Projetos de Pesquisa
Atlas das Terras Indígenas em Alagoas
Coordenação: Prof. Dr. Siloé Amorim e Profa. Dra. Silvia Aguiar Martins
Com a colaboração/inclusão direta dos alunos (professores indígenas de Alagoas) do Curso de Licenciatura Indígenas de Alagoas (CLIND), atualizar alguns dados básicos - demográficos e aspectos situacionais jurídico das terras indígenas das 12 áreas indígenas do Estado e suas comunidades para a publicação do Atlas de Terras Indígenas em Alagoas. Um aspecto particular desta pesquisa é o envolvimento dos alunos do CLIND na coleta de dados. Integram o projeto de pesquisa oito alunos do curso de ciências Sociais (licenciatura e bacharelado) e um de mestrado em educação/UFAL com a participação de 70 alunos (professores indígenas do CLIND/AL.
A Imagem como Linguagem - Olhares Antropológico, Filosófico e Literário
Coordenação: Prof. Dr. Siloé Amorim
A perspectiva é ter a pesquisa teórica sobre a imagem como elemento fundamental das ações de ensino e extensão, tomadas como elementos dinâmicos, não circunscritos meramente a sua execução de tarefas, mas como oportunidades de reflexão, as quais retro-alimentam o processo investigativo formador, trazendo novos aspectos para a compreensão da imagem como linguagem, a partir de três áreas distintas: Literatura, Antropologia e Filosofia. Assim, o projeto se articula em torno da pesquisa acerca da imagem, por temáticas e propostas teóricas diferentes, que transbordam articuladamente em ações de ensino e extensão, como mini-cursos, exposições, seminários, palestras, organização de acervo de imagens e uma produção criativa.
As romeiras de Madrinha Dodô, copeira de Padre Cícero : Penitências e Romarias em Santa Brígida, Bahia, uma etnografia visual, do som, da performance, do corpo e do sentido
Coordenação: Prof. Dr. Siloé Amorim
Madrinha Dodô, além de ter sido copeira do Padre Cícero e mão direita do Beato Pedro Batista, é venerada por romeiras e penitentes da região do sertão Baiano, Alagoano, Sergipano e Pernambucana como uma Beata que faz milagres e curas . Vista como reencarnação de Nossa Senhora da Saúde e das Dores, como foi se gestando na região, qual sua origem e qual era sua relação com as romeiras que abdicou de sua vida para dedicar-se a casa de romaria em Santa Brígida e Juazeiro? A partir destes argumentos, o objetivo geral deste projeto é desenvolver questões referentes ao campo de pesquisa da antropologia visual, da imagem, do som, da performance, do corpo e do sentido sobre a Beata Madrinha Dodô e suas romeiras. Integram o projeto de pesquisa quatro alunos do curso de ciências Sociais (licenciatura e bacharelado) da UFAL.
Dinâmicas da masculinidade nas culturas jovens da cidade de Maceió (AL)
Coordenação: Prof. Dr. João Batista de Menezes Bittencourt
O objetivo da pesquisa é buscar pistas para compreender os distintos registros de masculinidades que se expressam nas culturas juvenis de Maceió, colaborando, desse modo, para o enriquecimento da discussão sobre masculinidades no Estado e no país. A hipótese a ser trabalhada é que as transformações sociais contemporâneas mais amplas - como aquelas associadas a influência preponderante do consumo (Baudrillard, 1991; Featherstone, 1995; Bauman, 2008) e das tecnologias da informática e da comunicação - produziram alterações nos mapas subjetivos das culturas juvenis, ocasionando transformações na maneira como os jovens - e aqui nos referimos especificamente aos indivíduos do gênero masculino - expressam sua sensibilidade e administram sua intimidade. A pesquisa procura compreender em que medida tais transformações podem ter colaborado para a produção de novas dinâmicas da masculinidade.
Filiação, segredo e intimidade: um diálogo entre ciência e parentesco no contexto da adoção e da reprodução assistida.
