto será registrado e, caso o/a estudante ainda não disponha de um/
a orientador/a, o/a Coordenador/a de TCC deverá ajudá-lo/a escolher um/a orientador/a ou,
eventualmente, um/a coorientador/a, disponível e compatível com tema de seu projeto.
§3º Uma vez aceita a orientação por parte do/a professor/a, o/a estudante deverá apresentar à
Coordenação de TCC o termo de compromisso devidamente preenchido por ele/ela e pelo/a
orientador/a.
Art. 14º. O projeto deve ser assinado pelo/a orientador/a e entregue à Coordenação de TCCna

172
mesma formatação prevista para o TCC, e no prazo estipulado e divulgado pelo ICS/UFAL. O projeto
deverá ter entre 10 (dez) e 20 (vinte) páginas e trazer, obrigatoriamente, osseguintes itens:
I – Capa e folha de rosto;
II – Introdução;
III – Justificativa;
IV
– Problema de pesquisa e hipóteses/Questão
didática;V – Revisão bibliográfica e/ou referencial
teórico;
VI – Objetivo geral e objetivos específicos;
VII – Metodologia;
VIII – Cronograma de realização das atividades;
IX – Estrutura preliminar do TCC;
X – Referências Bibliográficas iniciais; e
XI – Índice preliminar do trabalho, em caráter facultativo.
Art. 15º. Quando a proposta de TCC envolver seres humanos (por exemplo: entrevistas,
questionários, arquivos pessoais, uso de banco de dados elaborado por outros/as pesquisadores/as
ou instituições, etc.), deverão ser observadas as Normas para a Pesquisa Envolvendo Seres Humanos
e Animais (Res. CNS nº 196/96), para a submissão do projeto de pesquisa ao Comitê de Ética em
Pesquisa na UFAL (CEP), respeitando o prazo estipulado para registro da pesquisa e para início da
implantação do projeto. As orientações desse procedimento encontram-se disponíveis em
http://www.ufal.edu.br/comite-de- etica-em-pesquisa/.
Parágrafo único. Todo pesquisador que submeter um projeto de pesquisa ao CEP deverá,
primeiramente,
cadastrar-se
na
Plataforma
Brasil,
disponível
em:http://aplicacao.saude.gov.br/plataformabrasil/login.jsf, e apresentar toda
a documentação exigida pelo Conselho Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP.

CAPÍTULO II
Da Monografia
Art. 16º. A Monografia pode ser:
I – De natureza teórica, em que o/a estudante discute um tema relevante com intuito de rever
a bibliografia, de analisar criticamente conceitos de vários/as autores/as e de propor ou de apontar
novos conceitos que elucidem melhor o tema em questão;
II – De natureza teórica e empírica, em que o/a estudante elabora, ao lado da pesquisa teórica,
uma pesquisa de campo, levantando dados primários e secundários, entrando em contato com o
universo do seu objeto de estudo, fundamentando a discussão teórica a partir de dados primários
catalogados pelo/a próprio/a estudante.
Art. 17º. A elaboração da Monografia pode começar a partir do 7º período.
Parágrafo único. O/A estudante vinculado à iniciação científica poderá desenvolver omesmo
projeto na elaboração do TCC.
Art. 18º. A monografia deverá ter no mínimo 30 (trinta) páginas de conteúdo, excetuando a
capa, a bibliografia e os anexos, ser impresso em papel padrão “A4”, e estar de acordo com as normas

173
da ABNT-BR.

174

CAPÍTULO III
Do Artigo Científico
Art. 19º. O Artigo Científico pode ser:
I – De natureza teórica, em que o/a estudante discute um tema relevante, com intuito derever
a bibliografia, de analisar criticamente conceitos de vários/as autores/as, e de propor ou apontar novos
conceitos que elucidem melhor o tema em questão;
II – De natureza teórica e empírica, em que o/a estudante elabora, ao lado da pesquisa teórica,
uma pesquisa de campo, levantando dados primários e secundários, entrando em contato com o
universo do seu objeto de estudo, fundamentando a discussão teórica a partir de dados primários
catalogados pelo/a próprio/a estudante.
Parágrafo único. O TCC, quando na forma de Artigo Científico, caso já tenha sido aprovado
para publicação, ou já tenha sido publicado em revista de área com “Qualis” igual ou superior a B3,
não precisará ser submetido à banca de avaliação, sendo exigido, no entanto, que: a publicação ocorra
em até no máximo um ano antes da integralização dos créditos, que o artigo seja uma publicação
inédita de autoria individual ou em coautoria com o/a orientador/a, e que seja apresentado o registro
no International Standard Serial Number (ISSN) ou Digital Object identifier System (DOI).
Art. 20º. A elaboração do Artigo pode começar a partir do 7º período.
Parágrafo único. O/A estudante vinculado à iniciação científica poderá desenvolver o mesmo
projeto na elaboração do Artigo.
Art. 21º. O Artigo deverá ter no mínimo 15 (quinze) e no máximo 25 (vinte e cinco) páginas
de conteúdo, excetuando a capa, a bibliografia e os anexos, e ser impresso em papel padrão “A4”,
além de estar de acordo com as normas da ABNT-BR.

CAPÍTULO IV
Do Relatório de Ensino
Art. 22º. O Relatório de Ensino em Ciências Sociais deve ser de natureza teórico-prática,
em que o/a estudante elabora uma reflexão a partir da articulação entre as discussões em torno da
problemática do ensino de sociologia e suas vivências práticas, tendo como base de referência sua
inserção no espaço escolar a partir da Prática - enquanto Componente Curricular -, dos Estágios
Supervisionados e de outras experiências.
Parágrafo único. O Relatório de Ensino não se confunde com o Relatório de Estágio, uma vez
que este se refere, apenas, à atividade final de cada um destes componentes curriculares obrigatórios.
Art. 23º. A elaboração do Relatório de Ensino em Ciências Sociais pode ser iniciada a partir
do 7º período do curso.

175
Art. 24º. O relatório de Ensino em Ciências Sociais deverá ter no mínimo 30 (trinta) laudas
de conteúdo, excetuando a capa, o índice, a bibliografia e os anexos, e ser impresso em papel padrão
“A4”, além de estar de acordo com as normas da ABNT-BR.
Parágrafo único. Todos os Relatórios de Ensino devem conter: a) introdução; b)
desenvolvimento – com foco na mediação entre teoria e prática a partir das experiências na formação
docente dos/das estudantes; c) considerações finais; d) referências bibliográficas.

CAPÍTULO V
Do Material Didático
Art. 25º. Os materiais ou equipamentos didáticos, também conhecidos como “recursos” ou
“tecnologias educacionais”, são todo e qualquer recurso utilizado em um procedimento de ensino,
visando à estimulação do/a estudante e a sua aproximação aos conteúdos.
I – Serão admitidos enquanto Materiais Didáticos;
•
Texto didático;
•
Vídeo;
•
Histórias em quadrinhos;
•
Fotonovela;
•
Podcast;
•
Jogo didático;
•
Aplicativo;
II – Todos os Materiais Didáticos precisam vir acompanhados de texto explicativo de, no
mínimo, 15 (quinze) páginas de conteúdo, excetuando a capa, o índice, a bibliografia e os anexos, e
precisa ser impresso em papal padrão “A4”, contendo: a) introdução; b) justificativa; c) questão
didática; d) objetivo geral e específicos; e) revisão bibliográfica; f) metodologia; g) aplicação/teste
do material didático; h) considerações finais; i) referências bibliográficas.

Art. 26º. A elaboração dos Materiais Didáticos pode ser iniciada a partir do 7º período do
curso.