Coordenação: Profa. Dra. Débora Allebrandt
Ter filhos e quando tê-los são assuntos discutidos informal e publicamente no Brasil. Todos aqueles que tem "uma certa idade" são alvos de questões que versam sobre o imperativo de ter filhos: quando, com quem, etc. Apesar dessas questões de foro íntimo serem proferidas com certa casualidade, a reprodução humana é um processo que se encontra cerceado por diversas esferas de privacidade. Essa pesquisa busca contextualizar duas práticas de filiação - a reprodução assistida e a adoção, dentro do contexto de negociação do parentesco e do idioma da ciência voltado para a saúde. Parentesco e saúde são áreas que recebem forte influência das novas descobertas e avanços da ciência. A ciência, por sua vez, vem se desenvolvendo continuamente em direção à compreensão do papel do gene, da genética e do genoma humano. Embora ainda embrionário, o desenvolvimento do conhecimento nessas áreas impacta a compreensão da saúde das populações e informa novas formas de conexão e pertencimento familiar.
Identidade, território e tradição de conhecimento entre os índios Xukuru-Kariri- Alagoas
Coordenação: Profa. Dra. Claudia Mura
O projeto visa analisar como os grupos domésticos de diversas comunidades Xukuru-Kariri vivenciam o território e se relacionam com os recursos que este lhe oferece. Especial atenção se dedicará à análise dos processos que levam à organização social dos fluxos culturais (ideias, conceitos e valores) no processo de construção de uma tradição de conhecimento que perpassaria tanto os grupos domésticos quanto os grupos étnicos da região. Objetiva-se relevar e analisar as variações existentes entre os índios, cujos estoques culturais se diferenciam com base aos princípios organizacionais que fazem vigorar, bem como os quadros morais que as unidades sociais moldam em contextos históricos e políticos específicos. Nesses termos, torna-se relevante analisar o processo de constituição da Terra Indígena com fronteiras espaciais definidas, isto é, os efeitos do processo de territorialização sobre a elaboração da tradição de conhecimento.
Levantamento de dados para caracterizar a ocupação territorial das famílias Xukuru-Kariri da Fazenda Nóia em Taquarana- AL
Coordenação: Profa. Dra. Claudia Mura
O presente projeto surge da demanda dos índios Xukuru-Kariri que residem na Fazenda Nóia do município Taquarana e que atualmente reivindicam a terra da mencionada fazenda como área indígena. O apoio solicitado deve-se à necessidade de um levantamento de dados históricos e etnográficos, cuja sistematização se torne um suporte de fundamentação antropológica para caracterizar a ocupação territorial das famílias ali residentes, bem como uma base documental para a eventual identificação e delimitação da área indígena.
Inventário dos Cocos de Alagoas - subsídio para o processo de registro dos Cocos do Nordeste como patrimônio Imaterial Brasileiro
Coordenação: Prof. Dr. Wagner Neves Diniz Chaves
Trata-se de pesquisa de cunho etnográfico e bibliográfico circunscrita ao estado de Alagoas com vistas a subsidiar o Processo de Pedido de Registro dos Cocos do Nordeste como Patrimônio Imaterial Brasileiro. O propósito da pesquisa é levantar dados bibliográficos, documentais, áudio-visuais e etnográficos que demonstrem a atual situação da forma de expressão conhecida como coco, brincadeira do coco, coco-de-roda, samba de coco, entre outros, no estados de Alagoas. Além da equipe de Alagoas,participarão desta fase do projeto pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Regional do Ceará. Estão programadas viagens a comunidades tradicionais do estado de Alagoas para atualização de informações e análise aprofundada em forma de relatório desta forma de expressão do Patrimônio Imaterial Brasileiro neste estado.