CAPÍTULO VI
Da Banca Examinadora
Art. 27º. Todo TCC será submetido à Banca Examinadora – exceto nos casos previstos pelo
Art. 19º, Parágrafo Único – sendo a banca composta por no mínimo 3 (três) professores do quadro
docente do ICS da UFAL, ou de outras instituições de Ensino Superior (neste último caso, os
membros só podem ser examinadores ou coorientadores), sendo, obrigatoriamente, 1 (um) deles, o/a
orientador/a e, os demais, respectivamente, primeiro/a e segundo/a examinadores/as.
§1º O/A orientador/a deverá fazer parte e presidir a Banca Examinadora do TCC por ele/ela
orientado/a, sob o risco de, sem ele/a, não se realizar a defesa. Excetuam-se os casos já previamente
acordados junto ao Colegiado do Curso;
§2º É responsabilidade do/a Orientador/a convidar os/as demais professores/as para ocuparem
o posto de examinadores/as, seja durante a pré-banca, quando houver, seja durante a defesa

176
propriamente dita do TCC;
§3º É de responsabilidade do/da orientador(a) a tarefa de preencher e lavrar a ata de defesa do
TCC, bem como encaminhar o documento para a Coordenação de Curso;

177
§4º O/A orientador/a e os integrantes da Banca Examinadora não poderão ter relação de
parentesco, nem inimizade notória, com o/a aluno/a avaliado/a;
§5º Excetuando-se casos específicos e justificados, a composição das Bancas Examinadoras
dos TCC’s deverá privilegiar a ciência/área de conhecimento específica desse componente curricular
obrigatório. Portanto, a Banca deverá ser composta por professores com especializaçãoem estudos
na área de Antropologia, Ciência Política, Sociologia, Ensino de Sociologia/Ciências Sociais e
Educação;
§6° A pré-banca será considerada opcional, cabendo ao/a orientador/a avaliar sua pertinência.
Caso opte pela realização da pré-banca, o/a orientador/a deve agendá-la com pelo menos 30 dias de
antecedência do prazo para a defesa final do TCC. A pré-banca deve contar com a participação de
mais um/a professor/a examinador/a, preferencialmente, membro do quadro docente do ICS/UFAL.
§6° O/A orientando/a deverá observar e cumprir as recomendações feitas pelo/a orientador/a
e pelo/a primeiro/a examinador/a antes de entregar a versão final para a Banca Examinadora.

CAPÍTULO VII
Dos Recursos Necessários Para a Defesa do TCC
Art. 28º. Cabe ao/a estudante providenciar, junto ao/a seu/sua orientador/a, todos os
equipamentos de informática, como: computador (PC), computador portátil (notebook), aparelho de
projeção, ou outros meios que queira utilizar durante a sua apresentação perante a Banca
Examinadora.
Parágrafo único. O/A estudante poderá formular, junto à Secretaria do Instituto, mediante
seu/sua professor/a orientador/a, um pedido formal para a disponibilização de aparelhos de
informática pertencentes ao ICS/UFAL.

CAPÍTULO VIII
Da Avaliação do TCC
Art. 29º. Quando da defesa do trabalho de Conclusão de Curso, o/a estudante será avaliado
por uma banca examinadora composta por três membros que devem pontuar dois aspectos
fundamentais: o trabalho escrito e a apresentação oral.
Parágrafo único. A banca deve, sobre o trabalho escrito, avaliar os seguintes itens:
interpretação - síntese, teoria e prática -, contribuição para a área, organização, argumentação,
profundidade da reflexão, ortografia e gramática, estrutura, estilo e apresentação.
Art. 30º. A Banca Examinadora seguirá os seguintes procedimentos de avaliação:
I– Inicialmente, o/a estudante fará uma exposição oral, resumindo o conteúdo do seu TCC,
em, no máximo, 15 (quinze) minutos;
II– Em seguida, cada membro da Banca Examinadora terá 15 (quinze) minutos para
considerações e perguntas, com o/a orientador(a) fazendo as observações por último;
III– O/A estudante terá direito a 10 (dez) minutos para formular suas respostas e considerações
com relação a cada professor/a, totalizando, no máximo, 20 (vinte) minutos de resposta.