Cidade, mobilidade e transformações indígenas: os Kariri-Xokó e os Wassu-Cocal em Alagoas
Coordenação: Prof. Dr. Evaldo Mendes da Silva
O objetivo desta pesquisa é analisar as percepções de grupos ameríndios sobre o espaço urbano e as cidades. A intenção é aprofundar a reflexão sobre a presença indígena nas cidades brasileiras em temas como: o contato interétnico, as transformações indígenas, os sistemas de trocas materiais e simbólicas, as concepções de espaço, mobilidade e territorialidade. O ponto de partida desta investigação será dois grupos indígenas no Estado de Alagoas, nordeste brasileiro: os Wassu-Cocal e os Kariri-Xokó. As populações destes dois grupos mantêm intensos contatos com populações não-índias de áreas urbanas no estado de Alagoas e em outras cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, entre outras. Estes contatos se estabelecem de diversos modos, seja pela fixação de residência destas populações indígenas na cidade, seja pelo trânsito contínuo destas populações entre as aldeias e as cidades para trabalhar, estudar, buscar cuidados médicos, trocar mercadorias, lazer e outras formas de interação. Nesse aspecto, a intensão deste projeto é compreender como se estabelecem estas relações entre grupos etnicamente diversos e como os espaços geográficos e sociais da "aldeia" e da "cidade" são interpretados e articulados.
Registros Fílmicos do Laboratório Antropologia Visual em Alagoas-AVAL: Sobre o Uso Ritual de Enteógenos
Coordenação: Profa. Dra. Silvia Aguiar Martins
A partir de material fílmico e fotográfico registrados dentro de contextos ritualísticos de uso de enteógenos (substâncias piscoativas utilizadas em rituais voltados para espitirualidade), na pesquisa realizada ("Eu vivo na Floresta Aprendendo a me Curar": Usos Ritualítsicos de Ayahuasca em Alagoas ) entre os anos de 2009 e 2012, acervos estão sendo organizados voltados para produção de filmes etnográficos. Assim, três filmes já se encontram em fase de edição: Processwork: Uso Terapêutico de Jurema na Holanda. Conversas com Sarah Glat: o Uso Terapêutico de Iboga , O Caopori, o Tucunacá e o Mel.
Saúde, Família e Políticas Públicas: uma investigação da persistência do discurso sobre a relação entre pobreza e natalidade.
Coordenação: Prof. Dr. Pedro Francisco Guedes do Nascimento
Este projeto de pesquisa articula as questões mais diretamente ligadas às políticas de saúde, particularmente a saúde da família com o cenário mais amplo onde se reconfiguram ou se acentuam compreensões sobre os beneficiários de políticas públicas seja no campo da saúde ou da assistência social. O foco está nos discursos veiculados pelos profissionais de saúde sobre quem são os usuários dos serviços e programas; a compreensão mais geral sobre quem são os pobres e suas formas de lidar com a reprodução, a sexualidade e a constituição de famílias. Por outro lado, os usuários dos serviços e programas serão também interlocutores na busca por compreender se e como esses significados circulam. Para garantir o foco nos temas aqui delineados, o lócus da investigação serão serviços de saúde estruturados com base na estratégia saúde da família, sobretudo as ações voltadas à saúde reprodutiva e ao planejamento reprodutivo. Espera-se que a dupla vinculação dos sujeitos a serem investigados usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e beneficiários do Programa Bolsa Família permita visualizar as interfaces que constituem as compreensões mais gerais acerca dos assim chamados pobres.
Comércio do Sexo: da territorialidade às estratégias de Prostituição em Alagoas
Coordenação: Profa. Dra. Nádia Elisa Meinerz
Esse projeto visa à construção de políticas públicas voltadas às mulheres em situação de vulnerabilidade social. Ele é realizado pela Secretaria do Estado da Mulher, Direitos Humanos e Cidadania (SEMCDH) em convênio com a SPM. Ao utilizar o termo mulheres estamos assim designando todos sujeitos que se identificam com o gênero feminino, considerando tanto pessoas nascidas com a genitália feminina quanto às travestis e transexuais. No que se refere à situação de vulnerabilidade social, essa parceria tem como objeto privilegiado sujeitos que se definem como profissionais do sexo e ou praticam a prostituição na rua e/ou a partir da circulação em pontos comerciais, em sete cidades no estado de Alagoas: Arapiraca, Coruripe, Delmiro Gouveia, Maceió, Maragogi, São Miguel dos Campos e União dos Palmares. Os principais fatores de vulnerabilidade investigados são: a exposição à violência de gênero, às doenças sexualmente transmissíveis, ao uso de substâncias psico-ativas e à exploração sexual. A investigação consiste numa estratégia de geodiagnóstico, envolvendo uma primeira fase quantitativa, (com a aplicação de 400 questionários) e uma segunda fase qualitativa, através da realização de entrevistas em profundidade com os sujeitos sensibilizados durante o primeiro contato. A investigação vem sendo desenvolvida sob a supervisão da SEMCDH pelos pesquisadores Ana Maria Pereira, Ana Paula Calixto Guimarães, Cassio Costa Lima e encontra-se em fase de coleta dos dados. O presente projeto visa subsidiar essa ação, tanto no que se refere à finalização da coleta dos dados, dedicando especial atenção às entrevistas qualitativas, quanto análise do material coletados em ambas as fases. Além de um suporte metodológico, possibilitado pelo adensamento do olhar antropológico, nossa intenção é qualificar a interpretação dos resultados a partir das teorias de gênero e das referências etnográficas sobre o tema da prostituição. Nesse sentido, nosso cronograma contempla desde a colaboração na realização das entrevistas até reuniões de periodicidade semanal para discussão dos diários de campo e estudo da literatura nacional sobre prostituição nas suas mais diversas manifestações.
Ser criança Wassu-Cocal: um estudo com crianças indígenas no interior alagoano (Joaquim Gomes-AL).
Pesquisadora: Dra. Marina Rebeca Saraiva (Financiamento: Bolsa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Regional - DCR - CNPq e FAPEAL)
Supervisão: Prof. Dr. Evaldo Mendes
Resumo: A pesquisa busca compreender as particularidades que permeiam a construção da “infância” para crianças e adultos que integram a comunidade indígena Wassu-Cocal, etnia Wassú, localizada no município de Joaquim Gomes, interior de Alagoas. Pretendemos descrever o cotidiano das crianças Wassu-Cocal bem como as memórias de infância dos adultos, no sentido de analisar em que medida a infância Wassu-Cocal tem se transformado e como adultos e crianças estabelecem uma relação com suas “tradições culturais”. Essa é a preocupação de fundo que pretendemos desenvolver a partir de um objeto de estudo específico: a concepção de infância Wassu-Cocal. A pergunta de partida é: O que significa ser criança para o povoado indígena Wassu-Cocal? Buscaremos, dessa forma, entender os sentidos em torno dos lugares e papéis das crianças para o grupo em questão, tanto na dimensão da vida social do povoado quanto na vida cotidiana das crianças. Entendemos que a infância é uma categoria construída a partir de seu contexto cultural (BENEDICT, 2000 ;COHN, 2005; MEAD, 1928; PIRES, 2010; TASSINARI, 2007) e através de uma Antropologia da Criança tomamos a criança como objeto legítimo de estudo, atentando para as particularidades do seu ponto de vista sobre a cultura na qual está inserida.
Sexualidade, Atenção à saúde e Discriminação
Coordenação: Profa. Dra. Nádia Elisa Meinerz
O projeto tem como objetivo compreender a influência das representações médicas sobre sexualidade no acesso da população LGBT ao serviço público de saúde. Apesar do foco no atendimento clínico, o projeto contempla também a abordagem de outras dimensões que constituem a rotina do SUS: o acolhimento e os encaminhamentos dados por outros profissionais da saúde (especialmente enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, dentistas, psicólogos e assistentes sociais) o contato com demais funcionários do posto (tanto aqueles que atuam no agendamento e na prestação de informações sobre de consultas, atividades e serviço, na segurança da unidade e na dispensa de medicamentos) e o convívio entre os pacientes na unidade de saúde, considerando especialmente a mediação dos agentes comunitários de saúde. O projeto será desenvolvido em três serviços diferentes no município de Maceió, quais sejam uma Unidade Básica de Saúde, uma Unidade de Saúde da Família e o Atendimento Especializado de DST-AIDS.
Indicação Geográfica do Bordado Boa Noite da Ilha do Ferro
Coordenação: Profa. Dra. Rachel Rocha de Almeida Barros
Trata-se de levantamento histórico cultural junto à comunidade de bordadeiras de boa noite, da Ilha do Ferro, em Pão-de-Açúcar, Alagoas visando reunir elementos que subsidiem o pedido de Indicação geográfica junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI. Trabalho de campo com realização de observação direta, entrevistas gravadas com as bordadeiras, fotografias, dados sobre as técnicas do bordado, os tipos de linhas e tecidos utilizados, as dinâmicas do trabalho, os aspectos jurídicos e comerciais, dentre outros. Junto a isso, levantamento de dados históricos sobre a região e a localidade.