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Art. 31º. Na apresentação oral a banca examinadora deve-se observar:
I– Na exposição: a introdução ao tema, o domínio de conteúdo, a criatividade, a forma de
apresentação, a exemplificação, o domínio da linguagem, a contribuição para a área;
II– Na arguição: a argumentação, a análise crítica, a aprofundamento do assunto, a clareza e
a objetividade, a coerência nas respostas, o entendimento das perguntas.
Art.32º. A Banca Examinadora, depois da defesa do TCC, deverá se reunir isoladamente e
deliberar sobre a nota, podendo:
I– Reprovar o trabalho, atribuindo nota menor que 7,0 (sete);
II– Aprovar o trabalho, atribuindo nota entre 7,0 (sete) e 10,0 (dez);
III – No caso de reprovação, definir um prazo para reformulação entre 10 (dez) e 30 (trinta)
dias, improrrogáveis, sugerindo as alterações necessárias para a melhoria do TCC. Nesse caso, será
marcada nova data para defesa perante a mesma Banca Examinadora, sendo vedada a concessão de
outro prazo para reformulação.
Parágrafo único. No caso do inciso III deste artigo, persistindo as impropriedadesnecessárias
à melhoria do TCC, o trabalho será reprovado.
Art. 33º. A avaliação do TCC é documentada mediante ata preenchida pelo Presidente da
Banca. Na ata deverá constar as notas que cada examinador/a atribuiu ao/a estudante, bem como sua
respectiva assinatura.
Art. 34º. Nos casos em que se comprove ter havido plágio, o trabalho será imediatamente
reprovado com nota 0,0 (zero) e encaminhado aos órgãos universitários competentes para análise das
penalidades cabíveis, não sendo designada outra Banca até o final do procedimento disciplinar.

CAPÍTULO IX
Entrega do Trabalho de Conclusão de Curso
Art. 35º. Após a defesa do TCC, respeitado os prazos estabelecidos pela Coordenação de
TCC, será dever do/a estudante encaminhar para a Coordenação de Curso 1 (uma) via impressa em
espiral e uma cópia digital ,em PDF(ou equivalente), que será enviada ao e-mail institucional da
Coordenação do Curso, com cópia para o orientador e para o coordenador de TCC, devidamente
preenchidos, e com a assinatura do orientador e demais avaliadores do trabalho.
Destas cópias:
I – 01 (uma) cópia impressa em espiral, que será encaminhada para a Biblioteca Setorial;
II – 01 (uma) cópia digital em PDF(ou equivalente) que será encaminhada para as
Coordenações de TCC e do Curso, as quais, depois de conferir as especificações, arquivarão em meio
apropriado (nuvem, PenDrive, HD externo, no próprio e-mail, e em outros tipos de suporte) e
encaminharão cópia para a página institucional do curso, e para disponibilização/cadastro, se houver,
emacervo gerido pela biblioteca setorial e central desta Universidade.

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TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 36º. Os custos da elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso ficam
a cargoexclusivo do estudante.
Art. 37º. Os casos omissos serão discutidos pela Coordenação de TCC e pelo
Colegiado doCurso Licenciatura em Ciências Sociais do ICS/UFAL.
Art. 38º. Esta Resolução entrará em vigor na data da sua publicação.

Art. 39º. Ficam revogadas as disposições em contrário.

Maceió, 30 de

Janeiro de 2020.Colegiado do Curso de

Licenciatura em Ciências Sociais
Welkson Pires da Silva
Coordenador
Nádia Elisa MeinerzViceCoordenadora
José Alexandre da Silva Júnior
Coordenador de TCC
Jordânia de Araújo Souza
Coordenadora
de Estágio
Júlio Cezar Gaudencio da
Silva
Representan
te Docente
Lelan Queiroz SiqueiraTécnico em
Assuntos Educacionais
Julia Maria Correia Paredes Cavalcante
Representante Discente

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13. APÊNDICES
Fluxograma do Curso de Ciências Sociais - Licenciatura