Memória e Cultura Popular em Alagoas: elaboração do Guia de Acervos do Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore
Coordenação: Profa. Dra. Fernanda Rechenberg
Trata-se de uma proposta para realizar atividades integradas de ensino, pesquisa e extensão, voltadas para a preservação, uso e disseminação da documentação manuscrita, impressa e fotográfica do Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore. É uma continuidade do PAINTER “Memória e Cultura Popular em Alagoas: preservação, organização e uso dos acervos documentais do Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore”. Neste ano o projeto terá como foco a elaboração do Guia de Acervos do museu, um importante instrumento de pesquisa em museus. Contará também com atividades como higienização, levantamento e inventário e análise e estudo para fomento às pesquisas e estudos. Como resultado espera-se que se tenha avançado no acondicionamento correto dos documentos, bem como no tratamento técnico voltado para o uso e disseminação deste importante patrimônio cultural alagoano, favorecendo a apropriação desta documentação por parte de diferentes segmentos sociais.
Tecnologia e Desigualdades: família; reprodução e gênero
Coordenação: Profa. Dra. Débora Allebrandt
Trata-se de um projeto que visa estudar as diversas implicações da criação, implementação e dispersão de tecnologias e seu impacto na (re)produção de desigualdades de gênero, raça e classe. Essa pesquisa aborda desde dinâmicas familiares no uso de tecnologias de informação; tecnologias reprodução; planejamento familiar e práticas de controle do Estado.
Antropologia e imagens: produções e coleções etnográficas
Coordenação: Profa. Dra. Fernanda Rechenberg
Trata-se de um projeto guarda-chuva que reúne pesquisadores e investigações que enfocam teoricamente o som e a imagem na construção do conhecimento antropológico bem como o uso de práticas de registro audiovisual e/ou sonoro em suas pesquisas, enquanto instrumento metodológico, incluindo aí os desafios colocados pelas plataformas virtuais nas pesquisas antropológicas. O projeto visa, ainda, investigar as repercussões de uma cultura visual no mundo contemporâneo e suas relações com a memória social, focalizando as narrativas construídas a partir das imagens fílmicas, fotográficas e sonoras de acervos institucionais e particulares, as quais expressam narrativas de visibilidade ou invisibilidade de diferentes camadas sociais e suas práticas culturais, identitárias, religiosas e cotidianas.
Construções identitária e tradições de conhecimento entre grupos indígenas e quilombolas em Alagoas
Coordenação: Profa. Dra. Claudia Mura
O projeto de pesquisa visa analisar os efeitos do processo de territorialização entre grupos indígenas e quilombolas no estado de Alagoas. Para tal propósito serão analisadas as trajetórias e memórias de atores sociais e famílias, as redes de relações sociais tecidas em contextos de relações de poder assimétricas e a elaboração de tradições de conhecimento que podem (ou não) perpassar as fronteiras identitárias étnicas.
Cultura Material e Inovação Social
Coordenação: Profa. Dra. Rachel Rocha de Almeida Barros
Projeto guarda chuva reunindo estudantes de graduação e de pós-graduação com ações de pesquisa e/ou de extensão nas áreas da cultura material, da inovação e das tecnologias sociais.
Religiosidade, Saúde e Saberes tradicionais
Coordenação: Profa. Dra. Isabel Santana de Rose
Este projeto de pesquisa está direcionado para pensar as intersecções entre religião, saúde, corporalidade e política em diferentes contextos etnográficos, em particular no estado de Alagoas e em outros estados vizinhos no Nordeste. Ele também abrange investigações a respeito de saberes e fazeres tradicionais, das iniciativas direcionadas para sua inclusão nas universidades e na educação de maneira mais ampla, bem como de outras políticas públicas voltadas para esses conhecimentos e seus praticantes.